Alvor-Silves

segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Navegações atlânticas medievais (2)

Este apontamento continua a seguir a obra do historiador brasileiro Thomaz Marcondes de Souza, com o título "O Descobrimento do Brasil" (1946), com 366 páginas, que ao defender a versão oficial, contra outras hipóteses, acabar por expor a fragilidade da argumentação oficial.
Acaba por ser uma obra rara, porque o status quo prefere rejeitar sem ter que argumentar, e ao fazê-lo, Souza reúne diversos elementos espalhados. 
De entre esses destacamos, as hipóteses sobre os descobridores:

  • 1ª Parte - Cap. 2 - Diogo Teive e Pedro Velasco
  • 1ª Parte - Cap. 3 - João Vaz Corte Real
  • 1ª Parte - Cap. 4 - Fernão Dulmo e João Afonso do Estreito
  • 1ª Parte - Cap. 5 - João Fernandes (o Lavrador?)
  • 2ª Parte - Cap. 3 - (João Ramalho)
  • 2ª Parte - Cap. 4 - Estevão Fróis
  • 2ª Parte - Cap.5 - Duarte Pacheco Pereira
  • 3ª Parte - (Jean Cousin, Alonso de Hojeda, Americo Vespucci, Vincente Pinzón)
  • 4ª Parte - o descobrimento do Brasil por Cabral
Um problema inicial, que notamos, é que estas "investigações" históricas (mesmo as actuais), publicadas em revistas da área, têm um grau de amadorismo surpreendente, que coloca amadores com informação histórica consistente, tão ou mais habilitados para a sua crítica.

Um tema de investigação técnica requer conhecimento específico, muitas vezes só alcançável em vários anos de dedicação a fundo... Na arqueologia, como se usam ciências mais exactas, há alguma técnica importada dessas ciências, mas no caso da investigação histórica, mesmo arqueológica, não se vislumbra qualquer metodologia rigorosa. 
Pior, foram paridas várias gerações, que confundiram burocracia com rigor!
Também por isso, qualquer pessoa está habilitada a ser investigador histórico, até porque na maioria dos casos, os historiadores têm um conhecimento diminuto, quase lamentável, de tudo o que não seja a sua matéria muito específica. Habituaram-se a esse afunilamento da "especialização", que ostentam com orgulho, em vez de o lamentarem, porque as palas não dão às mulas maior visão... o objectivo é apenas que olhem em frente, para o caminho pré-definido, e não se distraiam com a paisagem.

Alguns mitos ou erros recorrentes em que Souza e vários historiadores embarcam:

a) Que chegar à América era mais difícil do que chegar aos Açores, mesmo partindo destes... 
b) Que as caravelas só navegavam junto à costa, excepto para os Açores e Madeira.
c) Que as ilhas fantásticas nos mapas, seriam mesmo entendidas como ilhas...
d) Que o nome Guiné dizia respeito à zona da Guiné-Bissau... 
e) Que não se podia determinar a longitude até ao Séc. XV. 

Porém, eclipses e portulanos mostravam o contrário! Acerca do assunto:
etc, etc.

A falha de metodologia rigorosa, que contamina as ciências, é um total esquecimento das hipóteses subjacentes às teses. O processo lógico é sempre SE hipótese ENTÃO tese
Por argumento de que seria tedioso enumerar as hipóteses, passa-se logo para a tese, como se fosse verdade por si mesma. É como se um tribunal prescindisse de provas, bastando somente a acusação.
Por inércia e interesses submersos, uma vez fixada uma tese de conveniência, raramente se sai dali.

O processo enviesado em história, e noutras ciências, passou a ser:
SE tese oficial é certa ENTÃO hipóteses opostas são falsas.

Esta era a atitude medieval formada pela Bíblia e Aristóteles, um magister dixit, em que bastava citar Aristóteles ou a Bíblia, para arrumar uma discussão. Uma atitude de fé, que passou para os novos submissos, cada vez mais necessitados de agradar ao politicamente correcto, financiado.

Dos historiadores portugueses é suposto esperar que defendam versões de prevalência portuguesa, e não versões opostas. Porquê? Porque nenhum deles tem qualquer autoridade internacional para se colocar numa posição equidistante, supranacional, e não é com isso que a conseguem, só conseguem agradar ao agrado externo. 
Se quiserem armar-se em papas de arbítrio livre, devem primeiro ser papas, ou então arbitrem sobre disputas entre nações estrangeiras. Acaba por ser ridículo ver pretensões portuguesas descartadas pelo simples facto de não terem defensores entre os historiadores nacionais, quando ao mesmo tempo há estrangeiros a fazê-lo. 
O caso mais típico e vergonhoso ocorreu, e ocorre, sobre a descoberta da Austrália.

