segunda-feira, 6 de abril de 2020

Máscaras. Más caras

Más caras, ou Máscaras, em português não deveria sofrer qualquer dúvida sobre a origem da palavra, sendo a relação tão óbvia. Com efeito, as máscaras eram normalmente caras más. No entanto, ao que parece, surgem dúvidas aos pseudo-eruditos acerca da origem etimológica da palavra máscara.

Adiante... e continuando a relação pascal, dos postais anteriores:
(i) a lavagem de mãos, de Pilatos;
(ii) corona spinea, ou coroa de espinhos;
(iii) a quarentena e a quaresma - após o Carnaval;
(iv) as máscaras - típicas do Carnaval.

Poderíamos ter em atenção que asfixia era a principal causa de morte na crucificação, e da mesma forma, os pacientes vítimas do corona-vírus sofrem igualmente de asfixia
Isso seria o ponto (v)... 
Espero ficar por aqui, pois não me apetece ver coincidências em tudo, como há dez anos atrás.

Se no fim da época medieval Veneza ficou conhecida pelos seus bancos, ou por impor quarentena aos barcos de regiões infectadas por peste, mais conhecida ficou pelas suas máscaras carnavalescas, que nesse caso nem são más caras, são até rostos requintados.

No entanto, e a propósito da peste, os venezianos usaram ainda máscaras, literalmente más caras, similares às usadas pelos médicos da peste - que eram máscaras com forma de bico de pássaro:

Máscaras venezianas carnavalescas - a da esquerda invocando o hábito do médico da peste.

A ideia de protecção dessas máscaras era reduzir a entrada de ar, a um orifício no bico, forçando o ar a passar por ervas purificadoras, colocadas dentro desse bico. O problema da peste negra eram as pulgas, transmissoras de bactérias, e neste caso as máscaras eram ineficazes.

Ao contrário, na doença provocada pelo corona-vírus qualquer máscara é eficaz a travar o bafo do contaminado, mesmo que seja ineficaz a reter o vírus. Algo simples e elementar:


que a DGS (Direcção Geral de Saúde) não consegue acompanhar, porque serve para papaguear ordens semi-criminosas da OMS (Organização Mundial de Saúde). Depois de errar tantas vezes, a DGS sabe que para assegurar novo erro - basta continuar a seguir a OMS - não falha!

No Japão, há vinte anos, surpreendeu-me ver as pessoas infectadas com gripe usando máscaras, para evitar a infecção dos restantes. Uma consciência de responsabilidade individual, e cuidado com o próximo, ausente da sociedade europeia. O Japão tem menos de 4 mil infectados, praticamente um terço dos existentes em Portugal, tendo 12 vezes mais população, e tendo sido contaminado muito primeiro. 
Em 15 de Fevereiro Taiwan tinha 18 infectados, enquanto Itália e Espanha tinham apenas 3, agora Taiwan tem 373 casos, enquanto a Itália e Espanha têm quase 130 mil. 
Taiwan optou por máscaras, Espanha e Itália não - por falta delas, e por orientação da OMS.

A máscara da OMS só não cai, porque cairia em consequência toda a farsa montada em redor.

25 comentários:

  1. Um vídeo para reflectir com algum cuidado, como é óbvio... no meio de tanta informação e contra-informação já é difícil perceber em quem confiar minimamente...

    https://www.youtube.com/watch?v=bpQFCcSI0pU


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    1. Obrigado, Amélia.
      Creio que o vídeo tem credibilidade, ou parece ser factual, mas a interpretação desses factos descobertos parece-me algo enviesada.
      A China seria quem teria mais a perder por lançar um vírus no seu país... e a culpa não terá sido tanto deles na contenção do problema, mas muito mais na ausência de recomendações da OMS, e na paralisia propositada em declarar a epidemia como pandemia.
      Ao contrário dos EUA que bloquearam as viagens da China, a Europa estendeu uma passadeira de convite à propagação do vírus, não efectuando nenhum controlo de fronteiras. O problema que os EUA sentem agora resulta da propagação europeia.
      Mesmo assim, o Trump foi o primeiro a proibir as viagens vindas da Europa.

      A investigar será o papel do Canadá no assunto... conforme já foi aqui mencionado.

