[ Esta Estória é motivada pelo comentário da Maria da Fonte sobre o Mar Vermelho, em que fala de Moisés, ligando a outro comentário sobre o Ebro... e como seria natural ligar-lhe ebreus, sem "h"! ]
Quando a dúvida sobre a História oficial se torna uma certeza, é natural querer reencontrar o enorme puzzle criado com as sucessivas mudanças de nomes, de atribuições, etc.
A partir daqui, vivem apenas as especulações, mais ou menos baseadas, e por isso falamos apenas de Estórias.
Qualquer associação mais séria poderia levar a confusões com pessoas que tomam apenas o oficial como sério.
Esta estória tem como dúvida fundamental a deambulação de 40 anos no deserto, de Moisés com o seu povo. É um dado mais preciso do que qualquer nome mudado de localização perdida...
Uma pequena população em migração focada, mesmo em ritmo lento, pode deslocar-se sem dificuldade 100Km por ano... Sendo menos do que isso, desfocaria o seu propósito migratório.
Ao fim de 40 anos falamos no mínimo em 4000Km.
Se pretendermos colocar essa deslocação do Monte Sinai para Israel, falamos de 10% desse valor, ou seja, não parece lógico migrar apenas 10 ou 20 Km por ano... isso seria a periferia do acampamento.
Um deserto com 4000Km, partindo do Egipto, e sem encontrar civilizações, apenas faz sentido a Ocidente.
Ou seja, a partir daqui colocamos a nossa Estória de travessia do deserto no Norte de África. Há até nomes que encontramos sem esforço, por exemplo Massah é referido no Exodo e é ainda nome de uma cidade Líbia.
Nesta estória, Moisés teria escapado do Egipto com o propósito de atingir, não a península do Sinai, mas sim a península Ibérica, e mais além! Essa sim, seria a sua terra prometida...
Mosaicos no Monte Nebo (Séc. V)
- lugar jordano atribuído à morte de Moisés.
O tempo histórico de Moisés segue na linha de perturbações no Egipto, que poderiam corresponder à transição entre Hatchepsut e Tutmoses III, ou ao fim do culto monoteísta de Akhenaton, sob forte convulsão e perseguição (a datação é duvidosa, porque estranhamente o nome dos faraós contemporâneos de Moisés não é referido).
As navegações egípcias envolveriam o Mediterrâneo até à Hispânia, e mais além... isto seria do conhecimento da corte a que Moisés pertenceria. Uma dissidência natural seria procurar a outra Egitânia... literalmente terra do Egito, nome recuperado para Idanha-a-Velha no tempo Suevo.
A haver uma fuga para a península do Sinai, seria uma fuga estranha, colocada à mercê de qualquer perseguição egípcia, encurralados pela própria geografia do local inóspito. A localização medieval da passagem no Mar Vermelho foi logo disputada pela própria tradução de Yam Suph que se referiria literalmente a um mar de algas (sargaços?)...
São poucos os lagos que foram chamados mares... e certamente é estranho chamar-se Mar Morto e não Lago Morto, dadas as suas pequenas dimensões. Já por oposição ao Oceano Atlântico, o Mar Mediterrâneo pode até ser visto como um mar de águas calmas... o novo destino que levaria ao mar de sargaços, deixaria atrás um mar morto.
Nesta estória, o êxodo de 40 anos teria seguido a direcção ocidental, iludindo a perseguição egípcia que levaria a uma mais natural perseguição oriental, na direcção oposta. Moisés abriria caminho por terra, enquanto que os seus perseguidores seriam iludidos, e teriam sofrido sorte diferente no mar a oriente. Procurando evitar confrontos com as populações ou avistamentos costeiros, a migração seguiria por ocidente, pelo longo deserto saariano, durante longos anos, guiada pela fé de Moisés em atingir o destino ocidental.
A última passagem seria agora o estreito de Gibraltar... não logo no início da estória, mas sim quase no fim dela. De início figuraria como propósito, o objectivo traçado que os afastaria definitivamente dos inimigos.
Moisés terminaria sem ver a "Terra de Canã", e caberia a Josué conquistar esse território.
