Alvor-Silves

quarta-feira, 6 de maio de 2020

Descolonização, colonização, descolonização, globalização

Estava convencido que tinha publicado aqui um texto sobre os dois processos de descolonização, mas constato que não publiquei.
O assunto é interessante, e em ambos os casos envolve a maçonaria... com um pequeno detalhe, a maçonaria esteve fortemente envolvida no segundo processo de colonização, que começou assim que fez terminar o primeiro.
Apesar das evidências serem mais que muitas, ninguém menciona o assunto.

1) Descolonização das Américas
Na transição para 1800, quando Napoleão exibia o seu poder, as únicas colónias independentes eram os recém-formados EUA e o Haiti.
Em 1825, passados apenas 25 anos, em praticamente toda a América havia reinos independentes.
E é claro, já havia repúblicas feitas à medida dos EUA, ou seja, produtos da maçonaria.

Repare-se que na 1ª Grande Guerra "Mundial" (1803-1815) o adversário era Napoleão, o grande portador da Revolução Francesa, que foi completamente derrotado, não sem que os ideais dessa revolução, ou seja, uns tantos versos da maçonaria francesa, dita do "grande oriente", se tivessem imposto nas agendas liberais, e tivessem alterado a sociedade do Séc. XIX.
Aqui, a Inglaterra derrotou a França, sem ajuda dos Estados Unidos.

Será que a descolonização na América foi total?
É claro que o império espanhol foi totalmente estilhaçado, ficou com umas ilhas, entre as quais Cuba.
Os portugueses, antecipando destino similar no Brasil, com a liderança de D. Pedro IV, inventaram uma independência manhosa, mantendo o território ligado à coroa nacional.
Mas e os outros, a Inglaterra libertou o Canadá, a França e a Holanda saíram das Guianas?
Claro que não! Aí o ardente desejo de independência não ardeu.
Libertadores, segundo o credo da maçonaria: San Martin, D. Pedro IV, Simon Bolivar

2) Colonização da África e da Ásia
Ok, mas os ideais maçónicos eram bons, visavam a igualdade, a libertação do homem, etc, etc...
De facto, os ideais maçónicos parece que visaram sempre atacar as dimensões ibéricas, e pouco mais do que isso. Nesse aspecto, parecia cumprir-se o rancor judaico contra as potências ibéricas que os expulsaram, com requintes inquisitórios.
Ao mesmo tempo que a Espanha e Portugal eram libertados das suas colónias americanas, poderia pensar-se que os holandeses iriam ter movimentos independentistas na Indonésia, os ingleses iriam ser pressionados na África do Sul, na Índia, Austrália, etc... 
Nada disso!

Com efeito, se a colonização americana pelos europeus já tinha sido feita, a presença dos europeus em África, ou na Ásia, mesmo na Índia, era razoavelmente suave. 
Não tinha havido propriamente uma exterminação das culturas anteriores, como aconteceu no caso azteca ou inca. A África talvez por ser demasiado caótica, e a Ásia por ser demasiado populosa, tinham resistido, e mantinham-se sob grande influência europeia (exceptuando talvez a China e Japão), mas ainda como reinos razoavelmente autónomos.

Como poderia a maçonaria entrar subrepticiamente nesses poderes, desconfiados dos europeus?
Pois, por isso, antes de descolonizar, era preciso forçar a colonização.
Surgiu assim na segunda metade do Séc. XIX, uma vontade incontrolável de colonizar.
Foi o tempo dos grandes (!) "exploradores de África", como Stanley e Livingstone, que basicamente se arrastavam, e arrastavam consigo inúmeros carregadores, para se conseguirem deslocar em África.

É claro que, como os "descobrimentos terrestres portugueses" não podiam ser sabidos, agora era tudo coisa nova, novidade do mais novo e progressista, que só a maçonaria poderia alcançar.
Tudo o que era projecto de país na Europa ocidental teve direito à sua nesga de terreno para colonizar, inclusive a Bélgica, que garantiu o Congo. É claro que o pedaço de leão ia para a Inglaterra e a França, duas versões do mesmo avental. Portugal aguentou Angola e Moçambique, que antes pouco mais eram que Luanda e Benguela, Lourenço Marques, Nampula e Sofala.
À Espanha, para não ficar a chorar de pranto, depois de ter perdido todas as colónias americanas, ficou com a Guiné Equatorial. 

A França abocanhou quase toda a África Ocidental, para além da Indochina, na Ásia.
Onde andavam os direitos humanos, aquela linda carta que a revolução francesa trazia?
Estavam em stand-by... por mais umas décadas, que era preciso entrar em força, para depois sair.

Convém lembrar que o Sião, talvez por causa do nome que agradava à judiaria, escapou à colonização, mas os seus reis (da Tailândia) tudo fizeram para não apoquentar os europeus. 
A China depois das Guerras do Ópio, viu-se forçada a ceder na influência, e quando tal correu mal, foram as 8 nações dar um pulinho para invadir Pequim em 1900. O Japão, apesar dos prantos dos samurais e da Madame Butterfly, acabou por aceder à modernização, e tratou de invadir a Coreia, como forma de se juntar aos grandes, e evitar a pressão do vizinho gigante... a Rússia.

Com efeito, a Rússia foi o primeiro país a efectuar a grande colonização, tão grande que ninguém se lembra da Tartária que era suposto existir antes de Pedro I, o Grande. É que antes disso, a Rússia não passava do campo europeu... só depois ousou atravessar os Urais até Vladivostok.
A agenda maçónica nesse aspecto sempre trabalhou bastante bem na Rússia.

3) Descolonização da Ásia e da África 
Estando garantidos todos os desejos, certamente existentes (na Ásia), e quando inexistentes, inventados (na África), após a 2ª Guerra Mundial - e é de perguntar - por que não após a 1ª Grande Guerra? - reuniram-se as condições, para as conspirações da treta, que levaram os países à independência. 
É claro que houve um Ghandi, um Amílcar Cabral, e outros tantos heróis locais que lutaram pela independência dos respectivos países... mas o problema é que todos se podem reduzir às mesmas décadas 1950-1970, o que torna os seus actos heróicos num aspecto menor, do maior acto encenado, que era a descolonização.
Já antes teriam havido movimentos, em muitos casos, mais louváveis, porque sem apoios lutaram contra uma dimensão incomensurável para si, mas estiveram condenados ao insucesso.
No entanto, após 1950, a ordem era descolonizar, e foi cumprida quase sem atrasos, e nem mesmo o caso português se atrasou muito... pois, porque afinal de contas não surgiram os guerrilheiros da Guiana, e mesmo assim a Holanda lá libertou o Suriname, mas só em 1975.
Quanto à França... não nos digam que a França se esqueceu de libertar a Guiana Francesa?
Ah! É claro, é para lançar os foguetões da ESA...

Sim, porque isto havia alucinados portugueses que viam o país de Timor ao Corvo, mas já quando são franceses, ingleses ou americanos, não são alucinados.

