Em comentário, José Manuel Oliveira, fez notar uma datação de 12 mil anos para vestígios humanos perto de pinturas encontradas em rocha na Colômbia.
Em resposta, salientei a semelhança com as inscrições na Serra da Capivara (Brasil), que por sua vez se podem relacionar com as bolsas Ananuki, de Dogon, e dos Anedotos mesopotâmicos.
No entanto, a história, ainda que pretenda nos levar à imaginação do passado, é sempre lida no presente.
No presente, a interrogação que surge é inevitável...
Que raio de coisas se pretendiam representar ali?
Mas a questão sobre o que se passou há 12 mil anos, não parece muito importante no contexto actual.
Será?
O que levaria homens a meterem-se em cavernas?
Ou, antes disso, que clima teria a Crimeia, permitindo a habitação de homens nús?
Digamos que mesmo em tempo de "aquecimento global" (antes da Covid aparecer), a Crimeia não seria propriamente um daqueles sítios onde se queira passar uma noite ao relento, nú, mesmo no Verão.
No que diz respeito à pilosidade, a ausência dela determinaria, com algum grau de certeza, que a evolução do Homo Sapiens não se fez em clima frio, mas sim em clima tropical, mais concretamente, na zona da Indonésia - Papua - Nova Guiné. O que herdámos de pilosidade, vem muito mais do DNA de interacção com o Homem de Neandertal, de que resta no mínimo 4% nos povos da Eurásia.
Ora, o que poderá ter determinado um refúgio em cavernas, teria sido um perigo iminente em larga escala.
Não falamos de construir paliçadas, pequenos fortes contra ataques indígenas, como fizeram ingleses e franceses, aquando do início da colonização da América do Norte.
Repare-se a esse propósito a dramática diferença face à construção rápida de fortes sólidos de pedra, feita na colonização portuguesa, em locais muito mais complicados de defesa, face a potenciais perigosos exércitos inimigos, como no Extremo Oriente.
Quando encontramos refúgios modernos em cavernas ou grutas, associam-se a situações de pequenos grupos isolados, pouco organizados, ou marginalizados. Contra bestas da natureza, seriam suficientes construções de madeira, suficientemente sólidas para impedir um ataque. Mesmo no caso de habitação em savanas, onde as populações podem ter visita de algumas feras inconvenientes, não há propriamente um hábito de refúgio em cavernas. Construções de madeira, devem ser admitidas desde o momento em que os homens tiveram capacidade de produzir vestes... e obviamente dessas não restou vestígio.
Pode admitir-se o uso de cavernas enquanto pontos de apoio para populações nómadas, em frequente deslocamento para acompanhar a movimentação das suas presas, mas não me parece a habitação normal para homens que dominassem uma larga região de caça, e estivessem de alguma forma sedentarizados nessa região.
O ponto dramático, é que desde as tribos índias da América, de África, da Papua-Nova Guiné, ou das diversas ilhas tropicais no Pacífico, o último registo que parece ainda haver de uma tribo que toma refúgio em grutas, é dos Meakambut - uma tribo da Papua - Nova Guiné
Quando se adoece, só acontece uma de duas coisas - ou se morre, ou se melhora.
Parque Nacional de Chiribiquete,
ResponderEliminar“actualmente residen los últimos sobrevivientes de la etnia carijona, en completo aislamiento. En su lengua, Chiribiquete significa ¨cerro donde se dibuja pintura”, que forma parte del escudo guayanés, una de las formaciones geológicas más antiguas del mundo”
vista aérea do abrigo pré-histórico penso que têm tuneis e cavernas na Ciudad de Piedra:
https://colombie-decouverte.com/wp-content/uploads/2018/11/serrania-de-chiribiquete-marmota-colombie-decouverte.jpg
perto há tuneis e cavernas na Ciudad de Piedra, Porta de Orion:
https://www.youtube.com/watch?v=9c0GAat1NUc
Esta zona de Chiribiquete é um mundo perdido com tribos ainda não contactadas, tem cavalos antes de Colombo… as serranias estiveram inacessíveis durante 30 anos pela guerrilha da FARC, também tem lá o tal saco na Serranía La Lindosa, tudo isto na Amazónia da Colômbia:
veja o seu saco aqui:
https://thecitypaperbogota.com/wp-content/uploads/2018/06/Nuevo-Tolima.jpg
Em Chiribiquete são mais de 70.000 pinturas em 15 murais alguns datados de mais de 20.000 anos, ali perto no Brasil há idêntico: 1.200 abrigos, mais de 800 têm centenas de pinturas e gravuras mas datado de 60.000 anos com outras técnicas.
