domingo, 26 de outubro de 2014

dos Comentários (11) - ao fundo atlântico

Sobre as diversas especulações atlânticas atlantidas, há uma que me parece fazer mais sentido:
- o relato egípcio transmitido a Sólon e dado por Platão referir-se simplesmente à América.

Este foi o sentido tomado à época dos descobrimentos, desde logo por Poliziano, e conforme já abordei a propósito de uma mapa de Nicolas Sanson:



A situação à época era simples. 
O relato de Platão referia-se a uma grande terra a Ocidente, além do Oceano Atlântico, de dimensões comparáveis à soma da Ásia e África. Ora, a descoberta da América revelava esse duplo aspecto - uma grande terra ocidental, uma ilha de dimensões continentais.
O mistério platónico estava resolvido e como diria Poliziano: "haveria eu também de absolver de toda a suspeita de falsidade o grande Platão e os annaes seculares do Egipto..."

Porém, houve conveniência na insistência de que o mistério permanecia insolúvel, porque de certa forma isto lançara a suspeita de ocultação propositada dos territórios ocidentais, que não se teriam submergido. Houve e há assim subsídios para a manutenção do mistério.

A hipótese América=Atlântida é uma hipótese consistente e documentada, que termina por completo com a fábula atlântica, mostrando que a submersão vigente era a da simples proibição de navegação.

No entanto, há outra hipótese mais remota que também faz sentido, e que o José Manuel abordou de novo num comentário, já se tendo pronunciado sobre ela no Portugalliae:

Durante o período glaciar é sabido que o nível do mar esteve muito mais baixo, e assim não é difícil fazer uma projecção do que seria o terreno a descoberto, consoante o nível das águas. O José Manuel refere uma projecção que aparece sob o nome: 
Atlantis Sinking / Atlantis Rising no site Survey of Atlantis:


Isto não é muito diferente do que podemos obter, pegando no Google Maps, e fazendo a diferença entre as zonas submersas, mas que poderiam estar emersas à época glaciar:
Emersão de terrenos (a verde) hoje submersos, provável na época glaciar. 

... tal como podemos antever o que seria com um nível de águas maior:

... ou com um nível de águas menor ainda:
Isto resume-se simplesmente a definir outros contornos com as curvas de nível para águas mais baixas, da mesma forma que já o fizemos para águas mais altas (por exemplo, no texto Cáspio).

O período de 10 mil anos, estimado para esse período glaciar é razoavelmente curto, e podemos pensar que não houve outras grandes alterações geológicas, mas estamos a falar da zona açoriana, onde a falha resultante do movimento das placas tectónicas é maior. Ainda assim, podemos dizer que este tipo de mapas faz algum sentido - mais certamente do que o habitual pensar que a geografia foi sempre a mesma.

De qualquer forma, convém ainda referir que sob essa hipótese de grande descida das águas, não era apenas aquela zona açoriana que emergiria, haveria a nível mundial todo um conjunto de terrenos hoje submersos e que então poderiam estar acima do nível das águas. 
Já falámos disso no texto Lemuria, mas já agora deixamos aqui uma hipótese, caso o nível de águas fosse ainda mais baixo:

25 comentários:

  1. Portugueses no National Geographic
    http://www.youtube.com/watch?v=r6oGVtqlimk

    Cpts JM-CH

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    1. Interessante darem destaque ao mais conhecido caso português.
      Outro que durou bastante tempo e teve alguma investigação militar foram as luzes belgas.

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  2. Next Future Terrifying Technology
    http://www.youtube.com/watch?v=MG083TAd3Kw

    Cpts JM-CH

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  3. Caro Da Maia

    A Atlântida terá sido destruída em várias fases. Há cerca de 12 000 anos terá desaparecido o que restava: A Ilha de Poseidon.
    Não que eu esteja a tentar a todo o custo, manter o mistério, mas creio esse que só se resolverá, quando entrarmos em linha de conta com a Antártida e com a Hiperbórea. Isto pelas pontas visíveis, que o IIIº Reich, nos deixou.
    E para isso, precisamos alterar as temperaturas. Descongelar a Antártida e emergir a Hiperbórea.
    Virtualmente, claro!
    Se conseguir uma boa imagem, tome atenção à Região da Bahía.
    Bahía de Todos Os Santos.
    Pressentimento? Sexto Sentido? Ou um Manuscrito Codificado?
    Não sei!
    A verdade é que estou convencida de que Dom João II, não viajou para India, depois da falsa morte no Alvor, mas sim para o Brasil.

