domingo, 9 de junho de 2013

Grota do Medo

RTP Açores. Programa "Em Foco" (8 de Maio de 2013)

a não perder!

Retive esta pergunta da jornalista e a resposta do arqueólogo.
- Haverá arqueólogos a acreditar nesta tese do megalítico e interessados em estudar isto?
- Concerteza. Curiosamente, portugueses são só dois... estrangeiros muitos.

Grota do Medo, Ilha Terceira... sim, Açores!

Já me perguntam por que razão eu escrevo em português... aqui está outra resposta - é um problema interno!
A Direcção Regional de Cultura considera que se tratam de construções agrícolas, e não dá autorização nem para escavações, nem para a conservação do monumento.
Percebe-se?
Claro que sim, poderiam também ser tocas de toupeiras gigantes, mas seria menos verosímil.
Agora, admitir uma ocupação neolítica dos Açores... isso é que já é de malucos!

Por isso, há apenas dois arqueólogos nacionais com vontade de estudar o assunto, os outros já devem ter conhecido as toupeiras, e devem querer continuar a trabalhar sem problemas. Os estrangeiros, claro, nunca viram a cegueira das nossas toupeiras, e não vão acreditar na bicharada que para aqui há!
(Desde já peço desculpa por uma vez ter colocado um comentário num site de arqueologia que a partir desse instante deixou de funcionar durante quase um ano... calculei que fosse mau, mas não tanto!)

As claras explicações de Felix Rodrigues (arqueólogo), Antonieta Costa (antropóloga), Francisco Nogueira (historiador), inclusas no vídeo são mais que suficientes. Acho que só lhes faltou explicar que as construções não tinham sido obra de ET's, pois também tiveram que explicar que não se tratavam de construções da 2ª Guerra Mundial. 
As imagens que retirei do vídeo são mais que suficientes para mostrar Antas, ou Mouras encantadas... seriam assim consideradas em Portugal continental, e devem assim ser consideradas nos Açores. A ocultação e ilusão têm limites... sob pena de aceitarmos toda a palhaçada!... e se há quem não queira ser considerado palhaço, pois não vista o avental de chef dos cozinhados.

Não vale a pena perder mais tempo com o assunto. Os senhores ocultos do culto não merecem a atenção que pretendem... podem julgar que se pretende resolver este mistério da origem da humanidade - são visões estreitas, é muito mais que isso.

Interessa aqui perceber que eram possíveis grandes viagens marítimas à mesma época que se construíam as antas. É claro que havia construções noutras ilhas costeiras, na zona da ilhas Britânicas, mas não a tão grande distância. Percebe-se também que a chegada ao continente americano estava quase a meio do caminho, mesmo na época pré-histórica.

Livros Púnicos do Rei Hiempsal
Vamos citar os chamados livros do Rei Hiempsal (II), conforme Salustio (que foi governador da Numídia), usando a tradução de Isaac Cory.
Hiempsal começa por dizer que os aborígenes africanos eram os Getulianos e os Líbios, considerados rudes, sem moral nem lei. No entanto, quando Hércules morreu na Hispania, segundo a opinião dos Africanos, o seu exército constituído de várias nações acabou por se dispersar, por falta de liderança unificadora.
Nas fileiras estavam Medos, Persas, Arménios, que tinham ido de barco até África, e acabaram por se estabelecer junto ao mar. 
Os persas ficaram junto ao Oceano Atlântico (em África), fazendo habitações com os cascos invertidos dos barcos... porque não conseguiam obter materiais, nem comprá-los, dos hispânicos. Por casamentos acabaram por se misturar com os Getulianos, passando a ser designados Numidianos, e ainda então as suas habitações chamadas "mapalia" eram oblongas, com tectos lembrando as curvas do casco dos navios.
ilustração romana de uma mapalia

O território ocupado por Medos e Arménios era vizinho dos Líbios, mais próximo do "mar africano" (enquanto que os Getulianos estavam próximos da zona tórrida). Fizeram cidades próximo da Hispania, só separados pelo estreito, e assim comerciavam.

Hiempsal diria ainda que o nome dos Medos foi corrompido pela linguagem dos Líbios, que os passaram a chamar Mouros em vez de Medos. Termina com uma pequena referência à chegada posterior dos Fenícios.

