quinta-feira, 3 de setembro de 2020

Protocolos serpentinos (1)

Protocolos serpentinos, ou a conspiração da não-conspiração, poderá ser um nome dado ao efeito da revelação dos protocolos dos manos velhos de Sião
Já aqui os mencionámos, mas ainda não tinha abordado directamente o assunto.

É um daqueles assuntos que seria preferível esquecer e acreditar que tudo é falso, que os alemães nas décadas  1930-40 é que estiveram possuídos por espíritos demoníacos, etc...
Cito heritage-history na introdução aos textos dos protocolos:
This notorious transcript describing a 'Zionist' plan for world domination is dismissed as a forgery by its critics but it accurately foretold most of the calamities of the 20th century. Chaos, misery, fear, and bloodshed are rationalized as necessary events in a fiendish plan for the destruction of humanity. The disposition of the author is so malevolent that normal humans, against whom the tract is directed, have difficulty believing that such diabolical evil can exist.
Serei tendencioso, mas não tenho a menor das animosidades contra ninguém, nem contra judeus que tenham planos malévolos de dominar o mundo, ou  de destruir a humanidade, em nome de Jeová, e nos manobrem como marionetas, num pretenso teatro infantil, em que somos tratados como "macacos". Mas, irrita-me de sobremaneira a idiotice. Quando se fala de racismo, ou anti-semitismo, será bom não esquecer que só é judeu quem nasce judeu, e não basta mudar de religião.

Acreditando numa conspiração à escala mundial, desde há muitos milénios, e pelo menos desde que houve a primeira grande civilização (ou uma das primeiras), é-me um pouco indiferente saber quem controla. Falo ocasionalmente de judeus e da maçonaria, porque acabam por ser uma das suas faces mais visíveis, tal como existiram poderes submersos na igreja católica, no império romano, etc.
Irritar-me-ia se acreditasse que o devir estaria na mão de um caos de gente idiota.
Ou seja, gosto de pensar que se quem controla tem inteligência superior à nossa, então só poderá fazer um excelente trabalho. O que cuido é para que tenha... e o tiro é sempre enviado à cabeça. Não sei fazer isso de forma melhor.

É algo irrelevante saber se foram os judeus que escreveram os Protocolos, a wikipedia e todas as fontes oficiais tentam rebater que são falsos, mas essa argumentação de falsidade da origem poderá despistar, mas não anula. Não anula porque foram publicados, antes dos acontecimentos ocorrerem, e  fazem das pretensas previsões de Nostradamus, ou dos segredos de Fátima, brincadeiras de criança. Se não tivesse sido Nostradamus a escrever, as suas previsões deixavam de existir?

Começamos por citar Henry Ford, presidente da Ford, reportando acerca da "veracidade" em 1921 (e aqui ainda só tinha ocorrido uma das Guerras Mundiais):
A única coisa que quero dizer sobre os protocolos é que se ajustam ao que se passa. Têm 16 anos e ajustaram-se à situação mundial até agora. Ajustam-se agora!
Os Protocolos de Sião, foram traduzidos e publicados em 1905 pelo Prof. Sergyei Nilus (existindo no British Museum cópia dessa tradução), e traduzidos de russo para inglês por Victor Marsden (1922):

versão online em heritage-history

Henry Ford financiou a distribuição de 500 mil exemplares, mas foi com a chegada dos nazis ao poder, em 1933, que os protocolos passaram a ser ensinados por todas as escolas da Alemanha, revelando a suposta conspiração judaica. Podem explicar ainda porque razão os EUA não intervieram inicialmente contra os nazis, só o fazendo depois do ataque japonês.

Mas, já antes, o Kaiser Guilherme II acreditava numa conspiração internacional, englobando judeus capitalistas e judeus comunistas - uma Golden International - culpando-os convenientemente da derrota da Alemanha na 1ª Grande Guerra, que tudo seria uma conspiração de judeus maçónicos, e escreveu do seu exílio na Holanda, em 1919 ao General von Mackensen
- "Que nenhum alemão... descanse até que estes parasitas tenham sido destruídos e exterminados". 
Tendo acrescentado, pela sua mão, que "... a melhor solução seria gás", pelo que não deixaria de ficar satisfeito com a ascensão alemã, ainda que repudiasse os nazis, proibindo a suástica no seu funeral.

O nome "teoria da conspiração" foi pejorativamente associado a qualquer evidência de conspiração, desde essa altura. Com efeito, esta "teoria" da conspiração tinha levado à pior guerra de que havia registo, e assim qualquer lembrança disso seria sempre combatida.
É triste e ridícula a tentativa de dizer que se baseiam em documentação falsa, será como dizer a um vencedor do Euromilhões que o seu palpite foi falso, querendo que ignore que os números são certos. Espera-se com isto que o vencedor esqueça o prémio... e, por estranho que pareça, este esquema vai funcionando! 
Porquê? - Bom, segundo os Protocolos, porque somos burros.

Homo sapiens vs. Homo sapiens sapiens
O conteúdo dos protocolos explica que a população goyim (não-judeus) é burra.
Digamos, adquire conhecimento, mas é incapaz de conhecimento sobre o conhecimento.
Ou seja, adquire informação, mas é incapaz de manipular a informação a seu belo prazer.
Eu diria que esta é de facto uma diferença entre conhecimento masculino e conhecimento feminino, já que os homens foram dominando a ambiente, enquanto as mulheres foram aprendendo a dominar os homens. Não se trata de uma regra exclusiva, trata-se de uma circunstância adaptativa de quem se vê sujeito a um domínio que só consegue atenuar ou contrariar de forma inteligente.

E é dessa forma inteligente, ou sinistra, que, não só os judeus, mas muitos outros actores da história, tentaram contornar o status quo que lhes era altamente desfavorável. Uma grande diferença é que os judeus estavam espalhados por muitas nações, exercendo cargos influentes.

Numa carta em 13 de Janeiro de 1489, Chemor, rabino judeu de Arles, em França, pediu conselho ao Grande Sinédrio em Constantinopla, porque a população de Arles ameaçava as sinagogas. A resposta que recebeu então foi publicada 400 anos depois, numa revista financiada pelos Rothschild:
Queridos irmãos em Moisés, recebemos a vossa carta na qual nos falam das angústias e infortúnios que estão passando. Sentimos tanta dor ao ouvi-la quanto vocês. O conselho dos Grandes Sátrapas e Rabinos é o seguinte:
  • 1. Quanto ao que dizes que o Rei da França vos obriga a ser cristãos: façam-no, porque não podem fazer de outra forma, mas guardem a lei de Moisés nos vossos corações.
  • 2. Quanto ao que dizes sobre a ordem de vos despojar dos vossos bens, fazei vossos filhos mercadores, para que pouco a pouco despojem os cristãos deles. [A lei era que, ao se converterem, os judeus desistissem de suas posses]
  • 3. Quanto ao que você diz sobre eles fazerem atentados contra suas vidas: faça de seus filhos médicos e farmacêuticos, para que possam tirar a vida dos cristãos.
  • 4. Quanto ao que dizeis sobre a destruição de suas sinagogas: tornem seus filhos cónegos e clérigos para que destruam suas igrejas.
  • 5. Quanto aos muitos outros vexames de que você se queixa: faça com que seus filhos se tornem juristas e advogados, e façam com que eles se metam sempre nos assuntos de Estado, para que, colocando os cristãos sob seu jugo, possam dominar o mundo e vingar-se deles.
  • 6. Não se desvie desta ordem que lhe damos porque descobrirá por experiência que, humilhado como é, alcançará a realidade do poder.
  • Assinado: V.S.S.V.F.F., Principe dos Judeus, 21º Caslue, Novembro, 1489.
Esta carta ilustra uma antevisão de um plano judaico de domínio global, que estaria em curso desde a época dos descobrimentos, ou mesmo antes. Também ilustra um certo poder centralizado no grande sinédrio. Mas essencialmente é uma resposta algo desesperada, que não dá soluções à geração que solicita o conselho, consolando-a como fazendo parte de um grande plano interminável...
Esta carta foi publicada antes do Protocolos, e mostra também como judeus influentes queriam mudar a narrativa num sentido ascendente, de protagonismo passado por um plano judaico nos bastidores.

Pensemos um pouco, que outra resposta poderia ser dada? Esperavam os reinos cristãos que os judeus aceitassem a situação nefasta de inferioridade que lhes era imposta, sem um esboço de resposta à altura?

