terça-feira, 24 de setembro de 2013

Dos bancos, o velar e as pirâmides

Muito oportunamente recebemos hoje um comentário de Olinda Gil sobre a descoberta de um banco com formato piramidal por um velejador açoriano, Diocleciano Silva, em mais uma reportagem da RTP Açores.

Com base nesse comentário, no blog Portugalliae (de J.M. Oliveira) está já uma compilação que relaciona com outras descobertas subaquáticas na zona dos Açores:

Este é mais um achado, que se junta a outros que têm vindo a merecer atenção sobre os Açores (já aqui falámos das Pirâmides da ilha do Pico, da Grota do Medo, dos hipogeus na Terceira e Corvo, etc., não esquecendo também a estranha formação submarina ao largo da Madeira... agora disfarçada no Google Maps)

Apenas aproveito para complementar com alguma outra informação relacionada.
Começamos por uma informação batimétrica dessa zona, entre a Terceira e São Miguel, onde é muito bem conhecido o Banco de D. João de Castro.
Imagem batimétrica, onde se vê o Banco D. João de Castro (info daqui
e assinalamos com uma seta o outro banco que pode ser a formação pirâmidal mencionada.

A seta preta assinala uma proeminência que se destaca, que parece ter uma forma piramidal pronunciada, e que é a única tão próxima da superfície do mar, sem ser o conhecido Banco de D. João de Castro. Aliás as montanhas submarinas dos Açores têm sido alvo de exploração recente, como mostra o vídeo da Univ. dos Açores:
Vídeo da Univ. Açores sobre montanhas submarinas açorianas.

Portanto, é claro que o velejador Diocleciano Silva não será o primeiro a deparar-se com a estrutura, que será bem conhecida de todos os que realizaram estudos batimétricos na zona da fossa planalto Hirondelle (... andorinha, era o nome do barco do princípe Alberto I do Mónaco).
A página de onde retirei a figura batimétrica é sobre uma outra formação, chamada o Banco do Mónaco, mais a sul, sudoeste de S. Miguel. Trata-se de um vulcão submarino, e é curiosa a menção feita na página de vulcanologia:
The volcano is unusual for a European volcano as it has never been studied.

Os Açores têm destas coisas... há coisas que nunca foram estudadas.
Por isso são naturais as tentativas de descobrir - ou seja de retirar do encobrir, já que Portugal é feito da matéria do Encoberto.

É claro que a questão do velejador seria prontamente resolvida se houvesse informação disponível, mas assim fica encoberta por toda a ausência de informação divulgada. Estes "achados" são assim falados por uns tempos, correm o facebook por um par de dias, e depois aguarda-se que entrem naturalmente no esquecimento.
Como a população tem uma curiosidade não persistente, o assunto merece uma atenção fugaz, já que as pessoas se conformaram a ter uma informação não esclarecida. Rapidamente haverá outro assunto que prenderá a atenção, e o mistério desaparece naturalmente.

No caso em concreto convém notar apenas que a formação pode ser natural, pois o aparelho usado pelo velejador parecia estar no limite da sua resolução, e nessa altura as linhas curvas podem ser apresentadas simplificadamente por quatro linhas, e a forma quadrangular pode sugerir uma forma piramidal (as curvas de nível da montanha do Pico numa má resolução poderiam aparecer da mesma maneira).
De qualquer forma, mais importante do que haver ali ou não uma pirâmide, é não haver logo um esclarecimento ao velejador, e o assunto ser alvo de reportagem como se a Marinha não soubesse, nem se tivesse passado ali com um sonar antes...
Ora, este conhecimento vai mesmo para além dos 100 anos, já que há esses estudos reportados a Alberto do Mónaco, e também ao nosso rei D. Carlos, que foi igualmente um oceanógrafo reconhecido.

Muito antes, no Séc. XVI, o próprio D. João de Castro ficou conhecido pelos seus estudos sobre os baixios.
Nessa altura chamavam-se "baixios" e não "bancos", mas agora é mais fácil associar a riqueza que guardam estes bancos e perceber como pode haver uma crise com a revelação dos segredos dos bancos (... velando pirâmides financeiras).
O significado das palavras serve vários propósitos.

