terça-feira, 10 de novembro de 2020

Protocolos serpentinos (6+7)

A ideia que passa quando transcrevo estes Protocolos com mais de um século, é que de facto, já precisam de alguma actualização, embora se mantenham em muitos aspectos actuais.

Por exemplo, aqui ficam umas sugestões:

  • Deve-se manter a ideia de democracia, com todas as suas utopias, porque enebriando o povo, iludindo direitos e garantias, esconde a sua total impotência e submissão.
  • Ao contrário de uma fachada despótica, a fachada democrática mantém o povo motivado para trabalhar para um bem comum, apesar desse bem comum estar na mão de uns poucos.
  • Convém sempre acenar com maiores calamidades económicas, se o trabalho falhar. Nunca se poderá dar a ideia de que o tempo de lazer é uma opção para o povo. No máximo, essa possibilidade de lazer, ou despreocupação financeira, deve ser transferida para a velhice, quando já será inútil. Isso mantém a ideia de que há justiça e um merecido descanso no final.
  • O resultado eleitoral convém ser sempre disputado, dando ideia de que há alguma alteração se o voto for num sentido ou no outro. Como o mecanismo eleitoral é complexo, impedindo uma verificação por cada cidadão, o resultado será sempre o que nós quisermos apresentar, porque só os partidos do sistema teriam possibilidade de o verificar, e esses estão sob nosso controlo.
  • Podem criar-se focos de conflito, desde que estejam sob controlo dos nossos media. Isso anima as notícias, pode dar a ideia de que há uma esperança, num sentido ou noutro, não interessa qual.
  • Convém ter sempre presente que os nossos media são quem decide o que é e o que não é notícia. O que não é notícia, não existe. Se por acaso adquirir uma dimensão que não pode ser ignorada, deve ser minado, expondo um qualquer problema ou podre, que leve à confusão generalizada.
  • Até que seja perdido, o referencial de verdade são sempre os media, que ganharam o estatuto de apresentarem factos. Se isso começar a ser duvidado, apresentem-se polígrafos e outros supostos verificadores de verdade...
  • As redes sociais funcionam como os media, usando uns tantos pivots de informação que a difundem num sentido ou no outro. Convém sempre controlar os dois lados, de forma a que se a população acreditar numa coisa, elegeremos alguém nosso como campeão dessa verdade.
  • As redes de contactos, os ditos "amigos" (do facebook e similares), servem para controlarmos como a informação é difundida - por quem e para quem - isso facilitará toda a manipulação.
  • O medo deve ser sempre doseado, e contrabalançado com esperança. A causa do medo é sempre externa (terrorismo, doenças, catástrofes naturais, etc.), a esperança deve ser controlada para não apresentar logo de seguida a solução. Se a solução for simples, deve ser complexificada, impondo pelo meio problemas artificiais. 
  • As ciências devem ser controladas por uma hierarquia que depende de reconhecimento (prémios e outras benesses), concedidas por nós a quem estiver connosco. O resto deve ser visto como uma bizarria, ciência alternativa, etc. São especialmente perigosas as evidências, e os cientistas honestos, que as queiram explicitar, devem ter uma vida complicada e ser afastados da sociedade. As escolas devem educar para que a palavra da ciência seja vista como palavra divina, substituindo-se ao conceito de Deus. 
  • Os media devem recorrer sempre que possível a analistas, cientistas, etc, para passar uma mensagem mais perceptível. Esses cientistas podem ser incompetentes desde que alinhem connosco. 
  • Perante plateias, ou com perguntas complicadas, esses actores que trabalham sob nosso soldo, como políticos, cientistas, etc, podem recorrer a aparelhos auditivos que lhes dizem o que devem dizer. Fazem um brilharete, porque têm por trás uma equipa competente que os instrui.
  • Pode ser importante criar a ideia na comunidade de que o inimigo são os vizinhos e não o Estado. O Estado procura o melhor bem de todos, mas está condicionado por gente má, que não acata ordens. Isso justifica acções contra um maior número de indivíduos que se mostrem resistentes a acatar as nossas ordens. Este tipo de acções deve ser pontual, para não criar uma ideia de um Estado perseguidor, e deve ser sempre apresentada como solução de recurso.
  • Podem ser toleradas vozes dissidentes, completamente desalinhadas, desde que fiquem isoladas e tenham um efeito marginal no conjunto da comunidade. Servem para dar a ideia de que há uma liberdade de opinião, que todas as opiniões são expressas ou ouvidas. Servem para entreter os descontentes na sua inutilidade, e nem se apercebem disso. Passando esse limite, de comichão suportável, devem ser silenciadas.
  • Etc, etc, etc...

