Continuam a comemorar-se 500 anos da viagem de circum-navegação do globo, liderada por Fernão de Magalhães, mas que incluía trinta outros portugueses, 5 pilotos, entre os quais Estevão Gomes, cujo nome designou grande parte da costa leste dos EUA, que Estevão Gomes descobriu... e se vamos para relatos oficiais, então Estevão Gomes deveria ser um nome incontornável na história americana.
Retratos posteriores de Fernão de Magalhães (esq.) e Estevão Gomes (dir.)
O fidalgo da Sabrosa, Fernão de Magalhães, e o portuense Estevão Gomes, cruzaram-se nessa enorme aventura da circum-navegação terrestre, para se incompatibilizarem em pólos opostos. Gomes acaba por desertar e regressar a Espanha após os conflitos no Porto de São Julião, na Patagónia, onde Magalhães se reteve durante vários meses.
Magalhães realizou a Passagem Sudoeste, e depois Gomes tentou e falhou a Passagem Noroeste.
Ambos podem ser considerados "traidores" à política de ocultação nacional, trabalhando para o imperador Carlos V, e ambos acabaram mortos por indígenas no decurso das suas explorações.
Vamos sabendo que a viagem de Magalhães será para ser esquecida e ausente de comemorações dignas desse nome... ou seja que não sirvam só para avenças aos "amigos do regime". Em 27 de Abril de 2021, quando passarem 500 anos da sua morte, veremos se o este politicamente correcto respeita a tradição do Rio Lima, o famoso Lethes da antiguidade, como já fez com Afonso de Albuquerque.
Pelo menos, será politicamente correcto comemorar essa vitória de Lapu-Lapu, na batalha de Mactan, o que poderá ter atrasado a invasão espanhola, se ignorarmos que até que fosse resolvida a questão de demarcação do anti-meridiano, no Tratado de Saragoça, os espanhóis apanhados naquelas paragens eram presos pelos portugueses.
Mas, Fernão de Magalhães, durante o início do ano de 1520, tomará outras atitudes politicamente incorrectas, tendo em conta a rebelião que se instalou contra si no Porto de São Julião, onde ficou a invernar de 31 de Março até 24 de Agosto de 1520, e depois até 19 de Outubro, no Rio de Santa Cruz, um pouco mais abaixo.
Três dos cinco navios comandados por castelhanos, com o habitual argumento de que a expedição não levava a parte nenhuma, que Magalhães nada revelava, etc, preparam para tomar o poder, liderados por Juan de Cartagena, Luis de Mendoza e Gaspar Quesada, para assim retornar a Espanha.
Magalhães teve tanto de subtil quanto de brutal. Subtil porque fingiu aceitar a rendição, enviando uma carta a Mendoza... enquanto este lia a carta, o mensageiro cortou-lhe a garganta, e os enviados por Magalhães tomaram conta do navio. Fazendo sinal ao navio de Quesada até que estivesse sob sobre mira de fogo, forçou a sua rendição. Cartagena já sozinho, só com um navio decidiu render-se.
As penas foram exemplares.
Mendoza tinha morrido degolado. Quesada foi condenado, decapitado e esquartejado.
Quanto a Cartagena, como era sobrinho de um arcebispo, Magalhães hesitou em executá-lo, de forma que abandonou-o numa ilha deserta com biscoitos e água, juntamente com um padre, também envolvido na conspiração.
Os navios passaram a ser capitaneados por portugueses, um dos quais, Estevão Gomes, aproveitou uma ordem de reconhecimento ao Estreito de Magalhães, para se escapar para Espanha.
Como Estevão Gomes chegou a Espanha muito antes de Elcano, e até que ouvissem a versão deste, foi preso. Depois de libertado, conseguiu convencer Carlos V a liderar uma expedição à América do Norte, provavelmente partindo da Florida, até chegar à Terra Nova, tendo em vista encontrar uma passagem menos morosa que a de Magalhães.