    Abraço

    Maria da Fonte

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    1. Essa é uma velha questão, Maria da Fonte.
      Não sei se lembra, mas já falámos da "Ilha Grande de Joanes"
      http://alvor-silves.blogspot.pt/2010/06/ulyssippo.html
      que é hoje identificada à ilha do Marajó, na foz do Amazonas.

      Porém, o próprio nome "Joanes" refere-se ao Oanes
      http://alvor-silves.blogspot.pt/2013/05/cobertura-de-anedotos.html
      Este Joanes, ou Oanes, e Odacon eram "Anedotos", ou seja Anunaki, reportados ao Mar Eritreu, que seria Mar Vermelho, mas não o do Egipto, ou desse Egipto, mas sim o Eritreu a sul do Algarve...

      Não me parece haver informação suficiente para perceber bem o que houve, com qualquer detalhe.
      O que interessa é perceber em geral o que se passou.
      E em geral, creio que estamos de acordo, a Maria da Fonte, o José Manuel, e eu, de que existiu uma civilização que desenvolveu capacidade tecnológica avançada, por altura da Idade do Gelo.
      Essa civilização terá começado a entrar em colapso com o aumento do nível do mar, e o mito diluviano resultará do desaparecimento de cidades inteiras por via da subida de águas.

      Na minha opinião, essa antiga civilização poderá ter chegado a aspectos da tecnologia do Séc. XIX, mas não é muito importante entrar nesse detalhe.
      Há poucos dados para discutir isso.
      O que será mais relevante será o registo de maçonaria exacta, capaz de talhar pedras com grande detalhe de encaixe... mas esses registos são dos povos pré-colombianos, e ninguém lhes atribui mais do que mil ou dois anos.
      O problema é que os sistemas de datação vivem da crença, e raramente distinguem originais de inclusões. Basta ver que se enterrar uma pessoa a 20 metros de profundidade, os diversos movimentos da terra podem fazer que ela apareça depois numa zona com uma datação diferente em muitos milhares e até milhões de anos.
      O artefacto de Coso ser uma "vela de ignição da Champion" é exemplo desse brutal erro que pode existir nos sistemas de datação que usamos:
      http://alvor-silves.blogspot.pt/2013/10/contas-antigas.html

      Abraços

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    2. Caro da Maia

      Recordo-me perfeitamente de termos falado de Marajó.
      Talvez por me recordar disso, dei tanta relevância ao Manuscrito 512.
      Confesso que o desconhecia. Foi o Paulo Franco, quem o levou ao Grupo Origem Lusitana.
      O 512, tem incluído o esboço do Pórtico Principal, onde os elementos são idênticos aos encontrados em Puma-Punku.
      Pré-diluviano, sem qualquer dúvida.

      Abraços

      Maria da Fonte

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  4. Caro Da Maia

    Voltei atrás porque me lembrei, que não sei se lhe cheguei a dizer, que a insistência do Paulo Cruz, na estranha anatomia dos Crâneos de Paracas, se deve ao facto, de aquela estrutura óssea, sem fontanelas e sem suturas que permitam a sobreposição dos ossos no canal de parto, nunca poderão nascer por um parto vaginal como nós nascemos.

    Eu deveria ter reparado nisto, antes do Paulo, mas não reparei. Foi ele quem me chamou a atenção.

    Vem isto a propósito de eu ter sabido há pouco, que o Paulo, já não está entre nós.
    Se não fosse ele, eu nunca teria pesquisado os Povos Pré-lunares. E estou-lhe muito grata por isso.

    E profundamente triste, por saber que nunca mais pouco conversar com ele.

    Abraços

    Maria da Fonte

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    1. Cara Airmid,

      Lamento o desaparecimento do compatriota Paulo Cruz, gostaria de lhe ter dito que Colombo e Magalhães relataram "globos luminosos voadores" a emergirem do oceano nas suas idas às Américas, espero que o Paulo encontre o que procurava onde estiver.

      Cpts.
      José Manuel CH-GE

      Marinatambal e o mapa de Piri Reis
      http://portugalliae.blogspot.ch/2009/07/marinatambal-e-o-mapa-de-piri-reis.html

      (...) "Ibn ben Zara (1487) et Benincasa (1508), cartographes arabe et portugais [???] montrent l’Europe du Nord recouverte d’un glacier ressemblant à celui qui existait 12000 ans avant notre ère"
      http://www.dinosoria.com/piri_reis.htm

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    2. Fica sempre alguma coisa por dizer, caro José Manuel.
      Por dizer... por fazer... e quando reparamos, é tarde demais.
      O Paulo era um miúdo incrível, muito inteligente, mas com um círculo de amigos, que não o entendia, por isso andou por aí à procura.
      E quando nos encontrou, partiu.