Bom, nem sempre foi assim, e se agora é finório ser-se anti-nacionalista, no tempo do Estado Novo era moda o oposto. Tanto os antigos nacionalistas, como os anti-nacionalistas pós 25-Abril, não fizeram mais do que rezar o credo do regime. Mas, note-se que se no tempo Estado Novo se ouviam vozes contra as teses nacionalistas, e Thomaz Souza invoca Duarte Leite, actualmente essa expressão é quase inexistente, o que é também sinal da pluralidade monolítica vigente neste regime.

Diogo de Teive e Pedro Velasco
Jaime Cortesão publicou em 1933, no Arquivo Histórico da Marinha (vol. 1), um trabalho baseado no testemunho de Fernando Colón, filho de Colombo. Thomaz Souza pretendendo contrariar Cortesão, faz-nos o favor de citar o frei Bartolomeu de Las Casas, que reportava o mesmo: 
"Algunos salieron de Portogal á buscar esta misma (isla) que, por com un vocablo, la llamaban Antilla, entre los cuales salió uno que se decia Diego Detiene, cuyo piloto, que se llamó Pedro de Velasco, vecino de Palos, afirmó al mismo Cristóbal Colón, en el monesterio de Sancta Maria de la Rábida, que hahian partido de la isla dei Fayal, y anduvieron 150 leguas por el viento lebechio, que es el viento Norueste, y á la vuelta, descubrieron la isla de las Flores, guiándose por muchas aves que vian volar hácia aliá, porque congnocieron que eran aves de tierra y no de la mar, y ansi juzgaron que debian de ir á dormir á alguna tierra. Desques diz que fueron por el Nordeste, tanto camino, que se les quedaba el Cabo de Clara, que es en Ibernia, hácia el Leste, donde hallaron ventar muy recio los vientos Ponientes y la mar era muy llana, por lo cual creian que debia de ser por causa de tierra que por alli debia de haber, que los abrigaba de la parte del Occidente; lo cual no prosiguieron yendo para descubrirla, porque era ya por Agosto y temieron el inverno. Esto diz que fué cuarenta años antes que el Cristóbal Colón descubriese nuestras lndias. Concuerda con esto lo que un marinero tuerto dijo al dicho Cristóbal Colón estando en el puerto de Sancta Maria, que, en un viaje que hahia hecho á Irlanda, vido aquella tierra que los otros haber por alli creian, é imaginaban que era Tartaria, que daba vuelta por el Occidente: la qual creo yo cierto que era la que ahora llamamos la de los Bacallaos, a la cual no puedieron llegar por los terribles vientos. Item, un marinero que se llamó Pedro de Velasco, gallego, dijo al Cristóbal Colón en Murcia, que, yendo aquel viaje de Irlanda, fueron navegando y metiéndose tanto al Norueste, que vieron tierra hacia el Poniente de lbernia, y esta creyeron los que alli iban que debia de ser la que quiso descobrir un Herman Dolinos, como luégo se dira."
Brevemente, Diogo de Teive com o piloto Pedro Velasco, teriam partido do Faial, quarenta anos antes da descoberta de Colombo, ou seja em 1452, e depois de suspeitarem haver terra mais de 150 léguas (900 Km) a ocidente do Faial, por o mar ser aí calmo, regressaram com "medo" do inverno em Agosto (?) tendo nesse regresso descoberto as ilhas das Flores, de que Teive foi donatário. Las Casas considera que alguns tomavam essa parte ocidental como sendo a continuação da Tartaria (Rússia) para ocidente, mas que na sua opinião, seria a Terra dos Bacalhaus...
Antes de passar às críticas, Souza cita outros testemunhos do processo contra Colombo:
"que lo que sabe es que Martin Alonso Pinzón, llevó aviso de Pedro Vazquez de la Frontera, que habia ido á descubrir esta tierra con un infante de Portugal y decia que por cierto la habian errado y se habian enganãdo por las yerbas que habian hallado en el golfo de la mar y dijo al dicho Martin Alonso que cuando llegasen á las dichas yerbas y el almirante quisiera volverse de alli que no lo consintiese salvo que siguiesen la via derecha, porque era imposible el no dar la tierra y necessidad lo que habian de hacer porque el dicho infante de Portugal por no hacerlo erró la dichal tierra y no llegó allá."
"que lo que sabe es que D. Cristóbal Colón antes que fuese á negociar con los Reyes Católicos sobre el descubrimiento, vino á la villa de Palos para buscar favor e ayuda para ir al dicho descubrimiento e posó en el monesterio de la Rábida y de alli venia algunas veces á villa de Palos e hablaba con un Pero Vazquez de la Frontera, que era hombre muy sabio en el arte de la mar e habia ido una vez á hacer el dicho descubrimiento con el infante de Porlogal, e este Pero Vazquez de Ia Frontera daba aviso ai dicho Colón e á Martin Alonso Pinzón e animaba la gente e les decia publicamente que todos fuesen á aquel viaje, que habian de hallar tierra muy rica e esto que lo sabe este testigo porque vió á dicho Colón e oyó decir lo que tiene dicho al dicho Pero Yazquez de la Frontera"
Estes testemunhos invocam as viagens do verdadeiro infante navegador, que foi D. Fernando, irmão do rei D. Afonso V, e pai do rei D. Manuel. Neste caso é argumentado que na viagem a ocidente se teriam enganado por ervas no mar, ou seja, os sargaços, e que Colombo deveria seguir em frente, porque o infante D. Fernando só a não teria encontrado por se desviar delas...