Esses baixios apareciam representados nos Roteiros de D. João de Castro, vice-rei da Índia, como é exemplo na próxima gravura, e visavam evitar problemas de navegação com profundidades baixas.
(Roteiros de D. João de Castro, Biblioteca da Univ. Coimbra)

É claro que esta precisão de contornos dos baixios envolveu uma pesquisa sistemática na navegação.
Na altura seria provavelmente usado o esquema clássico de lançar uma corda ao fundo e medir as braças.
Esta menção aos baixios pode ter sido mais sistematizada por ordem de D. João de Castro, mas já seria encontrada em mapas anteriores.
Alguns baixios em frente da costa de Moçambique já estavam delineados no Livro de Marinharia de João de Lisboa e apareceram designados depois com a referência a D. João de Castro. Por isso, antes da designação desse Banco D. João de Castro nos Açores (vulcão submarino que originou uma ilha temporária em 1720-22) havia outros "bancos de D. João de Castro", na costa próxima de Moçambique, junto às Ilhas Comores.

Costa de Moçambique. Baixios de D. João ... de Castro.
No Livro de Marinharia (c. 1514-60) a menção aos baixios, 
e sua localização no Google Maps (seta amarela).


Repare-se que a menção aos baixios envolve um conhecimento de grande profundidade no Séc. XVI.
E, é literalmente profundo, pois marcas envolvem medições que iriam muito além de várias centenas de metros.

Nota adicional: (12/10/2013) __________________
A Marinha parece ter reduzido o problema à confusão do navegador com o Banco D. João de Castro:

É engraçada a forma de desinformação dos tempos recentes - basta a uns dizerem que sim, e a outros dizem que não.
Um é velejador solitário, o outro é a Marinha com os registos oficiais de maior "sensibilidade".
Não foi preciso confrontação dos dois registos. 
Ficamos a saber que até à comunicação à RTP Açores, o velejador pesquisou durante vários meses sem saber da existência de tal banco, que aparece em todos os mapas. Por outro lado, os repórteres da RTP Açores fazem uma reportagem sem se informarem com mais nenhuma fonte. A Marinha demora 12 dias a concluir uma trivialidade poderia ter sido esclarecida em 5 minutos. 
Uma trapalhada!... uma sucessão de enganos e incompetências, que afectam instituições com algum prestígio - mas é suposto ser normal as instituições darem como perdida a sua respeitabilidade. Haja paciência!

De qualquer forma, já antevendo desfechos deste género como os únicos possíveis num quadro de ocultação, este texto foi feito para ter relevância para além da observação de Diocleciano Silva.
Entre outras coisas, fica claro pelo mapa que apresentámos aqui que há uma estrutura de forma piramidal acentuada, que não é o Banco D. João de Castro, é aquela que está assinalada pela seta a negro, e que mais uma vez não foi mencionada.

16 comentários:

  1. Olá,

    Nada sabia de D. João de Castro! E frequentei um ano lectivo durante o PREC o seu liceu, tudo beneficiou de passagem administrativa causa das greves (eu recusei...), ninguém chumbou não houveram exames... mas o nome deste estabelecimento aparentemente faz parte de mais um encobrimento pelo establishment !?
    As cartas náuticas do D. João de Castro parecem-me tecnicamente avançados para a época... é como os cálculos do Pedro Nunes... a quem derreteram os instrumentos para dourar os portões da ordem religiosa que os guardava...

    Ver que persiste o apagar deste nome:
    (...) Assim, em Setembro de 1928, é criado um liceu exclusivamente masculino, tendo a tarefa de o instalar ficado a cargo do professor Abel Ferreira Loff que foi o seu primeiro reitor. Foi ele que propôs o nome de D. João de Castro para patrono, por entender constituir, “o verdadeiro símbolo do humanismo português na saga da expansão da civilização pelo mundo”.
    http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/hfe/lugares/d_joao_castro/index.htm

    Não sei se terei forças para fazer mais “compilações” pois é cansativo e estou farto de gente burra à minha volta, há dois dias digo a uma amiga de Lisboa “descobriram vida extraterrestre na Terra” nem tugiu nem mugiu! Pois esta humanidade tem mais animal que racional, que vão pastar e sejam felizes.