Ora, convém aqui notar que em Portugal o nome Mouro tem a conotação habitual de ligar aos povos do norte de África, da Mauritânia (Marrocos), como também ao islamismo que traziam aquando da invasão de 711. Porém, esse não é o único significado.
O nome "moura" aplica-se também como sinónimo de "anta".
As histórias de "mouras encantadas" diriam mais respeito ao encantamento nos monumentos megalíticos do que propriamente a belas donzelas árabes... lendas que podem depois ter sido alteradas, por propósitos ilusórios, coisas de Magos.

Isto interessa no contexto da Gruta do Medo, porque "Medo" pode ter o significado de "Pânico", mas isso também nos remete para uma palavra religiosa que vem do culto de Pã, associado às Antas, às Mouras. 
Ora, como Hiempsal apresenta "Mouros" como designação alternativa dos "Medos", fica a relação feita.
Ou seja, "Grota do Medo" pode simplesmente significar "Gruta do Mouro"... onde este "mouro" era apenas um descendente dos "medos" que tinham acompanhado a expedição de Hércules.

Aditamento [10/06/2013]:
- este texto surge na sequência desta notícia no Expresso (gentilmente comunicada por cafc).
- nessa notícia há uma mistura com a descoberta dos hipogeus, no Monte Brasil (também na Terceira) e no Corvo, que apareceu várias vezes na comunicação social (ver aqui os textos [1][2], e as notícias na imprensa [3], [4], [5], [6], [7], [8], nestes dois últimos anos, agradecendo também a Calisto e José Manuel).
- recordo ainda as placas do Pico que referem o ano 682, usando um típico "V" latino para "U", e um 682 que aparece disfarçado com mais dois símbolos para "I682Z".
- a Grota do Medo era bem conhecida das populações, como aliás refere a antropóloga Antonieta Costa, referindo-se a Gaspar Frutuoso e à proibição da zona, que ele relatava. Complementa isso existir o chamado "Império do Espírito Santo da Grota do Medo".
Por isso, como é óbvio, nada disto é novo... apenas resta saber se ficará por um apontamento perdido na imprensa, ou se desta vez tomará um carácter mais oficial, já que parece difícil continuar a ocultar uma evidência tão descarada... a que custo isso é feito?

29 comentários:

  1. Não deixei de notar num comentário à notícia do Expresso, escrito por um certo "Alportel":


    O senhor Félix Rodrigues, professor catedrático da Universidade dos Açores, "esquece" que a questão dos "descobrimentos" não era "achar" ou "ir até...", ou "ir até e regressar"... A questão dos "descobrimentos" (que significa, ou "é = a" pôr a descoberto"), é a cartografia da região, a sua "descrição cartográfica", e a sua localização num globo terreste de uma "terra esférica", em que o hemisfério sul, na época, é visto como o "mundo às avessas", (ou o inferno), etc.. Parece que o senhor professor catedrático precisa de um pouco de cultura, formação e informação...


    e que, após reclamações, esclarece a sua posição:

    ...claro que a "alminha" sabe muito bem que o objectivo principal não era a ciência ou a cartografia", mas também sabe que estes eram os meios (partindo da "tentativa e erros"). Os objectivos eram a ganância e domínio do comércio na Europa, mas para alcançar esses objectivos foram traçadas linhas de desenvolvimento e práticas sistemáticas para os alcançar. Só depois da chegada de Sabastião del Cano, da viagem de Magalhães, os outros povos aprenderam a navegar ("de facto") no hemisfério sul (de pernas para o ar...) e só com Newton perceberam cientificamente porque não caiam andando "de pernas para o ar"...

    Isto para se fazer notar que há no público, entre os comentadores nacionais, pessoas que têm perfeita consciência da ocultação, da diferença entre "achar" e "descobrir" (algo a que o historiador Francisco Nogueira tenta também fazer referência).
    Mais, acham que é natural a confusão, e que o professor açoriano é que não foi "instruído convenientemente"... para se calar, certamente.

    Como é óbvio, desde o início que aqui falamos dessa questão do "descobrir" como sendo "retirar da cobertura", e estamos de acordo com isso ser um pretexto para a atribuição dos territórios, no entendimento das potências europeias.
    Não considero é que fosse uma questão de cartografia... seria muito mais uma questão de modelo social.
    Quem quisesse alterar as coisas, tinha que apresentar um modelo social onde elas fossem viáveis... mantendo a elite intocável.
    Por isso, muito mais importante que a gravidade de Newton foi o Panóptico de Bentham... a prisão em que nos meteram, tal como antes tinha sido a nova lei internacional, segundo Grotius.
    (ver http://alvor-silves.blogspot.pt/2013/05/australia-do-espirito-santo.html)

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  2. Mais umas informações respeitantes aos achados do Açores.
    Aparentemente, houve logo um "esclarecimento" oficial em Março de 2011, publicado no jornal "A Bola".
    Pode ser encontrado aqui:
    Açores, a descoberta arqueológica... que não fica para a história.