4) Globalização ou Colonização (2)
A fase de descolonização tinha que estar pronta nos anos 70, porque vinham aí as décadas da globalização. Com efeito, logo no princípio dos anos 70, acabada a Guerra do Vietname, Nixon foi à China tratar desse papel principal na fase seguinte, que seria liderada por Deng Xiaoping.

A Rússia tinha sido importante na fase de experimentar o comunismo... e com que consequências(!), mas era tempo de finalizar o ensaio, arrumar tudo, e declarar o capitalismo como vencedor da Guerra Fria. Claro que foi bastante útil no apoio a todos os movimentos independentistas, contra o colonialismo europeu, mas havia chegado o fim dessa fase, e entrava-se na nova era.

Qual o propósito da Globalização?
A Globalização é a versão 2.0 do Colonialismo. Pode-se falar em Colonização (2).
Porquê?
Porque todos os estados quiseram ser independentes, para depois concluírem que é melhor estarem todos unidos, numa grande família. 
Qual seria o melhor exemplo? - A união europeia!
Não havia estados com maiores rivalidades, cuja acção tivesse dilacerado vidas atrás de vidas.
A Europa era o barril de pólvora, que seria apaziguado em união, na prodigiosa UE.
Isso serviria para um domínio global?

O que ficava claro é que os países (africanos, em especial), que tinham acabado de ficar independentes, estavam imediatamente dependentes de ajudas externas, endividavam-se até ao tutano, e eram corrompidos de alto a baixo, pelas elites locais.
No fundo, a sua independência passava a ser uma dependência completa dos mercados.

Só que isto não acontecia apenas para os recentes países, acabava por acontecer com todos!
Governos sobreviviam ou caíam, consoante a saúde financeira da sua economia, e portanto passava-se a um novo termo experimental de colonização, já praticada pelos portugueses na Índia - os marajás que se portavam bem, eram favorecidos, enquanto os outros tinham problemas (ver texto).

Por muito que isso custe aos franceses, ganhou-se uma língua universal de comunicação, que é o inglês, e esse aspecto, a que se uniu a circunstância "casual" de existir uma internet, uma organização mundial de comércio, um fundo monetário internacional, etc... são tudo pequenos detalhes que foram relevantes para o sucesso desta história.

Agora estamos na fase de perceber se isto serve para alguma coisa, para algo mais do que inventar mentiras (como o aquecimento global, ou a ameaça islâmica), e fazer com que todos acreditem nelas...

No fundo, o ponto primordial de todo o animal é ser auto-suficiente, e com isso livre. Isso só não acontece em animais sociais, por clara incapacidade de sucesso, de outra forma.
Se a sociedade quiser continuar a evoluir no sentido de formar monstros gigantescos, a que se chamam estados, organizações, companhias, sociedades, empresas, grupos, etc... só mais tarde perceberá que esse caminho não levará a lado nenhum, que não seja irracionalidade e desgraça.
Como já aqui mencionei, a única organização social que deve existir é aquela que, garantindo a máxima liberdade aos cidadãos, impeça qualquer protagonismo de outra organização social. Nenhum homem deve ficar exposto solitariamente contra a vontade de uma multidão.

Ficamos à espera... entretanto, se esta pandemia serve para alguma coisa, é para perceber do quanto dependemos uns dos outros, e que o isolamento não será certamente nenhum caminho a trilhar.

30 comentários:

  1. Mas, 'já aqui mencionei' qual é a organização? É uma realidade ou um ponto de vista?
    A ideia é ou seria genial, e como se encaixaria o capitalismo como o conhecemos?
    Que organização social, com certeza formada por pessoas, não quererá ter protagonismo para garantir máxima liberdade dos cidadãos? E voltamos ao mesmo.
    Ao longo dos tempos, sempre foram as vontades de uma multidão que ditou a organização social duma região ou numa vasta região do globo, qual seria a 'única organização social' na prática (dirigentes e apoiantes) que produziria/garantiria a 'máxima liberdade dos cidadãos' sem haver uma directriz 'agora passa a ser assim como eu digo'. E lá voltamos ao mesmo

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    1. É pelo menos uma realidade parcial, no sentido em que há um clube de amigos, chamado maçonaria, que vai controlando uma boa parte do desenrolar dos acontecimentos.
      Essa é a estrutura semi-visível que é dado ver, mas presumo que dentro da própria maçonaria haja uma hierarquia, que pouco ou nada tem a ver com os 33 degraus, dos quais só os primeiros 3 têm algum significado.

      A maçonaria aprendeu que o segredo do negócio é o segredo.
      Deu alguma consistência e substrato à parte de iniciação, que no fundo é tudo quanto têm para oferecer. Quem o dizia era o Casanova, e foi bastante credível.
      Não será muito diferente do que se passava com a iniciação nos rituais dos Mistérios gregos, como os de Eleusis, Delos, etc. Havendo certamente imensa matéria "secreta" histórica, num clube o que mais interessa é uma fidelidade e capacidade de guardar segredos.

      Do que estou convencido é que, para além das fachadas institucionais, ainda assim secretas, funcionavam outras alianças, ainda mais secretas.
      Qual o ponto de controlo?
      Não saber se é a última... ou seja, ter sempre a dúvida de que poderá haver uma ainda mais secreta, que dirige os outros níveis.

      Ora, que a maçonaria quis estar associada à revolução francesa e a todas as revoluções no sentido de instaurar repúblicas, isso é bastante assumido, e reconhecido historicamente.

      O papel da maçonaria na tarefa da "libertação da América", ou seja, no colapso do Império Espanhol, esse é bem conhecido. Simplesmente, ninguém o pode ver como manobra propositada de implodir Espanha, e é preferida a versão romântica dos "Libertadores".

      Portanto, que existe uma organização, além dos estados, que condiciona a acção dos próprios estados, isso é bem claro, especialmente desde que a maçonaria se assumiu.
      Não funciona no sentido que referi, mas é o que mais se aproxima disso.

      Funciona no mesmo sentido que funcionam muitas polícias - toleram criminosos que não sejam demasiado violentos com os cidadãos, mas que sejam implacáveis com a concorrência.
      Assim, controlam a criminalidade de forma passiva, deixando a forma activa para os criminosos.
      Enfim, é também parecido com a tal política de D. Francisco de Almeida, e que é a política de colonialismo - dá um certo grau de liberdade à organização/estado, para não se ter que preocupar com os detalhes. O que interessam são os resultados.
      Bom, e do ponto de vista dos resultados, não nos podemos queixar muito... poderia sempre ser pior, e temos facilmente um conforto moderno estendido quase pelo planeta.
      Há países com mais dificuldades, tal como há bairros problemáticos nas grandes cidades.
      É natural que a maçonaria favoreça os refugiados, da mesma forma que não poderia censurar uma família por querer sair do bairro problemático... mas isso é reduzir tudo ao papel passivo, porque optaram por actuar nos bastidores. E além disso, este tipo de políticas tem claramente beneficiado uns países relativamente a outros...