    Boas leituras, cumprimentos, José Manuel CH-GE

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    1. Bom dia.
      Tem razão, há um leque de nomes conhecidos, mas de que se divulgou pouco ou nada a obra.
      D. João de Castro bastaria ser conhecido por várias façanhas militares enquanto vice-rei da Índia, mas a história que mais impressiona será a do atrofiamento financeiro a que se vetou, para o bom governo. Em consequência teria empenhado os ossos do filho morto, e depois as barbas.
      Já nessa altura ficava evidente um poder financeiro que beneficiava sem pudor, e não contribuía para as necessárias despesas do governo.
      Afinal, sempre a questão que ficaria velha... emergia uma canalha privada que usufruía de benefícios governativos sem pagar nada por isso. Personagens como D. João de Castro seriam D. Quixotes, numa altura em que a honra e o dever pátrio já não pagariam dívidas.

      Para além dessa faceta militar e de governo desprendido de posses, levou a cabo a investigação sobre as navegações, ficando conhecido por ter descoberto que o magnetismo terrestre que orientava a bússola tinha perturbações. A sua pesquisa dos fundos marítimos fez que descobrisse a perturbação magnética ao largo de Moçambique (julgo que nos baixios que ficaram com o seu nome, perto da Ilha Comore), o que mostrava que a influência da bússola para além do Pólo Norte Magnético.
      Isto é natural que já fosse conhecido de João de Lisboa, que estudara a bússola, mas já estava em curso o apagar de conhecimento anterior, pelos movimentos inquisitórios.

      Quanto às compilações e trabalho de divulgação nunca é tempo perdido se for movido pelo interesse do próprio. O interesse dos outros é naturalmente variável, e por isso é melhor não ser muito influenciado por isso. A educação é feita de forma pragmática para que se siga um trilho definido, vendo tudo o resto como uma perda de tempo... quando na realidade a principal perda de tempo é avançar, ou deixar-se ir, sem questionar o caminho.

      Um abraço.

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  2. Eu pensava que ainda se usava o termo "baixios"...
    Obrigada pela referência, gosto de partilhar estas coisas.

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    1. Mais uma vez, obrigado.

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    2. Ah!... e para um certo tipo de "bancos", usar alternativamente a expressão "baixios" seria apropriado, tem razão ;-).

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  3. Desculpem, mas este artigo começa com um erro "a descoberta de um banco com formato piramidal"...
    O que se vê ali é apenas a representação generalizada de um pequeno cone vulcânico. Num sistema vectorial, as linhas são compostas de segmentos de reta que ligam pontos, por uma questão de eficiência e rapidez dos sistemas existe uma distância minima entre pontos (vejam as linhas em volta) resultanto o aspeto retilineo das "curvas" (batimétricas)... se alguém quizer representar um circulo com 4 pontos ligados entre si por segmentos de reta resultará sempre um quadrilátero... agora podem vir as especulações que quizerem e as teorias da conspiração do costume... A não ser que alguém mostre imagens reais da suposta pirâmide... isto é apenas mau jornalismo!!!

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    1. Caro Luis Baltazar,
      Se tivesse lido o texto todo, teria encontrado o seguinte parágrafo:
      No caso em concreto convém notar apenas que a formação pode ser natural, pois o aparelho usado pelo velejador parecia estar no limite da sua resolução, e nessa altura as linhas curvas podem ser apresentadas simplificadamente por quatro linhas, e a forma quadrangular pode sugerir uma forma piramidal (as curvas de nível da montanha do Pico numa má resolução poderiam aparecer da mesma maneira).

      ... que diz exactamente o mesmo que você está a dizer.

      Portanto, a relevância do seu comentário parece reduzir-se à sua opinião do "ver para crer".

      De qualquer forma, acrescento que essa ligação poligonal quadrangular envolve distâncias cada vez mais curtas, dando a ideia piramidal, isso pode ou não ser um defeito do software. Não é por esse argumento que vem a suspeita sobre problema do software, a suspeita sobre simplificação do software vem pelo alinhamento perfeito cardeal, mencionado pelo navegador, isso também pode indiciar a simplificação da representação barimétrica.

      De qualquer forma, até estamos de acordo no "ver para crer". Mas isso compete mais à Marinha ou à Academia que tem certamente estudos e fotos do local. Se já os tivesse divulgado, e houvesse uma boa informação online, nada disto tinha ocorrido.

      Cumprimentos.