      Numa altura, em que se falou aqui se Paulo seria o seu nome, eu disse que os nomes não importam, que o que importa são as ideias que se discutem.
      Não é verdade, o que importa verdadeiramente, são as pessoas.
      É por isso que fica um vazio, quando partem.

      Eu não faço ideia onde o Paulo possa estar, nem sei sequer se isso existe, mas desejo muito que o Paulo tenha percebido, como gostámos dele.

      Abraço

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  5. Deve lêr-se: ....posso conversar com ele.

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  6. Tenho!
    Eu em tempos levei o Paulo, que se chamava Joaquim Paulo Cruz, para os Estudos Atlantes e Origem Lusitana, no Facebook.
    Pareceu-me que lá ficaria mais à vontade.
    Gostávamos dele.
    No verão, disse-e que ía viver a vida, que não vivera porque andara preso a conceitos sociais e religiosos, que afinal descobrira serem falsos.
    Achei bem. Era pouco mais que uma criança. Tinha mais é que viver a vida.

    Mas eu acho que o Paulo estava muito ligado a este Blog, porque uns tempos depois, me enviou uma mensagem a dizer-me que fora de novo incompreendido no Alvor-Silves.
    Referia-se ao facto dos crâneos de Paracas, não poderem ser humanos.
    Eu já tinha concordado com ele, e voltei a reafirmar-lhe que tinha razão.

    Nunca mais apareceu, e eu pensei que fora de férias com uma namorada.
    Mas ontem resolvi procurá-lo. Fui ao Facebook dele - Joaquim Cruz e soube.
    E agora estou desolada e cheia de remorsos, por nunca lhe ter sido quem eu era, e que pela minha profissão eu lhe podia garantir que aquelas cabeças nunca poderiam ter nascido de uma mulher.

    Os miúdos como o Paulo, não deviam morrer assim, tão novos.
    É demasiado injusto
    Tenho tanta pena.. .

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    1. Cara Maria da Fonte,

      esta situação de conhecimento à distância não é nova, houve ao longo dos tempos correspondentes que nunca se conheceram fisicamente, apesar de mostrarem empatia na sua correspondência por cartas. As certezas neste processo são muito mais ambíguas do que as que temos num relacionamento por contacto pessoal.
      A participação de Paulo Cruz neste blog teve aspectos provocatórios, fortemente contraditórios, entre outros qualificativos que dispenso. Apesar disso, foi sempre recebido com tolerância e até com bastante amizade. Isso não impediu que tivesse recebido fortes críticas, e até tivéssemos duvidado se seria pessoa ou personagem inventado. A dúvida entre saber, se era um jovem perturbado, ou um perturbador jovem, era legítima, mas sempre foi tratado com o benefício da dúvida.
      Porquê? Porque era mais importante salvaguardar a compreensão a um jovem perturbado do que a resposta devida a um perturbador jovial. Foi por isso mesmo que despendi algum tempo com ele, e tive paciência de santo para muitas das suas insistências, nomeadamente em inundar os comentários com inúmeros links de filmes de horas e horas, que queria que víssemos e comentássemos.
      Por isso, ainda que tivesse fortes aspectos de brincadeira, preferi entender a figura de Paulo Cruz como adaptando-se a um jovem perturbado pelas múltiplas informações onde se perdia. Nesse sentido dei-lhe inúmeras coisas para ele ler que ele nunca leu ou fez menção disso. Interessava-lhe mais que o lêssemos, que lhe déssemos razão, do procurar ler o que escrevíamos ou respondíamos. E é claro que, por uma simples questão de honestidade, creio ser claro que não dou razão a ninguém só para "fazer um jeito". Não vejo na desonestidade simpática solução para coisa alguma.
      Agora, é facto que o Paulo Cruz esteve ausente dos comentários muito tempo, a última vez falou disso, dos crânios de Paracas:
      http://alvor-silves.blogspot.pt/2014/06/mau-tempo-no-canal-das-historias.html
      relacionava com humanos répteis, vindo de ovos... e a última frase que lhe dirijo é esta:
      Agora, meu caro... dito isto, não consigo engolir a pertinência do seu engolir.