    Também nada acrescenta de novo à história a "arqueóloga", Ana Margarida Arruda, da Faculdade de Letras de Lisboa.
    Citando alguns dos argumentos de Arruda.
    Começa sobre a impossibilidade de navegação dos fenícios...
    «Sobretudo numa época em que ainda não havia quem navegasse com três velas… acredito, por isso, que seria tremendamente complicado chegar aos Açores, senão mesmo impossível…»


    ... não se percebe se é arqueóloga ou navegadora, mas não parece nunca ter visto nenhum barco a navegar. Do ponto de vista histórico, deverá considerar que os Havaianos foram teletransportados para as ilhas, ou então que usaram "três velas".

    «Creio, aliás, que o que foi anunciado como sendo sepulturas sejam, afinal, silos para armazenar cereais.»

    Ou seja, os monumentos megalíticos europeus não passaram afinal de silos para cereais. O que se aprende na Fac. Letras!
    Quanto a dizer que as estruturas eram conhecidas do Séc. XVI, e que alguém as fez... estamos de acordo. A diferença é o axioma da impossibilidade de navegação doutros, que não os portugueses... por causa das "três velas".
    Note-se que estas coisas são "decoradas"...
    "Vela" não significa apenas a vela do navio.
    "Vela" vem de véu... portanto pode haver um código dos "Três Véus".
    A lenga-lenga depois é papagueada...
    Eu não diria que são "três véus", é mesmo uma Burka!

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    1. Acresce que alguém no site do Expresso colocou chapado, o parecer assinado pela referida "arqueóloga" Arruda, dando um link:
      https://dl.dropboxusercontent.com/u/2914872/Resumo-Parecer001.pdf

      A linguagem é claro muda, deixa de ser coloquial, passa a ser "muda".
      Vejamos então os argumentos usados para esta Grota do Medo ou Espigão...
      Passamos a ter "grandes penedos soltos" que nomeia como "caos de blocos", o que é um brilhante argumento que pode ser aplicado a tudo o que é "megalítico". Em duas ou três linhas, arruma com toda a construção megalítica - são grandes penedos soltos, e cito "mais ou menos empilhados e/ou acumulados em cima uns dos outros".
      Realmente parece não se ver cimento cola em nenhum monumento megalítico.
      Portanto, o período megalítico deve ter sido suprimido do ensino na Faculdade de Letras de Lisboa.

      Sobre as inscrições "Gruta de Camões", "Fonte dos Pombos", "Penedo de S. Pedro", não sei do que se fala.
      Mas o argumento seguinte é que é genial. Haveria entre outras coisas, embutidos fragmentos cerâmicos, de faiança azul e branca, produzida em Lisboa, entre os Séc. XVII e XVIII.
      Ou seja, se esta "arqueóloga" encontrar uma pastilha elástica colada no Mosteiro da Batalha, automaticamente ele passará para uma datação do Séc. XX?

      Continua com o desprendimento de blocos do Tor... e mais uma vez pode haver decoração - "Tor" tem que se lhe diga.
      Depois vamos para uma novidade, há uma definição:
      «Um monumento megalítico, anta ou dólmen, é composto por câmara funerária, construída com 5 a 11 esteios (...) que é tapada por um "chapéu", e a que se acede através de um corredor, também construído com esteios»


      Ou seja, os nossos antepassados liam a definição de Arruda, e diziam uns para os outros - "temos aqui que colocar 5 a 11 esteios e um corredor, ou no futuro irão julgar que isto são silos agrícolas". É claro que naquela definição não entram simples menires nem cromeleches... mas imagino que isso seja um detalhe.
      A definição está feita, e quem manda sobre a formatação do passado é a Profª Arruda.

      Depois, a "pièce de résistance":
      «Por último parece importante referir a total ausência de espólio arqueológico datável da Antiguidade (cerâmicas, metais, líticos ou outros) ....