No fundo, a mesma Passagem Noroeste que os Corte-Real tinham explorado 25 anos antes, pelo menos. Numa carta feita em 1529 por Diogo Ribeiro (Diego Ribero), cartógrafo português ao serviço de Carlos V, vêm-se assinaladas a Terra de Estevão Gomes e a Terra dos Corte-Real:
Extracto do planisfério de Diogo Ribeiro (1529) onde se vê a Tiera de Estevã Gomez e a Tiera Nova de CorteReal.
A contribuição de Fernão de Magalhães e Estevão Gomes para a cartografia europeia foi crucial.
Senão vejamos que ainda em 1520, tínhamos este mapa de Johann Schoner:
Cópia do mapa de Schoner no livro Documentary history of the State of Maine editado por W. Willis (1869)
... onde basicamente aparece a Ásia quase colada a uma América do Norte, pauperrimamente incompleta, onde se prolonga a ilha de Cuba como Terra de Cuba, e a Terra dos Corte-Real como sendo apenas a ilha da Terra Nova.
Esta concepção de que o globo era mais pequeno, e o Oceano Pacífico era bastante mais pequeno, mantinha-se, ainda com a conversa de Colombo, de que Cuba estaria perto do Japão, ali mencionado como Zipangri. Note-se ainda como o globo era cortado na parte sul, o que só depois da viagem de Magalhães foi completado.
A diferença do mapa de Diogo Ribeiro para os anteriores é imensa... isto é, se excluirmos de comparação o Globo de João de Lisboa.
O drama de Fernão de Magalhães, para além de toda a circunstância do frio austral e do clima gélido que se terá seguido às execuções dos amotinados, iria ainda incluir uma surpresa pela extensão do Pacífico, por onde navegou quase 4 meses até chegar a Guam e às Filipinas. Consta que Magalhães pensava que o percurso seria muito mais curto, e que poderia regressar pelo mesmo caminho... até porque a intenção seria evitar a parte do Hemisfério sob controlo português.
A intenção de Magalhães não era uma circum-navegação, e só seria para aqueles que, tal como ele, já tinham estado na exploração portuguesa das ilhas asiáticas.
A morte de Magalhães pelos guerreiros de Lapu-Lapu poupou-o pelo menos a um julgamento inquisitório que certamente teria que enfrentar, tendo em atenção as denúncias que já existiriam sobre as suas execuções ou abandono à morte dos revoltosos.
Elcano, que nem tão pouco partiria como capitão de nenhuma nau, conseguiu escapar na nau Victoria aos portugueses, que capturaram apenas a nau principal, a Trinidad, ao largo das Molucas.
Uma compilação dos relatos da viagem de Magalhães, incluindo o de Pigafetta, constam do livro:
The First Voyage Round the World by Magellan (1874) por Lord Stanley of Alderley
que é assim recomendado como leitura para esta época de comemoração sem comemorações.
"entre os quais Estevão Gomes, cujo nome designou grande parte da costa leste dos EUA, que Estevão Gomes descobriu..."
ResponderEliminarProvas!? Não de que a terra foi nomeada após o Estevão mas de que foi ele a descobrir - ou sequer a navegar para lá.
Exigem-se provas!
Ah! E antes que me esqueça: Documente-se! Documentar é o mais importante...
"e depois Gomes tentou e falhou a Passagem Noroeste. "
Provas!
Documente-se!
"Os navios passaram a ser capitaneados por portugueses, um dos quais, Estevão Gomes, aproveitou uma ordem de reconhecimento ao Estreito de Magalhães, para se escapar para Espanha."
Disto não soube eu pelo canal de História...
Muito bom o relato que faz da viagem e "reacção" de Fernão de Magalhães perante o que ele só pode ter considerado como traição.
Acontece que soube desses acontecimentos por um documentário relativamente recente do canal História que comemorava a tal viagem de circum-navegação.
Que não foi políticamente correcta.
Aliás, a vida é que não é políticamente correcta.