Sob certa perspectiva, e tendo em atenção o esquema da tulipomania, diversas vezes implementado, é algo notável que entre 1634-37, no auge do seu poderio, os holandeses se deixassem envolver numa patranha que dava um valor incomensurável às tulipas.
Nesse aspecto, os holandeses acreditaram num conhecimento propagandeado, não tendo percebido que havia um outro conhecimento por detrás dele. A moda social, que já existia, iria tornar-se numa forma de manipulação social a que nem as mulheres resistiam... Mais notável ainda será que na crise bancária de 2008, o mesmo erro que os holandeses tiveram no Séc. XVI fosse repetido, agora com os "derivados" em vez de tulipas, como se nada tivesse sido aprendido!

Será ainda surpreendente que os reinos europeus, tão habituados aos jogos de intrigas na corte, se deixassem enredar por estes esquemas judaicos. 
Com efeito, a evolução do poder cortesão transformou-o mais numa feira de vaidades, onde o poder efectivo do rei se foi dissolvendo em múltiplos ministérios independentes, chegando ao ponto de dar um poder imperial a judeus, como foi o caso de Disraeli, duas vezes primeiro-ministro inglês, sob a rainha Victoria, no apogeu desse império.

Se Maquiavel teve a faculdade de esclarecer o poder dos príncipes, os Protocolos vão mais longe em descrever um poder de bastidores.

1º Protocolo
Neste "protocolo" o autor diz pretender explicar a visão sionista, diferente de não-judeus (goyim):

  • A lei da força e lei do direito são uma mesma coisa, simplesmente uma esconde-se na outra.
  • Liberdade é apenas uma ideia, não um facto. Infectam-se partidos políticos com esta ideia, com o objectivo de questionar a autoridade existente, substituindo por outra. Os liberais assim abdicam de poder, deixando mais fácil a manipulação do poder cego da nação.[Esta foi uma ideia do liberalismo, que correu na Europa após a Revolução Francesa - escrever constituições e abdicar de um poder centralizado. Após saberem, os ideais fascistas procuraram contrariar isto... com o resultado sabido.]
  • Substituir o poder da Fé pelo poder do Ouro. A liberdade é inalcançável porque ninguém a usará moderadamente. Basta entregar auto-governo ao povo para se tornar numa multidão desorganizada, aí o estado cai, e o Ouro dominado por judeus, será necessário para qualquer reconstrução. Preconiza assim um despotismo do Capital. [um exemplo, a situação em Portugal, com auto-governo em 1975, e o subsequente empréstimo do FMI em 1977, etc]
  • Questiona a imoralidade destes conceitos, face ao procedimento admitido em guerra com inimigos externos, considerando que tudo será válido contra inimigos. [depois da vitória do Capital, e de uma certa vitória destes ideais, o que ficou como inimigo?]
  • Considera impraticável guiar multidões por argumentos racionais, porque podem sempre ser levantadas dúvidas idiotas, que ganham o apoio da multidão, contaminável por ideias fúteis. Qualquer resolução tomada por uma multidão, ignorante dos segredos políticos, deixará na administração uma semente de anarquia.[quem poderá discordar disto?]
  • Considera um vício político ter moral, e a franqueza ou honestidade armas dadas ao inimigo. Admite que podem ser virtudes dos reinos "goyim", mas não são sábias. [Aqui ignorou o efeito que a moralidade visível pode ter na fé da população, que aceitará ser conduzida por quem confie]


  • O direito reside na força, repete esta ideia, argumentando que ficarão invisíveis até terem todo o poder, e aí já nenhum complot poderá miná-los.
  • O resultado justifica os meios, não interessando pelo meio o que é moral e bom. Afirma que se trata de um plano de muitos séculos que não pode ser deixado a perder.
  • Argumenta que o génio mais sábio vindo do povo, não percebendo de política, levará a nação à ruína. A multidão é cega, sujeita a sugestões de todos os lados, e um cego conduzindo cegos levará todos para o abismo.[repetem-se aqui as ideias anteriores] 
  • Só alguém educado de criança poderá perceber as palavras feitas pelo alfabeto político.
  • Um povo deixado a si mesmo, cai em ruína, por disputas de poder e honrarias, e questiona se é possível às massas exercerem cargos públicos sem pensarem no seu interesse pessoal. Assim não podem defender-se de um inimigo externo, e argumenta que não há planos coerentes e consistentes vindas de muitas cabeças da multidão. [dirigentes que pensam nos interesses pessoais, temos visto.. não diz aqui que são inimigos externos a promovê-los]


  • Argumenta pelo poder de um único déspota. Argumenta que a multidão é selvagem, e que a mostra em qualquer oportunidade, transformando liberdade em anarquia.
  • Alerta para o álcool, que será só para goyims, que essa juventude se inicia cedo na imoralidade, onde são induzidos por agentes judaicos: tutores, lacaios, etc, casas de vício controladas por mulheres judias.
  • Força e fazer acreditar, são as palavras de ordem. Força nos assuntos políticos. Violência deve ser o princípio, falsidade e crença a regra, para novos agentes de poder que não o queiram perder. 
  • O novo estado judaico faz um caminho de paz, substituindo horrores de guerra por penas de morte, necessárias para manter terror e gerar submissão cega. A severidade é necessária para forçar os governos ao super-governo, precisando saber-se que são impiedosos com desobediências. [neste aspecto é uma ideia arcaica, pouco eficaz]
  • Diz que estiveram na revolução e foram os primeiros a gritar "Liberdade, Igualdade, Fraternidade", palavras hoje repetidas por políticos "eleitos-papagaios", argumentando que os bons dos intelectuais goyim não conseguiram perceber que a natureza nada tem de igual.
  • Acrescenta que as coisas políticas passavam em sucessão dinástica, de pai para filho, mas com o tempo, essa noção de transferência de poderes perdeu-se, o que ajudou a causa judaica. 
  • Repete que "Liberdade, Igualdade, Fraternidade" funcionaram como vírus, como cancro, indo destruir as fundações dos estados goyim, o que ajudou no seu triunfo, dando-lhes a chave - a destruição de privilégios e o fim da aristocracia goyim... que, argumenta, era a única classe que defendia o povo e as nações contra os judeus. Em substituição colocaram uma aristocracia do dinheiro, que é controlado, e aristocracia do conhecimento, controlada pelos manos velhos judeus.

  • Finaliza este "protocolo", dizendo da facilidade que tiveram em persuadir pessoas usando dinheiro, pela sua insaciabilidade por fraquezas materiais, e que cada uma dessas fraquezas era suficiente para paralizar a iniciativa.
  • Que a ideia de liberdade levou à persuasão da multidão que o poder é seu, e que os governantes não são mais que seus representantes, e assim podem ser mudados por si, como as camisas. [em inglês está "como luvas descartáveis"]

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Este é apenas o primeiro de 24 protocolos... duvido que tenha disposição e tempo para os restantes, mas para quem quiser ler, recomendo.

35 comentários:

  1. Ok, vou comentar desde já... embora só tendo lido metade.

    Muito bom esse raciocínio do Sapiens e do Sapiens Sapiens e o paralelismo entre o conhecimento masculino (conhecimento) e o conhecimento feminino (manipulação)... e melhor ainda foi a causa de isto ser assim: Uns são naturalmente líderes, outras naturalmente subjugadas.

    Quanto ao tema em causa, não posso deixar de voltar a falar na Cultura da Crítica do senhor Kevin McDonald.

    https://en.wikipedia.org/wiki/The_Culture_of_Critique_series

    https://en.wikipedia.org/wiki/Kevin_MacDonald_(evolutionary_psychologist)

    Não sei quando tomei conhecimento disto, acho que foi antes do Trump... parece que agora a informação sobre ele na wikipedia está muito diferente com "supremacista branco" "teórico da conspiração", etc.
    Antes da ascenção de Trump a wikipedia não o apresentava assim, os outros artigos estavam muito melhores...
    Bem, li algumas coisas dele... daquilo que me lembro o seu trabalho começou como uma espécie de homenagem aos Judeus... mas tendo em conta o que veio a descobrir, passou lenta mas seguramente de filo-semita para anti-semita.
    De certa forma, revejo-me neste percurso.

    Quanto a Ford... era um "louco" anti-semita, porque sabia bem o que eram os Judeus.

    Achei extremamente intrigante essa história do Grande Sinédrio de Constantinopla, nunca ouvi falar mas não me espanta...
    E parece-me que bate certo com o modo de operar dessa gente. Mas gostava que me orientasse para um link onde eu possa ficar a saber mais e comprovar a sua originalidade - que de todo nem ponho em causa...
    Quanto aos Protocolos como o início da "Grande Conspiração Judaica", não o são.
    Pois nessa altura já os Judeus tinham conquistado grande parte dos seus objectivos, com Napoleão. A Revolução Francesa e talvez, ainda antes, o "afiar" da Maçonaria é que me parecem ser realmente o início do "Levantamento Judaico".
    Os Protocolos são, para mim, a codificação desse "Plano de Acção" ou "Levantamento"... mas também já não seria exactamente assim tão novo como se pode ver pelo documento que trás a ribalta desde Arles do século XV.