Os argumentos de Souza têm algum sentido, já que o relato é confuso entre Nordeste e Noroeste, além de que o avistamento de terras, poderia ser ser ilusório, apesar disso não impedir Las Casas de identificar essas paragens com a "Terra dos Bacalhaus". Souza acrescenta que até 1872 a famosa "ilha Brasil" ia sendo vista por diversos marinheiros.
Onde Souza acaba por meter o pé na poça atlântica, é na navegação, citando que ventos de oeste impediriam a progressão para a América, a partir dos Açores, e afirmando que os marinheiros açoreanos eram inexperientes face aos que navegavam na costa de África.
Ora, a grande particularidade da caravela é que permitia navegar à bolina, ou seja, contra o vento, devido a uma quilha mais pronunciada. Numa viagem para os Açores os ventos só seriam favoráveis numa direcção, e como as viagens para os Açores se tornaram tão frequentes ao ponto de ser uma colonização apressada, qualquer piloto teria que saber orientar-se face a ventos, e face a uma navegação em pleno mar alto, sem auxílio de uma costa. Dizer que seria mais difícil navegar, seguindo a costa africana, é um disparate, que só revela falta de orientação.

De qualquer forma, parece-me que a sustentação de uma viagem de Teive à América não pode ser baseada em factos tão frágeis, como o relato apresentado por Las Casas. Nesse aspecto estamos de acordo, e se Jaime Cortesão pretendeu o contrário, parece-nos que exagerou.

Mas, aqui falta o rigor. De uma forma ou doutra, Souza acaba por admitir que os portugueses estavam interessados na navegação a ocidente, ao ponto do Infante D. Fernando, sucessor nomeado do Infante D. Henrique ter feito viagens nessa direcção. Numa delas, mostrou a estrangeiros os sargaços, que atrapalhavam a navegação nessa direcção. Mas e depois? 
Não navegavam os portugueses abaixo das Canárias? Se havia o propósito de navegar a ocidente, quantas vezes não teriam a possibilidade se seguir as correntes e ventos favoráveis a sul das Canárias, que Colombo experimentou na única tentativa que realizou?

Outro facto marcante é que a atribuição como capitães donatários dos Açores, esteve ligada no início a homens que estiveram envolvidos a viagens a ocidente, muito provavelmente a tentativas de encontrar uma Passagem Noroeste. 
Caso houvesse vontade, seria interessante seguir o primeiro registo do nome "bacalhau", porque segundo Lorenzo Anania (em 1576) partia de Aveiro todos os anos, uma frota de muitos navios para a Terra Nova, com o intuito da pesca do bacalhau. Seria pois interessante traçar até o registo da primeira receita de bacalhau... 

Mapas
Coisa igualmente engraçada, para todos aqueles que gostam de seguir a história burocrática, são os mapas existentes que reportavam os Açores ou a Madeira, muitos anos antes de serem oficialmente "descobertos", e curiosamente com nomes similares aos que haveriam de ficar:


Este exemplo é de um mapa de 1413, de Mecia de Viladestes (assinado pelo próprio com esse ano), onde se nomeiam:
  • insola de li corvi marini (Corvo ?)
  • li conigi (Flores ?)
  • san joji (São Jorge ?)
  • insola de ventura (Graciosa? ou Pico?)
  • insola de lenname (Faial ?)
  • insola de brasil (Terceira ?)
  • capraria (S. Miguel ?)
  • lovo (S. Maria ?)
  • porto santo (Porto Santo)
  • insola de lenname (Madeira)
  • insola des/te (Desertas)
Nenhuma destas ilhas foi descoberta antes de 1418, mas já estavam todas assinaladas, até muito antes, porque o nome "Capraria" (cabras) e "Lovo" (lobo) está presente em mapas mais antigos.