Pelo que os socialistazinhos do políticamente correcto apenas nos estão a condenar a todos à morte.
E aqueles que nos querem matar, terão certamente como pena o enfrentar o direito à legítima defesa...
Mas isso são outras conversas...
Cumprimentos,
IRF
Pois, mas a questão é mesmo essa... é que para a versão oficializada, dispensam-se provas, e qualquer indício serve, sem aparecerem dúvidas. Mas, no caso de Estevão Gomes, os ingleses preferem ignorar e remeter para Walter Raleigh em 1585.
EliminarOutro caso, em que não há provas é mesmo de Alberico Vespúcio, cujo nome mudou para Américo, de forma a ajustar-se à Méxica, ou melhor À-mérica.
Ao que parece Vespúcio seguiu como passageiro numa expedição portuguesa, que chegou ao fim da América do Sul, entrando mesmo em ambientes antárcticos, segundo Ramusio.
https://alvor-silves.blogspot.com/2011/02/e-o-rei-oscar-vai-para-um-ponto-na.html
A pena a que estamos sujeitos com isto, é que é pena que as coisas sejam assim...
Caríssimo,
ResponderEliminarNesta leitura que recomendou
http://www.socgeografialisboa.pt/wp/wp-content/uploads/2010/01/PALESTRA-SOBRE-JO%C3%83O-VAZ-CORTE-REAL-NA-SOCIEDADE-DE-GEOGRAFIA-02-04-20141.pdf
crio que dos Irmãos Mattoso relativamente aos Corte Real, podemos encontrar o seguinte parágrafo:
"Na Wikipédia refere-se, na biografia do navegador português Diogo Gomes, que este “foi o
único navegador do círculo do Infante a legar-nos memórias das próprias navegações. Estas
foram transmitidas oralmente a Martin Behaim, à época radicado em Portugal, que seria autor
do "Globo de Nuremberg" (c. 1492), uma das influências de Cristóvão Colombo em seu
projecto de navegar para o Oriente pelo Ocidente. Behaim redigiu essas notas em latim com o
título de "De prima inuentione Guinee" ("Acerca do primeiro Descobrimento da Guiné"), inserta
no "Manuscrito Valentim Fernandes". Este relato, também denominado como "Relação de
Diogo Gomes", é essencial para o estudo do início da navegação marítima portuguesa. O manuscrito compreende duas outras partes: "De insulis primo inventis in mare Occidentis" e
"De inventione insularum de Açores", este último o único relato contemporâneo da
redescoberta dos Açores pelos portugueses”. "
Quero só salientar os escritos assinalados:
De Prima Inventione Guinee - Qualquer coisa como "da primeira invenção (descoberta?) da Guiné", onde encontraríamos o relato do navegador Diogo Gomes escrito por Martim Behaim.
O Manuscrito Valentim Fernandes - Onde se insere o primeiro texto, portanto seria uma obra mais larga (?).
A Relação de Diogo Gomes - O mesmo que um dos de cima...
De Insulis Primo Inventis In Mare Occidentis - Qualquer coisa como "As ilhas primeiramente inventadas (descobertas?) nos mares do Ocidente" ... que seria um escrito relativo ás primeiras navegações a Ocidente por parte dos Portugueses no século XV.
De Inventione Insularum de Açores" - Qualquer coisa como "Da Invenção (descoberta?) das ilhas dos Açores", que supostamente é um relato contemporâneo com a descoberta dos Açores, portanto século XV.
O que sabe o Alvor Silves acerca destes escritos, especialmente os dois últimos que parecem incidir sobre as viagens a Ocidente realizadas no século XV?
Não acha que se pode por ventura achar tesourinhos nestes escritos?
Fica a dica.
Cumprimentos,
IRF
Não tive acesso a essas obras, e não sei se estão com acesso online, e o meu latim é muito rudimentar. Sei que "inventione" tinha o significado de descoberta...
EliminarTenho algumas dúvidas que aí se encontrem tesourinhos, porque já por lá andaram os Cortesão, e imagino que isso não lhes tivesse escapado.