    "Pensemos um pouco, que outra resposta poderia ser dada? Esperavam os reinos cristãos que os judeus aceitassem a situação nefasta de inferioridade que lhes era imposta, sem um esboço de resposta à altura?"

    Os Ciganos também chegaram à Europa como imigrantes e se estabelecerm ao longo dos séculos e encontraram algum er... "antagonismo" por parte dos Europeus...
    No entanto não existem os Protocolos dos Anciãos Feirantes e Sabichões da Ciganada.

    Finalmente:
    A maneira como os Judeus acham que os "Goyim" são burros é exactamente a mesma maneira pela qual os Maçons acham que os "Profanos" são burros.
    As pessoas que levam a sua vida humildemente parecem sempre simplórios e burros àqueles que os enganam, manipulam e os levam à destruição para tirarem a mais pequena vantagem deles.

    Cumprimentos,
    IRF

    P.S. - Perigoso, este jogo a roçar o anti-semitismo.
    Se se queixou do poder de maçonaria, deveria estar 1000 vezes mais preocupado com estes "donos dos maçons".

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    1. Meu caro, podemos perder dias a discutir isto... mas vamos levar o assunto com calma.

      Sim, fui ao histórico, e vi a modificação da página relativa ao "Culture of Critique series"
      e a de Outubro de 2016 nem falava em "supremacista branco":
      https://en.wikipedia.org/w/index.php?title=The_Culture_of_Critique_series&oldid=742150920

      Ri-me alto com esta - "Protocolos dos Anciãos Feirantes e Sabichões da Ciganada".
      Bom, mas para nós não sermos alvo de uma limpeza étnica, do politicamente correcto, temos que tentar manter a coisa ao nível da discussão erudita. Conforme os protocolos avisam, a liberdade é apenas uma ilusão... e eu acrescento, porque estas coisas evoluem, mas não saíram novos protocolos, é uma ilusão que dá jeito para pôr os "goyim" a falar alto... já que pela boca morre o peixe (e por acaso eu sou Peixes).

      Sim, estou de acordo consigo. O grande plano aparece na altura de Napoleão.

      Mas é preciso entender que neste tabuleiro há muitas peças e nem todos os goyim eram burros.
      Quando se começa a entrar nesse jogo, é difícil perceber quem manipula quem...

      Assim, a maçonaria pode ser usada pelos judeus, mas estamos a falar de um nível, em que a própria maçonaria gosta de jogar. Se fosse aos judeus teria muito cuidado com esse jogo...

      (continua)

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    2. "já que pela boca morre o peixe (e por acaso eu sou Peixes)"... hehehehe então é de signo peixes!... hahahahaha!!
      Está explicada, por assim dizer, a minha estranha sensação de andar às voltas neste blog. Já o meu signo é mais terra-a-terra, ou melhor, mais animal de montanha.. hahahaha!!
      Ando ainda às voltas para perceber qual o fio da meada, origem e direcção do que pretende EFECTIVAMENTE transmitir. Por vezes, tenho também a sensação que fala em código (o que até compreendo quando se pretende transmitir algo mais complexo e potencialmente comprometedor). Sou mais do género de necessitar ter uma visão mais ampla e geográfica para melhor perceber as coisas... mas como também este "animal" de montanha é de marcha lenta, quem sabe com o tempo (que parece ser o regente do meu signo) consiga perceber.
      A. Saavedra

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    3. Eh eh!
      Há muito peixe no mar, mas a informação geral acerca dos signos tem milénios de experiência que não deve ser desconsiderada. As primeiras experiências de quem nasce no Verão são diferentes de quem nasce no Inverno, e isso seria suficiente para não desconsiderar que isso pode transportar influências na formação da personalidade. Até porque ninguém se lembra como essa personalidade foi sendo moldada nos 2-3 primeiros anos.

      Há certos assuntos que assumiram forma complexa, e não é aconselhado simplificar, sob pena de estarmos a transmitir informação errada. Mas eu tento sempre simplificar e se não consigo, não é por estar em código... não está! Aliás o que procuro é descodificar e seria um exercício algo sinistro estar a codificar em cima do codificado.

      Cumprimentos.

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    4. "Mas é preciso entender que neste tabuleiro há muitas peças e nem todos os goyim eram burros.
      Quando se começa a entrar nesse jogo, é difícil perceber quem manipula quem..."

      Isto não é uma questão "racial".
      Os gentios só têm algum poder porque há muitos goyim que os servem.
      E antes de serem os goyim importantes a servir os gentios, já os gentios só conseguiam qualquer poder a servir os goyim, de outro modo o senhor Rotschild nunca conseguiria um centavo que fosse, por exemplo.
      Nem foram os gentios, por muito importantes que fossem as posições de comando que há época tinham nos Estados Unidos e principalmente na União Soviética, que derrotaram a o goy Hitler.

      "Assim, a maçonaria pode ser usada pelos judeus, mas estamos a falar de um nível, em que a própria maçonaria gosta de jogar. Se fosse aos judeus teria muito cuidado com esse jogo... "

      Em 1897, o gentio Theodor Hertzl disse:
      "As lojas maçónicas estão espalhadas por todo o mundo para nos ajudar a atingir a nossa independência.
      Esses porcos (o que na tradição judaica tem uma conotação bem mais ofensiva que a nossa) dos maçons não Judeus nunca compreenderão o verdadeiro objectivo da maçonaria"

      Portanto, em 1897, parece-me que a Maçonaria já era uma coisa bem... mas mesmo bem Judaica. Já tinham atingido um domínio completo sobre a maçonaria, esses gentios.
      Penso que o conquistaram algures entre a destruição completa da França, pós Napoleão, e a eleição de Disraeli para Primeiro Ministro Britânico.
      Portanto, início do século XIX, seguramente na primeira metade - a altura em que os Rothschilds atingem o seu apogeu... ou pouco depois.

      E depois a própria progressão da Maçonaria parece-me a mim bem documentada.
      A maçonaria começou com um grupo de pedreiros... que não eram ninguém... eram algo mais que a associação local de caçadores e um pouco menos que a associação local de advogados. Isto em meados do século XVIII.

      Na segunda metade do século XVIII a maçonaria consegue arregimentar figuras importantes da sociedade - Europeus, goyim - com um intuito mais revolucionário e anti clerical.
      Deixa de ser um grupo de pedreiros e torna-se num grupo de especuladores.
      Tem o seu apogeu com a independência dos Estados Unidos.

      E só no início do século XIX, com Napoleão, e com grande influência dos sectores mais radicais saídos da Revolução Francesa... Franceses, mesmo... é que se torna no monstro que hoje conhecemos, e só aí é que se torna num clube de goyims e hebreus.

      Acontece, como mostra no seu post, que os que não eram goyim já estavam muito organizados, sabiam bem o que queriam e também não tinham outros meios alternativos para fazerem valer a sua vontade de outra forma.
      E é ao longo do século XIX que a maçonaria passa a ser outra coisa, na medida em que quem está lá a sério e a comandar... tende a não ser goyim... daí a tirada do senhor Herzl, que foi bastante influente no seu tempo.

      A única ameaça séria que estas criaturas têm encontrado desde meados do século XIX foram Hitler e toda a cena de regimes autoritários Europeus na primeira metade do século XX.

      Talvez o "absolutismo" Alemão, Austríaco e Russo... ao longo do século XIX lhes tenha levantado problemas... mas não me parece que tenham sido muitos... pois é nessas áreas que se vão levantar grandes poderes "gentios" logo no início do século XX.
      E mesmo antes da Primeira Guerra Mundial a Áustria era uma marioneta dos Judeus e toda a Alemanha tinha sucumbido ao liberalismo Judaico, mesmo que contra vontade em largos sectores e importantes.

      Cumprimentos,
      iRF

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    5. Espectacular como foi difícil publicar este comentário.
      Será que a polícia nos vai bater à porta nas próximas três noites, caríssimo?

      Jogo perigoso...

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    6. "a maçonaria pode ser usada pelos judeus, mas estamos a falar de um nível, em que a própria maçonaria gosta de jogar. Se fosse aos judeus teria muito cuidado com esse jogo..."

