Surge hoje uma notícia que vem confirmar a invenção prévia de máquinas a vapor em Espanha:
A Biblioteca Nacional espanhola anunciou hoje ter adquirido um documento datado de Espanha do início do século XVII que faz referência ao que tudo indica ser uma máquina a vapor, 100 anos antes da sua invenção. ________ Datado de 1600, o documento descreve as ideias do navarro Jerónimo de Ayanz e Beaumont, comendador de besteiros da ordem de Calatrava, sobre o uso "industrial da energia do vapor mediante uma série de engenhos" (...)
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O assunto já tinha sido aqui abordado, com uma documentação ainda mais antiga, relatando não apenas uma invenção de máquina a vapor, mas de um inteiro barco a vapor, apresentado a Carlos V:
... portanto, não é a mesma notícia, é algo de muito mais suave, mas caminha na direcção certa de desencobrimento da monstruosa cobertura que nos envolve.
Sobre Jeronimo de Ayanz y Beaumont, pudemos ler rapidamente uma descrição constante de um artigo de 2003:
Sobre Jeronimo de Ayanz y Beaumont, pudemos ler rapidamente uma descrição constante de um artigo de 2003:
Out of his experience as overseer of mines came not only new assaying techniques but a precision balance, designs for more efficient furnaces, a steam injector to ventilate mines (a priority after his assistant was poisoned by toxic gases), and pumps using pressurized steam to drain flooded mines. He also developed a diving bell and suit for retrieving underwater treasure, shipboard pumps, a submarine, windmills, and sundry other useful machines.
Un inventor navarro: Jeronimo de Ayanz y Beaumont (review), Alison Sandman
Imagens da página
Portanto isto não é novidade, como atestam artigos antigos, a novidade é mais o esforço da Biblioteca de Espanha na divulgação.
No entanto, devemo-nos lembrar que as notícias do barco a vapor de Blasco de Garay, contemporâneo a Cortés, Pizarro, (até de Colombo), também as obtivemos em jornais do Séc. XIX, e pouco ou nada adiantaram -- foram simplesmente esquecidas pelas gerações seguintes.
No entanto, devemo-nos lembrar que as notícias do barco a vapor de Blasco de Garay, contemporâneo a Cortés, Pizarro, (até de Colombo), também as obtivemos em jornais do Séc. XIX, e pouco ou nada adiantaram -- foram simplesmente esquecidas pelas gerações seguintes.
Olá bom dia,
ResponderEliminarIsto de quem descobriu primeiro foi o castelhano antes do britânico etc. faz-me lembrar um artigo extenso e simples de compreensão que explica bem que nada foi inventado mas redescoberto.
Exemplo de quem for à Wiki e cruzar dados em 2 minutos “descobre” que o Vitruve inventor do hypocauste não o foi realmente, pois 16 séculos a.C. já existia na civilização da Mohenjo-daro o aquecimento central...
Tenho que ter paciência para traduzir o artigo que citei e pôr no blogue.
De toda a maneira parabéns ao Alvor por relatar sempre estas “pseudociências” com uma redacção politicamente correcta e de muito boa qualidade.
Boas leituras, cumprimentos, José Manuel CH-GE
P. S.
Provavelmente conhece o site, se não, e desejar, tem aqui uma das minhas fontes à sua disposição, porque as borboletas seguem as pheromones para irem para casa a voar, já as moscas têm dezenas de olhos e visão térmica, por isto tudo gostaria que a humanidade deixasse de se considerar a espécie dominadora e mais “inteligente” deste planeta...:
http://www.sciencedaily.com/releases/2013/11/131125121710.htm
Obrigado pelas palavras e pelo link, José Manuel.
EliminarA humanidade tem um propósito para além de si mesma. Mais tarde ou mais cedo, arrisca a descobrir isso de maneira menos agradável. Depois de tanto sofrimento relatado, ao fim de milhares de anos, já deveria ter percebido que não adianta procurar fora o mal que tem dentro. Já deveria bastar de sofrimento desnecessário, onde a lógica é apenas "podia ter sido pior".... ainda que tudo se justifique, por razões que nos escapam agora, e que vão demorar muito tempo a serem compreendidas. É nesse sentido que, por vezes, nem sempre, dou o devido desconto... porque este desconto nunca será um crédito ilimitado, tem um contexto, e devemos agir com o que sabemos, nomeadamente no que respeita à necessidade de um equilíbrio. A natureza tem soluções para impor o seu equilíbrio, e cumprir o seu objectivo... e já sabemos que não é muito meiga, quando é chamada a intervir - que o digam as espécies extintas. Quem percebeu, percebeu, quem não percebeu... pois!
Abraços!
Diga lá sff, então como sabe onde eu estou, pois para fazer isso você tem de aceder ao administrador deste blog, o mesmo blog que diz já não ser bem vindo, o que significa uma de duas coisas, ou é hacker que significa criminoso ou é o administrador do blog. Como vê, qualquer uma das duas vai dar ao mesmo que é: txau para ti.
ResponderEliminarBoa noite.
EliminarCaríssimo sid,eu vou simplesmente aos (comentários recentes) que aparece abaixo de (translate ) e (contas).Eu encontrei este local maravilhoso,disse-o varias vezes,que me faz vibrar nos seus diversos conteúdos de historia e pré-historia.Eu sempre adorei historia e ciência...
Cumprimentos
O Paulo tem razão, e o Paulo pode comentar à vontade, desde que não seja a repetir sempre a mesma coisa.