      Muito bem, de acordo!
      Mas... vejamos, a ideia parecia ser pedir uma autorização para escavar, procurar. As que estavam visiveis foram retiradas.
      Este raciocinio "arqueologico" impede qualquer escavação.
      Enfim, nada contra a senhora, só contra aquilo que ela defende e representa!

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    2. Ah! Ah! Ah!
      Os de Letras continuam na mesma!
      Falta-lhes a MATEMÁTICA!!!
      Céus! Não mudaram nada em 40 anos!

      Maria da Fonte

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  3. Olá boa noite,

    Não há que esperar outra atitude do establishment ao esconder os megálitos nos Açores, o que se encobre são os acessos a enormes abrigos subterrâneos onde se podem encontrar vestígios de civilizações mais avançadas que a nossa atual, é só isso. A atual sociedade não pode ter acesso a tecnologias para as quais não está ainda preparada (nem nunca estará de novo).

    É somente uma convicção, não tenho provas disto...

    Boas leituras, cumprimentos, José Manuel CH-GE

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    1. Boa noite, José Manuel.

      Independentemente disso, o que é notável é que as mesmas coisas em Portugal continental já teriam sido escavadas, ou pelo menos classificadas como património. Isto já para não falar noutros países. Acho incrível que para um pedido de escavação se argumente que não, porque não foram encontrados objectos antes de escavar...
      Acho que a argumentação insana ainda é pior, porque revela a total ausência de critério.
      Enchem umas páginas, quando se resume a um "não, porque não"... o resto é só para iludir.

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  4. Re: (...) “o que é notável é que as mesmas coisas em Portugal continental já teriam sido escavadas, ou pelo menos classificadas como património”

    Duvido que algo que mecha com a ordem catedrática e teses que defendem seja qualificado ou divulgado, seja no Continente ou nas ilhas, mas sim escondido.

    Há meses eu “alertei” o clube da Megálitomania no Facebook com um link a apontar para os artigos dum jornal português dos USA escrito em inglês, e ninguém comentou a foto da alegada fortaleza megalítica do Corvo, grato pelo artigo que aqui nos proporcionou, não iria dar com a entrevista do vídeo na Vimeu, o historiador especializado nas construções militares fala da pedra de Dighton Rock como exemplo do que a sociedade privada pode fazer para mudar a historiografia oficial (Dr. Manuel Luciano da Silva... e outros como eu, que muito contribuí ciberneticamente), o terreno onde está situada a “Gruta do medo” é privado, o povo açoriano é muito unido e não submisso, penso que o lugar será transformado numa atração turística, pelo menos será preservado...
    De realçar que até se pagava multa a quem se deslocasse ao local dos megálitos... os britânicos da Megálitomania vão certamente divulgar mais vezes este achado.

    Aproveito para pedir a quem queira ter a paciência de traduzir estes dois vídeos do Dr. Manuel Luciano da Silva que eu gravei e pus no Youtube, tenho tido muitos pedidos de pessoas que não compreendem português de legendar em inglês... o administrador da fundação do falecido Dr. fez uma cópia sem me pedir autorização nem agradeceu, mas não os legendou...

    Poderia o caro Alvor ou o compatriota Knight Templar escrever em inglês acessível a narrativa destes 2 YouTube’s por favor? Eu depois editaria as legendas, pois o site é meu, foi feito para e a pedido do meu amigo Dr. Manuel Luciano da Silva, mas ele nunca o quis administrar.

    http://www.youtube.com/playlist?list=PLE6A5757A5B519A54

    Boas leituras, cumprimentos, José Manuel CH-GE

    DISCOVERY OF THE ISLANDS IN THE OCEAN
    (Cairn T, Loughcrew, Co. Meath, Ireland, c.3200 BC)

    Dr. R.M. de Jonge
    J.S. Wakefield

    Summary
    The petroglyphs on the endstone C8 of the passage grave of Cairn T in Loughcrew, Co. Meath, Ireland, dated c.3200 BC, tell the story of the discovery of the islands in the North Atlantic Ocean: Canary Islands c.5700 BC, Shetland Islands c.5500 BC, Cape Verde Islands c.4600 BC, Madeira c.4200 BC, Rockall c.4100 BC, Azores c.3600 BC, Faroes and Iceland c.3400 BC, Cape Holm (Greenland) c.3300 BC, and S and SW Capes of Greenland c.3200 BC.
    (...)
    Two centuries earlier (K+I), the (West) Azores were discovered, c.3600 BC (I). - The islands were discovered from south to north, so now we fol-low the glyphs the other way around, from north to south. The 5 glyphs H,-J,F, G+G’ and G” give the discovery of Rockall (G”), 5 centuries prior to that, c.4100 BC (H attached to G”, G’ resembles G”). The remaining glyph E provides the discovery of Madeira (E), one century earlier, c.4200 BC.