      Deixe-me só dizer que reitero a minha tese de que apesar da maçonaria ter evidentemente um poder imenso, tem muito menos poder hoje do que há uns anos atrás.
      Em Portugal isto pode não ser verdade... em Espanha talvez também... mas a nível internacional e no seio das grandes potências (EUA, Reino Unido, França, Alemanha, Rússia, Itália(?)) o poder da maçonaria está mais em baixo hoje do que esteve em décadas... nos EUA, Reino Unido e França, posso mesmo afirmar que hoje em dia tem menos poder do que teve nos últimos dois séculos!

      E o mais importante é: Não se vêem maneiras da maçonaria fazer recrudescer o seu poder no futuro.
      Em grande parte porque a Judiaria já tem praticamente todos os seus objectivos que podia atingir através da maçonaria, atingidos.
      A Judiaria, apesar de continuar a mandar na maçonaria, já nem precisa (muito) dela...

      E uma coisa é o cenário em Portugal;
      Outra diferente é o cenário nas grandes potências e a nível internacional.

      Cumprimentos,
      IRF

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    7. Bom, começo pelo meio, porque é um assunto delicado.
      Nestas coisas é sempre preciso manter o opositor de fora e nunca o trazer para dentro.
      Se alguém quiser parar o blog, mais do que sempre esteve, só precisa de desligar a ficha.

      Deixo um link, que será do mais pessoal que por aqui escrevi:
      https://alvor-silves.blogspot.com/2015/05/uma-ilha-chamada-brasil.html

      ... e se ler o texto, sim, já fui a Silves e a Alvor.
      Bom, e se tiver mais questões, pode sempre usar o email.

      Quanto à questão da maçonaria, o IRF insiste em traçar-lhe uma origem recente, mas como sabe, preciso de mais para me convencer que tenha sido o Sinédrio de Constantinopla a decretar que a Austrália iria ficar escondida.
      O cenário em Portugal é o que se vê hoje, mas convém não esquecer que foram caravelas com a cruz templária que viram primeiro o que os outros não viam há milénios.
      Ou seja, as velas não tinham as cinco quinas.

      Uma coisa importante, é que este blog não é apenas sobre história, pode ser também um manual de marinharia. É sempre preciso confirmar se as ilhas que nos apontam em mapas são fantasma, ou se são reais. Quando digo que Mansa Musa poderia ser mais lenda exacerbada do que o reflexo de ouro, isso aplica-se a todos os Mansa Musa, que nos chegam por relatos feitos para que pensemos de uma forma pretendida.
      Por isso quando se entra no jogo da manipulação, a que somos sujeitos diariamente, é preciso sempre confirmar as rotas ou derrotas, para saber se há ali ilhas, recifes para nos afundarem, ou coisa nenhuma, onde perdemos imenso tempo até percebermos que ali afinal não há mesmo nada.

      Cumprimentos.

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    8. Ok,
      essa dos Maçons serem descendentes dos Templários faz tanto sentido como os primeiros terem tido acesso e mantido a segredos Egípcios, a Arca de Aliança e a Sabedoria do Rei Salomão... coisas que os maçons também costumam reivindicar.

      Cumprimentos,
      IRF

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    9. Quanto ao Uma Ilha Chamada Brasil...

      Ainda bem que já foi a Alvor e Silves. Eu já andei pelo Algarve todo... mas não me lembro nem de Alvor nem de Silves por aí além... mas já lá não vou há muito tempo...

      "Aquilo, que vemos, e interpretamos, dificilmente é objectivo num mundo em que a televisão, a internet, e tudo mais, nos chega por canais que nos podem ser difundidos individualmente, com conteúdo diferente, ainda que pensemos que a difusão é geral."

      Isto é o mais assustador de tudo o que escreveu.
      Não lhes dê ideias, caríssimo!
      Quer dizer... já fazem isso e o "shadow ban" mas não lhes dê mais ideias...

      Acho também engraçadíssimo o facto de ter desistido. "Desistido"... mas só por dois meses!

      Cumprimentos,
      IRF

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    10. Caro IRF,
      o que será pior, divulgar uma ideia potencialmente perigosa, ou não estar avisado e ser vítima dela?
      Fez bem em mencionar o "Shadow Banning":

      https://en.wikipedia.org/wiki/Shadow_banning

      porque é uma prática habitual, de que os utilizadores podem nem se dar conta.

      Maquiavel ficou com uma fama desgraçada, mas ao enunciar maneiras perversas de actuação para os príncipes, não estava a instruir os príncipes, mas sim os leitores... porque os príncipes tinham bem quem os ensinasse!

      Um cuidado que tive inicialmente foi esse... e uma vez fui a um café no estrangeiro, e quis ver se "Alvor-Silves" aparecia no Google Search. Claro que só apareceu após duas ou três tentativas, o que não mostrou nada.

      Por exemplo, se fizer a mesma procura que eu, como a Google tem o histórico do utilizador, canaliza-o para determinados títulos, de acordo com as preferências.
      Isso é apenas um aspecto, que tem pseudo-justificação no interesse do utilizador.

      Por exemplo, tem vídeos do Youtube que nunca passaram de uma centena de vizualizações, mas
      tem outros estapafúrdios, que podem ter um milhão de visualizações ao fim de uma semana.

      As editoras musicais usam máquinas pagas, para simularem dezenas de milhões de visualizações, porque sabem que o pessoal quer ver o que os outros vêem.
      Isso leva-as depois às centenas de milhões...

      Não tenho grandes dúvidas que o controlo da informação tenderá a ser pior.
      Mas afectará principalmente os que se preocupam na divulgação para grandes massas.

      Quando Orson Welles simulou uma invasão ET na Terra, num programa de rádio em 1938, mostrou como uma desgraça de grandes proporções poderia ser induzida na mente das populações, sem que elas tivessem forma de o comprovar.
      Orson Welles teve grande sucesso por isso, em vez de ser censurado.
      Pode-se perguntar se uns anos depois de 1938, também não houve informação difundida aos magotes, que deu uma ideia completamente diferente do que se tinha passado na 2ª Grande Guerra.

      Mas esse tipo de condicionamento não me irrita muito, porque as pessoas têm que acreditar nalguma coisa... mas já me irrita quando começam a ver coisas que lhes são sugeridas.
      Quando foi do vulcão islandês, prelúdio do choque e pavor, houve bacanos que diziam ver a nuvem de cinzas sobre Portugal, ainda que não se visse coisíssima nenhuma... apenas porque as notícias disseram que sim.

      Bom, mas isto não é tão simples e quem engana também pode ser enganado.

      Cumprimentos.

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    11. "o que será pior, divulgar uma ideia potencialmente perigosa, ou não estar avisado e ser vítima dela?"

      Sinceramente? Depende. Mas tendo para a segunda, em geral... mas depende.

      Maquiavel parece-me a mim que escrevia para instruir os príncipes. E não lhe atribuo a perversidade que lhe é comumente atribuída.

      "Não tenho grandes dúvidas que o controlo da informação tenderá a ser pior."

      Pois, isso é que é mesmo pior... mas não sei... assim como está já se está a tornar insustentável... não sei quão pior pode ficar.

      "Pode-se perguntar se uns anos depois de 1938, também não houve informação difundida aos magotes, que deu uma ideia completamente diferente do que se tinha passado na 2ª Grande Guerra."

      Está a ver perigosidade do caminho por que está a enverdar? Cuidado!

      "Bom, mas isto não é tão simples e quem engana também pode ser enganado."

      https://www.youtube.com/watch?v=DO85u3NMxu4

      https://www.youtube.com/watch?v=O22RyE1wYwg

      Veja, veja, que se vai rir um bocadinho...

      Cumprimentos,
      IRF

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    12. Caro IRF,
      por concordar em que "não convém dizer todas as possibilidades que antevemos", porque "podemos dar ideias...", é que nem sequer explicito como o controlo de informação poderá ser pior. Isso não significa que algumas delas não sejam antevisiveis e óbvias.

      O que referi foi em parte porque "já tive experiência". Assim, depois de visita de uns senhores da abelhinha (CME) ao prédio, tive umas experiências televisivas interessantes.

      Na mesma altura (Jan 2010) em que a cara de um espanhol foi usada para fazer de Bin Laden:

      https://odemaia.blogspot.com/2016/05/meee-2-barack-hussein-osama.html

      Ora isso em vídeo, usando vídeos pessoais antigos, permite uma panóplia de possibilidades, que incluem colocar qualquer um a fazer o que quer que seja. Pode imaginar...
      Estimular o pessoal a fazer uploads de fotos e vídeos no Facebook, facilita as coisas.
      Sob chantagem e medo, quem for visado verá todo o pessoal à sua volta a virar-se contra si, a menos que...
      Com amigos sob chantagem, ou prometendo-lhes paraísos que hão-de vir, na prática acaba por ficar sozinho. Ou como alguém disse... "não viste o monstro que eu vi".