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  2. “O problema da peste negra eram as pulgas, transmissoras de bactérias, e neste caso as máscaras eram ineficazes”,

    pois mas há mais de vinte anos que se sabe não ter sido assim, mas assim:

    em 2001 Susan Scott e Christopher Duncan, Universidade de Liverpool, propuseram a teoria de que a pandemia da peste negra poderia ter sido causada por um VÍRUS semelhante ao ébola, e não uma bactéria. Foi confirmado em laboratório pela Elisabeth Carniel do Institut Pasteur que a bactéria Yersínia causadora da peste negra hospeda um vírus bacteriófago, os estudos actuais provaram que a propagação da Peste Negra do século XIV foi feita pela Europa, África e Ásia por intermédio dum vírus,

    e desde 1998, ano em que foi feita na Noruega a recolha do vírus da gripe espanhola de 1918 (financiado por farmacêutica suíça)
    que sabem como prevenir outras pandemias e desenvolver tratamentos,

    aqui na TV suíça deram a semana passada um documentário da BBC produzido em 2018, Contagion, que demonstra como um coronavírus se espalha:

    “Para entender isso, um experimento revolucionário foi realizado com trinta mil britânicos. Um aplicativo móvel registra sua posição e suas interações sociais. Esses dados valiosos rastreiam a propagação do vírus do paciente zero até a escala da pandemia” realizado por Cressida Kinnear,

    há muito que se sabe que ia, e vão acontecer, pandemias patogénicas de vírus causadores de doenças mortais, só se desconhecesse quando,

    resta saber se o modelo matemático do algoritmo que nos está a confinar em casa é eficaz a prever “picos” pandémicos, que isto de quererem à força meter tudo numa caixa (de maçãs…) pela lógica da batata, perdão, pela lógica das matemáticas pode ser o fim da espécie humana, e a culpa não será das pulgas dos ratos! mas da vanidade do ser humano,

    sendo cerca de 8% de nossa herança genética não herdada dos nossos ancestrais, mas dum retrovírus, seremos descendentes duma imperfeição, dum ser deficiente? talvez, assim sendo esses ancestrais poderão ser atualmente 20% da humanidade, e os restantes as “imperfeições” persistentes a eliminar?, talvez,

    penso que o que está em causa neste momento não é a implementação duma nova ordem mundial, mas sim a da salvação da atual espécie humana, onde alguns preferiam que os tais 20% imunes fossem os sobreviventes,

    Cumprimentos

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    1. Pois, só que depois desse estudo de 2001, houve outros, p.ex. 2010, que mostraram ser a bactéria Y. pestis, o agente responsável pela peste negra, e passo a citar (wiki):

      Definitive confirmation of the role of Y. pestis arrived in 2010 with a publication in PLOS Pathogens by Haensch et al.[101]
      They assessed the presence of DNA/RNA with polymerase chain reaction (PCR) techniques for Y. pestis from the tooth sockets in human skeletons from mass graves in northern, central and southern Europe that were associated archaeologically with the Black Death and subsequent resurgences.
      The authors concluded that this new research, together with prior analyses from the south of France and Germany, "ends the debate about the cause of the Black Death, and unambiguously demonstrates that Y. pestis was the causative agent of the epidemic plague that devastated Europe during the Middle Ages".


      Ao que parece, o assunto está arrumado - o que só significa que a oposição à teoria bacteriana não encontrou pernas para andar.

      Não vejo problema nenhum em usar modelos matemáticos, desde que eles dêem resultados minimamente fiáveis, quase toda a evolução humana dependeu disso. Ora, o que normalmente acontece é que outro reino das estatísticas toma conta do assunto, e é tudo corrido a chapa zero. Aqui não é bem o caso.

      Para quem faça contas, sabe que se o número de casos em Portugal amanhã for muito superior a 13 mil, então passa-se algo estranho. Quem não as quiser fazer, sejam os números uns ou outros, é igual, e pode ser enganado à vontade...

      O número de casos que este virus afectou até ao momento, é ainda assim reduzido, e não me parece suficientemente maligno para provocar "selecção natural".
      A selecção natural irá mais actuar com os habituais processos económicos...
      Cumprimentos.