    The 4 lower glyphs D,B,A and C provide the discovery of the Cape Verde Islands (C), 4 centuries earlier, c.4600 BC. - So far the dates over 15 centu-ries, between 3200 BC and 4600 BC, are given by 15 glyphs. However, the glyphs J,G”,F and E, lying on a straight piece of line, are less beautiful than the other glyphs. Of the remaining 15-4= 11 glyphs, 9 are really nice, enco-ding the discovery of the Shetland Islands (J’), 9 centuries earlier, c.5500 BC. The 2 other glyphs (K and P) refer to the discovery the Canary Islands (B), 2 centuries prior to it, c.5700 BC.

    http://www.megalithomania.com/guestbook/index.htm

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    1. Caro José Manuel,
      muito interessante esse apontamento.
      Pode contar comigo para uma tradução, depois envio por email.

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    2. É curioso que a Gruta do Medo, se situe em AVALON!
      A Base das Lages...também...
      Coincidência!?
      Não acredito!

      Maria da Fonte

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    3. Sabe que eu gosto de ler Avalon como Abalom, ao jeito "abalam" - vão-se embora.
      Do género, alguém pergunta:
      - Abalam? Para onde?
      e alguém responde:
      - Abalam!

      Há muitos nomes que são formados assim...

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    4. Só que parece que não abalaram...ou abalárã...
      Os da Base...estão de pedra e cal, que é como quem diz. ninguém os tira de lá.
      Artur e Hércules estão de Pedra... Incógnita.
      Avalónica perdeu-se nos tempos...

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  5. DA MAIA

    Isto é apenas um teste, pois, não tem sido facil submeter qualquer comentario.

    Aquele Abraço
    A.R.A

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    1. Olá ARA,
      Já me disseram... obrigado.
      Podemos falar neste blog, também...
      Um abraço.

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  6. DA MAIA

    Primeiro; existe um sentimento bipolar no Ser Humano capaz de transcender qualquer explicação racional quando o assunto se refere a uma qualquer força divina, ou seja, existe um generalizado "sindroma de Estocolmo" nos crentes e, para que a coisa não se fique pelo etereo, a Teologia encarregou-se de explicar aos refens da fé, de forma pseudo-cientifica, normativas através de rotulos de facil raciocinio, dispensando argumentos sobre a logica e a razão.

    Segundo; a Ciencia enveredou por caminho semelhante colmatando as falhas do, ainda, inexplicavel com "updates" gramaticais mais compativeis com o (des)conhecimento cientifico.

    A questão, para mim, é o entender o Ser Humano
    como um receptaculo de Saber onde o conhecimento empirico e livresco são unos e indivisiveis e ou o plano fisico ser compativel com o etereo, sem se perder a razoabilidade do pensamento desde que o Ser não esteja inserido no pensamento mas sim o pensamento inserido no Ser.

    Os sentidos são enganadores de memoria; interferem nos sonhos de modo complementar dando um toque verosimel a experiencia em si com semelhante acção na realidade, condicionando-a, mas o sonho (não confundir com sono) de Morfeu tanto pode ser a morfina do justo como o vicio do toxicodependente, e, no presente caso, baseio os meus "rotulos" cognitivos no desconhecimento do subconsciente Humano, entendido como plano inferior da consciencia clara, sendo a explicação mais plausivel tanto na sua influencia da conduta do Ser como na explicação do Acaso. A capacidade do cérebro é imensa e extremamente dinamica, variando a cada milisegundo de forma integrada e global, portanto, acredito ser plausivel que casos semelhantes como os "deja vu" sejam resultado de uma qualquer informação aberta a cogitações de varias sentenças.