      Num futuro, não terá a visão idílica do resistente preso que tem amigos no exterior que lutam por si, como acontecerá ainda na Catalunha. Nesse futuro, quem resistir está sozinho.
      E conforme disse, isso está longe de ser o pior...

      O perigo não é fazer, é não fazer. Claro, sempre com o devido limite, não tanto para mim.
      Mas nunca saberemos justificar, para nós próprios, o que não fizemos...

      Quanto aos vídeos, não conhecia esses episódios, mas está aqui uma explicação:

      https://www.youtube.com/watch?v=ij6c39QANvA

      Cumprimentos.

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    13. O que é a abelhinha? A CME? O que aconteceu?

      "Ora isso em vídeo, usando vídeos pessoais antigos, permite uma panóplia de possibilidades, que incluem colocar qualquer um a fazer o que quer que seja. Pode imaginar...
      Estimular o pessoal a fazer uploads de fotos e vídeos no Facebook, facilita as coisas."

      Sim. Claro.
      Imagine-se que há uns 5 ou (menos de) 10 anos os Youtubes da vida e todas as grandes empresas na internet com alguma credibilidade pediam-nos para não dar os nossos dados, para termos cuidado, etc.
      Hoje em dia a visão de Orwell com o tele-ecrã está cada vez mais enraizada, cremos que ultrapassámos 1984, especialmente em idiotia.

      Apesar de tudo, não creio que isto seja sustentável. Creio que daqui a duas gerações as "redes sociais" estarão mortas. O pessoal gosta porque é "novo" e principalmente porque os pais "não tinham vivido nada assim, meu!".

      Mas veremos.

      "Nesse futuro, quem resistir está sozinho."

      Sim. Exactamente.
      Mas isso também originará uma espécie de finitude, quem não tem nada a perder torna-se num "lobo solitário". Será cada vez uma maior e mais frequentemente anarquia.
      Os atentados da extremistas à direita em sinagogas nos EUA ou também aquele ataque a mouros no Nova Zelândia com armas automáticas... são exemplos disso mesmo.
      À medida que as pessoas deixam de ter como conseguir viver com elas próprias após terem passado um certo limite... vão até ao fim.
      Eu sinceramente estou espantado de ainda não termos assistido a assassinatos políticos em massa. Eu tenho previsto isso desde 2010, e não o previ sozinho pois vários professores e militares previram o mesmo... aliás, na faculdade apresentavam-nos como expectável em sequência da crise de 2008 porque não haveria forma de escapar a ela...
      Basicamente: Isto quando fica pior fica pior para todos.
      A cena de violência doméstica em que matam mulheres por nada mesmo também deriva desse desespero: ao acharem que já não têm nada a perder, vão até ao fim.

      E tudo isto é culpa desse extremismo político do politcamente correcto, e ainda não chegamos ao seu apogeu.

      Cumprimentos,
      IRF

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    14. Caro IRF,
      é bom lembrar essa questão dos alertas sobre privacidade, que entretanto sumiram, e cada vez mais nos pedem tudo e mais alguma coisa, só para ver as notícias do dia.
      Há uns tempos, quando a ministra se insurgiu contra as fotocópias do cartão de cidadão, dizendo que esse pedido era ilegal, estava a operadora do telemóvel a exigir-me foto do cartão de cidadão! Eu repeti que era ilegal, e o sujeito disse que eram as ordens que tinha e nada podia fazer. Isso continua tudo, sem problema algum, porque os políticos não têm qualquer poder sobre as grandes empresas, que os pressionam ou chantageiam, de uma forma ou de outra. Quanto ao "livro de reclamações", é uma outra perda de tempo... só atinge e mete medo a pequenas empresas.
      Aliás, quem já exerceu algum cargo de poder, sabe que há quem goze com esses estratagemas de evitar pressão sobre os próprios, passando-a para o povo. Com a justiça, é igual.
      Dá-se uma esperança de que a reclamação/o processo será atendida, a fim de fazer o próprio perder imenso tempo com tretas burocráticas/jurídicas, até ao ponto em que exaspere, e desista. Mesmo por uma bagatela são capazes de levar a coisa ao Supremo... porque para uma grande empresa, o preço da advocacia é nulo... pois está sempre presente e é pago pelos consumidores na factura.
      O primeiro passo quando se constitui uma grande empresa é contratar o serviço de uma firma de advogados. A tecnologia ou o serviço são assuntos secundários. As firmas de advogados contratam uma série de malta esperta, mas não muito inteligente, e resolvem os assuntos em bastidores, num tu-cá-tu-lá. Os casos verdadeiramente sérios ninguém os vê nas notícias...

      A coisa só leva a uma reacção desesperada, se a malta de topo estiver tão cega, que nem sequer saiba abrir o pipo da panela de pressão, para ouvir. Aí pode ser perigoso, noutros casos, o povão tem uma grande capacidade de fé e esperança num futuro melhor, pelo que está condenado a ser levado até ao limite, por uma mera questão de optimização do ganho-benefício.
      Do ponto de vista negocial, se você sabe que o comprador está disposto a dar 200, não vai pedir 100, por ser o preço justo... é assim que estas coisas funcionam.

      No fundo, nesta conversa estou a repetir algumas coisas que já escrevi:

      https://alvor-silves.blogspot.com/2016/10/mitologia-e-mintologia.html

      onde poderá ler que Keynes previa que no ano 2000 a semana laboral fosse apenas de 15 horas, e entre outras coisas disse:

      O Capitalismo é a surpreendente crença que os mais perversos dos homens vão fazer as coisas mais perversas para o benefício de todos.

      Como poderá ler, as coisas nunca são tão simples como escolher vestir a camisa azul ou a vermelha, porque no final do dia estão ambas sujas.

      Sobre o extremismo do politicamente correcto, só vejo fim a essa censura, de forma cómica, tão excessivamente cómica, que não terá piada nenhuma.

      Cumprimentos.

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  2. "Considera um vício político ter moral, e a franqueza ou honestidade armas dadas ao inimigo. Admite que podem ser virtudes dos reinos "goyim", mas não são sábias. [Aqui ignorou o efeito que a moralidade visível pode ter na fé da população, que aceitará ser conduzida por quem confie]"

    Moral, franqueza e honestidade são próprias de uma pessoa aberta sem nada a esconder.
    Uma pessoa previsível, portanto fácil de neutralizar e emboscar.
    Quem diz (e acredita) desta água não beberei, é porque tem limites que não quer ultrapassar.
    É fácil de o quebrar, pondo-o frente a frente com quem é mais radical e não tem esses pruridos éticos.

    "O novo estado judaico faz um caminho de paz, substituindo horrores de guerra por penas de morte, necessárias para manter terror e gerar submissão cega. A severidade é necessária para forçar os governos ao super-governo, precisando saber-se que são impiedosos com desobediências. [neste aspecto é uma ideia arcaica, pouco eficaz]"

    Não, não é arcaica nem pouco eficaz.
    Todos os Estados se mantém pela violência, especialmente os dois grande Estados Judaicos: A União Soviética e os Estados Unidos.
    Imagine-se que um destes lados consegue instaurar um verdadeiro Estado Global. Há alguma dúvida que a violência será necessária e usada com toda a força?

    Cumprimentos,
    IRF

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    1. (continuação)

      Quando vê um excesso de confiança em certas sociedades, que estiveram habituadas apenas a um convívio circunscrito, como no caso de sociedades nórdicas, quando aparecem imigrantes vindos de múltiplas paragens, é a própria sociedade que fica em causa, porque não é possível em curto tempo induzir uma mudança cultural aos migrantes.
      Depois tem outras (latinos) que não confiam em ninguém, e são disfuncionais por isso mesmo.

      Não é apenas uma questão de dizer que a honestidade e a verdade são melhores, é preciso mostrá-lo efectivamente a quem tem experiência contrária. E há múltiplas situações de chantagem em que qualquer um abdica desses princípios, e passa a usá-los como meio, para chegar ao fim - livrar-se da chantagem.

      No entanto, quando uma verdadeira confiança é atingida, as pessoas não se importam de ter sido usadas, ou mesmo manipuladas, desde que vejam depois claramente todo o racional envolvido e não sejam estúpidas. Dou o exemplo de Salazar, que era visto como íntegro, e por isso muita gente esteve disposta a ignorar os defeitos bafientos do regime, pensando que tudo isso serviria um propósito maior, que só ele sabia.