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  3. A refletir da causa de menos contagiados com covid-19, dum comentador no jornal Observador, Miguel Lopes:

    "A grande diferença entre Portugal e Espanha é simples: a vacina da Tuberculose era obrigatória entre 1965 e 2017 em Portugal e nunca o foi em Espanha. Procurem na internet "BCG vaccine Coronavirus".
    Outro exemplo é que na Alemanha de leste o número de casos e mortes é 10x inferior à Alemanha ocidental. Porquê? Porque era obrigatória no tempo dos soviéticos.

    O último estudo, Irlandês, afirma que a correlação estatística é fortíssima. A vacina da tuberculose também é conhecida por muitos outros usos, tais como cancro da bexiga. Ou seja, tem muitos mais benefícios do que combate à tuberculose. Que por ironia nem é assim tão eficaz contra a tuberculose..."

    Cumprimentos

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    1. Sim, obrigado por mencionar. Também encontrei no Euronews:

      https://www.euronews.com/2020/04/06/has-the-key-to-a-coronoavirus-vaccine-been-staring-us-in-the-face-for-a-century

      e de facto há algumas diferenças de mortalidade entre estados, que poderiam ter essa justificação, como na diferença entre Portugal e Espanha, ou entre os países ocidentais e os do Leste europeu.

      Na Espanha de Franco, a BCG também era obrigatória, e em Portugal havia muita gente que se escapava... e como isso envolve um grupo de risco e mortalidade espanhol, entre 50 e 70 anos, a correlação pode não ser tão clara.

      Mas é uma ligação interessante, que deve ser melhor analisada.

      Curiosamente, no Euronews aparecia ainda a noticia sobre o boato da relação do corona-vírus com o 5G... porque no UK já há gente a mandar torres 5G abaixo:

      https://www.euronews.com/2020/04/04/is-coronavirus-a-cover-up-for-deadly-effects-of-5g-technology-euronews-answers

      Cumprimentos, e obrigado.

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  4. Bom dia,

    Precisávamos de outro Doutor Ricardo Jorge em vez de esta decadente e moça de recados do governo DGS, inclusive a Dra Garça Freitas.
    Este senhor salvou muitas vidas nacionais com as suas recomendações incluindo a de pelo menos uma hora as populações saírem da quarentena para irem adquirindo aos poucos imunidade frente ao vírus.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Ricardo_Jorge


    Cumpts,

    JR

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    1. Já agora, convém não esquecer Câmara Pestana, que acabou por ser vítima da peste que combateu no Porto, em 1899. O próprio Sousa Martins combateu a tuberculose, e acabou por ser vítima dela.

      O problema é que se a velhota arriscasse dizer o óbvio, que teria sido recomendar máscaras desde o início (nem que fossem de pano), iria ter problemas até ao fim da carreira. Assim, basta papaguear a OMS, e é só esperar que a fruta caia, ou seja, que o Marcelo lhe dê uma medalha e um beijinho de cotovelo.

      Bastaria ver o que é recomendado pelos militares dos EUA:
      https://www.youtube.com/watch?v=9YLXEhSjVsw

      O que seria exemplar, João, seria se os portugueses, dissessem o que quisessem, andassem com máscaras. Aí sim, haveria melhor solução de todos, do que estar sempre à espera de um salvador.

      Abç

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  5. “Ao que parece, o assunto está arrumado - o que só significa que a oposição à teoria bacteriana não encontrou pernas para andar”, o Institut Pasteur e Bill- Melinda Gates continuam a dar-lhe as pernas… a dos vírus,

    errado, é nos intestinos dos doentes atuais da peste que se encontra a resposta, a bactéria Yersínia é parasitada por um vírus, esse foi o propagador da pandemia do século XV, a teoria das pulgas do rato negro (houve um segundo) foi criada antes da descoberta do microscópio eletrónico e descodificação do ADN, como diz o cientista francês (1) que há 17 anos alertou para a necessidade de se criarem centros de observação das infeções respiratórias ligadas a vírus patogénicos “a medicina tem modas”, o que está agora na moda são modelos matemáticos dos quais resultam frequentemente a queda de aviões pontes etc., e vamos ver se não será o fim da macacada do sapiens… armado em matemático, como se tudo no universo pudesse demonstrar com equações.

    Ainda não compreenderam que caíram nas mãos de tecnocratas… em ano de covid-19 de 2020 para que fique claro.