      É certo que aquilo que Paulo Cruz parecia procurar não o iria encontrar aqui, e a Maria da Fonte fez bem em lhe indicar outros caminhos, e os esforços que fazemos por bem não podem ser levados a mal. Aquilo que podemos fazer é o melhor que sabemos fazer, não se pode exigir mais que isso.
      Sobre os crânios de Paracas, basta olhar aqui:
      http://alvor-silves.blogspot.pt/2013/09/pes-e-cabeca.html
      para vermos as suturas semelhantes a outros crânios humanos.

      De qualquer forma, seria um mundo muito estranho se tivéssemos que dar razão a alguém, apesar de considerarmos o oposto. Pela minha parte, esse tipo de desonestidade nunca terá lugar, e nada tem de incompreensão, porque sempre faço o esforço de compreender, mas não se pode pedir compreensão ao incompreensível.
      Lamento o desaparecimento do Paulo Cruz, e em nada lamento a minha atitude com ele, foi certamente das mais honestas que ele teve de alguém, e mais do que isso não poderia dar. Se ele gostava de vir a este blog, talvez fosse porque soubesse que aqui não o procurava iludir com nada.
      Mas também é certo que isso não lhe parecia chegar, porque havia certas ideias que ele gostava de alimentar, independentemente de saber se faziam sentido ou não. Sobre isso, nada poderia fazer.

      Abraços.

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  7. Re: "De qualquer forma, seria um mundo muito estranho se tivéssemos que dar razão a alguém, apesar de considerarmos o oposto"

    Para mim seria, e é, um mundo de corporativismo social, que me faz pensar a um Carnaval de Veneza, enfim.
    Ninguém poderia apontar ao Da Maia/Alvor falta de complacência aos vários "paulos" que por aqui andaram e andam. Sobre o tema dos crânios não são todos idênticos, e a coisa pode resumir-se para mim, assim:
    herança epigenética = adaptação versus extinção = híbridos, está a ser identificado na última década em várias espécies sujeitas às mudanças geoclimáticas, o mesmo aconteceu e acontecerá com a nossa espécie.
    Quanto a encontrarem ADM de ET's nos tais crânios era preciso tê-los aqui bem vivinhos para se poder comparar... até lá tudo é especulação mais ou menos bem fundamentada, coisa que os "paulos" não conseguem entender, mas são bem entendidos onde se manifestam mesmo que não estejam em Veneza.

    Cpts.
    José Manuel CH-GE

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    1. Obrigado pelo comentário, José Manuel.
      Há um ponto que não deixa de ser importante notar - as diferenças fisiológicas entre répteis e mamíferos são grandes no que diz respeito à gestação, mas não são tão diferentes noutros aspectos. Talvez o mais significativo seja a existência nos mamíferos do neocortex cerebral, que no caso humano é quase 90% de todo o cérebro.

      Abraços

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    2. Caro Da Maia

      A questão aqui, não são os Réptéis.
      Aqueles crâneos, não são dos Répteis, da nossa Taxonomia.

      Mas como disse o José Manuel. Não são todos iguais.
      Eu vi dezenas de imagens e de certo todos os vídeos do Brien Foester, até formar uma opinião sólida.
      De Brien Foester, interessava-me o estudo dos Megalítos, as Pedras, nem reparara muito nos crâneos. Foi o Paulo quem insistiu.
      Nunca estive no Perú, por isso nunca pude vêr de perto os vários crâneos de Paracas, daí a minha necessidade de vêr múltiplas imagens, até dar razão ao Paulo.

      Dei, e dou, e explico porquê.
      Nalguns daqueles crâneos, não existem nem a Grande Fontanela, nem a sutura Sagital, o que implica, que estes crâneos tenham um diâmetro biparietal fixo.
      São crâneos que não podem reduzir transitóriamente, os seus diâmetros, para se adaptarem ao canal de parto da mãe.
      Durante o parto, nos crâneos dos fetos humanos, os dois parietais sobrepõem-se de modo a poderem progredir no canal de parto, onde temos que ter em conta a estrutura óssea da bacia materna, e o facto da vagina, não ser infinitamente distensível.
      Um crâneo com o diametro fixo, ou é muito pequeno, ou simplesmente, não passa.
      Porque se passar, à força, ou sofre um trauma irreversível, ou é a mãe que não sobrevive.
      Com a anatomia que hoje temos, garanto que é o que aconteceria.
      Nem o recuso a Cesariana, resolveria o problema, porque a incisão que se faz no útero, não pode ser ilimitada, sob pena de se lesionarem irreversivelmente as artérias uterinas, pondo em risco a vida da mãe. mesmo usando o prolongamento corporal da incisão segmentar inferior, o risco seria enorme, e impossibilitava definitivamente, uma nova gestação.