      A grande sacrificada é a Verdade, mas também não há muitos que lutem por ela.

      Cumprimentos, IRF?

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    2. Sendo assim, a Verdade será a, também, secreta opus dei?
      Em que politicas podemos verificar claramente essa Verdade?
      E o que dizer dos mau-mau asiáticos, para que lado é que eles estão inclinados?
      Cumprts.

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    3. Opus dei?
      Certamente que não é pelo facto de dizer mal da maçonaria, que se pode concluir que a sua oposição, ou opusição, é a opus dei. Muito pelo contrário...
      Eu digo mal da maçonaria, porque num certo sentido lhe vejo mérito, assim como também poderia ver algum mérito nos Jesuítas, mas não vejo mérito nenhum na Opus Dei. Zero.
      É uma simples formação de lobby contra lobby.
      É uma guerra material, porque de espiritual, perderam tudo.

      Quanto aos asiáticos, chineses, estão mais interessados nessa guerra material... e também fazem lobbies, tais como judeus, indianos, etc...

      Cumprimentos.

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    4. Não, não esteve aqui a falar como o IRF, que sou eu.

      Eu acho tudo isto muito complexo. Concordo com menos do que esperava mas concordo com o suficiente.

      O poder militar é o único que verdadeiramente importa.
      A maçonaria não tem exército... para além do Americano, mas só em parte... porque é simplesmente instrumentalizado.

      Mas, na realidade, a maçonaria tem vindo a perder poder nos seus grandes centros, especialmente EUA e Reino Unido.

      No Sul da Europa já arranjou demasiados inimigos e o mesmo se começa a passar na própria França.

      Os Estados Unidos e a União Europeia estão em desagregação, pelo que a globalização tem os dias contados, em parte.

      Cumprimentos,
      IRF

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    5. Pois, a questão de não se colocar nome nenhum dá nesta confusão.

      O poder militar é o único interessa de forma visível, e dissuasora, mas nos bastidores o poder judicial é que comanda.
      A maioria das pessoas diz com orgulho que "vive num estado direito", como se de alguma forma nas ditaduras não existisse também um estado de direito! É só uma questão de nome, quando o direito é conduzido de forma corrupta, seja num caso ou noutro.

      Convém não esquecer que a maçonaria está praticamente em todas as organizações com uma certa relevância. Vai dos Rotary aos Lions (normalmente aparece em pacotes de 2), vai dos Escoteiros aos Escuteiros, e aí mete uma perninha dentro do priorado católico, vai das AMI aos Médecins sans Frontières, vai da Greta ao Greenpeace, etc.
      Está longe de estar moribunda.
      O que não sabe ainda bem é qual é a direcção a tomar... mas esse é outro problema.

      O principal objectivo da globalização já foi quase conseguido na sua plenitude, e o principal seria infiltrar a sociedade chinesa, metendo-lhes o gostinho capitalista.
      Até mesmo no caso árabe, que parecia muitíssimo mais difícil de converter ao capitalismo, foram considerada uma luta idiota contra o "terrorismo", mas o objectivo já está quase alcançado quando temos os reinos dos emiratos, como o Dubai, a fazer uma política de construções e ostentação, mais própria de Singapura, do que de um reino de camelos.

      Cumprimentos.

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    6. "A maioria das pessoas diz com orgulho que "vive num estado direito", como se de alguma forma nas ditaduras não existisse também um estado de direito!"

      Pois é...
      Tenho uma amiga advogada com quem costumo brincar dizendo "ah e tal, tens de ser a minha advogada e depois deixo-te ser ministra da justiça quando conquistar o mundo".
      Ao que ela me responde: "Não quero por que tu és um ditador e não respeitas o Estado de Direito".

      Mas nestes últimos 3000 anos, que Estado é que não foi de direito?
      É que até os Soviéticos!

      Mas não, não concordo com essa de o poder judicial contar assim tanto relativamente ao militar, simplesmente porque se os militares quiserem bater nos juízes batem, e não há instrumento judicial que salve os juízes.
      Como disse o filho do Bolsonáro:

      "A gente fecha o Supremo Tribunal com dois cabos e uma folha A4".

      Mas não falemos muito nisto, porque quanto mais pessoas viverem alienadas da realidade - neste aspecto - melhor, caso contrário será uma cowboyada sem fim.

      Quanto aos dois últimos parágrafos, discordo.
      A maçonaria passou de ser a grande ordenadora da sociedade para ser apenas mais uma influência no mundo Anglo Saxónico.
      Isto parece-me claro. Embora tal seja assim em grande parte devido ao seu avassalador sucesso. E aí concordo em parte quanto à confusão quanto à direcção a tomar... mas respondo-lhe que há de ser sempre a mesma e de defender o que têm conquistado. Mas como já conquistaram tudo acham que vão manter tudo sobre controlo para sempre porque não vêem grandes adversários dignos de ser combatidos. O seu desleixo e arrogância será o seu fim. Graças a Deus, Santíssimo.

      Cumprimentos,
      IRF

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    7. É curioso, porque antes também defenderia exactamente o ponto militar, contra quem sublinhava a importância das conexões sociais.
      Agora, acho que ambas são importantes.

      A questão é esta - chega com dois cabos e fecha o Tribunal Supremo. Muito bem.
      O problema é que no dia seguinte, os cidadãos vão para comprar pão e não há. Vão ao supermercado, e esgotam tudo numa semana. Em menos de uma semana, com todo o poderio militar tem o povão a morrer de fome, porque os circuitos comerciais deixam de funcionar. E não vale a pena tentar à força, porque as coisas "misteriosamente" deixam de funcionar. Esse é o poder de bastidores, que anula qualquer poder militar.

      Recordo a caricatura de Gillray (sobre a liberdade francesa vs. escravidão inglesa):
      https://alvor-silves.blogspot.com/2012/05/caricaturas-revolucionarias.html

      Portanto, não é uma suposição, é o que tem acontecido, quando se vai contra o poder comercial instalado... a menos que se acautele isso, e se estabeleça desde logo um circuito de alimentação sem hipótese de ser boicotado.

      O problema da ditadura vs. democracia é uma farsa, porque a democracia é uma farsa, é uma ditadura de bastidores negociados de forma corrupta. Como é suposto as pessoas não terem acesso à verdade, o voto é apenas uma pitada de sal numa ementa já confeccionada.
      É por isso que negócios como o do Novo Banco continuam a existir, de forma escancarada... porque ninguém tem acesso aos problemas lá metidos.