    Cumprimentos e metam máscaras

    (1) professeur Didier Raoult
    https://fr.sputniknews.com/france/202003241043375036-didier-raoult-qualifie-de-fou-furieux-par-des-proches-de-macron-met-la-pression-sur-le-gouvernement/

    Coronavirus : des brusques irruptions cutanées inquiètent les dermatologues
    https://www.futura-sciences.com/sante/actualites/coronavirus-coronavirus-brusques-irruptions-cutanees-inquietent-dermatologues-80475/?utm_content=actu&utm_medium=social&utm_source=twitter.com&utm_campaign=futura

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    1. É possível que sim, José Manuel.
      É natural que o vírus tenha dimensões similares a uma carraça metida na bactéria, só seria algo estranho que um fosse a causa de morte, bastando o outro para o ser.

      De qualquer forma, essa discussão é natural que se mantenha, porque raramente são factos que desmotivam as crenças. As crenças motivam-se por si, quando dão razão à insistência. Apenas me limitei a indicar o que está oficialmente estabelecido, e não conheço mais detalhes profissionais, para dar mais para esse peditório.

      Não comento mais sobre o seu problema com os modelos matemáticos, porque sem esses modelos, a maioria dos aviões estaria onde está agora - ou seja, no chão. Fazer pontes e edifícios a olho deve ser engraçado. É mera provocação à engenharia, e nem percebo contra quem...

      Quanto às máscaras, estamos de acordo.
      Cumprimentos.

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  6. Tratamento total do covid-19, Rivotril

    https://www.tribunejuive.info/2020/04/02/sarah-cattan-un-decret-ouvrant-la-possibilite-daider-a-mourir-et-nul-media-nen-parle/

    Cumprimentos

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    1. Depois da discussão recente sobre a eutanásia, era natural que a questão pudesse ser colocada dada a severidade do padecimento.
      No entanto, nesta situação a questão é diferente e correspondeu a uma escolha de quem recebia tratamento com ventiladores, deixando os restantes a padecer o menos possível, dadas as circunstâncias.
      Creio que com a diminuição muito significativa dos casos, e o aumento do número de ventiladores, essa situação já está a ser ultrapassada, mesmo em Itália e Espanha.
      No entanto, poderá vir a repetir-se, se ocorrer uma nova vaga.
      Cumprimentos.

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  7. covid-19 permanece no ar 20 minutos
    https://vimeo.com/402577241
    El coronavirus puede permanecer en el aire durante 20 minutos
    Un estudio del Instituto de Tecnología de Kioto muestra cómo evolucionan las micropartículas en distintas situaciones
    https://www.larazon.es/salud/20200410/lfzm33xpkjdb5o7csze6ow3xti.html

    os coelhinhos chocolate de Páscoa covides da Suíça :
    https://static.az-cdn.ch/__ip/UtSaszGQ3Yds8CGf7SMsva78AwE/0bb8cff4d0910770d0f62905f4cbe943f6c9861b/teaser-goldbach

    Boa Páscoa , cumprimentos

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    1. Lá está, os coelhinhos de máscara não mandariam os gotículas de Covid-19 tão longe, quando espirrassem.
      Agora deviam mostrar a diferença entre a tosse de cotovelo, da senhora Graça dos Freitas, e a tosse com máscara. O cotovelo pouco faz, quando comparado com a máscara.
      Já agora, esse tipo de experiência feito pelos japoneses é bem conhecido de outros contextos, ali poderia estar melhor simulado (a detecção não é boa), e também pode ser simulado em computador...

      Obrigado pelos coelhinhos de chocolate, e boa Páscoa.

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  8. Não é questão de Sebastianismo mas este Dr Ricardo Jorge nos nossos dias seria precisamente aquele que recomendaria para se andar de máscara.

    Ab.