EliminarCumprimentos.
ta certo, não tinha reparado naquele canto :( ...há coisas do capeta
ResponderEliminar:-)
EliminarBom dia.
EliminarObrigado,a ambos,e desculpem por tudo de trás...Eu só quis mostrar,aquilo,o que não sei o que é.Acho que sabem a que me refiro e não vou mais aqui falar...não estou a delirar.Vou expor dois link´s,um do youtube e outro de um artigo de um livro.Eu prometo que não tocarei mais no assunto e nem quero que ninguém mencione nada,nem quero que haja continuação de respostas.
http://www.bibliotecapleyades.net/luna/esp_luna_19.htm
https://www.youtube.com/watch?v=Mq0ymeYcjK0&list=HL1385752368
P.S.-Fica ao critério do caríssimo Alvor anular...compreendo perfeitamente.
Um bom fim de semana para todos.
Na boa, Paulo.
EliminarAgora compile as coisas que já sabe e tente apresentar isso de forma consistente, ok?
Depois logo se vê, não vamos estar de serviço para ver tudo que nos quer mostrar... não é?
Quando se apresentam coisas num sentido (não ter ido), e no outro (ter ido), fica caótico sem enquadramento, e fica só a cabeça na Lua...
Também há quem diga que a Terra é oca, que há mundos paralelos (... mas que depois se tocam - lol)... enfim, um sem número de coisas.
Para averiguar isso precisamos de informação confiável de outros, e para isso é preciso que ganhem a nossa confiança.
De qualquer forma, isto que apresenta já está mais relacionado com parte do tema aqui abordado.
Mas não é prioritário para mim, como explico em cima, e terá pessoas mais informadas para o ajudar nesse tema.
A única coisa que peço é que não coloque aqui um "chorrilho" de coisas diferentes, opostas, etc.
Cumprimentos,
da Maia
Boa noite.
EliminarNeste momento ando meio tonto de não ter dormido quase nada durante toda a semana,a coisa,acho que sabe porquê...Acho intrigante o que encontrei nas minha viagens na net....mais uma prova do que falo não é em vão,o planeta X,este artigo é revelador que eles não querem mesmo que as cabecinhas não funcionem.Prometo que não toco mais em nada vejam só este link.
http://www.exohuman.com/wordpress/2013/03/what-happened-to-the-anunnaki-movie-2/
Uma boa semana.
Caro Alvor
ResponderEliminarTalvez valha a pena referir aqui, que "no Torneio de Xabregas (1550), em que jogou as armas pela primeira vez, o Principe D. João (pai de D. Sebastião), vinham dois fidalgos D. Luis da Cunha e Cristóvão de Moura, em uma máquina, que vinha atada ao mastro de um barco, para lhe dar direcção...." in Dicionário Portugal Antigo e Moderno de Pinho Leal". O texto que Pinho Leal transcreve fora escrito pelo Visconde de Juromenha, e publicado no Jornal Esperança em 1878. O texto de Pinho Leal, vem publicado no Grupo "Simpatizantes do Núcleo de Amigos do Elmo de D. Sebastião", no facebook. Abraço e Votos de Boas Festas. Maria da Fonte
Boa noite, Maria da Fonte.
EliminarFaz todo o sentido referir isso. Já aqui tinha falado do Augusto de Pinho Leal:
http://alvor-silves.blogspot.pt/2011/07/augusto-de-pinho-leal.html
que considero uma referência imensa de histórias da memória popular do Séc. XIX, que entretanto se parecem ter perdido.
Uma coisa que me deixou espantado foi ter-se perdido por completo a tradição de cantar as Maias em Maio.
Há uma directiva do tempo do Marquês de Pombal que proíbe que se cantem as Janeiras e as Maias... pelos vistos mantiveram-se as Janeiras, mas perdeu-se a tradição de cantar as Maias.
Votos de boas festas, para si e para os restantes leitores, com um grande abraço,
da Maia
PS: Entretanto, mais uma vez vão-se "perdendo coisas" do blogger.
Agora foi a vez de deixar de funcionar o aplicativo que mostrava os últimos comentários... e também não tem funcionado o aplicativo de pesquisa interna do blog. Enfim, nada de estranhar, apenas de lamentar.
... entretanto já encontrei um novo aplicativo para os comentários recentes.
EliminarPara Maria Fonte com os meus votos de bom 2014.
EliminarComo já sabíamos não era só a tetraciclina nos ossos dos vizinhos da Núbia a imitar as suas pirâmides, nem as drogas das Américas nas múmias dos seus mestres egípcios, estes até faziam aparentemente cirurgiã ortopédica:
Prehistoric Evidence Of Sophisticated Prosthetics In Ancient Egypt!
http://www.messagetoeagle.com/prostheticsegypt.php#.UtCL9ZWA0_5
Boas leituras, cumprimentos, José Manuel CH-GE
Informação muito interessante, José Manuel.
EliminarAo nível da classe sacerdotal egípcia, acho que se poderá considerar que eles tinham tecnologia do Séc. XVIII... e é de perguntar o que evoluíram depois, durante milénios.
Creio que, pelo menos, podem ter chegado à tecnologia do Séc. XIX - não arrisco a do Séc. XX, porque há várias coisas que me parecem ser fruto de uma imaginação mais solta, mais livre, e não tanto resultado de "ratos de biblioteca e laboratório" condicionados na sua liberdade de pesquisa por juramentos sacramentais.
Abraço.