      Na maçonaria não há apenas um poder, há vários, e apenas quando as diversas vontades se unem para algum consenso, é que as coisas mudam. Para esse efeito, alguns dos grupos, arriscam golpes brutais, inimagináveis, para perante um facto consumado serem forçados a agir.
      Esses golpes são normalmente infligidos contra si mesmos, para que os restantes percebam que estão mesmo empenhados numa determinada política. Ao estilo do sacrifício de Ifigénia.
      Os EUA fizeram de Agamemnon, as torres gémeas fizeram de Ifigénia, e o vento para os navios seguirem viagem, era o controlo das comunicações, na altura o Echelon.
      Depois de ver o general sacrificar a filha, qual é o soldado que se lembra de ter dor de barriga?
      Por isso, e porque estas coisas do controlo ainda podem ficar piores, com o Covid, não me parece nada claro que a maçonaria esteja a vacilar. Parece aliás querer endurecer as coisas, e neste momento poderá prescindir da China, para o que se segue.

      Cumprimentos.

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    8. O fim do Supremo Tribunal não tem qualquer consequência económica.
      Qualquer Estado minimamente eficaz é capaz de alimentar o povo; assim como qualquer poder militar que se preze.
      Não concordo consigo.

      E mesmo que alguma entidade conseguisse efectuar um "bloqueio" dessa "dimensão" só o poderia fazer através do poder militar. Mesmo que fosse apenas por decreto, teria de ter um poderio militar que o alavancasse, caso contrário não teria efeito.

      O poder comercial instalado só é instalado se estiver alicerçado num poder militar.

      Boa ligação, essa da Ifigénia.
      Nem conhecia o episódio.

      Olhemos para a América e o Reino Unido. Quem tem mais poder, a Maçonaria ou a Judiaria? Quem comanda e quem lidera? Quem é livre e quem é o servo?

      No Sul da Europa (França incluindo) qualquer ataque à maçonaria teria grande apoio popular. E já não só por parte dos Católicos.
      Os próprios Comunistas ou Socialistas mais radicais não perdoam o aconchego da Maçonaria ao "Capitalismo pá!!!".
      Cumprirão todas as ordens maçónicas numa primeira fase, mas querem vingança. Não duvidemos.

      Cumprimentos,
      IRF

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    9. Estava subentendido, pela minha parte, que a parte comercial estaria sob controlo não militar. Que é o típico caso que ocorre em todos os países. As linhas de distribuição não estando no controlo militar, fariam cair na primeira semana todo o abastecimento de comércio.

      A entidade que controlava todo esse comércio, a partir do momento em que deixou de ser o comércio medieval - local e restrito, chamava-se inicialmente Companhia das Índias.
      Foram essas companhias que se deu origem à maçonaria.
      Foi através dela que se saiu de um comércio de feiras locais para um comércio moderno.
      Porque a filosofia dos pedreiros-livres era justamente reunir o sector comercial - os mestres de cada ofício, numa associação poderosa - a burguesia.
      Os burgueses na Idade Média eram pouco importantes, o seu poder efectivo só chegou com os descobrimentos.

      Quando se vai contra a suprema vontade do comércio, ou seja da maçonaria, este responde colapsando. Se a revolução agradar, não há fome, e corre tudo bem... caso contrário, corre tudo mal. Pode ter 30% dos comerciantes a não aderir, mas isso é insignificante, porque também eles vão ficar sem distribuição. A única coisa que funcionaria seria um mercado medieval, tudo o resto colapsaria. Se não colapsava a bem, era boicotado e iria parar ao mesmo.
      Não estou a dizer que isto é infalível, e a maçonaria tentou boicotes que não conseguiu fazer. Estou apenas a dizer que está presente, e faz uso dessa influência.

      Os ataques a quaisquer grupos são sempre exorcismos, que identificando um mal a um alvo concreto, quando isso ganha adesão, torna-se muito apelativo às grandes multidões.
      Perde logo adesão pelo estômago, conforme disse antes.

      Não conheço oposição entre maçonaria e judiaria... no máximo haverá alguns anti-corpos da parte sefardita contra o sionismo ashke-nazi. Os sefarditas eram contra a criação de Israel, e diz-se que o holocausto foi a forma mais rápida de garantir o estado judaico.
      A maçonaria, como tudo, tem diversas facções, e faz como fez a aristocracia esclarecida - tinha filhos de direita e de esquerda, pelo que as coisas nunca corriam muito mal.
      Poderá ser necessário reformular a parte visível da maçonaria, mas isso não diminuirá a sua presença noutra forma... podendo ficar mais perigosos.

      Cumprimentos.

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    10. Caro Alvor Silves,

      estou algo amuado porque estava a escrever um daqueles comentários exaustivos de várias páginas e foi tudo abaixo.

      Relativamente à Maçonaria:
      1) Começou como sindicato de pedreiros, não era nada. Isto é a chamada Maçonaria Operativa.
      2) A Maçonaria só começa como entidade política e sociedade secreta quando passa à chamada Maçonaria Especulativa. É aqui que transforma o tráfico de influência numa arte. Recruta poderosos, exige segredos, desenvolve rituais, etc.
      3) Este tipo de Maçonaria - a verdadeira Maçonaria - começa no início do século XVIII em Inglaterra.
      O primeiro parágrafo relativo à fundaçao da primeira Grande Loja Maçónica é extremamente elucidativo (na wiki):
      https://en.wikipedia.org/wiki/Premier_Grand_Lodge_of_England#Foundation

      The Grand Lodge was founded shortly after George I, the first Hanoverian king of the Kingdom of Great Britain, ascended to the throne on 1 August 1714 and the end of the first Jacobite rising of 1715.

      Portanto, a Maçonaria aparece num contexto do dealbar da Revolução Industrial no início do Positivismo de que a Ciência se tornará um Novo Deus e resolverá todos os problemas, e mais...
      Após as grandes Guerras Religiosas destruirem grande parte da Europa. Ou seja, a religião não só e posta em causa pelo protestantismo como é posta de lado como causadora de guerras e desentendimentos.
      Mas mais importante no contexto Inglês: Após a "Revolução Francesa de Inglaterra", a instauração de uma República no tempo de Cromwell e a guerra civil que elevaria o parlamento ao seu poder máximo.

      Mas mais: A Maçonaria aparece exactamente para defender os "triunfos" conseguidos após tudo isto a seguir a sublevação dos Jacobitas - Católicos Tradicionalistas, ou seja, os Miguelistas de Inglaterra e Escócia.

      A Maçonaria aparece em Inglaterra de forma extremamente organizada para defender a seguinte organização de poderes:

      1) Nada de Católicos ou qualquer religião que possa alegar uma Supremacia Não Humana Natural e Política;
      2) Defender a Não-Religião, ou seja, o Protestantismo que leva a um tipo de religião-self-service e impões uma ordem de valores que é anátema aos Europeus e aos Cristãos. (os ricos são bons porque são ricos porque Deus gosta deles, entre outras patetices como o a só a fé justifica o homem portanto nada o justifica porque nós não assessamos a fé dos outros).