    JR

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  9. A natureza é cínica o criador um sádico, o covid-19 um exterminador requintado, não mata, obriga-nos ao suicídio,
    é de ler atentamente :

    "O vírus desencadeia a doença, mas o que mata o paciente é seu próprio sistema imunitário”
    Ricardo Gómez Huelgas, presidente de la Sociedade Espanhola de Medicina Interna (SEMI)

    Coronavirus: De la infección vírica al fallo multiorgánico en los enfermos
    Los médicos alertan de que el Covid-19 no es tan sólo una patología respiratoria que afecta únicamente a los pulmones, sino que están viendo que actúa como una enfermedad autoinmune atacando a otros órganos como corazón, riñones o hígado
    https://www.larazon.es/salud/20200412/ijrka5ccrneprmufo42zkgvmf4.html
    Eva S. Corada | Madrid:13-04-2020 | 02:28 H/Creada:12-04-2020

    Cumprimentos

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    1. Sim, é uma questão delicada, porque não controlamos minimamente o corpo que nos é dado.
      Digamos, quando o sistema cardíaco decide colapsar, não se pode falar de um "suicídio", porque o sistema cardíaco falhou. Na maior parte das vezes tentam-se apontar razões externas... mas a verdade é que o nosso corpo, especialmente a partir de certa idade, está programado para progressivamente deixar de funcionar.

      Compreendo a comparação, mas é uma presunção que tomamos erradamente, a de pensar que conseguimos controlar o funcionamento do nosso corpo. Há relações naturais, que assumimos como previsíveis (do género, comendo de mais, engordamos...); mas há muitas outras que estão feitas para nos escapar por completo.
      Por isso, há atletas que parecem perfeitamente bem num segundo, e no segundo seguinte estão caídos no chão, em paragem cardíaca. Algum progresso a nível do diagnóstico médico pode fazer parecer que podemos antever, ou controlar, esses detalhes, mas isso não acontece sempre.

      As doenças autoimunes acontecem por falta de inimigos externos a combater, e elementos do corpo passam então a entreter-se a fustigar os próprios "companheiros", mas esse caso, tal como tantos outros, ilustrados pelas doenças, nem sequer são males apenas físicos, são também males sociais.

      Isto para dizer que a reflexão é interessante, mas parece-me exagero chamar-lhe "suicídio". Eu diria mais que é simples inépcia, face a um novo inimigo.

      Cumprimentos.

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  10. Uma equipe de pesquisadores de Xangai e Nova York descobriram que o novo coronavírus pode atacar o sistema imunológico e causar danos semelhantes ao HIV. Essa peculiaridade não foi observada nos outros coronavírus. Coronavírus podem atacar sistema imunológico como o HIV, alertam cientistas
    em laboratório cientistas constataram que o coronavírus covid-19 consegue desativar as funções de proteção das células responsáveis pela defesa do corpo humano contra ataques de vírus.
    http://www.wikistrike.com/2020/04/le-coronavirus-peut-s-attaquer-au-systeme-immunitaire-a-l-identique-du-vih-alertent-des-scientifiques.html

    Boa noite, se o covid-19 for mesmo como o da sida não vai haver vacina tão cedo, cumprimentos.

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    1. Faz sentido, já que o primeiro aviso dado foi a vulnerabilidade de pessoas com o sistema imunitário fragilizado.
      Realmente, se tiver o mesmo tipo de actuação que o HIV então vamos estar muito tempo até encontrar uma vacina.

      Mas o HIV saiu de chimpanzés e este ao que parece terá surgido de morcegos, ou então do desgraçado pangolim:

      https://www.theguardian.com/world/2020/apr/15/how-did-the-coronavirus-start-where-did-it-come-from-how-did-it-spread-humans-was-it-really-bats-pangolins-wuhan-animal-market

      Note-se a história do tigre do zoo que já infectado com corona-vírus, vindo de humanos. Portanto, com a grande mistura de bichinhos de estimação - de pessoal que dorme com eles, etc., é bem natural que o vírus migre para os bichos, e de volta para nós, já com mais mutações e resistências.

      Obrigado pelo link.
      Cumprimentos.

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  11. Aqui dá para se perceber melhor como são calculadas as pandemias:

    Data presented on BBC Four’s ‘Contagion: The BBC Four Pandemic’ in 2018 reveals that 'very few' parts of the UK will 'escape' infection in the event another pandemic hits and that the number of predicted deaths total 886,877

    https://www.youtube.com/watch?v=RmGiDUczhqQ

    e em francês da TV suíça:
    https://www.rts.ch/play/tv/popupvideoplayer?id=11202965&startTime=18.779

    Cumprimentos

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    1. Sim, essa simulação é interessante, e vem na linha da mais recente, de que falámos - o tal EVENT 201, que antecedeu esta epidemia.
      Mas essa simulação conta apenas para ver o que acontecia, caso nada fosse feito ao nível da contenção.
      Por isso, esses resultados são sempre mais alarmistas, levando para um número de quase um milhão de mortos na Inglaterra.