Faltarão imensos detalhes da estória, contada muito posteriormente... mas sendo negado a Moisés vislumbrar o Atlântico, feita a passagem do estreito, poderia não ter passado o rio Guadalquivir. Quanto a montes sagrados, pois a serra Nevada cumpriu esse papel, mesmo durante o domínio do reino de Granada, com "o vermelho" Alhambra. Do outro lado, a evidência é maior... Jabal Musa - Monte de Moisés é o nome dado ao monte Sinai, mas também ao monte que está no lado marroquino do estreito!
Jebel Musa (monte de Moisés): (a) o monte Sinai, (b) um dos pilares de Hércules.
Outro nome, Hebron, sem H revela-nos Ebron... e se o rio Ebro derivava de Ibero, pois a designação Ebreu poderia abreviar a descendência ibérica. Acresce a "nossa" curiosa troca de B por V... já que quando nos referimos a Éber, a grafia hebraica é Éver, havendo vários outros casos semelhantes (por exemplo, Reoboão e Rehavam...). As designações "israelitas", "hebreus", "judeus", podem referir-se não apenas a períodos de tempo distintos, mas também a resultado de migrações e partes geográficas diferentes.
A existência de um poderoso Rei Salomão não teria passado despercebida na literatura grega ou egípcia, se o seu domínio se acotovelasse com o Rei Hirão de Tiro, na exígua faixa marítima mediterrânica (que foi depois consagrada a ambos). Seria mais natural uma coabitação entre fenícios e hebreus na extensão ibérica. Isso justificaria aliás as diversas nomenclaturas e origens de povos mencionados, bem como a presença de nomes tipicamente fenícios (como Balaam ou Balak).
Seria mais natural uma exploração marítima de Salomão, na pista do mar dos sargaços, na rota do acadiano Sargão. A terra prometida iria agora mais além do que o exíguo território que se colocava na tradição israelita. Seria essa memória que ficaria na tradição posterior, aquando do cativeiro na Babilónia.
Seria mais natural uma exploração marítima de Salomão, na pista do mar dos sargaços, na rota do acadiano Sargão. A terra prometida iria agora mais além do que o exíguo território que se colocava na tradição israelita. Seria essa memória que ficaria na tradição posterior, aquando do cativeiro na Babilónia.
Aliás, a separação hebraica dá-se a seguir a Salomão, havendo posteriormente uma conquista por Sargão II, agora Assírio, pelo que uma Jerusalém independente em Israel estaria sob diversas vicissitudes da região...
Quando Nabucodonosor II estende o seu domínio para além do Egipto, derrotando Neco II, vai preocupar-se em sitiar Tiro durante vários anos... a Fenícia é conquistada depois do Egipto, aparece em conjunto com a derrota hebraica, mas mais uma vez sem qualquer auxílio de uma eventual Cartago, já então existente.
Ao período de deportação, segue-se um longo cativeiro sob regime esclavagista, só terminado com a invasão persa de Ciro II. Camões recupera "Sôbolos rios que vão por Babilónia", bem conhecido dessa diáspora hebraica, ainda que num contexto diferente... o Sião já é outro. A cidade cantada como Sião é identificada a Jerusalém, afinal poderia ser outra, situada numa outra costa ocidental?
Cativeiro na Babilónia (c. 600-537 a.C.)
Há cerca de 12 e Quinhentos, no final da última Glaciação sobreviviam cerca de 5 Mil pessoas no Sudoeste da Península Ibérica.
ResponderEliminarForam os únicos que restaram, na Europa coberta de Gelo.
Mas, e quando as temperaturas subiram e começou o degelo? Não me parece que a sobrevivência tenha sido possível num Meso relativamente baixo. Parece-me sim, que nesta altura, o recurso ás Terras Altas terá sido necessário. E sabemos pelos estudos Climatológicos da Península Hibérica, que a Estrela e o Gerês tiveram temperaturas positivas durante quatro meses por ano, registando-se médias anuais de
-2,8ºC para a Estrela e -1,4ºC para o Gerês.
Vem isto a propósito de Ever, que me fez recordar Everest, o ponto mais alto dos Himalaias.
Cerca de 5 Mil sobreviventes na Europa.
Mas e no resto do Mundo?
Que aconteceu aos construtores de Tijuanaco, o mais antigo complexo Megalítico datado de mais de 12 e Quinhentos anos?
O que aconteceu à América no final da Glaciação?
E à Ásia?