      3) Nada de Rei, o Rei tem de estar abaixo do parlamento, por exemplo. Ou ser uma figura cerimonial;

      3) O Parlmaneto, ou um outro qualquer grupo de homens manipulável porque não vive com a única finalidade de desenvolver o seu fim, ou seja, gente que ocupa cargos passageiros... de perferência que precise da "ajudinha dos outros (financeira)" para se manter no topo

      4) A ciência e a crença na ciência e no Homem ao invés de Deus e a Natureza são o caminho.

      E pronto. É aí que nasce a maçonaria.
      Não nasce nas companhias daas Índias.
      Embora seja claro que havia muitos maçons na Companhia das Índias.
      Se a companhia têm algo de realmente maçónico é o facto de ser uma instituição poderosíssima laica e privada ao invés de servir Deus, Rei e Pátria.

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    11. Quanto aos militares... têm de controlar o comércio e a linha de abastecimentos.
      É tipo o primeiro passo de qualquer organização militar.
      É verdade que o comércio não está sob domínio militar.
      Mas também é verdade que todo o comércio para existir, tem de estar forcosamente dependente de uma capacidade militar que o proteja e lhe permita existir.

      Pelo que a minha conclusão, depois de olhar para isto de muitas maneiras, é que todo o comércio TEM de assentar num domínio militar. Caso contrário, não existirá.
      Portanto a ideia de que o comércio é ou está independente dos militares é uma falácia e uma comum enfabulação moderna tanto quanto me é dado a entender. E não vejo mesmo como poderá ser de outra forma.

      Não concordo nada relativamente a como vê a Burguesia. Mas isso é quase certamente por razões semânticas porque certamente que empregamos a mesma palavra para descrever realidades ou entidades ou classes diferentes.

      É claro que a burguesia era importantíssima na Idade Média.
      Tanto assim é que eram as regiões com uma burguesia mais desenvolvida que se tornavam nas mais ricas. Flandres e Norte de Itália. Mais tarde, Lisboa, Paris, Londres, Nápoles... e depois ainda Viena... já para não falar da Liga Hanseática e todas essas cidades do Norte da Europa, com Hamburgo à cabeça.

      Mas é claro, no entanto, que a Burguesia não era uma coisa: Dominante.
      E claro que não podeira ser.
      Que raio de sociedade é que se permitiria a ser dominada por uma cambada de vendilhões?
      O dinheiro é sujo; O Sangue é limpo.

      Eu vou escrever em caps lcok porque é mesmo importnate:

      EU NÃO EQUACIONO A MAÇONARIA COM O COMÉRCIO. NEM O CARÍSSIMO O DEVERIA FAZER.

      O comércio não precisa da Maçonaria. A Maçonaria é que precisa de dominar (uma boa parte do) comércio para existir e se manter relevante.
      Se no final do século XIX viamos grandes industriais que eram Maçons convictos, hoje vemos mais um elite comercial e industrial muitas vezes com nojo da política e capturada por maçons.

      E é-o assim de tal maneira que cada vez mais a maçonaria tem dificuldade em infiltrar as classes altas (especialmente na Europa) ficando-se apenas por dirigir profissionais de classe média alta que gerem e ou administram grandes empresas ou estão na política... mas que só chegam onde chegam "à pála" de muita chantagem e maquinação maçónica.

      O mais belo de tudo isto é que os próprios maçons, tão habituados que estão à posição em que (ainda) se encontram que ainda não notaram a mudança de estatuto.
      Pelo menos em Portugal e Espanha (e França e Itália e Inglaterra) é engraçado dado o completo zero que era a maçonaria antes de meados da década de 70.
      Já se esqueceram... coitadinhos...

      Os exorcismos são necessários; A injustiça faz parte da vida.
      Não exite em ser injusto hoje se isto trará mais justiça amanhã (Agora sôo como um comunista!).
      Mas é tudo uma questão de proporcionalidade...

      Os Sefarditas fugiram todos para Israel mal tiveram oportunidades. São tão Judeus como os Ashkenazis, apenas menos "cultos" ou "estudiosos".
      Hoje, os Sefarditas são a maioria dos Judeus de Israel. Mas não são os Judeus dominantes. Por enquanto...

      Eu a mim parece-me que apesar de haver uns pobres coitados de direita que se prostituem na maçonaria... a mim parece-me qua Maçonaria é definitivamente de Esquerda.
      A verdadeira vanguarda do Socialismo "e da Nova Ordem Mundial".
      Terão de colher o que têm plantado.

      Cumprimentos,
      IRF

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    12. Bem estruturada a sua análise, mas parte de um pressuposto que não encaixa - ou seja, o começo da maçonaria em 1717, conforme chancelado.
      Digo que não encaixa, porque o mesmo tipo de fenómenos que vê aparecerem com a maçonaria já estavam presentes muito antes. É nesse sentido que é preciso fazer uma ligação, que eu faço através das Companhias das Índias, e antes disso através dos Templários.

      É claro que podemos ver as coisas separadamente, com as suas datas de ascensão e queda, o que fica mais fácil, mas é limitador, e conveniente ao encobrimento.

      O aspecto mais comercial que existiu na Idade Média foi a Liga Hanseática, que estabeleceu um forte comércio no norte da Europa, mas algo restrito ao mar Báltico, e domínios do Sacro-Império Germânico. Não chegava a França, Itália ou UK, p.ex.
      Mas sim, antecedeu os mecanismos que estariam depois presentes no comércio vindo dos descobrimentos, dominado pelas Companhias das Índias.

      Repare-se na necessidade de estabelecer uma única entidade centralizada, para tratar dos descobrimentos. Ora isso era algo que poderia ser iniciativa privada, como o próprio D.Afonso V intentou com Fernão Gomes. Não foi assim em nenhum reino, e no entanto funcionava como estrutura privada "internacional", ao ponto de Louis XV ter mandado fechar a Companhia das Indias francesa.

      Por isso, não estou nada de acordo, e a associação maçónica ao comércio é fulcral em todo o seu desenvolvimento.
      Os mecanismos comerciais existiam entre os diferentes reinos, mas eram ocasionais e raramente sistemáticos.

      A maçonaria esteve banida em Portugal e Espanha durante o tempo de Salazar e Franco, mas continuava a operar nos bastidores, e conforme já vimos, operou no 25 de Abril, tal como tinha feito no 5 de Outubro.
      Apesar de todas as maluqueiras que se passaram em Portugal, nunca houve propriamente uma quebra total de produção e comércio, mesmo no Verão Quente... mas havia açambarcamentos.

      Aliás, como o próprio IRF já tinha concluído, a proto-maçonaria estaria presente na Guerra Civil Inglesa, e portanto não faz qualquer sentido atribuir-lhe existência posterior.
      Podemos e devemos fazê-lo formalmente, mas estaremos a ser historiadores da treta, se não quisermos ver mais fundo, de onde surgem as tendências, e como se manifestaram já antes.
      Aliás, de forma muito clara.
      Tem sido esse o propósito aqui. Se fosse para papaguear a história estabelecida com documentação conveniente, não tinha estado aqui a fazer nada.

      Cumprimentos.