      Compreendo que lhe seja difícil aceitar isto, mas garanto-lhe que é a realidade.
      E pior, a impressão com que fico, do que posso avaliar sem ser pessoalmente, é que numa segunda fase, surgem crâneos enormes, desproporcionados, mas já com Sutura Sagital e Grande Fontanela, portanto, adaptados à progressão no canal de parto humano.

      Em tempos remotos existiram na Terra, seres que nasciam de outra forma. A Anatomia
      era diferente da nossa, talvez possuíssem uma grande Cloaca abdominal, por onde pariam.
      Daí eu afirmar que não eram humanos.
      Existem outros aspectos, como a ausência de molares, e a desproporção entre os vários ossos do esqueleto, que até posso considerar secundárias, já que o fundamental será a forma como se nasce.

      Nestes dois últimos dias andei a revêr tudo o que se possa relacionar com esta questão, e encontrei, a Sirenomelia, uma malformação congénita, em que existe uma espécie de Cloaca, na região umbilical, mas mais do que isso, estes malformados, têm os dois membros inferiores fundidos, e um só pé.

      Não acredito em coincidências.
      Portanto, algo de verdadeiro, e estranho se passou, e talvez ainda passe, porque encontrei numa entrevista do Xamã Zulu, Credo Mutwa, a referência, a uns seres altos, vestidos de túnicas pretas, que surgiam vindos da terra, e a quem os navegadores portugueses, que os referem, chamavam, qualquer coisa como, Pernetas.

      Talvez alguém, em tempos muito remotos, realmente se tenha entretido a brincar a Deus com as cadeias de ADN. e tenha entre outras coisas, fundido o Cromossoma 2, pelos Telómeros, acrescentado Alelos e encurtado o Cromossoma Y.

      Quanto ao Paulo, deveria seguramente ser uma pessoa muito especial, porque embora eu também não o tivesse conhecido pessoalmente, o choque e a mágoa que sinto, são os da perda de alguém muito querido.

      Abraços

      Maria da Fonte

      P.S. Como sei que não acredita em mim, peço-lhe que converse com outro Obstetra e veja o que ele lhe diz.

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    3. Cara Maria da Fonte,
      nós aqui estamos sempre com uma informação muito limitada.

      O que vemos são fotografias, e não sabemos se todos os crânios foram igualmente "limpos", a ponto de expor as suturas.
      Se há exemplos menos limpos, onde não se vêem suturas, não é nada claro que não as haja, porque noutros casos estão bem evidentes.
      http://alvor-silves.blogspot.pt/2013/09/pes-e-cabeca.html

      Compreendo perfeitamente a sua conclusão, e faz todo o sentido se pensarmos que não há suturas e que o processo de formação óssea seria o mesmo.
      No entanto, há suturas, e o facto de ter um osso frontal de grandes dimensões tem muito a ver com o processo de dolicocefalia, que tende a inibir o desenvolvimento dos parietais. Da mesma forma, se condicionar numa criança o desenvolvimento dos seus membros, terá deformações ósseas associadas.
      As deformações ósseas nunca podem ser associadas a um questionar de humanidade, ou teríamos que questionar pessoas que nascem com 6 ou 7 dedos, com mais ou menos membros.
      Isto já para não falar nos casos mais estranhos de gémeos siameses, onde um corpo apareceria como esqueleo com duas cabeças.
      São tudo situações muito mais radicais e claras de desvio, e ninguém pode argumentar que por esse desvio se saiu da árvore evolutiva, e esse tal Brien Foerster chega a esse ridículo.

      É sempre instrutivo ver o que a má-língua institucionalizada tem a dizer sobre a actuação de Brien Foerster:
      https://badarchaeology.wordpress.com/2014/02/15/the-paracas-skulls-aliens-an-unknown-hominid-species-or-cranial-deformation/#comments

      Este site "bad archeology" é normalmente ridículo nas objecções que faz, e neste caso não é muito diferente. No entanto, Foerster ao argumentar que está fora da árvore evolutiva animal... isso é tão ridículo, que faz as delícias de objecção de um bad-site como o "bad-archeology".