No Protocolo nº 7 que aqui apresentamos, fala-se da possibilidade de uma guerra mundial, quando algumas nações desafiassem o poderio judaico. Convém relembrar que não é claro se o protocolo teve origem nos judeus, ou na aristocracia russa, que os queria inculpar, livrando-se da pressão popular que descambou na Revolução Bolchevique, provavelmente organizada por sectores judaicos ou maçónicos.

Ora, este protocolo foi escrito 10 anos antes da 1ª Grande Guerra, e há quem veja aqui uma previsão ou antecipação do que foi essa guerra. Por duas vezes a Alemanha foi geradora de animosidade anti-semita e por duas vezes apanhou com uma Guerra Mundial em cima. O protocolo estabelecia que se fosse uma só nação, bastariam acções terroristas, mas no caso da Alemanha, até porque arranjou aliados, a coisa complicou-se, levando à acção de outros estados, e às Guerras Mundiais.

Batalha do Canal de St Quentin - o Brigadeiro-General John Campbell dirige-se às tropas


Protocolo nº 6 - (Take-over)
Convém relembrar que o tempo presente deste discurso é 1903-05, quando foi publicado.

  • Em breve vão estabelecer imensos monopólios, reservas de riquezas colossais, de que as grandes fortunas "goyim" [não-judaicas] dependem de tal forma, que cairão ao mesmo tempo que o crédito dos Estados, no dia seguinte ao seu esmagamento político.
  • Pergunta aos economistas na reunião para estimarem o significado daquela junção.
  • Diz que o Super-Governo sionista terá que aparecer como Protector e Benfeitor de todos os que se submeterem voluntariamente.
  • Argumenta que a Aristocracia "goyim" enquanto força política, está morta e nem precisa de ser considerada, mas enquanto proprietária de terrenos pode ser perigosa, porque é auto-suficiente. Diz que é imperioso tirar-lhes a terra. Para esse fim devem impor encargos sobre as terras, trazendo dívidas, de forma a colocar os proprietários sob submissão. Acrescenta facilidade, resultante dos Aristocratas serem hereditariamente incapazes de se contentar com pouco.
  • Ao mesmo tempo, repete que devem favorecer o comércio e a indústria, mas acima de tudo, devem favorecer a Especulação, para contrapor à indústria. Argumenta que a ausência de indústria especulativa iria  multiplicar o capital em mãos privadas e serviria para restaurar a agricultura, libertando a terra da sua dívida aos bancos. Diz que o que pretendem é que a indústria extraia da terra trabalho e capital, através da Especulação, para passar para controlo sionista todo o dinheiro do mundo, metendo como proletários todos os não-judeus. Conclui que assim os "goyim" terão que se curvar perante si, para terem o direito a existir.
  • Para completar a ruína da indústria "goyim", recorrerão ao Luxo em complemento à Especulação, porque a ganância pelo Luxo engolirá os "goyim". Argumenta que irão aumentar os salários, o que nada trará de benéfico aos trabalhadores, porque aumentarão os preços dos bens essenciais, dizendo que resulta do declínio da agricultura. Irão minar as fontes de produção habituando os trabalhadores à anarquia e bebedeira, e com isso fazendo desaparecer todas as forças educadas dos "goyim".
  • Para que o verdadeiro significado das coisas não transpareça antes de tempo, vão mascarar o assunto como um ardente desejo de servir as forças trabalhadoras, e sob a capa de teorias económicas, a que se esforçam por dar propaganda.