    Aquele Abraço
    A.R.A

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    1. Caro ARA,
      vamos lá então retomar a boa discussão.
      Quanto ao primeiro, acho que é mais uma mistura de síndrome de Estocolmo, como mero pragmatismo. As pessoas incapacitadas por acidentes não gostam da situação, mas têm que se adaptar às suas capacidades. Podem ser convencidas que podia ser pior, mas acho que tudo se resume a um confronto com as nossas potências e impotências.
      O mito de Hércules é significativo, após ter feito 10 trabalhos praticamente impossíveis, ainda lhe seriam dados mais dois, porque a potência pode sempre pedir mais, sendo potência tem o poder.
      A resposta é que é diversa, Hércules nunca cedeu à ideia de impotência.
      Por isso, ninguém deve considerar-se previamente impotente, mas deve também perceber orientar a sua potência. Ou seja, para que lhe serve essa potência... neste caso Hércules conseguiria ser imortal. A fama tem durado, mas quanto à imortalidade foi enganado - bastava-lhe morrer.
      Parece aquele pessoal que "livrava do recrutamento militar". Não precisavam de fazer nada... se não fosse convocado, o pessoal ficava em dívida; caso contrário, tinha sido azar, ou culpa do próprio.

      Quanto aos sentidos, o problema é que não podemos começar por assumir que existem. Colocados nessa forma, o que se está a fazer é acreditar no desconhecido para desconfiar do conhecido. Repara, por definição, tu sabes o conheces, e claro que podes duvidar, mas isso é um esforço de desacreditar no que sabes, para acreditar no que não sabes.
      O que é dúbio é a forma como essa informação encaixa e para que serve. Agora, do ponto de vista da memória, a longo termo, podes questionar se recordas um sonho ou algo que aconteceu mesmo. Depende se ficou catalogado como sonho, ou se era inverosímil.
      Na prática os sonhos podem ser vistos como implantações de memória, pois só são entendidos como sonhos depois de estares acordado, ou seja numa perspectiva do passado. Por acaso, já aconteceu sonhar, beliscar-me no sonho, e acordar... para outro sonho! Ou seja, foi simulado um acordar.
      Agora, como perceberás, nos sonhos tens a perspectiva de que te vês a ti próprio. Não há nada finito que se possa ver a si próprio. Quando te analisas, passas para um plano superior a ti, para te poderes ver. Só uma estrutura infinita pode fazer isso... e isso não cabe em nenhum número finito de neurónios.

      Aliás, uma criança percebe facilmente que não vale a pena contar os números todos... ao fim de uns tantos, percebe que a sequência não tem fim. Ao contrário, um máquina começa a contar e prossegue... porquê?
      Porque a máquina não se vê a contar, a criança vê-se a si própria. A criança vê a estupidez da tarefa e conclui o infinito. A máquina continuaria... Mas para a criança deduzir o infinito, não poderia ser finita. Só consegue fazer porque sobe acima de si para ver o que está a fazer. Conclui que é limitada e não vai chegar ao fim dos números. Viu que era limitada, mas esqueceu-se de ver que subiu acima da sua limitação para o poder concluir.

      Os enganos são inconsistências. Podemos prosseguir num engano até ao ponto que temos um conflito. De um lado temos uma verdade, do outro temos outra. Se forem contraditórias, temos que remeter uma para o plano da ilusão própria. Isso é feito de forma automática, normalmente... O sonho não entra nesta realidade, logo é ilusão, mas não deixou de acontecer, nem de te deixar um conjunto de memórias semelhante às outras.

      Agora, o grande problema é que a verdade não tem autor, as ilusões é que têm.
      Há quem queira levar os outros na ilusão, precisa de secretismo, de nomear autores, de dar e tirar fama.
      A verdade, ao contrário, é afirmada sem autor, porque existe para além de quem a profere.
      Quem quiser associar verdades a autores está a contaminar a substância com o acessório. Isso é feito com o objectivo de atacar o nome do autor, e com isso desacreditar a verdade proferida, já que doutra forma não o conseguiria rebater.

      (continua)

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    2. A verdade está ao serviço de todos, a mentira está ao serviço da ilusão de alguns.
      Será pela verdade que nos sincronizaremos, foi pelas mentiras que nos separámos e combatemos.
      As mentiras precisam de associações secretas, de códigos, de juramentos, etc...
      A verdade só precisa de ser dita, não interessa por quem... interessa que se passe a prestar mais atenção ao que é dito e menos a quem o diz.
      É claro que, quanto mais pessoas falarem verdade consistentemente, sem exigir nada em troca, e soubermos ignorar as que mentem, mais rapidamente nos sincronizaremos...