      Este assunto nem sequer tem mistério especial, pois a técnica dolicocefálica está bem documentada, como se pode ver no caso dos índios Chinookan
      http://en.wikipedia.org/wiki/Artificial_cranial_deformation

      O único ponto principal, que acaba por ser iludido no meio de toda esta conversa, é que era uma técnica comum, que se estendia sem a fronteira do Atlântico, porque tanto podemos ver isso nos crânios do Peru, como nos crânios da família egípcia de Akenaton.
      No meio dos comentários, o proprietário do site "bad-archeology", K. F. Matthews, vai ao ponto de dizer que é só uma questão artística egípcia, mas um certo "Lucky Lester" (20 June 2014 at 9:29 pm) chapa-lhe com uma imagem bem clara da relação... e diz
      "I guess you’ll call that coincidence".
      ... e é claro, nem obtém resposta, porque perante factos, as respostas seriam demasiado ridículas.

      Ora, é isso que se pretende ocultar - essa relação cultural transatlântica, que está bem evidente em inúmeros aspectos e factos, mas que é negada pelo axioma oficial de que Colombo foi o primeiro a chegar à América.
      Tudo o resto serve para a máquina institucional dispersar atenções, preferindo dar relevo ao absurdo, facilmente desmentível, para evitar falar do que é fundamental.

      Abraços.

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    4. Crânios de Paracas

      Doutora,

      O gigantismo não é de excluir para explicar os crânios de Paracas (1)

      Penso ser em Israel que se fazem experiências sobre o desenvolvimento de peixes recriando pressão e atmosfera terrestre de outros tempos, resultado pode ver uma carpa gigantesca em aquário bem vivinha.

      Perante estes dados podia-se dizer que os bebés de Paracas nasceram pequenos e desenvolveram uma forma de gigantismo (já não precisariam do tal túnel de metro a que fez alusão no face...);
      sff ver estátua de cesariana com pequeno bebé (2),

      Também podia-se dizer que os bebés de Paracas:
      - foram híbridos cujas mães morreram no parto (2),
      - que foram resultado de mutações genéticas de origem radioactivas naturais (3),
      - e porque não terem sido uma raça de ET's, quando voltarem segundo as crenças dos nativos logo se verá (4).

      Até lá o que se vê é desinteresse por parte do establishment em investigar seriamente estas civilizações desaparecidas, o Smithsonian escondeu esqueletos gigantes encontrados nos USA.
      Serão as futuras gerações a resolver estes enigmas pois a actual contínua autista...

      (...) El estudioso Pedro Weis constató que el 45% de los cráneos hallados en el sitio de Cavernas fue sometido a la trepanación. Este es un enigma que se suma a un misterio. ¿Cuál fue la razón para trepanar cráneos deformados de difuntos?

      Cpts.
      José Manuel CH-GE

      (1) http://www.dailymotion.com/video/xj1tim_l-extraordinaire-machine-humaine-le-gigantisme_tech
      (2) http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/40/San_Agust%C3%ADn_Archaeological_Park_SG.jpg
      (3) Macusani Plateau in the Puna district, of south-eastern Peru
      (4) San Agustín, Huila: Un misterio en el Macizo Colombiano
      http://www.youtube.com/watch?v=jhzO8BXpGOU

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  8. Caros Da Maia e José Manuel

    Isto não é uma questão de Cultura!
    É uma questão de Anatomia!

    Não é por se enfaixarem com talas e ligaduras, cabeças de crianças desde a nascença, que alguém consegue suprimir ossos ou fazer desaparecer suturas e fontanelas.
    É completamente impossível!

    Existiram e existem ainda, Povos que, talvez numa evocação do passado, pretendem recriar essa imagem de crânio alongado, mas ficam-se por isso mesmo: Pela Imagem

    E sem a Sutura Sagital e a Grande Fontanela, nenhuma daquelas criaturas nasceria, nem de Parto Vaginal, nem de Cesariana, a menos que morresse numa fase relativamente precoce da gestação.

    O Gigantismo não é de excluir...Pois não!
    Só que nesta espécie dita humana, com, nanismo, gigantismo ou sem eles, consoante a pressão a que estariam submetidos, o crâneo tem sempre dois Parietais.
    Dois! Não um.
    Enfaixados ou não, serão sempre dois.

