Comemoram-se brevemente 100 anos de dois eventos distintos:
- a última "Aparição de Fátima" a 13 de Outubro;
- a Revolução de Outubro bolchevique (7 de Novembro, porém 25 de Outubro na Rússia).
Os segredos da Cova de Iria dificilmente se podem considerar como surpreendentes, ou até como minimamente cumpridos, quando comparados com as revelações constantes dos chamados "Protocolos de Sião", esses muito mais assertivos quanto ao passado e depois quanto ao futuro que se avizinhava, conforme referia Julius Evola nos anos 1930. Digamos que uma vidência que falha o final da 1ª Guerra, nem sequer menciona a 2ª Guerra, a Guerra Civil Espanhola (onde Lúcia estava), ou as catástrofes nucleares de Hiroshima e Nagasaki, focaria um atentado a João Paulo II, esquecendo a morte suspeita de João Paulo I.
Como é habitual neste tipo de fenómenos de "massas", o foco é temporário, condicionado pelos interesses e vontades particulares dos "peregrinos", e tendem a desaparecer subitamente, conforme aconteceu com os santuários de Delfos, Delos, Dodona ou Eleusis, mesmo que tivessem resistido por um milénio.
As sucessivas falhas de previsão ou concretização dos pedidos, nunca são um factor minimamente relevante para o descrédito, porque a sustentação do fenómeno não assenta em nada de verificável, mas tão somente assenta numa esperança infindável, que encontra lugar nos mais pequenos indícios como sinais orientadores. Fátima terá histórias individuais de pequenos "milagres", com a probabilidade natural, e que abafam a inexistência de qualquer história concreta de grande milagre, decorrido um século.
- a última "Aparição de Fátima" a 13 de Outubro;
- a Revolução de Outubro bolchevique (7 de Novembro, porém 25 de Outubro na Rússia).
Os eventos foram agrupados num "segredo" da Irmã Lúcia, quando em 1929 revelou que o fim do comunismo e a devoção da Rússia ao Imaculado Coração de Maria, seria o segundo segredo.
O primeiro segredo revelado, que consistia no fim "próximo" da 1ª Guerra Mundial, teve o pronúncio adiado por mais de um ano, e milhões de mortes.
Independentemente do tempo de Verão ter sido marcado por furacões de nível 5, que foram baptizados Maria e Irma (e não Irmã), o ambiente ficou especialmente caótico com as novas tendências de Outono, na Catalunha.
Os segredos da Cova de Iria dificilmente se podem considerar como surpreendentes, ou até como minimamente cumpridos, quando comparados com as revelações constantes dos chamados "Protocolos de Sião", esses muito mais assertivos quanto ao passado e depois quanto ao futuro que se avizinhava, conforme referia Julius Evola nos anos 1930. Digamos que uma vidência que falha o final da 1ª Guerra, nem sequer menciona a 2ª Guerra, a Guerra Civil Espanhola (onde Lúcia estava), ou as catástrofes nucleares de Hiroshima e Nagasaki, focaria um atentado a João Paulo II, esquecendo a morte suspeita de João Paulo I.
Como é habitual neste tipo de fenómenos de "massas", o foco é temporário, condicionado pelos interesses e vontades particulares dos "peregrinos", e tendem a desaparecer subitamente, conforme aconteceu com os santuários de Delfos, Delos, Dodona ou Eleusis, mesmo que tivessem resistido por um milénio.
As sucessivas falhas de previsão ou concretização dos pedidos, nunca são um factor minimamente relevante para o descrédito, porque a sustentação do fenómeno não assenta em nada de verificável, mas tão somente assenta numa esperança infindável, que encontra lugar nos mais pequenos indícios como sinais orientadores. Fátima terá histórias individuais de pequenos "milagres", com a probabilidade natural, e que abafam a inexistência de qualquer história concreta de grande milagre, decorrido um século.
Com 30 anos passados sobre a Perestroika e Glasnost, e sobre o declínio da doutrina ortodoxa comunista, já poucos se lembram da angústia permanente da ameaça de um conflito nuclear, que tornaria ridícula qualquer comparação actual... tendo a Coreia do Norte como ameaça.
Os media tentaram desde logo capitalizar novos conflitos como causas de instabilidade mundial - como no caso da 1ª Guerra do Golfo, em 1991, que serviu para assustar os viciados no susto, e teve os efeitos dramáticos concentrados nas populações do Kuwait e Iraque, como previsível. A Guerra da Bósnia, com perto de 100 mil mortos, foi um conflito europeu bem mais caótico, mas não foi usado pelos media para instaurar o mesmo tipo de medo "globalizado". Isso só viria a ser feito com a ameaça "terrorista", dado ter sido implantada com efeitos dramáticos nos centros ocidentais. Mas, à excepção do estranho caso do 11 de Setembro (onde a Torre 7 foi demolida pela BBC antes de ter caído), o número de vítimas e actos terroristas depois de 2001 será bem inferior aos que ocorreram nas décadas de 1970 e 80... quando não havia nenhum controlo especial nos aeroportos, nem nenhum medo global instalado pelos media. Nessa altura, convém lembrá-lo, o risco de terrorismo era encarado como um risco de voo, tal como o seria uma falha mecânica... e nessa conta, o número de vítimas causadas por falhas humanas ou acidentes de voo continuou a ser muito superior ao causado por qualquer acção de grupos terroristas.
Se o comunismo não tivesse desaparecido do seu protagonismo político, seria previsível que os media estivessem desde já a reportar os 100 anos da revolução bolchevique, mas assim mal se ouve falar do assunto... e como as comemorações dos 100 anos de Fátima ocorreram no 13 de Maio, para este 13 de Outubro fica a atenção muito mais reduzida, como é habitual (... talvez à excepção da associação com a passagem do asteróide 2012 T4C, prevista para este 12 de Outubro).
Interessa ainda que passam ainda 100 anos sobre a Declaração de Balfour, de que falámos também referindo o apoio que Lenine teria recebido pelos alemães e austríacos, para financiar a revolução bolchevique e assim colocar a Rússia fora da 1ª Guerra Mundial...
Essa declaração escrita em Outubro de 1917, antecederia a Batalha de Jerusalém e a entrada britânica na cidade em Dezembro, findo o poder otomano de 400 anos, e retomando a entrada como novos cruzados, após o abandono em 1187 por Balian de Ibelin para Saladino, e depois em 1244 por Frederico II, que a havia reconquistado antes, no contexto da 6ª Cruzada.
(Selo de Balian de Ibelin)
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