Com um certo atraso, coloco aqui algumas imagens que foram trazidas pelo José Manuel, e que já tinham sido referidas no espaço de comentários em
Em concreto, referia-se a uma fotografia a um menir do cromeleche dos Almendres, onde José Manuel evidenciava uma forma em espiral ali cravada. A fotografia está na Wikipedia:
No entanto, trago-a aqui também porque reparamos que para além da forma no menir em primeiro plano, também é possível ver uma outra forma, que está no menir em segundo plano:
Almendres (Foto de JM, na Wikipedia)
Essa forma mostra uma parte da mesma lua que se encontra num menir de Portela de Mogos (não muito longe dos Almendres):
Portela de Mogos
- http://www.sourcememory.net/art2/portugal/mogos.html
- http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/74197/
- http://omundodahortense.blogspot.pt/2009/10/portela-de-mogos.html
- onde esse menir é descrito como «necklaced stone».
Como referi na altura, parece-me que há uma semelhança razoavelmente grande entre esta figura e a uma representação associada à deusa Tanit (Tânia):
Figura do British Museum - invocação à Deusa Tanit
(repare-se na meia lua com um ponto)
Há bastantes menires com inscrições (por exemplo: http://www.wikiwand.com/en/Statue_menhir), e não será de estranhar que este aparecimento fálico se associasse a divindades maternais, pelo lado feminino, como símbolos da fertilidade, onde se incluiria ainda Tanit.
A parte dramática irá ocorrer com o ideal da fertilidade.
Está muito bem representada no mito de Cronos e Zeus.
O problema, claro está... foram as cabras!
A lógica sai tão transparente, que chega a parecer uma verdade cristalina - por muito pequena que seja a base factual de sustentação.
Esses " engraved slate crooks found in megalithic burials in Portugal " lembram o cuneiforme da Mesopotâmia...como a Torre de Centum Cellas, cheguei a um ponto (perto dos 60) em que tudo me começa a ser indiferente, a máquina orgânica está bem programada para o desaceleramento da vida, desconhecia esta divindade Tânia. O acesso ao cromeleque de Almendres foi difícil, caminho de cabras, irei ao da Portela de Mogos, da outra vez fiquei sem água para beber utilizei a molhar os petróglifos... onde encontrei a espiral, havia mais para ver mas estavam muitos antipáticos franceses no local a complicar a pesquisa, a cabeça da velha na Serra da Estrela pode ser mesmo uma escultura, dá para ver nas fotos que fiz, quando tiver pachorra edito na Wiki.
ResponderEliminarCpts.
José Manuel CH-GE
Tem razão, a partir de certa altura, é natural considerar que tudo é indiferente... mas não é. E mesmo que vejamos pouco, ou quase nenhum resultado do que fazemos, não há que descuidar do "alento de bem fazer", e esse alento não é pelo que somos hoje, é pela noção do que devemos ser como humanidade, no futuro. Por pouco que seja, por pouco que nos pareça ser, por pouco que nos queiram convencer que é, define um rumo futuro. E se há coisa que tenho como certa, é que o futuro da falsidade cairá como um castelo de areia, a cada nova maré, e que a única coisa que pode prevalecer do passado é a verdade, a única que é isenta de medo dos seus fundamentos.
EliminarFicamos à espera das outras fotos.
Abraço.