Algumas caricaturas de Gillray colocam numa outra perspectiva a ameaça que Napoleão constitui para o "Teatro Real Europeu":
James Gillray: Um Jorge III como Gulliver,
e um Napoleão como liliputiano...
Esta imagem de um feroz Napoleão, não ciente da sua impotência face à conjuntura, parece-me muito semelhante à própria imagem anterior de D. Sebastião. Partiram para combates onde veriam apenas a frente de batalha, desconhecendo a extensão e poderio do opositor. O próprio sucesso inicial pode não ter sido inocente... as sucessivas mudanças de Alexandre I da Rússia,
mostram ainda outro interveniente directo que, tal como Pitt, Liverpool e Metternich, usaram os progressos e recuos napoleónicos para construir uma Europa feita à sua medida, o que no caso russo incluiu a Polónia.
Menos conhecidas, mas igualmente reveladoras e significativas são as caricaturas de Joaquim Pedro Aragão (uma já foi publicada no blog OdeMaia), como também estoutra sobre Napoleão:
Pouco está disponível sobre a vida de J. P. Aragão, mas há toda uma sequência na BNP de
que revelam uma provável ligação à causa miguelista, nomeadamente à linha de José Agostinho de Macedo.
a gravura tem uma particularidade
(muito explorada por Escher)
... ao inverter, vemos e lemos "burro":
que revelam uma provável ligação à causa miguelista, nomeadamente à linha de José Agostinho de Macedo.
Caro Alvor
ResponderEliminarPenso que com Napoleão, o parente de Pepino o Breve, terão empregue a habitual metodologia:
Apoiar....para depois.... deixar cair!!!
Pelo que BURRO, será de facto a melhor definição de Napoleão Bonaparte.
Um Abraço
Maria da Fonte
Caro Alvor
ResponderEliminarVotos de Boas Festas e do maior sucesso para o Blogue.
Maria da Fonte