      É ideia arcaica, porque isso é o contrário do próprio caminho inteligente, que supostamente perseguiam. Agora isso é muito mais claro. É muito mais eficaz o caminho no sentido do estímulo positivo, do que no sentido do estímulo negativo. Ao estímulo negativo só se deve recorrer quando falha o primeiro, em casos de reincidências, ou em caso de emergência.

      Já temos um Estado Global, apesar de não vermos todos os seus braços.

      Cumprimentos, e obrigado pelo feedback.

      Eliminar
    2. Não acho que nós (? Latinos) sejamos assim tão disfuncionais. Nem que somos assim tão desconfiados um dos outros...
      Veja-se como sempre nós (Católicos, mas principalmente no Sul da Europa e, dentro destes, principalmente os Portugueses, principalmente o grosso do "povo") fomos dos últimos a abdicar das nossas verdades para nos convertermos às dos outros:
      Na Reforma Religiosa;
      Na abdicação da Monarquia Tradicional pelo Liberalismo Maçónico e Constitucional;
      Na própria erosão do Catolicismo ou Religião como pilar fundamental da sociedade;
      Na despedida colonial;
      E até em indicadores "superficiais" como a prevalência de casamentos para a vida, a manutenção de instituições "locais" apesar da mudança dos regimes: As Casas do Povo, as Casas da Misericórdia, as Associações e Confrarias da Terrinha...

      Mas depois tornamo-nos disfuncionais quando perdemos as nossas verdades e irremidiávelmente nos agarramos as verdades dos outros, porque são modas, embora sempre superficialmente...

      Não temos um Estado Global.
      Foi nos anos 90 que estivemos mais perto de um Estado Global.
      Aquilo que temos são potências dominantes que exercem o seu domínio... e instituições que aspiram a qualquer coisa através de um aglomeração e normalização e integração de vários Estados.

      Por muita pressão que as potências dominantes exerçam, enquanto houver a *possibilidade* de não conformação de outras potências, não existe o tal Estado Global.

      Creio que Salazar até aos anos 60 - e de certeza até à Segunda Guerra Mundial - era querido e visto pelo povo como um salvador da pátria.
      Um verdadeiro homem de principios e um moderado entre radicais.
      A Primeira República é que foi o diabo...
      Mas eu sou daqueles Bolsonaristas que acredita que o Estado Novo não foi uma ditadura desde os anos 30... ou até antes...

      Cumprimentos,
      IRF

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    3. Caro IRF,
      temos um estado global quando tem tecnologia que está disponível, e propositadamente escondida. Se tivesse mercado livre, as marcas de automóveis não tinham ficado 20 anos a fazer de conta que a nova tecnologia não existia.
      Chegou a ser caricato os carro por volta de 2005 terem a entrada USB como extra para gamas superiores. Écrans LCD, ui, ui, nos carros, monocromáticos em 2010, e só em 2015 começaram a aparecer os modelos com LCD táctil. As datas podem não ser exactamente estas, interessa que a tecnologia existia antes, mas só nos telemóveis...
      Quando aparece uma novidade, aparece por igual em todas as marcas, ao mesmo tempo.
      É o mercado, etc, eu sei, mas fica diferente se dissermos são os mercados internacionais que controlam?
      Podem não controlar da forma que se está à espera, mas há um grande controlo.
      Na Suécia não houve confinamento, mas o jogo Suécia-Portugal, foi como todos os outros, sem público... o que valeu nesse caso, as leis do país, ou neste caso da UEFA?

      O problema do Estado Novo foi que ficou velho muito depressa... e nunca se livrou do odor bafiento. Como andei na primária, no tempo de Caetano, não recomendo a ninguém...

      Cumprimentos.

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    4. Não vale a pena comentar regimes políticos se o "termómetro" for a experiência da escola primária... e isto sem estar a desvalorizar...

      Quanto aos "mercados" e à UEFA... eu compreendo-o. Mesmo assim são coisas diferentes, mas eu compreendo-o...
      Agora, que isso não é um Estado Global, não é. Considere como o tal Estado Global o Mediterrâneo completamente controlado por Roma cerca de 100 d.C.

      Mais importante ainda para este exercício é saber identificar quem tudo controla.

      Cumprimentos,
      IRF

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    5. Bom, é verdade que as memórias dos inícios de 70 estão muito longe, e nem sequer são más, mas o ambiente numa escola pública não era bom, era mesmo medíocre... porque o despotismo acima passa rapidamente a ser copiado por todos aqueles que têm uma ponta de poder, neste caso sobre os putos. Bom, mas o Roger Waters também se queixava,

      https://www.youtube.com/watch?v=YR5ApYxkU-U

      por isso não era problema nacional exclusivo.

      Caro IRF, conforme já referi, não dá para comparar as formas efectivas de manipulação que tem hoje, com as que existiam na Roma de 100 d.C.
      Roma era um poder absoluto centralizador, mas não tocava no modo de vida das aldeias.
      Havia informação antiga que era transmitida, não era perdida pelhos "velhos".
      Só foi grandemente perdida com a influência próxima que os padres cristãos tiveram sobre a população rural.
      Actualmente, tem uma efectiva influência que chega a todos os cantos.

      Cumprimentos.

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  3. Duvido que os antigos passassem tanta informação (que fosse perigosa para Roma) na medida em que Roma era tudo e todos, ou quase.

    Os mouros também não vêm com bons olhos que tenha existido um mundo pré Maomé.
    Não acredito nessa transmissão em família, exceptuando casas nobres e assim e mesmo aí seria através da contratação de escribas e cronistas.

    O quê que o Alvor Silves sabe do seu trisavô?
    E do pouco que possa saber, o que foi transmitido de pai para filho?
    Não creio que isso seja muito comum.
    Preserva-se apenas a língua e uns mitos principais.

    Cumprimentos,
    IRF

    P.S. - Acrescento que a internet apesar de ter vindo a ser instumentada pelos sábios dos protocolos, ainda tem sido mais um meio de divulgação de informação geral, fora daquilo que o poder gostaria, do que outra coisa... pelo menos é assim que eu vejo.

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    1. Sim, IRF, tem razão, é um pouco exagerado da minha parte dizer que houve uma transmissão popular, pelo menos ciente e explícita. Houve várias implícitas, que foram passadas na cultura popular, mas ainda assim creio que foram sendo autorizadas ou toleradas.
      Nas casas nobres, creio que o problema foi o mesmo, e foi devastador no Séc.XIX com a falência de muitas, e vendas de bens ao desbarato...

      Tudo isso se perdeu, e ainda assim não resistia a muito mais que alguns séculos.
      Ou, conforme escrevi:
      Mas, à excepção de casos singulares, na aristocracia, onde há algum registo de antepassados que perdura por séculos, a restante maioria da população dificilmente conhece mais do que registos dos seus avós ou bisavós.
      https://alvor-silves.blogspot.com/2011/10/duas-massas-republicanas.html

      Quanto à internet, tem os dois aspecto, sim.
      Permite este blog, por exemplo, mas se dá uma capacidade maior, essa é muito pequena, quando comparada com o poder de imposição de informação a nível global que tem diariamente.
      No balanço entre um comichãozinho superior, e um pé esmagador, creio que compensou a quem promoveu.

      Cumprimentos.

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  4. Um comentário meu relativamente extenso e relativo a esta problemática foi "comido" pelo blogger. (ou lá quem come comentários).

    Essencialmente, concordo consigo, como de costume.
    Só creio que a internet tem aberto muito mais janelas do que aquelas que fecha através da uniformização mandatada "por cima".

    Isto porque essa uniformização foi sempre existindo assim, fora da internet, está apenas a ser transposta agora para internet... associada também a uma crescente e talvez inusitada na ascenção dos tiques autirotários e totalitários do "socialismo e outras criaturas organizadas associadas" ... mas no essencial a uniformização mandatada por cima sempre existiu.

    O que não existia era este mundo de janelas que a internet abriu e que vai ser muito difícil de fechar.

    Isto na medida que "os tolos" sempre se sujeitaram alegremente à tal uniformização mandata por cima, ficando mais tranquilos com tal coisa, atacando se preciso fôr quem se desvia, etecetra e tal...

    A maioria... os "tolos" por opção própria... esses terão sempre a oportunidade de se refugiar "naquilo".
    Mas quem quer olhar mais longe tem agora muito maior facilidade para o fazer.
    E isso vai ser muito difícil de acabar.

    Cumprimentos,
    IRF

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    1. Sim, seja lá quem for o glutão de comentários... e acontece-me o mesmo, porque apesar de saber isso, em vez de escrever no notepad, escrevo directamente aqui... e muitas vezes acontece-me o mesmo.