E o que mais me impressiona são as forma geométricas em ambos sítios:
https://st.depositphotos.com/1015846/2854/i/950/depositphotos_28544969-stock-photo-petroglyphs-in-colombia.jpg
Sim isto tudo é comum ao que já tinha relatado em 2009 noutro blog:
Pedra Furada Brasil
A mais antiga pintura de um barco feita pela humanidade.
Homens caçando dinossauros?
Parc national de Serra da Capivara Patrimônio Cultural da Humanidade - UNESCO
Sud-est de Etat du Piaui – Communes de Sao Raimundo Nonato, Sao Joao do Piaui et Canto do Butriti
S8 25 W42 20
1200 abrigos, mais de 800 têm centenas de pinturas e gravuras
http://portugalliae.blogspot.com/2009/08/mais-antiga-pintura-de-um-barco-feita.html?view=timeslide
mas o urso polar suspenso está ali porquê? isto são as tais mudanças de latitudes climáticas que obrigam a migrações, relacionadas com violentas atividades solares cíclicas…
ver o meu urso aqui:
http://2.bp.blogspot.com/_H3hPB3_DZTE/SoBc495AYUI/AAAAAAAAANo/dXuCK2NeUE4/s1600-h/Pedra+Furada+Brasil.JPG
Cumprimentos
José Manuel
Queira desculpar a proximidade que dei entre Chiribiquete da Colômbia, idêntico em muito ao sitio brasileiro de Parque nacional de Serra da Capivara, mas muito distantes uma da outra, a colombiana tem como na brasileira uma gigante pedra furada, não sei se nesta última podem observar a constelação de Orion, mas assim sim ali bem perto da brasileira tem outra enigmática, a Serra das Confusões com pinturas do mesmo género, tudo isto é património UNESCO, ver vídeo deles:
ResponderEliminarhttps://www.youtube.com/watch?v=9576H-X39J8&feature=emb_logo
Cumprimentos
José Manuel
Obrigado pelas informações, José Manuel.
EliminarCom efeito, é bastante singular esse complexo entre a Serra da Capivara e a Serra das Confusões, e até o nome é de certa forma indicador do que se poderá ter passado, quando foi descoberta, ou reportada.
Alguns dos locais australianos, também mostram pinturas do mesmo género.
Que houve uma grande alteração climática, que fez subir o nível da água pelo menos uns 200 metros, disso não parecem restar grandes dúvidas, e a prova disso é a Gruta de Cosquer:
https://alvor-silves.blogspot.com/2014/02/cosquer-caverna-rupestre-submersa.html
Além do que se parece com um urso branco, tem desenhados veados com vasta córnea, mais próprios de paisagens bem mais frias.
Foi deslocação do eixo de rotação da Terra?
https://alvor-silves.blogspot.com/2011/02/alinhamento-piramidal.html
O problema é que tudo parece apontar para um fenómeno desse tipo.
Abraços.
no museu da Capivara têm um esqueleto à descodificar ADN, e um crânio diferente dos mongoloides que entraram pelo estreito a pé, o que dá como quase certo que a América foi colonizada muito antes por australianos e africanos vindos de barco, mas os africanos tinham olhos azuis e não eram negros de pele. mas para estes trogloditas adorarem a constelação de Orion...
Eliminaro acerto do eixo da Terra é cíclico, já tinha calculado para onde ia parar o território Português, para a África do Sul? nao me lembro
Cumprimentos
José Manuel
Creio que numa situação de colocação do eixo equatorial, na linha definida pelas pirâmides, o território português ficaria numa posição semelhante à que tem hoje. A maior diferença seria aparecer a maioria do território norte-americano na região do pólo norte, enquanto a Antártida apareceria como uma espécie de América do Sul!
EliminarCumprimentos.