O ponto principal na questão das viagens ocidentais é que Guiné nada tinha a ver com África.
Aliás, por que razão iriam os portugueses falar em Guiné, se o nome África existia?
Quando D. João II diz a Colombo que as Antilhas estavam no seu domínio da Guiné, o que queria isso dizer?
Também não significava só América, variou com o período da descoberta.
Depois de Colombo, passou a circunscrever-se à zona da Guiné africana, mas antes disso não.
Era um conceito muito mais largo.
Na minha opinião o nome surge de Guiene, que era a Aquitânia inglesa:
https://en.wikipedia.org/wiki/Guyenne
porque os domínios distantes deveriam ser entendidos assim por D. Filipa de Lencastre.
O nome Guiné não aparece antes disso...
Originalmente poderia referir-se à zona norte do Brasil, junto à... Guiana!
Quando os portugueses colocam o nome Nova Guiné... seria pela semelhança dos indígenas, mas também para todo o território. Ou seja, incluir-se-ia aí a Austrália.
Cumprimentos.
Essa conexão entre a Aquitânia enquanto possessão Inglesa e D. Filipa de Lancastre faz sentido e é interessante. Eu não chegaria lá sózinho.
EliminarÉ uma possibilidade, mas a wikipedia parece fazer ainda mais:
"It is believed the Portuguese borrowed Guineus from the Berber term Ghinawen (sometimes Arabized as Guinauha or Genewah) meaning "the burnt people" (analogous to the Classical Greek Aithiops, "of the burned face").[2] The Berber terms "aginaw" and "Akal n-Iguinawen"[3] mean "black" and "land of the blacks", respectively."
Cumprimentos,
IRF
Caro IRF,
Eliminaro problema nestas coisas é que tudo pode fazer sentido, mas depois vai-se ver mais um pouco, e ficamos com os buracos e um enorme vazio.
A wikipedia baseia isso numa obra de 1965 de Rogado Quintino que não está acessível, que é assinalada por [2], e numa frase solta que aparece ao acaso em [3].
Como poderá verificar em
http://mylanguages.org/berber_vocabulary.php
... o termo para "black", preto como cor, é "abarshane", e nada tem a ver com essa história. Além disso não se conhecem os termos dos berbéres no Séc. XV, de forma que a partir daí, os berbéres até podem ter usado uma palavra baseada no termo Guiné, que passou a ser usado durante centena de anos até hoje.
Ou seja, essa suposição parece-me ser vazia de sustentação. É como dizer que os berbéres no Séc. XV conheciam o Japão porque a palavra que usam hoje é Japoune.
Tudo o que encontrei repete sempre a mesma lengalenga que tem origem na wikipedia.
Como o pessoal é acrítico e está-se a borrifar, passa por fazer sentido, porque sim!
Por exemplo, o caso de Azenague que é um termo usado na Crónica de Zurara, esse já poderia ter alguma coisa, pois "azouguaghe" significa vermelho, mas esse termo era reservado pelos portugueses para supostos mouros ao sul de Marrocos, a menos que se estivessem a referir a "peles vermelhas".
O termo "Guiana" foi usado na América do Sul, e supostamente vem de língua indígena que quer dizer "terra de muitas águas"... por acaso a "Guiene" francesa também quer dizer o mesmo, já que em latim seria "Aquitânia" uma espécie de "terra de água".
Agora, o que isso significa que o nome "Guiene" foi posto pelos indígenas da "Guiana", ou não será mais natural a coisa correr no sentido oposto?
Para mim fez sentido ver uma inglesa na corte de D. João I, a ouvir falar de uma terra distante por mar, que trazia só problemas... esse foi o problema da Guiene-Aquitânia durante a Guerra dos Cem Anos, para os ingleses. Ainda por cima foi uma terra trocada pela Normandia, e assim não me estranhou, e achei possível que esse tema ficasse na cabeça dos filhos. Tal como a Guiene, a Guiné passaria a representar uma terra que era deles, mas a que deveria ser deles era a outra, a Normandia.