Pior, num mapa chamado Atlas Mediceu-Laurenziano que é datado de 1351 (essa data consta do atlas) temos mesmo um contorno de África:

e ao que parece (não tive visualização maior) estão assinaladas para os Açores:
- Insulae de Cabrera, 
- Insulae Brazil, 
- Insulae Ventura Sive Columbis, 
- Insulae Corvis Marinis

O mapa de África é especialmente elucidativo, porque revela já a curva do Golfo da Guiné, e a posição do contorno sul da África, sendo ligeiramente incorrecto pelas dimensões, mas muito superior em precisão face ao de Fra Mauro, feito um século depois.
Quanto ao desenho da península indiana, esse é inexistente, ou grosseiro.

O que diria Thomaz Souza sobre este assunto? Provavelmente lembraria a prioridade italiana, nas descobertas, o que é algo que até se poderia verificar... se fosse fácil passar o estreito, com Ceuta e Gibraltar em mãos mouras, mas deixemos isso para os italianos!

Mas há um outro detalhe que convém não esquecer. É que após as reconhecidas explorações de D. Afonso IV às Canárias em 1336, não nos parece nada claro que essas explorações tivessem parado.
Muito provavelmente, continuaram sem parar até ao tempo de D. Fernando.

Quando se deu a mudança de poder com a revolução de 1383-85, não é claro que D. João I tivesse tido completo acesso à documentação régia. Além disso, mesmo que tivesse tido, não é claro que optasse por reconhecer oficialmente essas explorações anteriores.
Muito menos isso seria feito pelo filho, Infante D. Henrique. O que se pretendeu foi marcar pelo menos as ilhas, especialmente Madeira, Açores e Cabo Verde, que poderiam já ter colonos a viver.
No caso dos Açores, parece-nos provável que alguns primeiros habitantes de S. Miguel pudessem ser mesmo originários da Bretanha ou da Flandres, e daí a sua singularidade na pronúncia, e o processo de trazer capitães dessas paragens, como De Hurtere (Horta, Dutra) e Van Olmen (Dulmo) para oficializar a mudança.

Se oficialmente este mapa fosse reconhecido como ilustrativo de navegações e descobertas até 1351, onde se colocariam então as proezas oficiais do Infante D. Henrique ou mesmo de D. João II?
Num oficial e burocrático lixo?

13 comentários:

  1. Muito bom.
    Especialmente:

    "Alguns mitos ou erros recorrentes em que Souza e vários historiadores embarcam:

    a) Que chegar à América era mais difícil do que chegar aos Açores, mesmo partindo destes...
    b) Que as caravelas só navegavam junto à costa, excepto para os Açores e Madeira.
    c) Que as ilhas fantásticas nos mapas, seriam mesmo entendidas como ilhas...
    d) Que o nome Guiné dizia respeito à zona da Guiné-Bissau...
    e) Que não se podia determinar a longitude até ao Séc. XV. "

    Os mapas dos Açores com as ilhas nomeadas antes de serem des-cobertas.
    Especialmente a pequenina e enigmática Ilha do Corvo (Marinho ou não).

    E claro, o espantoso mapa de África de 1351(!!!) porvávelmente com sapiência Venécia-Genovesa... 1351 é muito cedo! - e para além do mapa também me parece digna de registo os nomes de Insula Ventura Sive Columbis, Brazil e Corvis Marinus...

    Muito bom, caríssimo. Mas diga mais de sua justiça: O que o intriga verdadeiramente?
    Cumprimentos,
    IRF

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    1. Obrigado, IRF.

      O mapa de 1351 é normalmente "escondido", porque é inconveniente na história oficial.

      Creio que os Venezianos e Genoveses, pela sua proximidade a Roma, teriam algum acesso a material antigo deixado pelos romanos... ainda que a destruição tivesse sido brutal.
      Eles não tinham interesse revelar rotas pelo Ocidente, porque pela posição geográfica, estavam sujeitos a uma passagem pelo Estreito de Gibraltar, condicionada pelos árabes.
      Seria muito difícil alguém passar sem ser visto...

      Creio que os romanos, até pelo registo de animais vistos em Villa del Casale:

      https://odemaia.blogspot.com/2012/06/whc-2-villa-romana-del-casale.html

      para efeitos de alimentar os seus circos com animais exóticos, iam até África, de barco.
      Animais como o rinoceronte, deveriam apenas ser acessíveis no sul de África.

      O nome Columbo aparece em ilhas dos Açores, referindo provavelmente pombos, assim como:
      - conigli - coelhos
      - legname - madeira (faial, no caso dos açores)
      - lovo - seria lobo, provavelmente lobos do mar, como em Câmara de Lobos

      Quanto a Ventura poderia ser Graciosa no sentido de boa ventura, boa graça.
      Já o Brasil no caso dos Açores deve reportar a Terceira, porque há aí o Monte Brasil.
      Poderá ter servido à confusão em tempos.