    Por mim, cada um acredita naquilo que quer acreditar e constrói a Torre de Marfim, que mais lhe convém.
    Eu não sou o Paulo, que procurava fazer vêr aos outros o seu ponto de vista!
    Sei quando tenho razão, e nesta questão, tenho!

    Quanto ao Smithsonian esconder artefactos, ou datar erradamente Mapas e Documentos é mais do que óbvio, que o faça.
    O Smithsonian, é administrado pelo Governo dos EUA, que tudo fez, faz e fará, para que a verdadeira História da Humanidade nunca seja conhecida
    É uma questão de sobrevivência!
    Pelo que as futuras gerações, não resolverão nada!
    Se as houver, estarão muito mais aprisionadas à falsa história do que nós hoje estamos.

    Abraços

    Maria da Fonte

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    1. Cara Maria da Fonte,
      é óbvio que se neste assunto temos opiniões diferentes, é melhor não explorar o assunto pelas diferenças, que são conhecidas, e muito mais pela parte comum.
      E a parte comum é simples, como referiu, e isso é importante, houve uma tentativa clara de imitar uma certa configuração craniana.
      Porquê?
      Pois, é essa questão que conviria ser melhor respondida.
      Ao que parece havia ainda na região de Toulouse, no princípio do Séc. XX, uma certa tradição de efectuar estas deformações
      http://odemaia.blogspot.pt/2014/11/nebulosidades-auditivas-21.html
      ... e o assunto é mais antigo.
      O assunto vai parar também a paragens do Cáucaso, sendo sabido que os Alanos estavam entre os povos que usavam esta tradição.

      Agora, é claro que temos uma hipótese bem definida:
      - Imitavam esta forma craniana, por uma questão de status social... e isso era ou não motivado por uma raça que viam e consideravam superior.
      Nem interessa saber se se tratava de uma raça alienígena... porque sendo ou não humana, teria aspecto humanóide, e portanto havia um imitar desse aspecto mais estranho. Eu direi, como é habitual, que se tivesse aspecto humanóide, haveria todas as razões, e mais algumas, para ser uma raça terrestre que se apresentava como não o sendo. Ou seja, simples humanos, Anedotos, que se armaram em Anunakis, por via de uma maior tecnologia, e que se disfarçavam em tempos idos, causando admiração e pânico em tribos menos evoluídas.

      Aquilo que tem vindo sendo publicitado no Canal História, o típico meio de propaganda do establishment, é agora a origem alienígena, o que faz o gosto do fácil despiste, e não são só os promotores que lucram com essa história... quem lucra mais com essa história é o establishment, porque deixa facilmente essas teorias caírem no descrédito per se.

      A mim não me custa nada aceitar que estão ali restos de uma outra espécie humana. Dificilmente teria havido apenas uma... houve certamente mais, mas todas derivaram do mesmo aspecto macacóide. As semelhanças de todos os hominídeos com os primatas são por demais evidentes para poderem ser negadas por motivo de um osso em meia dúzia de exemplares discutíveis, mal guardados num museu privado no Peru.

      E também estamos de acordo que tem havido ao longo destes milénios um esforço imenso em ocultar a história. Nem creio que estejamos mais nem menos informados. Houve sempre quem soubesse mais e quem soubesse menos. Será assim no futuro também. Nos meios maçónicos, que é onde tudo vai parar no final de contas, certamente que há muita gente que se julga com acesso privilegiado. Têm havido claras tentativas maçónicas, e até cristãs, judaicas ou islâmicas de reduzir a história antiga a um zero total. Porquê? Porque foi pensado por uns que era melhor um renascer do zero, esquecendo as tormentas do passado, ficando tudo reduzido aos maus e bons da 2ª Guerra. Por outros isso foi visto ainda como mais excelente, porque era maneira de educar as novas gerações na ignorância, podendo serem usadas com uma educação infantilizante.
      Só que, como é óbvio, há quem esteja atento, não se manifesta exuberantemente, mas sabe intervir pontualmente para contrariar as tendências mais primitivas... porque essas tendências mais primitivas sempre cá estiveram, e não será pela completa exposição que serão combatidas.

      Convém notar que vai dar quase ao mesmo - acreditar na história errada ou acreditar na história certa. Porque o grande problema é a educação que cultiva o simples acreditar sem querer questionar.

      Abraços.

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  9. Cara Maria da Fonte,

    No estatuário colombiano de San Agustín - Huila tem representações de outros crânios... que estão nesses museus... mas isso aparentemente não lhe interessou ver... (parecido com o filho de Tutankhamon).