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    13. Interessantíssimo, caríssimo!

      Liga Hanseática, Templários e Companhias das Índias...
      Você faz a ligação? Não. Mas sugere apenas que há ligação. Pois pode haver... mas é muito improvável e naturalmente já me conhece e sabe que não me vai convencer com tão leve sugestão...

      Relativamente aos Templários, recuso qualquer ligação premptóriamente. As datas são demasiado díspares. Não há qualquer ligação. Não só isso mas os dois movimentos aparecem em lados diametralmente opostos do confronto.
      Os Templários eram os Guerreiros Católicos e Aristocráticos por Excelência.
      Os Maçons são os mercadores burgueses trapaceiros, anti-católicos e anti-aristocráticos por Excelência.
      A única ligação dos Templários à Maçonaria deriva de uma patética reivindicação por parte dos tolos maçons de descenderem dos Templários. Porque sim.

      A Hansa começou como uma coligação de mercadores para defenderem os seus interesses. Parece ter acabado com os descobrimentos Portugueses e Espanhóis. Parece ser anterior e preceder as Companhias das Índias - que destruíram completamente a razão de ser da Hansa porque tomaram todo o poder "comercial" nas próprias mãos.
      Se há algo na Hansa que me parece maçon é a sua deriva anti Cristã no seu final, mas isso é claramente explicado pela conversão ao Protestantismo dos Príncipes e Povos do Norte da Alemanha nesta época.

      Agora... COM AS COMPANHIAS DAS ÍNDIAS O SEU RACIOCÍNIO PARECE BATER CERTO, O QUE É EXTREMAMENTE INTERESSANTE!

      "Repare-se na necessidade de estabelecer uma única entidade centralizada, para tratar dos descobrimentos. Ora isso era algo que poderia ser iniciativa privada, como o próprio D.Afonso V intentou com Fernão Gomes. Não foi assim em nenhum reino, e no entanto funcionava como estrutura privada "internacional", ao ponto de Louis XV ter mandado fechar a Companhia das Indias francesa."

      Isto é extremamente interessante...
      Repare que reitero quanto ao que disse inicialmente: A Maçonaria não é o comércio! O comércio existia antes da maçonaria e continuará a existir muito depois da maçonaria acabar!
      E O TRAÇO "DEFINIDOR" DA MAÇONARIA TAMBÉM NÃO É O COMÉRCIO.
      Para a Maçonaria o domínio no comércio ou "nos dinheiros" nada mais é que um meio para atingir o seu fim "político" numa certa "ordem social".
      Tanto assim é que geralmente a maçonaria tem um carácter parasitário no "poder económico". Ou seja, não cria riqueza, mas, através de constrangimentos e facilidades, infiltra-se nas instituições (ou empresas) que criam riqueza e assim tira o seu quinhão e "dirige" a instituição criadora de riqueza para servir e cumprir os interesses da maçonaria.

      Básicamente: Os maçons são pobres coitados que infiltram os ricos e se juntam em grupo para obrigar os ricos a dar-lhes dinheiro e poder.

      (JÁ VOLTO, VOU ALMOÇAR)

      IRF

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    14. Quanto a quão privadas eram as Companhias das Índias e quão eram instituições internacionais ou instituições da Coroa... complicadíssimo. Parece serem tudo e não serem nada.

      O que me parece que podemos dizer é o seguinte: Seriam entidades "público-privadas" no sentido em que tinham a coroa a defendê-las e apoiá-las mas eram detidas por cidadãos privados.
      E isto enquanto entidades com "personalidade jurídica internacional" (ou lá o que era).

      Ou seja, é o início das grandes empresas multi-nacionais como as que conhecemos hoje, com a distinção que não eram multi-nacionais mas apoiadas pelo Estado.

      Parece-me terem sido a maneira dos Estados e Coroas "se safarem"... ao mesmo tempo que enriqueciam os seus donos...
      Curioso também que a primeira "Companhia das Índias" foi a Portuguesa "Casa da Guiné", precedida também pela "Casa de Ceuta" ao que parece... tudo isto com as devidas diferenças e evoluções posteriores das "Companhias das Índias" à séria.

      Repare-se como isto parece também ter muito que ver com um Sistema Corporativo que se oporia ao Marxismo ou Socialismo mas que não seria exactamente o Capitalismo que conhecemos.

      A Proto-Maçonaria não é a Maçonaria. É um grupo de pessoas movidas por certos interesses que vão desabrochar depois na Maçonaria própriamente dita.

      A Maçonaria Operativa, ao invés da Especulativa, enquanto Proto-Maçonaria não faz sentido na medida em que estes primeiros estavam completamente alienados das jogadas de poder e de influência em que a Maçonaria própriamente dita - a Especulativa - se iria meter.

      Eu iria mais longe e diria que a Maçonaria como a conhecemos apenas se forma durante a Revolução Francesa.

      Cumprimentos,
      IRF

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    15. Volta de novo a fazer uma boa análise, o que agradeço, mas neste ponto continuamos em confrontação argumentativa.

      Sugiro-lhe:

      https://alvor-silves.blogspot.com/2011/06/companhias-nas-indias.html

      onde em particular disse:

      Se dúvidas ainda houvesse, neste documento oficial de 1621 fica claro que as terras estavam identificadas e a navegação era proibida. Neste caso era proibida pela Companhia das Índias da Holanda, mas o texto revela um poder quase universal, talvez pretensioso, mas também talvez efectivo e que se manifestava num possível acordo com as outras Companhias das Índias, ou no decurso favorável da Guerra dos Trinta Anos.

      Na prática estava estabelecido um código de comércio europeu global. As histórias de descobertas que ouvimos depois disto são meras fantasias de estórias de encantar, com heróis seleccionados.


      Quem vasculhou nos mapas antigos, do Séc. XV e início do Séc. XVI, vê territórios com a bandeira das quinas, par a par, com a bandeira da Cruz de Cristo.
      Isso sugere que as descobertas tinham uma partilha entre o reino e a Ordem de Cristo.

      Creio que foi com a chegada da Inquisição que isso se terá perdido definitivamente, porque depois também a O. de Cristo passa a ser decorativa, sendo incorporada totalmente na coroa.

      Os templários tinham uma agenda própria, tal como a O. de Cristo que a herdou, e actuou de forma coordenada com a coroa, mas independente, até ao reinado de D. Manuel.

      Não seria uma "maçonaria especulativa", é claro que não! Nisso estamos de acordo.
      Mas também não eram agentes comerciais... Tem razão, a Casa de Ceuta e da Guiné são essas primeiras formas de se estabelecerem as Companhias das Índias.
      Talvez mais do que outra coisa, o que transparecesse nos Templários/O. Cristo fosse uma mera técnica militar de apanhar os árabes por trás, pelo Mar Vermelho. No entanto, não era apenas isso. As variações seguintes em direcção à Índia e China, indiciam isso.