      Abração,
      da Maia

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  7. Caro Alvor,
    Esta minha folga, usei praticamente para andar por aqui explorando.
    A placa com a inscrição I682z escontra-se na frente de uma adega (casa de pedra) na mesma zona destes carris aqui: http://alvor-silves.blogspot.pt/2013/10/a-lava-de-misterios.html

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    1. Caro Sid,
      muito obrigado por partilhar o resultado dessa exploração. Eu tenho feito menos exploração de campo do que devia, tenho usado praticamente fotos que não são minhas.
      Essa inscrição é estranha... porque tem a mesma data aí e na outra (não viu a outra, ou viu?). É claro que se pode dizer que são "números árabes", o que remete logo para uma data posterior ao Séc. XV, mas ainda assim essas coisas não são tão lineares. A própria inscrição pode ser moderna, mas lembrar uma data antiga...
      Mais, olhando para os nossos números, eu diria que têm muito pouco de árabes:
      http://en.wikipedia.org/wiki/Arabic_numerals
      ... e se olharmos para quão pouco mudaram os caracteres latinos dos romanos, eu deixo a minha reserva sobre o assunto.
      Não é infrequente encontrar 682 para 1682, mas era bem menos frequente do que termos escrito 89 para 1989, e se pode aparecer num rascunho, num texto, dificilmente seria algo a gravar em pedra, para a posterioridade. Depois, há esse detalhe de estar decorado à esquerda e direita, mas nem é com um 1 à esquerda, e o valor à direita não faz então mesmo nenhum sentido.
      É "engraçado" encontrar-se no sítio onde estão os "carris" junto ao mar. Uma hipótese plausível para esses carris seria terem sido feitos numa altura em que a lava estava ainda "fresca", ou seja, tinha havido uma erupção recente. Tem ideia de uma data para a erupção que causou essa lava?

      Um abraço, e de novo, obrigado,
      da Maia

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    2. Já deveria ter visto isto que era a Ermida da Nª Srª do Rosário, que pelos vistos foi renomeada

      http://pt.wikipedia.org/wiki/Ermida_de_Nossa_Senhora_dos_Milagres_(Bandeiras)
      e ainda há isto
      http://www.inventario.iacultura.pt/pico/madalena_fichas/61_89_131.html
      o que será perto dos Arcos de Cachorro:
      http://pt.wikipedia.org/wiki/Arcos_do_Cachorro

      ... muitas boas razões para o pessoal ir aí passar férias!

      Um abraço,
      da Maia

      PS: Encontrei ainda
      http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Cronologia_de_desastres_naturais_nos_A%C3%A7ores

      ... o ano de 1682 é especial porque houve :
      «Erupção submarina frente à Ferraria, ilha de São Miguel - A erupção deu-se a 4 léguas da Ponta da Ferraria e "na semana seguinte como foi visto da Praia de Angra e do lugar dos Mosteiros, queimando quantidade de peixe, que veio à costa. E um caravelão vindo de Angra por esta parte, com pedra-pomes não pôde passar"
      »

      ... de qualquer forma, não deixa de ser estranho faltar o 1 na Ermida, a Ermida muda de nome, e na casa de pedra "adega" aparece essa inscrição "I682z", sem haver uma data bem escrita.

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  8. Já não vivo no Pico, mas vou contactar com uns amigos para fazerem isso por mim.
    A questão dos carris também pensei na hipótese da lava ainda por solidificar, mas julgo que para fazer decalques assim a lava teria de estar ainda muito quente.
    As inscrições, na altura o que me ocorreu foi que talvez os artesãos fossem pouco letrados. Agora não sei o que se passou, mas que é estranho é.
    Sim o Pico é muito bom para umas férias, os meses de Julho e Agosto são os melhores, bom clima, muito melhor que por ex. o de São Miguel. A montanha é magnifica, a sua presença impõe respeito. Depois a proximidade entre as 3 ilhas do triângulo, cerca de meia hora de barco entre Faial e Pico e cerca de 45 minutos entre São Jorge e Pico vale a pena. Já praias, só existe uma no Faial, mas é como lhe digo, é muito agradável durante Julho e Agosto, pois além de serem os melhores meses de clima, tudo o que é de turismo e apoio ao turista esta a funcionar bem, nos outros meses já não garanto isso.