      Também na Terceira estão os Ilhéus das Cabras, mas isso poderia referir-se a S.Miguel, já que pelo menos há aí cabras... agora, pois diz-se dizer não existirem quadrúpedes à época da descoberta.
      Nas Flores há com efeito coelhos selvagens, mas enfim... nas outras ilhas agora também.

      Há quem conteste tudo isto, como é claro, e diz somente que os nomes eram à toa, e depois ficaram, que as ilhas não estavam na posição certa... as das Canárias também não, mas aí já não interessa, etc.

      Quanto ao que me intriga...
      - é uma boa questão porque não sei responder, o que talvez signifique que não estou muito intrigado.
      Talvez mais do que isso, é-me um pouco indiferente saber se foi de uma maneira ou de outra.

      Aquilo que talvez mais me intrigue será a alvorada da humanidade.
      Ou seja, quando a inteligência nasceu de macacos idiotas. O primeiro humano deve ter sido um ser miserável, porque ninguém o entendia, pelo menos até aparecerem filhos seus.
      É capaz de não ter sido assim tão mau, e o próprio nem se deu conta disso.

      Como estou algo convencido que os europeus homo sapiens vieram da Nova Guiné, passando pela Índia, gostaria de ter informações fidedignas sobre isso, mas duvido que venha a ter.
      Gostaria ainda de saber como se processou a fuga ao último dilúvio... e se faz sentido aquilo que ponderei nos textos das Maçãs e das Maças.
      Mas talvez o mais intrigante seja o processo de constituição do português, que me parte a cabeça pela sua capacidade inata de surpreender na decomposição silábica.

      De forma mais recente, é algo indiferente, talvez gostasse de saber se os portugueses se aventuraram pela Antárctida... estou convencido que sim, pelo menos pela costa, mas nada encontrei de concreto. Gostaria ainda de saber se houve contactos portugueses com os Incas e Aztecas, mas dada a opacidade, são coisas algo indiferentes.
      Pode ter acontecido ou não, pouco muda, mas estou convencido que sim, e esse foi o problema dos índios - julgavam que iria ser semelhante com os espanhóis.

      Mas talvez este blog agora siga mais pelo que me irrita, e não tanto pelo que me intriga.
      Nesse caso, irrita-me esta sociedade de confortáveis falsários e populaça acrítica...

      Cumprimentos.

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    2. "A alvorada da Humanidade".

      Não creio que sejamos assim tão diferentes dos macacóides... essa alvorada deve ter sido lenta e gradual ao longo de dezenas e dezendas de milhares de anos ou mais.
      Mas mais interessante do que isso parece-me ser a definição do que é afinal humano e do que não o é. Que acho seria o início para a resposta ou identificação da tal alvorada.

      "Os Europeus Homo Sapiens vieram da Nova Guiné".

      Impossível, meu caro.

      Não consigo entender como depois de tanto ler e de tanto ver atestado relativamente ás des-cobertas Portuguesas por todo o mundo e o seu encobrimento, bem como as jogadas de poder ao longo de séculos que continuam largamente escondidas e encobertas e negligenciadas... não consigo entender como isso se lhe tenha tornado em certa medida "indiferente"... não após tanto esforço e entusiásmo.
      Parece que já se resignou que as coisas são como são e pronto, que não faz grande diferença saber e expôr ou não... porque a sua curiosidade pessoal já ficou um tanto ao quanto saciada.
      Há que permitir aos que vêm atingir o seu nível de conhecimento quase sem esforço!

      Mas você é que sabe, claro.

      Cumprimentos,
      IRF

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    3. Caro IRF,
      a questão de ir parar à Nova Guiné tem a ver apenas com aquilo que li sobre o assunto, nomeadamente sobre haplogrupos, admitindo que isso estava minimamente correcto.
      Quem faz a interpretação dos haplogrupos não chega à Nova Guiné, mas eu dei-me ao trabalho de explicar como cheguei a essa conclusão:

      https://alvor-silves.blogspot.com/2014/03/haplogrupo-e-ha-pelo-grupo.html

      https://alvor-silves.blogspot.com/2013/07/pontas-da-lingua-3.html

      É claro que os registos mais notáveis de inteligência pré-histórica encontram-se nas expressões artísticas na Espanha e no sul de França:

      https://alvor-silves.blogspot.com/2015/07/estado-da-arte.html
      (e postais seguintes)

      mas na minha opinião esses sujeitos eram já uma evolução dos sapiens emigrados da Papua, passados pela Índia, e chegados à Europa por via da Crimeia:

      Veja aqui
      https://alvor-silves.blogspot.com/2014/03/dos-comentarios-6-volta-do-mar-negro.html

      esta figura:
      https://2.bp.blogspot.com/--XrTMglWhfs/UyxDnTWm6gI/AAAAAAAAA2o/tBvl7NCseC0/s1600/CavernaCrimeia.jpg

      que me parece crucial para entender uma parte do processo mítico.