Pode não valer muito como prova, mas é engraçada como história... que cheguei a fazer em 2009. Mas depois achei que não se devem misturar coisas sérias com floreado artístico. Isso é parte dos Jogos Florais, por acaso, também da mesma região.
Cumprimentos.
A sugestão da wikipédia parece dizer-nos que não tem que ver com "a terra dos pretos" que seria qualquer coisa como Al-Sudan.
ResponderEliminarMas sim que tivesse a ver com "queimados" ou "a terra do povo queimado", proferido assim pelos Berberes que viveriam no Sul de Marrocos.
Só temos é de saber como dizem "queimado" os tais berberes... mas não me espanta que os Portugueses quando tomassem conta do Marrocos Amarelo (o Sul), em aliança tantas vezes com os locais que fossem informados por estes últimos que mais para Sul havia "a terra dos queimados" à qual chamavam qualquer coisa como Guiné.
Repare que tenho a ideia que o próprio nome de Marrocos é muito recente, posterior ao século XVI, após a tomada do Norte pelo Reino de Marraquexe, no Sul de Marrocos. Antigamente, havia no actual Marrocos o Reino de Marraquexe e o Reino de Fez, a Norte.
Tenho ideia que os Portugueses do século XV referiam-se ao "Reino de Fez" e não a Marrocos.
Tenho a ideia. Não tenho a certeza.
Os Azenagues tenho a ideia que se referiam a si desta forma.
Mas os Berberes ainda hoje estão divididos em milhentas tribos, cada uma com a sua denominação...
Interessante essa situação relativa ás Guianas e à Aquitânia. Realmente levanta muitas suspeitas.
Boa referência aos jogos florais.
Cumprimentos,
IRF
Pode-se encontrar aqui:
Eliminarhttps://wold.clld.org/vocabulary/6
algum vocabulário do berbére rifenho onde se inclui queimar "to burn", com várias possibilidades:
hsaq, sshaq, smed, sssmed
e duas interpretações de queimar, não se aproximando de Guiné.
Esta é a variante berber rifenha, do norte de Marrocos.
Marrocos era antigamente a Mauritânia, e o reino de Fez era apenas um dos vários, mas talvez um dos mais importantes, e foi o que levou D. Sebastião.
Já agora convém referir que estas coisas mudam com o tempo... sempre me lembro de ver escrever Kadafi, mas com a transição para o novo milénio, começaram a escrever Gadafi.
A transliteração do árabe presta-se a diversas equivalências, que cada qual usa à sua maneira...
Se estivesse convencido que era designação apenas para a Guiné actual, ainda poderia pensar numa influência marroquina, mas não creio.
Convém ainda referir que um outro nome inicial comum para aquela zona era Etiópia, que depois era distinguida da Etiópia sob-Egipto.
Porquê Etiópia no Atlântico, se era sabida estar no Índico?
Porque quando inicialmente deram com o Brasil, provavelmente no Séc. XIV, algum pré-Colombo portuga deve ter tido a ideia de que tinham dado a volta e batido na África do outro lado.
O norte do Brasil estava à mesma latitude da Etiópia, e essa hipótese pode ter sido considerada. Duarte Pacheco Pereira ainda usa essas designações, o que mostra que duraram bastante tempo.
Cumprimentos.
"Se estivesse convencido que era designação apenas para a Guiné actual, ainda poderia pensar numa influência marroquina, mas não creio."
ResponderEliminarMalandro...
De qualquer forma estar a especular relativametne à origem da Guiné é fútil.
O interessante mesmo seria obter essa ligação que elucidaria o que seria então, de facto, a tal "Guiné".
Cumprimentos,
IRF
Sim, tem razão, vou voltar a insistir nesse ponto.
EliminarEspero rapidamente ter um texto sobre o que foi a Guiné, depois agradeço que comente.
Cumprimentos.