      A variação da operativa à especulativa, não me parece muito marcante.
      É um processo natural, da mesma forma que aprende a falar e a escrever antes de procurar a ver qualquer regra gramatical. Os processos de sistematização de pensamento ocorrem normalmente depois, partindo de uma base experimentada, muito testada, e que se sabia funcionar.
      Aquilo que se sabia funcionar como base de poder, era o comércio, e o dinheiro a ele associado. Foi por essa razão que os Templários reuniram imensa riqueza e se tornaram numa presa apetecível à coroa francesa.

      É claro que a Maçonaria especulativa foi só mais consolidada nos Séc.XVIII e XIX, mas nunca abdicou do seu fundamento, que era o cacau... tanto quanto pudessem acumular.
      Nisso tinham os judeus como grandes aliados.
      É muito diferente essa componente operativa do que aconteceu por exemplo com os jesuítas, que apesar de "bem", nunca acumularam uma riqueza até mais não.

      A ideia de que a maçonaria apenas se ligou à burguesia é errónea.
      Então e D. Pedro IV?
      A maçonaria rapidamente entrou nas casas aristocráticas, e especialmente entre aqueles que estavam próximos de qualquer órgão de poder, ou então faziam-nos lá chegar, como o caso do Marquês de Pombal.

      Não me parece que estejamos verdadeiramente em grande desacordo.
      Eu concedo, sem problemas, que a maçonaria especulativa só começou a ganhar solidez a partir do Séc. XVIII, mas já tinha forma antes.

      Os pedreiros, carpinteiros, ferreiros, impressores, pilotos, os mestres artesãos em geral, congregavam uma espécie de comunidade científica... porque a universidade era teológica, e as únicas ciências práticas, estavam fora dela.

      O caminho de ganhar as universidades, tirá-las fora da órbita religiosa, só foi conseguido a partir do Séc. XVIII. Foi a partir daí que a maçonaria passou a alimentar uma cultura mais erudita, sem nunca se desprender de umas certas ideias cretinas, que vinham da especulação judaica.

      Por exemplo, para mim é razoavelmente claro que Lutero foi um peão da estratégia proto-maçónica. Mas como a maçonaria não existia na altura, tem que ir buscar ligações a algo mais antigo.

      Cumprimentos.

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  2. Quer dizer que o lobby do Infante foi contra o lobby dos árabes e venezianos, o lobby dos capitalistas holandeses foi contra o lobby da coroa portuguesa, o lobby dos piratas ingleses foi contra o lobby da coroa espanhola, o lobby dos colonos americanos foi contra os lobby da coroa britânica (entre os colonos americanos haveria vários lobbys) e assim sucessivamente, o que seriam umas conversas de corredor, passaram a uma confrontação generalizada de lobbys contra lobbys.
    Cumpts.

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    1. Bom, se você pretender ver a história como "luta de lobbies", será marxista mudando para "luta de classes".
      No meio de ideias gerais, há sempre algo que faz sentido.

      Como a questão parece querer provocar a resposta, devo fazer notar que até no futebol são usados lobbies fora do desporto, para facilitar objectivos desportivos.
      Assim, tendo em vista o controlo do medronho, poderá haver empresas ligadas à maçonaria, outras à Opus dei, e outras ao FC Barcelona.
      Se parecer estranho "controlo do medronho", pode substituir por "controlo da economia".
      Eu diria que o tema principal dessas empresas não é o medronho, é o original, mas visando esse fim, usam outros laterais, para captar fidelidades.

      Questão completamente diferente, e interessante, é procurar saber qual seriam as motivações por detrás de muitos conflitos. Em particular, saber se eram apenas de filosofia religiosa, de simples poder familiar, ou outras...

      Cumprimentos.

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    2. Os capitalistas holandeses eram isso mesmo.
      Como sabe, as Companhia das Índias eram sociedades por quotas. Julgo que a primeira Bolsa de Capitais teria surgido em Amesterdão devido a esse grande empreendimento por parte dos protestantes holandeses.

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    3. As Bolsas surgiram até nos edifícios das Companhias das Índias...
      https://alvor-silves.blogspot.com/2012/04/era-do-cobre.html

      A grande sagacidade dos holandeses ficou espelhada na tulipomania:
      https://alvor-silves.blogspot.com/2012/11/as-tulipas-e-os-futuros.html

      O capitalismo holandês resultou em larga escala da migração judaica para os países baixos, devido à inquisição ibérica.
      Depois de instalada, a judiaria sugou os holandeses até à raiz do bulbo.

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  3. "...Portugal continua a importar lixo de vários países europeus, mesmo em contexto da pandemia de covid-19. E um dos grandes ‘clientes’ é Itália, um dos países mais afetados pela covid-19 nos últimos meses"

    https://sol.sapo.pt/artigo/695995/lixo-made-in-italia

    O futuro de Portugal e dos portugueses parece ser o de caixote do lixo da Europa, Portugal foi uma invenção do Vaticano, fundado por cruzados e um "Rei oportunista", sim há quem tire os cordelinhos para criar povos e nações, a maçonaria é uma modernização do Vaticano ambas pretendem representar na Terra um suposto Grande Arquiteto do Universo.
    Pastores, carneiros e lobos mudam de nomes ao longo dos tempos.

    José Manuel

    Cumprimentos

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    1. A Suécia também é um caixote de lixo, importando-o:
      https://www.thelocal.se/20181026/sweden-waste-management-importing-waste-incineration

      mas neste caso, diz-se ser por grande capacidade de reciclagem.
      O negócio do lixo, em Itália, é especialmente lucrativo para a máfia.
      A China era um grande importador de lixo mundial, mas proibiu mais importações.
      Agora há outros países asiáticos (Malásia, Vietname, ...)

      Pode ler na página 125 deste livro de 2004:
      https://books.google.pt/books?id=KcqeqppzFewC&pg=PA125

      The biggest waste importers are France, Belgium and Mexico; the biggest exporters are Germany, Luxembourg and USA.

      Portanto, poderia fazer o mesmo discurso para a França e Bélgica.

      A diferença é que eu não como a 1ª notícia que me querem impingir, sem ver o panorama à volta.

      O que este assunto do lixo tem a ver aqui com este postal, pois não interessa.

      Cumprimentos.

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    2. O humano é um projeto simbiótico - conjugação de interesses

      Dos bilhetes do Alvor-Silves, prefiro o estilo de seminarista ao dos homens da luta, ao ler este "Descolonização, colonização, descolonização, globalização" deu-me para pensar que de Império (Portugal) passaram a importadores de lixo, ainda se fosse para produzir eletricidade, mas francamente para aterros é uma vergonha,

      “o panorama à volta” é sempre segundo a observação de cada qual, eu vejo o lixo em todo o lado, mas vejo o regresso das cidades nações fortificadas a plantarem legumes nos telhados dos prédios e até criação de peixes para consumo,

      cidades nações autossuficientes onde haja uma verdadeira conjugação de interesses, isto de quererem forçar as pessoas de várias etnias diferentes a viver juntas como no tempo dos colonizadores não resulta, como nunca resultou a globalização que implica dispersão de recursos para fracos retornos de lucros a preços elevados em vidas humanas,

      não creio verdadeiramente no poder da maçonaria nem das religiões, penso que há um projeto simbiótico - conjugação de interesses em tudo o que é humano, que se agrega e desagrega consoante o recurso a explorar, mas com a arbitragem distante dos (?) podem ter sido xamanes ou Druidas, não sei quem são ao certo, mas sempre cá estiveram por trás a tirar os cordéis,

      para mim o humano é um projeto simbiótico - conjugação de interesses, do "Descolonização, colonização, descolonização, globalização" concordo com o fundo, discordo da forma.