      Isto teria sido ainda muito antes da estória do dilúvio atlante, que contei há uns postais atrás, na maçã e na maça.

      Pode parecer estranho, mas foi quando os portugueses chegaram às ilhas Malucas que as navegações ficaram de novo congeladas, com "proibição" de ida à Austrália.
      Os sultões de Tidore e Ternate, apesar de serem ilhas minúsculas detinham um poder enorme na região, devido ao comércio de especiarias, e procuraram resistir aos europeus:

      https://en.wikipedia.org/wiki/Sultanate_of_Ternate

      Uma linha de pesquisa deve considerar o facto de esses sultões estarem de facto convencidos de um poder à distância, que se estendia à Europa, favorecendo quem estivesse do seu lado, da mesma forma que na Colômbia os barões da especiaria mais recente, a cocaína, favoreciam quem nos EUA facilitasse o negócio. Tratava-se também de um comércio de drogas, no seu aspecto menos conhecido, ainda que o nome "drogas" fosse comum à época.
      Devem ter pensado que funcionariam da mesma forma com os cristãos do que tinham funcionado com os árabes, quando foram surpreendidos pela presença in loco, com vontade de conquistar.

      Quanto ao resto, a minha atitude não é de indiferença, mas perante grandes desproporções, e para que o "combate" não seja um espectáculo de entretenimento, convém levar o empenho com alguma moderação.

      Cumprimentos.

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  2. Não há evolução na Papua, não como o Alvor Silves pensa.
    A população da Papua é uma população das mais divergentes dos Europeus entre aqueles que se estabeleceram fora de África.
    E parece que só não são tão divergentes dos Asiáticos porque parece que ambos descendem em parte de uma população "fantasma" que dominou toda a costa da Asiática há milhares e milhares de anos.

    Essencialmente, os peritos reconstruiram os movimentos humanos de tal maneira que se estima que os habitantes da Papua sejam descendentes de uma população que terá saído de África ou da Arábia e povoado a costa Sul da Ásia pela Índia e Sudeste Asiático até ser exterminada pelos humanos mais avançados que passaram a povoar essas terras, deixando apenas vestígios populacionais na Índia e entre as tribos de "negritos" "pigmeus" no Sudeste Asiático.
    Essencialmente, sobreviveram na Papua. Mas não parece que tenham evoluído muito, sinceramente.
    E os Australóides, que descendem dos Papuas, ainda parece que regrediram pois na Tasmânia nem eram capazes de fazer fogo e por toda Austrália des-domesticaram o cão o que deu origem aos dingos e perderam toda a tecnologia de navegação.
    Como é que se é capaz de reverter a domesticação do cão!? Por amor de Deus...

    Se olharmos bem para as coisas não sei até que ponto estas populações não estão mais perto de hominídeos como o homo erectus nem até que ponto é que podem constituir não só uma sub-espécie, mas uma espécie inteiramente diferente...

    Não existe qualquer "pulsão" populacional oriunda da Papua.
    Eles são uma relíquia de uma população mais vasta que existiu outrora, não são povoadores do resto do mundo a partir da Papua de maneira nenhuma.
    E graças a Deus por isso!

    Interessantíssima essa gravura rupestre da Crimeia...

    Cumprimentos,
    IRF

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    1. Caro IRF, o meu interesse no assunto, passa por estar ainda suficientemente nebuloso, e conforme disse, faltam-me muitos elementos e fiáveis.
      A hipótese veio do estudo objectivo dos haplogrupos, sem assumir nenhum Cáucaso centralizador.

      Mas os primeiros registos de pesca, agricultura, etc... aparecem nessas paragens.
      Depois há a questão das conchas:
      https://alvor-silves.blogspot.com/2013/07/com-chas.html

      Mas, se não fecho portas, também não sigo "peritos" sem procurar ver a fiabilidade das teses, tendo em conta as hipóteses. Esse caso que menciona não lhe conheço fundamento, e pode ser apenas uma teoria saída do nada.

      É ainda verdade que as populações autóctones sofreram o problema do seu sucesso. Ou seja, o tipo de cultura que inventaram permitiu-lhes "estar na boa" durante milénios, mesmo que fosse uma cultura atroz e primitiva. Também os macacos sofreram o problema do seu sucesso, ou seja, os melhores macacos... ficaram macacos! Foram os piores macacos que tiveram que mudar. Conforme costumo dizer aos adeptos do conservadorismo puro, ponham os vossos olhos no sucesso da monarquia da macacada!