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  4. Olá boa noite,

    Re: “O que se vê ali é apenas a representação generalizada de um pequeno cone vulcânico”

    Tem aqui uma explicação dum perito sobre uma outra “Atlântida” do Google http://google-latlong.blogspot.ch/2009/02/atlantis-no-it-atlant-isnt.html

    Mas o que se lê aqui no Alvor são os restantes achados dos Açores sobre remotas ocupações antes da “descoberta” do arquipélago pelos portugueses, é isso que importa divulgar, claro que o título da RTP e outros são “relativos/especulativos” mas é preferível uma má notícia ao que se tem vindo a fazer com o “ovo estrelado” esse ninguém o desmente mas não falam nem dizem as coordenadas, meteoro à superfície é impossível, que vão lá ver o que é... mas isso não o fazem, ninguem quer perder direitos de autor de livros escolares nem os Estados querem gastar dinheiro a reescrever compêndios de ciências, história etc. É tudo uma questão de dinheiro... tudo vale até tirar olhos...

    Se houver algo nos Açores este não o deixa escapar, Graham Hancock...:

    https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10151939256807354&set=a.10151524582402354.1073741825.31260747353&type=1&theater

    Boas leituras, cumprimentos, José Manuel CH-GE

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  5. O motor de busca do Google baralhou-se todo com esta do velejador...
    Curiosamente, o pico submarino também deu aqui um pico de visitas, chegando a ~400, e já é o tópico mais visitado deste mês. A maioria apareceu via facebook, do que pude concluir, pois a Google Search praticamente ignorou este tópico aqui, como aliás tem vindo a fazer sucessivamente com quase todos os outros... restrição que nem acontecia há uns anos atrás, onde grande parte das visitas chegavam por via do Google Search.
    Só me merece este comentário, porque a baralhação foi tanta que, por outro lado, indexaram imagens que nem aqui pus, só tinha link externo. Quando estava a acabar de escrever o comentário fui ver de novo e já não aparecia, foi corrigido.
    É claro que deixei de ligar a estas coisas desde o princípio, assim que aconteceu a primeira vez; mas acho sempre piada... especialmente quando há resultados injusticáveis.

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  6. O aparelho utilizado pelo Dr. Diocleciano Silva é um monitor processador GPSMAP 520, depois depende da carta que utilize e aparelhos acoplados (sonar, radar etc.) pode mesmo ter o Fish Eye View – Visão 3D submarina dos fundos marinhos:

    Carte BlueChart G2 Vision microSD/SD Large Atlantique
    L'Autoguidage : exclusivité Garmin. Avec la fonction autoguidage, votre traceur de cartes calcule automatiquement la meilleure route à suivre en fonction des obstacles à la navigation et des caractéristiques de votre bateau.
    Mariner's Eye View – Vue 3D aérienne des données cartographiques.
    Fish Eye View – Vue 3D sous-marine des fonds marins.
    Imagerie satellite haute résolution des zones côtières jusqu'à 5 miles à l'intérieur des terres.
    Photos aériennes des ports, des marinas, des routes côtières…

    Não esquecer que este GPSMAP 520 Dr. Diocleciano Silva tem certamente um SONAR / RADAR...
    Não esquecer que a “pirâmide” do Dr. Diocleciano Silva é indicada no centro de linhas irregulares duma montanha...

    O aparelho do navegador Diocleciano não é de comparar ao GPS do seu auto...

    http://www.ciencia-online.net/2013/09/piramide-submersa-acores.html#.UkK47ciNpcM.facebook

    Boas leituras, cumprimentos, José Manuel CH-GE

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    1. Olá José Manuel,

      se era apenas um GPS, então é porque as linhas indicadas estavam no mapa do Atlântico incorporado, já que o GPS, sem outro acessório apenas dá a latitude/longitude. Há bastantes anos estive num barco com sonar e o traço da linha de fundo era bastante pormenorizado... viam-se aliás os cardumes de peixes, eh eh eh! Ali não me parecia havia cruzamento com informação de sonar, teria muito maior qualidade e a 40 metros de profundidade dava até para identificar monumentos submarinos com exactidão.

      Do seu link, segue outro:
      http://www.ciencia-online.net/2013/09/marinha-investiga-piramide-subaquatica.html
      ... que é ainda mais caricato, e se junta à informação da Univ. dos Açores
      http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=3440421
      ... ao "relativizar o assunto".

      Portanto, enquanto a Universidade e a Marinha são cautelosos, não desmentindo categoricamente, temos os fretados habituais que parece saberem sempre mais sobre o assunto do que as instituições oficiais.
      Quando há segredos, há sempre opiniões e atitudes diversas para lidar com eles, e neste caso a notícia do velejador tem assim uma componente dupla, onde se vê um aparente confronto de atitudes.