      Esta experiência real, do COVID-19, permitiu ver que os efeitos de políticas de contenção são bastante eficazes, a população compreende e aceita razoavelmente bem, e não há sombras de distúrbios, como os vistos no filme "Contagion" de 2011.
      Aceita... até certo ponto, digamos.

      O tal factor R0 que é suposto ser o número de pessoas que são infectadas por cada pessoa, é um factor que praticamente não serve para nada, excepto para contas erróneas, como essas feitas aí.

      São erróneas, porque mesmo que uma dúzia de pessoas infectem todas as pessoas da aldeia, essas pessoas da aldeia vão infectar quem? Já não há ninguém na aldeia para infectar... não se pode assumir que há sempre novas pessoas na rede de contactos.

      Em 22 de Março, publiquei a previsão de 20 mil casos aqui:
      https://alvor-silves.blogspot.com/2020/03/lavagem-de-pilatos.html

      Agora veja o que era dito, uns dias depois - 129 mil casos:
      https://executivedigest.sapo.pt/covid-19-especialistas-preveem-129-mil-infectados-e-700-mortes-em-portugal/

      Agora, compare o que foi previsto aqui, e do outro lado pelos "especialistas"...

      Estou-me a borrifar para o assunto, mas alguém por acaso disse "eh pá, tiveste sorte, e as tuas contas até bateram certo"?...

      Por isso, como não faço contas para receber contos, eu sei como se fazem essas contas mal, e também as sei fazer melhor.

      Cumprimentos.

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  12. O Contagion da BBC tem em linha de conta a análise da distância entre pessoas calculada pela geolocalização, o estudo pareceu-me credível, mas o modelo omite o tempo em que o vírus permanece ativo fora do hóspede, só entra em linha de conta o contágio direto entre pessoas, quanto aos números estarem certos ou errados não posso discutir,

    "eh pá, tiveste sorte, e as tuas contas [do Da Maia] até bateram certo", eu diria olhe que não, porque o que está errado para mim é o modelo, uma caixa de dimensões predefinidas onde o que não caiba é posto de lado, e todas as contas podem estar erradas,

    os modelos feitos por computador estão limitados ao programa, e não são perfeitos, sim morrem pessoas por causa disso, dois ou três exemplos:
    computador de avião que controla o empinar retira o controlo ao piloto erradamente, antes dos computadores os aviões voavam, e caiam menos,
    computador de engenheiro projetista obriga a construir ponte ou edifício que mais tarde colapsa por erro de cálculo, antes dos computadores os romanos construíam pontes que não colapsavam, o palácio do Imperador da China resiste a todos os terramotos etc.,

    podia fazer uma resenha de dezenas de erros dos computadores que causaram perca de vidas humanas,
    e o Da Maia iria provavelmente dizer-me que a culpa não é da matemática mas do humano,

    receio que este “computador” que está a calcular esta pandemia de covid-19 esteja errado, ou o seu programa tenha sido feito erradamente de propósito,

    pode-se perguntar qual é o valor duma vida humana para um computador desprovido de sentimento de pena compaixão? penso que é zero, e vão-me responder isso não está em linha de conta, o que contam é números de contagiados, mortos e recuperados para determinarem o dia em que a economia relança, numa sociedade em que tudo tem de crescer em número como um vírus até arrebentar, que arrebente!

    o erro disto tudo é o modelo social que tem mais de animal irracional que de humano sapiens,

    sim o melhor que há a fazer é o continuar a borrifar-se para o assunto…

    Cumprimentos

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  13. Bom dia,

    Vai um Remake?

    https://tvi24.iol.pt/internacional/saude/caso-suspeito-de-peste-negra-leva-cidade-a-emitir-alerta-na-china

    Cumpts,

    JR

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    1. Calma, que isso parece só uma ante-estreia.
      O filme que temos que aturar é este:

      Mission Impossible 2020
      https://pasteboard.co/Jgp0VCt.jpg

      Abraço.

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