Esses Chineses que refere não seriam Tibetanos?
Mas se 40 anos para atravessar o Deserto do Norte de África, são um exagero, cerca de 7 000 anos de espera pelo abaixamento das águas, são inconcebíveis, pese embora o facto dos vestígios civilizacionais que surgiram no Médio Oriente, Delta do Nilo e Bacia do Tarim , estarem datados de há cerca de 5 Mil/6 Mil anos.
Pirâmides e Esfinge exceptuadas, já que se sabe serem muito mais antigas.
E se 40 anos para atravessar o Deserto do Norte de África, é de facto um exagero, pelo que a viagem deve ter sido realmente bem maior, surge um dado incontornável.
Se Moisés ou Mousa, atravessou o Mar dos Sargaços rumo à América, onde nasceu Jesus?
E onde viveu?
E já agora o que salvou realmente?
Não me digam que o grupo de Egipcios, inicialmente comandados por Moisés, abandonou o Canadá e regressou ás terras áridas da Palestina, porque não acredito.
Basta olhar aquela ribeira lamacenta a que chamam Rio Jordão, para não acreditar.
Será que toda essa gente não é muito mais antiga do que se conta?
É que 7 Mil anos de espera é demasiado tempo!
Selinda da Sertã
Cara Selinda,
ResponderEliminareu acho que é mais ao contrário... esta gente é toda bem mais recente do que se conta!
Se o cataclismo foi um dilúvio acompanhado com uma idade do gelo, pode ser... pelo relato de Platão.
As datações contaminam-se umas às outras... há muita gente que julga que o padrão dos descobrimentos é antigo e não de 1943, apenas porque está enquadrado na zona dos Jerónimos.
A maioria das datações é feita com base em registos "oficiais". Se assim não fosse, após um terramoto, todos os edifícios passariam a ter a data da reconstrução. As camadas de terra não têm depósito uniforme, e por isso, essas coisas são chanceladas "por cima", com um valor que agrade e não cause problemas.
Seguindo o livro do Exodo parece-me que não encontrará nenhuma referência que indicie minimamente tão grande viagem marítima de Moisés. O mesmo já não se pode dizer das viagens de Salomão. Quanto ao outro "filho" de David, já falei nesse assunto aqui.
Cumprimentos.
Olá,
ResponderEliminarEu sobre a Bíblia tenho uma boa análise dum autor francês que prova bem quanto é falsa em relação aos textos “originais”, contemporaneamente basta comparar a católica romana com as das testemunhas de Jeová para se perceber quanto foi a censura, mesmo sem se ter conta com os livros apócrifos, que são extraordinários reveladores da supremacia humana de quem os ditou:
Livro de Enoque e o "quarto" Livro de Esdras:
... (Esdras "revela" que relatou ocorrências reais. Frequentemente, fala que se encontrou com o "Altíssimo"; também esteve em companhia dos "anjos" que lhe ditaram os livros.
"Faze o povo reunir-se e fala-lhe para não te procurar durante quarenta dias. Prepara-te com muitas tábuas para escrever; leva contigo Saraja, Dabria, Selemia, Etan e Asiel, esses cinco homens, porque eles sabem escrever depressa e depois vem para cá ...Quando terminares, porém, deves divulgar um, o outro deves entregá-Io às escondidas aos sábios. Amanhã a esta hora, deverás começar a escrever...
E, assim, nesses 40 dias foram escritos 94 livros. Ao fim dos 40 dias, o AItíssimo falou para mim: aos 24 livros que escreveste primeiro, deverás divulgar para a leitura dos dignos e indignos; os últimos 70 livros deverás reter e entregar apenas aos sábios do teu povo").
Segundo o autor de que lhe vou enviar cópia dos capítulos respectivos os judeus eram simplesmente tribos de nómadas, nunca foram povo de Deus nenhum, e mandamentos são 15 e não 10, mas não é assunto que me interesse muito, pois sei quanto é tudo o que diz respeito à Bíblia é pura aldrabice, o que lá está escrito. Neste caso da fuga dos escravos do Faraó parece não haver nada registado da parte dos egípcios, isto tudo foi manipulação do Império Romano.