      Está na vez de eu ser pessimista, porque o IRF está muito optimista.
      A sensação do que o que começou não poderia acabar, já aconteceu muitas vezes, e acabou...
      Pensemos nos gregos, no apogeu da sua filosofia, etc., e então quando Alexandre deu cabo dos persas, devem ter pensado que nunca a civilização grega iria colapsar. Roma era nessa altura uma cidadezinha a crescer... e nem passados 200 anos estavam aos pés de Roma.
      Pronto, conseguiram endrominar os romanos, e a cultura foi-se mantendo, mas passados pouco mais de 500 anos, estavam a ser proibidos os jogos olímpicos, etc. Ah! Ainda aguentaram mais mil anos, sob Constantinopla... mas não é bem assim, porque aí já toda a Grécia dos antigos pensadores, tinha sido transformada numa ortodoxia cristã militante.

      Portanto, as janelas abertas pela internet há 25 anos, fecham-se todas em 25 segundos.
      Apesar do sistema estar em rede descentrada, há uma centralidade subjacente, e o "protocolo certo" poderá tornar inoperacionais todos os servidores (excepto os mais antigos, que ninguém já usará). O Bug do Ano 2000 foi um flop, mas foi também um alerta para que havia certos "protocolos" digamos "mal implementados".

      Quando a única água que pode beber está contaminada, o que adianta isso aos espertos isolados, face aos tolos agrupados? Até será mais frustrante...
      Creio que esse tipo de situação foi vivida na "regressão civilizacional" resultante das invasões bárbaras, que nada mais foi do que um plano romano de manter o domínio, passando-o do aspecto político ao religioso.
      Os "intelectuais" à época bem poderiam bradar a Juno e Neptuno, eram trespassados pelo mesmo fio de espada, que comia símbolos e tolos. Santo Agostinho foi-se no cerco dos vândalos.

      O meu optimismo não vem daí. Após muito matutar no assunto, felizmente percebi que o futuro não está em mão humana, numa liberdade louca que apenas levaria ao caos.

      Encontrei depois a confirmação nos electrões que não se deixam espreitar:
      https://odemaia.blogspot.com/2014/07/duplo-corte.html

      Foi a experiência do duplo-corte que pôs os físicos a pensar que o futuro actuava no presente. Fiquei contente de saber isso, porque tinha lá chegado por simples observação filosófica.

      Cumprimentos.

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  5. "Creio que esse tipo de situação foi vivida na "regressão civilizacional" resultante das invasões bárbaras, que nada mais foi do que um plano romano de manter o domínio, passando-o do aspecto político ao religioso."

    Não posso concordar com estas coisas!

    Essencialmente eu penso que a "internet" já impactou esta geração, que vai agir "politicamente" (má palavra!) com base nisso. As consequências propagar-se-ão pela eternidade...

    Mas também acho que a eleição de Trump em 2016 foi uma espécie de "Revolução Francesa", os próximos 50 anos serão uma mera reacção a isto.

    Eu não penso que a internet será eterna ou ficará cá para sempre.
    Acho que provávelmente só será substituida por algo melhor... e que as consequências da sua existência como a temos conhecido já vão "reveberar" na eternidade por serem determinante no presente e condicionarem o futuro.

    Não percebo essa física mas tenho a tendência para a achar uma trapalhada e demasiado teorética sem ser verdadeiramente "passível de ser porvável, posta a prova, testada e verificada".

    Cumprimento,s
    IRF

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    1. Não podemos simplificar em demasia, ou o resultado é banha da cobra, IRF.

      Para comparar a "eleição de Trump" com a "Revolução Francesa" tem que estabelecer os termos de comparação. Porque dito assim, não significa nada, ou no máximo se pretender significar que estão ali ideias um conjunto de ideias novas, não está. A "eleição de Trump" é uma reacção ao sistema, não tem por si nenhuma consistência de sistema... porque Trump junta à volta de si ideias díspares e contraditórias entre si. Que agora estão unidas, por terem como mesmo inimigo o status quo.

      "Eu não penso que a internet será eterna ou ficará cá para sempre."
      Também na altura do império romano, todos pensavam que as estradas continuariam a ser um meio de comunicação eterno, que iria unir todos. Até que com o vandalismo bárbaro, a maioria delas foi abandonada, mantendo-se poucas, durante mil anos.

      Todas as gerações, como todos os indivíduos, vivem no limbo entre se acharem algo de único e especial, ou então não se acharem nada de jeito. Foi sempre assim e será...

      "Não percebo essa física mas tenho a tendência para a achar uma trapalhada (...)"
      É uma experiência, não tem nada de teórico.
      Teóricas, são as explicações.

      O problema é ter uma experiência estanque, em que tudo se passa de forma igual.
      Da experiência saem fios que registam o sinal dos electrões em cada "porta".
      Se decidir registar isso, os electrões comportam-se como partículas e seguem a direito.
      Se optar por não guardar registo, comportam-se como ondas e interagem entre si.
      Tudo o que corre na experiência é igual, o que muda é a sua intenção na sala, de deixar o sinal registado ou não.

      Portanto, apesar de ver o resultado final de onda, nunca consegue registar o sinal individual de cada electrão para construir esse resultado.
      Quando tenta fazer isso, os electrões gozam consigo, e vão sempre a direito.

      É como se tivesse uma escritório, e deixava lá uma câmara.
      Sempre que gravasse as imagens, o escritório aparecia arrumadinho, e ninguém fazia nada.
      Quando não gravava, aparecia tudo partido, mas o trabalho estava feito.
      Como é que os empregados (sendo electrões) sabiam que você iria ver?
      Pior, o resultado é mais rápido do que o registo.
      Ou seja, os electrões quando vão para a fotografia já sabem se os seus movimentos individuais vão ser registados ou não. Antecipam o futuro.

      Coisas mais teóricas, e experiências estão aqui:

      https://en.wikipedia.org/wiki/Double-slit_experiment#Variations_of_the_experiment
      https://en.wikipedia.org/wiki/Delayed-choice_quantum_eraser

      Já agora, e sem que tenha muita importância, porque não é um assunto que interesse, e estou a ser irónioc, está aqui a prova de que é impossível morrer, se acreditarmos na física actual:

      https://odemaia.blogspot.com/2014/08/instante-seguinte.html

      Além disso, tem aí uma experiência interessante sobre entrelaçamento quântico que o José Manuel trouxe.

      Cumprimentos.

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    2. "dito assim, não significa nada, ou no máximo se pretender significar que estão ali ideias um conjunto de ideias novas, não está. A "eleição de Trump" é uma reacção ao sistema, não tem por si nenhuma consistência de sistema..."

      Não percebeu. Eu creio ser capaz de explicar:
      1) Trump concorreu contra ambos os partidos, o partido democrata e o partido republicano.
      2) Trump tomou conta do partido Republicano e substituiu a política "comum" desse partido, de compromisso com o "sistema" - essencialmente o partido Democrata e os Media - por uma política "populista" com laivos de Nacionalismo - e o Nacionalismo na América só pode ser "branco" ou talvez "branco-protestante".
      3) Trump venceu. Se exceptuarmos a California, venceu por mais de um milhão de votos. Venceu em Estados que eram firmemente Democratas.
      4) A política "Trumpiana" contra-Sistema Democrático-Mediático-Globalista e anti-Nacionalista não foi uma invenção de Trump, foi algo que sempre existiu nos EUA mas que sempre foi (desde a I Guerra Mundial?) ou associada a uma espécie de socialismo ou proto-socialismo básico assente nas classes baixas Democratas ou empurrado cada vez mais para as franjas extremistas do partido Republicano.
      5) Esta tal política "Trumpiana" não vai a lado nenhum e vai crescer à medida que as posições se extremam ou a substituição demográfica e as suas consequências políticas e sociais se tornam mais e mais notórias.
      6) Trump é grande apenas porque mostrou que a tal política "Trumpiana" é tão poderosa que até um Trump consegue emergir e derrotar os dois partidos do sistema, tendo tomado conta de um.
      7) A dominação de Trump no partido Republicano é quase total. Os seus opositores têm sido corridos, sendo considerados quase como traidores.

      Isto está cá para ficar.
      É uma Revolução Francesa na medida em que houve a tomada da maior potência por "actores anti-sistema", e porque o voltar atrás é muito mas mesmo muito díficil... eu digo que é impossível.

      E não vejo que a tal política "Trumpiana" seja um conjunto retalhado de ideias díspares e contraditórias - bem pelo contrário: É simples e claro... é um back to basics.
      O contraditório é aparente porque não só ainda não se pode ser recto neste assunto como o próprio Trump não é príncipe nenhum, se é que me entende.
      Já para não falar do número de "criaturas do pântano" que procuram servir-se de Trump e deitá-lo abaixo, mesmo no seio do seu próprio séquito.