      Não me parece haver grandes dúvidas, até pela localização, que a montanha submarina é aquela assinalada na carta batimétrica, que identifiquei com uma seta preta. É já estranho não se conhecer um nome para aquela formação, pois há outras menos relevantes que estão nomeadas.

      É óbvio que a estrutura é mais que conhecida... quando se eleva a 40 metros da superfície seria um perigo para os submarinos se não se conhecesse bem o fundo do mar a essa profundidade. E é claro, aqui nem falamos apenas dos dois submarinos nacionais sem combustível... falamos também dos outros.

      Agora, pode ser uma simples montanha resultante de um vulcão submarino, mas isso não deveria merecer tanto sigilo... ou trata-se de um outro tipo de montanha. Acho difícil ser completamente artificial, mas poderia perfeitamente ter uns sulcos artificiais. Sendo ou não pirâmide, o que importa aqui é que foi mantida em sigilo durante este tempo, o que se revela bastante estranho, até porque está numa zona demasiado próxima da costa das ilhas açorianas.

      Cumprimentos.

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  7. Caro Da Maia

    De tudo o que já li escrito por si, do que mais gostei, foi da frase em que diz que Portugal é feito da matéria do "Encoberto".
    Por mais que se grite, a persistência da matéria do "Encoberto" envolve tudo....

    Abraços

    Maria da Fonte

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    1. Pois é, Maria da Fonte... é uma velhissima anedota de Anedotos:
      http://alvor-silves.blogspot.pt/2013/05/cobertura-de-anedotos.html
      que tem que ser tratada em português, porque não há outra língua que torne tão clara a herança.

      Já agora, a propósito de "Maria da Fonte", sabe donde vinha o nome "Patuleia"?
      Patuleia foi encontrado numa inscrição "antiga", reportada pelos gregos, e que "era" nome alternativo de "Hera".
      Por isso, de vez em vez inventam-se invasões externas para abafar revelações internas... porque o "encoberto" é sina, china, da quina.

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  8. Caro José Manuel

    É muito mais do que uma questão de dinheiro.
    O encobrimento, é para quem encobre, que óbviamente sabe muito bem que a Atlântida foi/é real, uma questão de vida ou morte.

    São eles ou nós!

    Abraço

    Maria da Fonte

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  9. A Marinha parece ter reduzido o problema à confusão do navegador com o Banco D. João de Castro...
    ver aqui
    http://videos.sapo.pt/4ZeL4bIIsVFCdsBK4btn
    ou aqui
    http://www.ciencia-online.net/2013/10/piramide-nos-acores-e-falsa.html

    É engraçada a forma de desinformação dos tempos recentes - basta a uns dizerem que sim, e a outros dizem que não.
    Não é preciso confrontação dos dois registos.
    Um é velejador solitário, o outro é a Marinha com os registos de maior "sensibilidade".

    De qualquer forma, fica claro pelo mapa que apresentámos aqui que há uma estrutura de forma piramidal acentuada, que não é o Banco D. João de Castro, é aquela que está assinalada pela seta a negro, e que mais uma vez não foi mencionada.

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  10. “Uma cordilheira associada a um erro de leitura”

    Existe um rectângulo no scan disponibilizado pela marinha... (tipo alisamento photoshop) os levantamentos quando da Missão da Extensão da Plataforma Continental eram considerados confidenciais pela revelação de potenciais zonas de interesse económico para o Estado português, o tal “ovo estrelado” foi divulgado em conferência de especialistas internacionais, e a coisa ficou por ali, morreu no esquecimento.

    Mais uma vez repito:

    (...) Do “ovo estrelado” esse ninguém o desmente! mas dele não falam nem dizem as coordenadas, meteoro à superfície é impossível, que vão lá ver o que é... É mesmo o establishment que vai divulgar seja o que for, nem o petróleo e gás natural exploram nem se interessam por recolher as toneladas de ouro das naus dos descobrimentos portugueses...

    Em suma, numa democracia representativa, Portugal, tem tido no poder o que a maioria dos eleitores é...
    Quem não estiver contente que ofereça os seus préstimos a Espanha, sempre foi assim.
    Desejo sinceramente que os Açores e Madeira sejam independentes, os portugueses não merecem riqueza do país que têm, aliás não a querem tão-pouco.

    Boas leituras, cumprimentos, José Manuel CH-GE

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