Mas já que o compatriota gosta de dar relevo a escrituras, deveria seguir o exemplo de Voltaire quando diz que foi aos Vedas que todos mas todos foram copiar e deles se inspiraram, o que sobejou dos Vedas. Na costa do Paquistão foi descoberta recentemente a prova da existência duma civilização pré-histórica que tinha provavelmente escritura, e vem provar a veracidade dos Vedas.
Por isto tudo a Bíblia, para mim, não passa dum equivalente do “Império Romano” ao Tratado de Lisboa da UE actual.
Cumprimentos,
José Manuel CH-GE
Caro José Manuel,
ResponderEliminara Igreja sempre assumiu frontalmente uma escolha de apenas 4 dos muitos evangelhos, isto no que diz respeito ao Novo Testamento. Conforme realcei em post antigo é muito natural que a consolidação do cristianismo tenha tido objectivos de filosofia própria de sacrifício e promessa de vida melhor aos escravos.
Também já aqui referi o Arianismo, doutrina de Arius, derrotada no Concílio de Niceia, mas adoptada pelos Godos (e que tem sido confundida com posição sobre a raça Ariana... coisa inventada recentemente).
Não conhecia nenhuma posição de dúvida/reescrita sobre o antigo testamento... mas é igualmente natural, e se aqui a coloco no período de Ciro, após o cativeiro babilónico, pois a tese de que pode ter sido anterior, é igualmente possível. O que é inconsistente é duvidar-se do período de Salomão e ao mesmo tempo atribuir-se a ele essa reescrita..
- A tese desse livro, querendo diminuir o caso hebraico a uma simples tribo nómada, parece-me exagerada.
Se não houvesse um forte sentimento de nacionalidade, criado por sucesso civilizacional anterior - período de David e Salomão - a doutrina hebraica nunca tinha permanecido viva durante tanto tempo. Ainda por cima, sempre em circunstâncias desfavoráveis, durante milénios sob domínio estrangeiro e perseguições alternadas.
Eu não coloco as traduções egípcias num pedestal de credibilidade. É-nos dito que foi Tutmoses que apagou os registos de Hatchepsut... mas isso está feito de forma tão tosca que não honraria um grande faraó. Era mais fácil para ele ter feito um novo monumento.
A forma tosca como foram obliteradas informações nos monumentos egípcios parece-me muito mais obra de soldados expedicionários de um qualquer corpo napoleónico, que ainda quiseram quebrar a esfinge.
Ou seja, os documentos egípcios são o que são, e foram seleccionados e traduzidos primeiro por um grupo restrito de académicos. Só depois eram tornados acessíveis ao grande público.
A história da Pedra da Roseta é uma estória de menino prodígio, boa para criancinhas, quando de facto os coptas resistentes nunca perderam o traço da sua cultura inicial egípcia.
O que nos chegou, meu caro, teve quase mil anos de escrutínio apurado... a idade média serviu basicamente para apagar os traços europeus e a memória de coisas antigas proibidas.
Mesmo assim, alguns terão guardado coisas que escaparam... os manuscritos do Mar Morto são exemplo de uma tentativa de preservação de informação, resultado das perseguições.
Os Vedas são igualmente importantes e há de facto alguns ponto de contacto entre os mitos. O uso da trindade Brama, Vijna, Xiva, pode ter influenciado o cristianismo? Duvido... a perspectiva é filosoficamente bem distinta, ainda que ambas se baseiem em argumentos muito sólidos, e não fáceis de entender por leigos.
A filosofia iluminista, essa sim foi copiar imensas coisas aos Hindus, e aos gregos menos conhecidos, reportando coisas velhas como novidades. Aliás a filosofia ocidental tem só uma tentativa original com Kant...
Às vezes é difícil perceber quem influenciou e quem foi influenciado. Por exemplo, a Amazon usa Obidos como designação referindo-se a Obidos do Amazonas... porém poderiamos pensar que se tratava de Obidos de Portugal, que até terá motivado o nome da outra. Porém fica sempre a dúvida, sem outro esclarecimento.
Abraços!
Directorium Humanae Vitae - Pañchatantra para o Alvor Silves
ResponderEliminarOlá,
Pensei que isto era para discutir e não para esclarecer, não sou defensor da francofonia, os judeus são para mim não um povo mas vários unidos por uma língua e religião, como os portugueses igualmente.