      Cumprimentos

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    3. Caro José Manuel,
      pois eu prefiro estas suas respostas fundamentadas, do que ter decifrar a mensagem no meio do lixo - que literalmente foi o assunto que trouxe.

      É engraçado reparar nos estilos seminarista / homens da luta, porque certamente a sua observação colhe sentido na minha disposição. Por vezes, também só vejo lixo em redor, e tomo uma disposição menos distante, talvez mais pro-activa, mas seja de uma ou de outra forma, o resultado é praticamente o mesmo. De forma, que depende exclusivamente do humor ou paciência.

      Pelo menos, concordamos no aspecto de "arbitragem distante", e nisso conforme já afirmei aqui por diversas vezes, também não creio que o fim do poder esteja na maçonaria, judiaria, ou noutra religião. Essas são apenas formas de exercer o poder, de forma mais próxima, e não tão oculta.
      Que deverá ter passado pelos xamanes, já aqui deixei escrito:
      https://alvor-silves.blogspot.com/2013/07/com-chas-3.html

      Quanto aos druídas, não nos deixaram o suficiente para saber quão diferente seriam dos outros xamanes, e é sempre preciso dar desconto aos franceses, quando se trata de juntarem pontos aos contos. Do que se sabe, iriam do melhor ao pior:
      https://alvor-silves.blogspot.com/2016/04/druidas-segundo-pinho-leal.html

      Que me lembre, não se faz referência a druidas na península ibérica, sendo bizarro, já que a presença "celta" é assumida, mesmo que disfarçada em "celtibera". Isto poderá significar várias coisas, entre as quais uma diferente organização religiosa, com um líder incontestado - que seria o padre, desvio de pater, ou seja o "pai" espiritual da aldeia.
      Foi algo que ficou no catolicismo, ainda que também hajam "irmãos", enquanto frades.
      A ascendência espiritual do "padre" sobre os restantes, não é nada cristã, e por isso deverá ter origem muito mais antiga, no que se identificaria ao papel do xamã.

      A conjugação de interesses não há dúvida que ocorre, mas não daria uma consistência tão longa e persistente, se fosse meramente ocasional.

      O problema com a evolução tecnológica permitir uma independência e liberdade individual, é que isso não é do interesse das empresas. Ameaça a dependência dos grupos. Por exemplo, em vez de se promover que cada qual produza a sua electricidade, tem a EDP a fazer de conta que sim, desde que seja para meter na rede... e continua a pagar! Depois fazem um desconto...
      É a total inversão, com o intuito da dominação, de uma manutenção de poder.

      Cumprimentos.

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    4. Druidas têm boa história na porta de Óbidos, relata a tomada pelos romanos vindos pelo mar, entraram pela Foz do Arelho até onde agora está a fortificação romana, era ligada ao mar, lá foi morto um druida chefe militar, não há Viriatos nesta história de Óbidos..., os reis portugueses iam para lá caçar patos de barco, ainda se pode descer das ameias pela porta que utilizavam (já o fiz) tem boa vista desafogada, mas as pessoas só conhecem a rua central do comércio.

      Cumprimentos

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    5. Ora, não ouvi falar de história de druidas em Óbidos, nem de fortificação romana na Foz do Arelho, e a região é-me familiar.
      Tem alguma referência que mencione esse assunto?
      Obrigado.

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  4. Ou seja, e parece-me que assim é, existe efectivamente um controle geral que actualmente se revê em pedreiros e construtores. E este controle pode ir desde o nível individual - auto-censura, regional, nacional, continental e mundial - para não falar sobre os vários escalões/níveis intra e inter sectores de actividade. A teia é de tal forma complexa e gigantesca que só uma tecnologia de ponta para conseguir manter todo este controle firme e bem apertado... Agora qual é o objectivo final na sua opinião? Já ouvi várias versões e nenhuma delas agradável. Como podemos manter a nossa sanidade mental, física e emocional no meio desta loucura toda? E só mais uma questão, sabendo um pouco de história e da natureza humana, como é possível manter estes grupos todos controlados sem desentendimentos, conflitos, traições, deserções, etc?
    A. Saavedra

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    1. Há quantos anos andamos nisso?
      Porquê agora por essa questão? Já houve períodos de tempo bem piores para a humanidade e os grupos sempre se foram mantendo. Ou não será, antes, a dinâmica da própria evolução das sociedades que vai criando as situações agora estranhas por sabermos melhor das arcaicas explicações de fenómenos absolutamente simples da evolução que por questões religiosas nos pareciam complicadas de entender.

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    2. Cara Amélia,
      creio que o maior problema será a auto-censura, porque analisado o historial de mudanças, ao verificar-se que foram conduzidas pelos bastidores, servindo-se de alguns actores de fachada, a opinião dos indivíduos mais conscientes será cada vez mais no sentido de "não se chatear".

      O problema é que se isso evita chatices, não evita uma situação degradada progressivamente.
      Pior, a coisa só pára quando as pessoas perdem a paciência, depois de terem aguentado por demasiado tempo, demasiadas coisas. Depois reagem mais emotivamente do que racionalmente, e são presas fáceis.

      São todas boas questões, e que não têm resposta, ou resposta simples, e justificam um postal dedicado ao assunto.

      Obrigado. Cumprimentos.

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  5. Infelizmente não consegui inserir ontem um comentário.. por alguma razão.. espero que seja desta..
    Não creio que os pedreiros iniciáticos estejam a perder terreno, pelo contrário, estão, a meu ver, na fase de consolidação do seu poder. Pela primeira vez na História (tanto quanto se sabe, claro) estamos em vias da oficialização de uma era em que teremos um só governo, um só regime (há quem lhe chame de fundamentalismo democrático), uma só ideologia, uma só nação mundial... os vários governos serão meros funcionários administrativos. E isto não é teoria, nem futuro, é o presente... a ditadura do "proletariado" está a chegar... enfim... mas como em tudo, creio que mais 100 anos (mais coisa, menos coisa) atingirá o seu pico (como o vírus) e daí será sempre a descer.. Esta crise, recessão económica, faz parte do processo para esta oficialização. Mas isto é a minha opinião. E digo isto baseado no que sei, sem grandes teorias, nem conspirações...
    A. Saavedra

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