    Abraço
    Sidónio

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    1. Ok, obrigado, seria óptimo termos umas imagens melhores que estas
      http://www.inventario.iacultura.pt/pico/sroque-fotos/83/1_s.jpg
      dos carris que entram no mar... porque alguma coisa há-de significar certamente.
      Sobre as ilhas, tinha mais curiosidade pelo Corvo... mas certamente que agora o Pico desvelou outro apetite, e ter a montanha mais alta do país, deve dar uma dimensão diferente à envolvência, de facto.
      Obrigado e um abraço,
      da Maia

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  9. Caro Alvor,
    Com respeito a conversa que levamos lá na frente. Muito directamente vou fazer-lhe duas perguntas numa.
    Porque desenterra o passado e porque o divulga?

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    1. Caro Sid,
      a resposta é consistência. Precisa do passado para a consistência no futuro, como um navio que avançou para meio do oceano das indecisões, se não tiver nenhum registo de navegação passada consistente, está perdido. Depois, pode ficar com o registo para si, mas você está no mesmo barco... o que interessa dizer que estamos perdidos? Porque você já percebeu que o comandante é pitosga, e que a diminuição de ração aos tripulantes não é só um acaso de falta de peixe. É a filosofia de quem vê o batel como o princípio e o fim. Promove concursos no batel para manter o pessoal distraído.
      É claro que entretanto, graças a umas boas braçadas, já percebeu que o destino do barco é-lhe irrelevante... mas só até certo ponto. Qual é a vantagem de ir para uma ilha paradisíaca, em que ninguém fala a sua língua... é quase o mesmo que estar sozinho. E depois, não pode levar ninguém daqui consigo, e não lhe é indiferente o destino do batel perdido, porque há gente que ama. Por isso deixa os apontamentos à vista. Uns ficam contentes, porque apesar de verem que eu percebi a marosca, não lhes topo todos os esquemas, outros lêem melhor quando mostro que não estamos no Hemisfério Norte, estamos no Sul. O que a maioria não percebe é que não me interessa se os dados estão certos ou errados, o que estou a fazer é um Livro de Marinharia, que se aplica a qualquer posição em qualquer oceano. Se servir ao capitão, tanto melhor. No entanto, duvido que o próprio capitão tenha já registos fiáveis... porque houve várias mudanças na capitania, e consta que estamos perdidos desde sempre num remoinho. Só que nem é isso, o que se passa é que o próprio leme tem uma distorção que o leva sempre para o mesmo lado. Por isso, eu inclino-me para o outro, e se mais o fizerem, talvez seja possível compensar a coisa. Outra maneira, é claro, é pensar em destituir o capitão... só que quem manda não é o capitão - é o homem do leme, e esse ninguém o vê, e poucos sabem quem é. Por mim, eu só quero que se saia deste marasmo...
      Abraço,
      da Maia

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  10. O video sobre a reportagem.

    http://videos.sapo.pt/EspR8siZzCvTHNznfD7e

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  11. http://investmentwatchblog.com/newly-found-megalithic-ruins-in-russia-contain-the-largest-blocks-of-stone-ever-discovered/
    http://mysteriousuniverse.org/2014/02/super-megalithic-site-found-in-russia-natural-or-man-made/
    http://truthseeker1313.com/2014/03/12/massive-megalithic-site-found-in-russia/
    http://www.thelivingmoon.com/43ancients/02files/The_Case_for_Hobbits_Caucasian_Dolmens.html

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  12. Boa tarde!

    Misteriosas descobertas arqueológicas nos Açores

    São dezenas de estruturas em pedra ou escavadas na rocha encontradas em várias ilhas dos Açores e estão a gerar polémica, porque parecem apontar para a presença humana no arquipélago muito antes da chegada dos portugueses.


    http://novosinsolitos.blogspot.pt/2013/06/misteriosas-descobertas-arqueologicas.html


    Boa sorte para o Blog!

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    1. Obrigado Paulo, algumas das fotografias não conhecia, e são ainda mais ilustrativas.

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  13. "S. Miguel já era povoada 150 anos antes da descoberta oficial dos Açores"


    http://expresso.sapo.pt/sociedade/2017-02-20-S.-Miguel-ja-era-povoada-150-anos-antes-da-descoberta-oficial-dos-Acores

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    1. Muito obrigado pela indicação da notícia, de que fiz um post:

      http://alvor-silves.blogspot.pt/2017/02/dos-comentarios-28-espera-espora-e-o.html

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