      Quanto à gravura da Crimeia, é espectacular!
      O problema é que não consigo encontrar uma só referência ao assunto, tirando a imagem colocada na Wikipedia.
      Tratou-se de um russo Konstantin Malachev, que fez explorações numa gruta em 2011:
      https://www.flickr.com/photos/hombit/6002119103/in/photostream/

      vê-se aqui a descida:
      https://www.flickr.com/photos/hombit/6002666968/in/photostream/

      Estão lá graffitis de 1999, pelo que imagino que seja do conhecimento das "autoridades", mas o facto está submerso... ou por incúria, ou propositadamente.

      Cumprimentos.

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  3. Peço desculpa ser um pouco fora do tema, mas creio e corrija-me se estiver errada, todo este trabalho que tem estado a fazer, que é sem dúvida extremamente valioso, é baseado nas teses de Graham Hancock e Randall Carson? Se for, parece que finalmente consigo perceber a sua linha raciocínio. E a sua visão sobre a questão das drogas ;-)
    A. Saavedra

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    1. Foi o José Manuel que me falou há 10 anos do Hancock, e já falei nele por exemplo aqui:
      https://alvor-silves.blogspot.com/2017/02/o-rio-sinto-que-o-cinto.html

      O José Manuel conhece melhor a obra, e cita-o frequentemente, por exemplo:
      https://alvor-silves.blogspot.com/2014/10/temor.html#c637419883184740767

      A questão das drogas veio a propósito de um comentário:

      https://alvor-silves.blogspot.com/2014/02/dos-comentarios-3-especiarias-e.html

      Sendo claro, que o interesse nas "especiarias" era demasiado grande para se tratarem apenas de condimentos culinários... ainda que isso também tivesse o seu peso.

      Cumprimentos.

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    2. Re: “Gostaria ainda de saber se houve contactos portugueses com os Incas e Aztecas”

      Boa noite,

      Permito-me de citar algo sobre a questão, está algures aqui no seu blog:
      Quanto a haver castelos e quinas portuguesas no mapa em questão, não me surpreende pois Aleixo Garcia foi o primeiro europeu e português a contactar o Império Inca, subiu aos Andes liderando um exército de índios Chiriguanos, só seria possível a quem estivesse há muitos anos em contacto com esta gente.
      Boas leituras, cumprimentos, José Manuel CH-GE

      Ainda sobre evolução das espécies, os vírus e a radiação solar fazem o trabalho, se têm uma mão Divina a orientá-los penso que nunca o descobriremos, quando estamos lá perto vem um cometa um dilúvio um vulcão e tudo acaba e recomeça, o planeta Terra parece ser um laboratório experimental, com uma espécie de Aldeia dos Macacos dum zoológico, numa ilha proibida dum doutor Moreau talvez Aotearoa, e como no romance de A Ilha do Dr. Moreau vejo na espécie humana um macaco humanizado em laboratório, de “rostos duros e animados, outros monótonos e perigosos, outros esquivos e mentirosos, sem nenhum possuir a autoridade serena de uma alma razoável, tenho a sensação de que o animal vai reaparecer de repente sob esses rostos, que em breve a degradação dos monstros da ilha se manifestará novamente em uma escala maior”, o regresso às origens cada vez mais perto…

      Cumprimentos

      Leituras que recomendo:

      Scientists pull living microbes, possibly 100 million years old, from beneath the sea
      https://www.sciencemag.org/news/2020/07/scientists-pull-living-microbes-100-million-years-beneath-sea

      A matéria orgânica das nebulosas pode ser a fonte da água da Terra
      https://www.nature.com/articles/s41598-020-64815-6

      Anaxágoras tinha razão:
      https://fr.wikipedia.org/wiki/Anaxagore#Proc%C3%A8s_pour_impi%C3%A9t%C3%A9_et_fin_de_vie


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    3. Caro José Manuel,
      sim, a questão do castelo português na zona inca, nos mapas de João de Lisboa, está nos main facts:

      https://alvor-silves.blogspot.com/2010/10/

      O José Manuel também invocou a existência de documentos, mas eu não sei onde estão:

      foram os primeiros a oficialmente a contactar o Império Inca há documentos coevos sobre isto

      https://alvor-silves.blogspot.com/2019/10/dos-comentarios-56-continente-americano.html

      aliás já tinha falado disso mesmo em 2010:
      https://alvor-silves.blogspot.com/2010/03/presenca-islamica-na-america.html?showComment=1271387562468#c8374169474914800304

      Sobre Aleixo Garcia, tenho que ver se consigo encontrar mais dados, porque essa me parece uma história interessante, pouco mencionada.