      "Todas as gerações, como todos os indivíduos, vivem no limbo entre se acharem algo de único e especial, ou então não se acharem nada de jeito. Foi sempre assim e será..."

      Eu pensava assim quando era criança, e ingénuamente acreditava numa contínua evolução, achava a minha geração - e a mim - o último modelo, talvez provávelmente por os mais velhos parecerem tão gastos.
      Mas assim que cresci e pus esse idiótico conceito em causa, passei a achar que o normal era cada geração ser um elo de ligação entre os pais (passado) e os filhos (futuro).
      Excepto estas últimas desde a II Guerra... que têm a mania.
      Então esta por cá com o 25 de Abril! Meu Deus...

      Não lhe vou dar corda com a Física porque embora entenda o que me diz e acredito que me esteja a dizer a verdade, não tenho a capacidade nem a intenção de verificar, pelo que não tenho mesmo nada a dizer sobre isso.

      Quanto à impossibilidade da morte, prefiro não me pronunciar. É que nunca mais saíriamos dali...

      Cumprimentos,
      IRF

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    3. Bom, se insiste em comparar à Revolução Francesa, e como falamos aqui dos Protocolos de Sião, lembro do que esses Protocolos insistem que foram os judeus quem esteve nos bastidores. Aliás pode ver no postal seguinte que escrevi:

      "Lembra a Revolução Francesa, porque foram quem organizou tudo."

      E se não foram os judeus, foi pelo menos a maçonaria.
      E daí, é Trump um Robespierre ou um Napoleão?

      O que teve no Partido Republicano foi o crescimento do Tea Party, que se materializou num apoio a Trump. Trump teve a vantagem de conhecer bem os media, e jogou com esse factor.

      Tem o apoio de uma tradição republicana de "America first", o que tinha antes, quer nos republicanos, quer nos democratas, era uma invasão de rapaziada do sistema, que tinham permitido uma globalização à custa da produção americana em solo estrangeiro.

      Está com o princípio de uma reacção à globalização, e poderá estender-se, mas a UE é um grande promotor dessa globalização, portanto os conceitos são muito diferentes e não têm nada a ver com os esquemas da Revolução Francesa.

      Está a confundir uma geração com outra... e é sempre a mesma, e é chamada Boomer.
      Foram hippies, depois yuppies, e agora já mais velhos são globalistas, e estão cheios de medo do coronavírus. A média de idade dos políticos alinhou quase sempre a idade dessa geração. A política tinha malta jovem nos anos 70-80, de meia-idade nos anos 90-00, e já mais velha depois. Porquê? - porque eram sempre os mesmos. Quando ficaram mais velhos, escolheram os sucessores, normalmente yes-man da minha geração, ou ainda melhor, da geração seguinte, porque são mais novos e percebem pior o esquema. O seu grande objectivo é terem cerimónias em que são apaparicados como grandes figuras.

      O problema é que se tem vindo a desenvolver uma geração do toca-e-foge.
      Tem outros nomes, mas escuso de citar...
      Se vêem qualquer coisa que é mais complicado, esquecem e passam a outra coisa.
      O problema é que não lhes explicaram, etc, o problema nunca é deles, é sempre doutros...
      Assim, é sempre tudo claro, simples, e nunca há problema nenhum.
      São ainda melhores que os boomers, vai ver...

      Com isto, creio que respondi aos últimos parágrafos.

      Cumprimentos.

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  6. Com todo o respeito... não percebeu nada do meu comentário anterior nem entendeu a dimensão da Presidência de Trump.

    Não lhe vou explicar detalhadamente porque está muito longe, não porque esteja errado... simplesmente não conesegue entender o mais importante, que é o seguinte:
    1) Esta malta do Trump não vai a lado nenhum, vai permanecer muito derpois de Trump morrer...
    2) O Partido Republicano antes de Trump morreu de vez, se voltarem ao passado nunca mais ganharão eleições.

    Cumprimentos,
    IRF

    P.S. - O último presidente Americano foi o Bush filho; Quer Obama quer Trump são presidentes pós americanos.
    Obama seria sempre pós Americano até na medida em que o partido Democrata já se tinha tornado pós americano.
    O Grande feito de Trump foi levar o partido Republicano - e logo a maioria dos Americanos - para a era pós americana, sem possibilidade de voltar atrás.
    Talvez esta seja uma forma mais simples de eu me fazer entender. "Simples", lol...

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    1. IRF, você pode ter a interpretação que quiser sobre o que quiser.
      Se falar com um mormon ele também tem uma visão do mundo centrada na importância de Joe Smith, enquanto a maioria dos outros nem sabe quem foi Joseph Smith.

      Se um mormon me vier dizer que eu não percebo, e que a importância de Joe Smith se verá no futuro, que os mórmons estão aí para ficar, etc... o que quer eu lhe diga?

      Que o mundo cresceu com
      - antevisões falhadas, que é a esmagadora maioria, e que se esquecem por isso;
      - antevisões realizadas, que nada diferem das anteriores, mas que são lembradas, pelo carácter profético que tiveram, antes de tempo, bla, bla, etc, etc.

      Os videntes usam esse facto para ter sucesso. Porque ninguém quer saber do que erraram, preferem acreditar em meia-dúzia de trivialidades que batem certo.

      Quer dedicar-se à profecia?
      Para não ser mera profecia, teria que elaborar numa sequenciação racional plausível.

      Cumprimentos.

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  7. Bom dia,

    Para quem quiser profetizar um pouco:

    O super vulcão na Itália "Campos Flégreos" cujo resumo no seu wiki é bastante expressivo.

    "O imponente Vesúvio, com o seu majestoso cone, é o vulcão mais conhecido da região, devido à destruição que causou às cidades de Herculano e Pompeia. Contudo, os Campos Flégreos são ainda mais poderosos e com potencial para causar extinção em massa das espécies."

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Campos_Fl%C3%A9greos

    https://www.amusingplanet.com/2018/06/phlegraean-fields-italian-supervolcano.html


    Ab.

    JR

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    1. Olá João, a página da wikipedia portuguesa estava mesmo muito má.

      Tive que acrescentar a isso:
      segundo certa teoria que o liga à extinção do Homem de Neandertal. [2]
      A última erupção aconteceu em 1538. [3]


      Essas notícias de 2017-18 tinham também a ver com certos projectos de construção que pretendiam ver parados.
      Uma técnica que não está nos protocolos, mas é protocolar, é financiar uma investigação qualquer para parar a construção de qualquer coisa. Depois passam uns anos, e faz-se outra que diz que não há perigo nenhum. Entretanto há uns que ficam com projectos arruinados, e outros com projectos concretizados.

      Há certas coisas que não podem ser investigações remetidas a entidades que precisam de financiamento, porque para sobreviver, elas podem responder conforme interessar.

      Infelizmente, com a paranóia do ultra-liberalismo, isto está quase tudo assim...

      E depois as câmaras são ninhos de estupidez inata, que podem ir chatear porque pintou a casa de cor diferente, mas deixam construir isto:

      https://jra.abae.pt/plataforma/fotografia/abrasao-marinha-e-alteracoes-climaticas-colocam-casas-em-risco/

      Claro que os jovens que falam nessa notícia, usam a única coisa de que ouviram falar "as alterações climáticas", da mesma forma que falam em "ornamento do território" em vez de "ordenamento do território". De qualquer forma, as fotos estão lá, e há mais casos desses, antigos, em Ofir, por exemplo:
      http://marioffernandes.blogspot.com/2014/02/mar-desfao-cordao-dunar-e-chega-as.html

      e muitos outros... porque construção rima muito bem com corrupção.

      Abç

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    2. Olá caro Da Maia,

      Espero que não seja nada e que seja só mais um caso de fake news ou de exagero.
      Conheço bem essas casas na encosta da Consolação, vou muito para os lados de Peniche no entanto chateia-me muito mais o estado lastimável que o forte ali bem perto se encontra

      https://pt.wikipedia.org/wiki/Forte_da_Praia_da_Consola%C3%A7%C3%A3o

      Ab.

      JR

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    3. Metade das fake-news são inventadas por promotores de fact-checking, para fazerem passar a outra metade como verdadeiras.

      Vê-se também no Google Maps, de satélite:

      https://pasteboard.co/Js8lp7k.png

      Perto da zona da "Casa da Arriba" está tudo à espera que possam culpar o mar pela desgraça.

      Sim, lá mesmo ao pé, está o forte da Consolação, que está abandonado, e também já ruiu parte da muralha:

      https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/ruiu-muralha-do-forte-da-consolacao-em-peniche

      Abç

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