    Alongar crânios é fácil, mas difícil de os fazer aumentar de volume... patologias? consanguinidade ? mutações genéticas pelo urânio natural ? Seriam estes "mutantes" venerados ? Seriam uma espécie humana desaparecida ? Seriam parte duma expedição extraterrestre que por aqui ficou ? Porquê numa caverna encontrarem tantos crânios cabeçudos com trepanações ?

    Sabia que esqueletos muito antigos tem solidificação de abertura do sternum que apontam para terem sido operados e sobreviveram ? Sabia que a tetraciclina é encontrada na Núbia em anormais quantidades nos ossos da era dos seus vizinhos faraós?

    Penso que a representação mais bem visível antiga dos cabeçudos em questão são as de Nofernoferuaton e Nofernoferure filhas de Akhénaton: http://last-of-the-romans.tumblr.com/image/75463824543

    Na América latina tem um esqueleto inteiro com sagital e fontanela numa cabeça gigantesca, a teoria dos crânios de Paracassó serem extraterrestres só seria válida se apresentassem um crânio de um bebé com essa "anomalia cabeçuda", mas não o têm, só há de adultos, isto diz tudo (quanto ao parto...).

    Haveria muito para investigarem, mas as respostas obrigariam a rever todos os manuais escolares e a coisa não interessa por motivos religiosos e económicos principalmente, mas o principal é o ser humano estar dominado pela sua parte animal que domina a racional, e isto vai ser difícil de se alterar, até lá é inútil revelar "segredos" do passado a quem não está interessado...

    Re: " É uma questão de sobrevivência!"
    Já se questionou se estão interessados em sobreviver?

    Cpts.
    José Manuel CH-GE

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  10. Oanes, Quetzacoatl, Dogon são exactamente os mesmos seres. Pergunta porque é que existe um rio na amazonia chamado Solimões, é possivel que Hiram tenha obtido os materiais necessários para a sua obra no amazonas ?

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    Respostas
    1. Pois, é uma boa questão...
      Logo desde o início que o Amazonas aparece marcado até à zona colombiana-peruana... tornando claro o conhecimento antigo do Amazonas até bem dentro do interior.
      Seria muito provavelmente um local privilegiado para transportar ouro vindo Perú, descendo a correnteza do Solimões, rio só depois renomeado como Amazonas. A palavra Solimões é de facto muito próxima de Salomão... e aquele poderia bem ser um caminho dos barcos de Hirão de Tiro, ao serviço de um Salomão judeu.

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    2. Boa noite caro da Maia

      Os barcos de Hiran, Rei de Tiro, que "tinha aprendido tudo o que sabia, sobre navegação, com os Tartessos" não estavam ao serviço de um Salomão judeu, pela simples razão de que nunca existiu um Rei Salomão. Existiu sim um Faraó do Egipto, a quem chamavam Sol Amum, ou Sol Amon.
      As navegações para a Terra dos Deuses, começaram na XVIII Dinastia, com a Rainha Hatshepsut. É o que está desenhado nos Murais de Deir El Bahari, não é caro José Manuel?!
      A Rainha Hatshepsut, tivera uma filha. O Faraó que lhe sucedeu, era o seu enteado.

      Abraços a ambos

      Maria da Fonte

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    3. Certo, cara Maria da Fonte.
      Muito provavelmente as referências bíblicas ao filho de David, a Salomão têm tanto substrato quanto toda a estorieta judaica, que poderia ser vista como literatura ficcional egípcia. Por isso, acaba por ser tão natural duvidar de um Salomão, poderoso rei, desconhecido de todos os outros, como duvidar do próprio povo que comandava.
      Seja facto ou ficção, a estorieta acabou por ganhar grande proporção e definiu mesmo um povo que a tomou como sua. Naturalmente, como as boas estorietas, corresponderia a algo com algum substrato real, ainda que distorcido na identificação dos personagens.
      A ligação a Sol Amon é muito interessante, porque todo o problema que se levanta depois com Akenaton tem a ver com essa mudança religiosa para um monoteísmo.
      Como é habitual, a escolástica de serviço coloca as viagens de Hatchepsut na zona da Somália ou Eritreia, agora que sentido é que faria a menção a uma viagem pouco mais longe que o comprimento do próprio Nilo no Egipto?
      E quem seriam então os tais deuses que nomeariam a Terra de Punt? Estaria essa terra longe, para oriente, para os registos das especiarias das Molucas, ou para ocidente?

      Abraços.

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