      Quanto à evolução, penso que não foi só a radiação solar, os planetas podem ter tido massa crítica suficiente para desencadear reacções radioactivas no seu interior. Agora já resta pouco disso, o caso clássico são o decaimento de "uns poucos" isótopos instáveis, como o do urânio, mas isso poderia ter justificado uma maior variação na estrutura de DNA, levando a maior variação nas espécies.

      Cumprimentos, e obrigado pelas sugestões de leitura.

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  4. Tudo isto lança mais perguntas que respostas! Qual o verdadeiro papel da ordem do templo nestas navegações ? Como é que os Portugueses se tornaram na elite dos mares ? Que informacões e de quem tiveram acesso? Onde estão as centenas ou mesmo milhares de documentos incluindo mapas que eram propriedade não da coroa portuguesa mas da ordem do templo e posteriormente ordem de Cristo ? A desculpa do terramoto não é fidedigna, no séc 18 não há qualquer referência a esses arquivos! Será que ainda existem ?

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    1. Re: "Tudo isto lança mais perguntas que respostas!":

      Respostas em:
      Cloud Atlas (filme)
      https://pt.wikipedia.org/wiki/Cloud_Atlas_(filme)

      Boas leituras, cumprimentos, José Manuel CH-GE

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  5. Mais um local megalítico provavelmente procurado pelos navegadores portugueses, Celebes-Indonésia, Cagar Budaya:
    https://pt.wikipedia.org/wiki/Celebes#Pr%C3%A9-Hist%C3%B3ria

    vídeo francês dos megálitos:
    https://www.youtube.com/watch?v=EKYtH0uchzI

    “Os primeiros europeus a avistarem esta terra (que acreditou-se ser um arquipélago devido ao seu formato contorcido) foram os navegadores portugueses de Simão de Abreu, em 1523, e Gomes de Sequeira (junto a outros), em 1525, enviados das Molucas em busca de ouro, o qual as ilhas tinham reputação de produzir”

    Recordo a minha teoria :

    A rota do Megalítico na Era dos descobrimentos

    O Continente Americano não esteve encoberto, foi "contido" para evitar o esvaziamento da Europa, e até que a saída marítima da armada do Islão do Mediterrâneo para o Atlântico fosse controlada pela cristandade, não foi permitida sua colonização.

    Pode-se perguntar então porque não se colonizou antes do surgimento do Islão, a resposta seria longa e fora do assunto, mas o fator climático tem sido menosprezado pela historiografia, que não incorpora a Paleoclimatologia, Arqueologia e estudos das migrações pelo mapeamento do ADN das populações. O Gulf Stream no Atlântico Norte foi alterado várias vezes o que impediu viagens transatlânticas durante muito tempo, mas facilitou outras no Atlântico Sul.

    Mas o que continua encoberto é o que motivou as viagens marítimas e expedições terrestres dos portugueses? Uns dizem que foi para expandir a cristandade, outros que foi por os lucros comerciais das especiarias, outros dizem que foi para encontrarem um Reino perdido, e aí aflora-se o encoberto que é a "Rota Marítima do Megalítico pelos portugueses nos Re descobrimentos".

    Os portugueses procuravam, ou melhor os seus comanditários como o Infante D. Henrique e D. João II, que programaram a procura do que restou das civilizações depois da glaciação dá 12.000 anos, que sabiam serem mais avançadas que as deles medievais: "Sete Cidades", pois os portugueses deviam ter registos das suas localizações, porque num curto espaço de tempo foram a todas suas ruínas, e em todos os Continentes! Etiópia, Canárias, duas na Índia, uma no Tibete várias na América do Sul, foram os primeiros a oficialmente a contactar o Império Inca há documentos coevos sobre isto, no Vanuatu do pacífico (Pedro Fernandes de Queirós) desembarcaram nas Ilhas artificiais Megalíticas do Pacifico! Deram o nome de "Ilha de Pescadores" onde estão os Megalíticos submersos da zona do Japão, até o Vasco da Gama com tanto sitio para desembarcar foi faze-lo na única zona da Índia que tem Megalíticos "Neolíticos" iguais as Antas portuguesas! E agora venho a saber dum Viçente Pegado que foi o primeiro europeu a relatar sobre o Império Monomotapa / "Grande Zimbabwe" que parece ser na origem uma civilização avançada megalítica! Não esquecendo o Brasil que por si é o berço da humanidade ou um dos Éden ainda encoberto pela vegetação, donde vão surgir do que dar um ataque cardíaco a muita gente do establishment.

    Os portugueses da época dos descobrimentos visitaram todos os locais megalíticos, terão encontrado o que procuravam?

    Cumprimentos,
    José Manuel CH-GE

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