Seria impossível de dizer actualmente a um muçulmano que Maomé era um vidente que entrava em transe com o rosto coberto e não sabia aparentemente escrever etc. como é impossível de se discutir das escrituras da época e sobre Cristo, são dogmas intocáveis, todos este profetas actualmente iriam parar ao manicómio, e bem, se aparecessem outra vez com os seus delírios.
No monoteísmo a única coisa que admiro é a máxima de Zoroastre "Deus não precisa de ser adorado nem de intermediários e não brinca com a ignorância dos povos"
Compreendo que haja uma repulsa dos ocidentais em relação aos Vedas, são redutores, põem a civilização grega e romana no seu lugar na história da humanidade, bélicas prepotentes mafiosas.
(...) “Os Vedas são igualmente importantes e há de facto alguns ponto de contacto entre os mitos. O uso da trindade Brama, Vijna, Xiva, pode ter influenciado o cristianismo? Duvido... a perspectiva é filosoficamente bem distinta, ainda que ambas se baseiem em argumentos muito sólidos, e não fáceis de entender por leigos”
Francamente se fosse só isso que foram copiar aos Vedas, mas foi toda a matriz civilizacional, geralmente quem plagia não o adenite...
O exemplo das fábulas é o mais emblemático, se os chineses copiaram toda a sua civilização à Índia, a árabe também e foi onde a francesa foi copiar muita cosa:
Plusieurs fables de La Fontaine sont des reprises de fables du Pañchatantra qui sont passées dans la version arabe Kalîla wa Dimna.
Dès 570, l’empereur perse Khosro Ier envoya en Inde son premier médecin Borzouyeh avec comme mission d’en rapporter une copie.
Le Pañchatantra connaît alors une traduction en pehlvî, une langue iranienne (avec ajonction d’une préface d’Ali Ben Ach Chah al Farsi), puis en arabe par l’écrivain persan Ibn al-Muqaffa vers 750 à partir d’une version en pehlvî désormais perdue sous le nom de Kalîla wa Dimna, en grec au XIe siècle, en hébreu par Rabbi Joël au XIIe siècle, en latin, entre 1263
Les contes se répandent aussi en Chine et dans l’Asie du Sud-Est sur les routes des pélerins bouddhistes. Le Pañchatantra connut aussi plusieurs adaptations en Inde-même, comme le très populaire Hitopadesha (हितोपदेष) et le Pañchâkhyânoddhâra (पंचाख्ह्यानोद्धार), rédigé au Goujerat par le moine jaina Meghavijaya vers 1660.
Traduit en 1278, par Jean de Capoue sous le titre de Directorium Humanae Vitae, il se répand dès lors dans tout le monde occidental. Une traduction latine fut exécutée par Raymond de Beziers et fut offerte en 1313 à Philippe le Bel à l’occasion de la chevalerie de son fils Louis, roi de Navarre, le futur Louis le Hutin. Une version persane est traduite en français par Gilbert Gaulmin sous un pseudonyme, en 1644, sous le titre Le Livre des lumières ou la Conduite des Rois, composée par le sage Pilpay Indien, traduite en français par David Sahid, d’Ispahan, ville capitale de Perse. Le Père Poussines en fait aussi une autre traduction en 1666 sous le titre Specimen sapientiae Indorum veterum (Modèle de la sagesse des anciens Indiens).
Cumprimentos,
José Manuel CH-GE
Zoroastro tem umas boas, de facto!
ResponderEliminarÉ capaz de ser o melhor de todos os profetas.
Quanto aos indianos, não tenho dúvida que tiveram a filosofia que mais influenciou o mundo.
Porém, essa filosofia também os deixou numa posição muito frágil perante invasões externas...
Caro José Manuel
ResponderEliminarIspahan, a cidade Persa, que em Persa Antigo, língua do Império Acheménida, se chamava Aspadana.
Aspadana passou a Spahãn ou Espahan em Pahalavi, o Persa Médio falado durante a época Sassanida, e mais tarde, após a conquista mussulmana passou a Esfahan, já que no alfabeto árabe o son p não existe.
Esfahãn Nest-e Jahãn, quer dizer que Espahãn é a metade do Mundo.
Espahãn, Jahãn. Muito interessante!
Como tudo teria sido realmente diferente se Alexandre "O Grande", não tivesse destruído Persépolis!
Maria da Fonte