Protocolo nº 7 - ("Guerras Mundiais")
Convém relembrar que o tempo presente deste discurso é 1903-05, quando foi publicado.

  • Diz que a intensificação dos armamentos e o aumento das forças policiais, tudo isso é essencial para completar os planos explanados. O seu objectivo final é que em todos os Estados do mundo exista apenas a massa proletária, e uns poucos milionários devotos, servindo os seus interesses, com polícia e soldados.
  • Enuncia que devem criar o fermento da discórdia e hostilidades nas nações Europeias e colónias. Assim põem todos os países em cheque, porque as nações sabem que têm o poder de criar desordem ou retomar a ordem, coisa que já se acostumaram a ver. Depois usam as linhas políticas que os ligam aos Gabinetes dos Estados, através de tratados económicos e dívidas. Devem ser ardilosos nas negociações e tratados, mas no que diz respeito à "linguagem oficial" devem usar o oposto, e aparecer com a máscara da honestidade e complacência. Assim, os povos e governos dos "goyim", que os judeus ensinaram sempre a olhar para a casca e não para o interior, vão continuar a aceitá-los como benfeitores e salvadores da raça humana.
  • Devem estar numa posição de responder a qualquer oposição por guerra com os vizinhos desse país, que se atrever a uma oposição. Se esses vizinhos também se opuserem, então deve-se responder com uma guerra universal.
  • Argumenta que o principal factor de sucesso na diplomacia é o segredo do empreendimento - as palavras e as acções do diplomata nunca devem coincidir.
  • Devem forçar os governos "goyim" a tomar acções nas direcções do seu plano, quase completo, no qual vão aparecer como representantes da "opinião pública" através da Imprensa - o Grande Poder - que aqui anunciava estar completamente sob controlo, salvo excepções insignificantes.
  • Em suma, para manter em cheque os governos "goyim" da Europa, respondemos a um com acções terroristas, e a todos com as armas da América, da China ou do Japão.


2 comentários:

  1. Bom dia caro Da Maia,

    É fugir um pouco ao tema mas fogo que grande foto! Remeteu-me de imediato para aquelas representações do Inferno em pinturas antigas.

    https://www.google.com/search?q=infierno+de+dante+pintura&sa=X&ved=2ahUKEwiitbD62PrsAhWVEMAKHfhVCj8QvQ4oBHoECBAQLg&biw=1366&bih=657

    https://www.alamy.com/stock-photo/hell-painting.html

    Ab.

    JR

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    1. Caro João,
      é sem dúvida uma das melhores fotos da 1ª Guerra Mundial, e apesar de sabermos que foi uma guerra devastadora em número de mortes:

      10 milhões de soldados mortos - 6 milhões aliados, 4 milhões germânicos
      20 milhões de soldados feridos
      8 milhões de civis mortos

      68 milhões de soldados participaram na 1ª Guerra, sendo 25 milhões do lado alemão
      (Não deixa de impressionar que os alemães se foram aguentando apesar da desproporção)

      ... apesar de sabermos isso, são raras as fotografias onde se veja tanta gente junta.

      Esqueci-me de pôr o link para a batalha:

      https://en.wikipedia.org/wiki/Battle_of_St_Quentin_Canal

      Morreram 8800 ingleses, portanto é muito natural que estejam ali alguns dos muitos que encontraram a morte logo de seguida.

      É muito complicado apresentar estes dados, este número de mortes, e ler ao mesmo tempo os textos dos protocolos, em que tudo é tratado quase como uma brincadeira, num jogo de vingança e poder.

      As duas grandes guerras foram uma descida aos infernos, de facto, especialmente nos números que impressionam qualquer um. A 2ª Guerra Mundial duplicou aqueles números, mas foi especialmente brutal, como nenhuma outra, no número de civis mortos - 73 milhões.

      Abç

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