Alvor-Silves

sábado, 12 de outubro de 2019

dos Comentários (56) continente americano

Houve antes outros comentários sobre a presença portuguesa no Canadá, de DJorge, nomeadamente:

e para além das referências abordadas noutros postais, começando com o Tratado das Ilhas Novas de Francisco de Souza (1570), fica aqui nova contribuição de IRF, com 4 comentários encadeados, e um subsequente comentário-resposta de José Manuel Oliveira.

Acerca da efectiva descoberta do continente americano por Colombo - é certo que nas duas primeiras viagens apenas visitou as Antilhas, e seria apenas em 1498 que visitou a Venezuela, mais propriamente o continente americano. 

Conforme já aqui referi, se chegar a Timor (ou chegar à Papua - Nova Guiné) não deu crédito de chegar à Austrália, muito menos dariam as Antilhas para o continente americano.

Acontece que para além da chegada à Índia, 1498 é ainda o ano em que Duarte Pacheco Pereira afirma ter estado na América a mando de D. Manuel. Fica assim em dúvida saber se essa viagem foi anterior ou posterior à chegada de Colombo à Venezuela em 1 de Agosto de 1498, mas parece que a viagem de Pacheco Pereira poderá ter ido muito mais além, de 70ºN a 28ºS (ou seja, do Canadá à Argentina), conforme as latitudes por si reportadas.

Este confronto levou à pretensa nomeação da América por via de Vespúcio, que afirmou ter chegado ao continente numa viagem de 1497-98 que não lhe é reconhecida, mas que foi suficiente para Waldseemuller lhe creditar a nomeação.

Para o que interessa, Colombo afirmou fazer a viagem à Venezuela para verificar se D. João II tinha razão e se existia ali mesmo uma parte continental. Claro que o rei português não teria outros navegadores para fazê-lo e morreu à espera que Colombo tomasse a iniciativa. Enfim, isto é tudo tão absurdo que nem percebo como os historiadores podem contar esta história sem corar de vergonha pelo ridículo do disparate.

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Quatro comentários de IRF:

Portanto, isto é referente à presença Portuguesa no Canadá, na zona do "Canadá Atlântico", Terra Nova, Nova Escócia, quiçá Nova Brunswick e no impossívelmente frio Labrador:

Encontrei isto numa das minhas pesquisas nas internetes:
De certo conhece melhor que eu as viagens de Álvares Fagundes, aparentemente datadas do primeiro quartel do século XVI, que tem sido mais ou menos homenageado pelo governo da província Canadiana de Nova Escócia como "mais ou menos o descobridor":

Enfim... conhece também que os Vikings lá estiveram por essas bandas, embora não tão a Sul.
Conhece o "reconhecimento" feito por Giovanni Caboto para os Ingleses em 1497 e as intromissões dos Franceses por Cartier (*) à volta de 1530...

Mas mais importante: Conhece o facto que os Portugueses já tinham descoberto essa zona antes de Colombo chegar às Bahamas em 1492, ter descoberto um bocadinho continental da Venezuela em 1498, que tendo em conta as dimensões das ilhas de Cuba e Hispaníola, certamente não lhe permitia saber com certeza que era "a Terra Firme" do continente Americano, e que finalmente encontrou a América Central em 1502 quando foi ordenado a passar daquilo que pensava ser o Japão para a tão almejada Índia.

Ora aqui ficam os mapas da wikipedia que parecem ser muito bons a explicar o percurso de Colombo, tendo em conta tudo o que até aqui tenho lido, que admito não ter sido assim tanto... aqui vai:
1492

1493 

1498

1502

Pelo que se levanta em mim esta interrogação que gostaria realmente de ver respondida:

Quando é que os Espanhóis descobriram realmente a América?

Outra pergunta que se levanta é... dada a presença Portuguesa na América desde meados do século XV, que nos parece ser clara, terão os Portugueses mesmo reivindicado os seus territórios? Terão povoado com Portugueses esse território? 
Terão deixado sinais e deixado a marcas na sua toponomia local? 
A resposta varia entre o sim e o mais ou menos sim ou parece que sim ou provávelmente sim. 
Mas isso não basta.

Ao ler o "Descoberta do Brasil" - e de certeza sabe a que me refiro apesar de não me lembrar do nome do autor agora - parece-me claro que o Rei D. João II, o Príncipe Perfeito, em 1480 e tal ofereceu em mercê ou feudo ou o que o valha, parte do que hoje é o Canadá a D. Fernão Ulmo, "governador" da Ilha Terceira (ou Madeira?). Seria interessante encontrar o documento em questão. Mais "emocionante" foi ler que tal documento afirmava que o Rei de Portugal estava disposto a ir para a guerra com Fernão Ulmo caso pusessem em questão a autoridade deste, e portanto da coroa Portuguesa.

Também nesse livro encontrei vários escritos, desde Colombo a Las Casas, que afirmavam já ter estado os Portugueses na América. Bem como indícios de que Colombo vai para a América - ou as Bahamas de hoje - seguindo exactamente relatos e rotas Portuguesas...

O mais chocante é contar, parece-me, nos registos históricos, por intermédio de Colombo e Las Casas, a brutal e clara asserção de que quando chegaram a Cuba, os nativos afirmaram-lhes que já tinham tido contacto com outros "Homens brancos e barbudos como nós"... e não há muitos anos!

Acresce também aquilo que é sabido por todos nós, que apesar das viagenzinhas de Caboto pelos Ingleses e Cartier (*) pelos Franceses nunca a Terra Nova ou o Nordeste da América do Norte - a parte mais próxima à Europa Ocidental - foi colonizada ou realmente reivindicada por outras potências.

Porquê?
Porque parece que havia o reconhecimento, senão claro pelo menos táctico, que essa zona correspondia ao Reino de Portugal, tal como a Gronelândia ou a a Islândia correspondiam aos Reinos da Noruega/Dinamarca.

Eram terras que já tinham dono. Um dono Cristão. E por Cristão quero dizer Católico. Pelo que seria interessante dar uma olhadela ao quê que o Vaticano teria a dizer... (Tordesilhas e mais especialmente aquele tratado que o precede que diz que os Portugueses têm direito ás terras não Cristãs que descobrirem e conquistarem são claros...)

Nunca os Franceses ou Ingleses ou quaisquer potências reivindicaram a sério aquelas terras até 1580, quando, dois anos após a morte de D. Sebastião, a coroa Portuguesa passa para a Coroa dos Habsburgo Espanhóis. E é como se Portugal deixasse de existir e a América do Norte Portuguesa se torna "fair game" para todas as potências Ocidentais, geralmente em guerra com o Império "Castelhano-Germânico" de Carlos V.

Será que os Portugueses povoarem aquela área nos séculos XV e XVI?

Voltemos a João Fagundes e ao Tratado das Ilhas Novas e Descobrimento Delas e Outras Cousas, escrito (aparentemente) pelo Capitão Donatário da Ilha da Madeira (posso estar enganado) Francisco de Souza por volta de 1570 (?).
Que diz algo como: Alguns nobres se juntaram em Viana do Castelo, tendo informação da Terra Nova dos Bacalhaus, que estavam determinados a povoá-la e que receberam licença do Rei para tal...
Quantas vezes isso aconteceu?
Não continua o tal escrito com algo como: Achando aquela terra muito fria, foram descendo até que se instalaram noutra e ainda hoje lá estão porque foram encontrados à pouco pois já se tinha perdido o contacto com eles, e estão no Cabo Bretão?

Não havia umas famílias nobres do Minho que tinham no seu registo que alguns partiram para a América do Norte em finais do séc. XV / inícios do XVI?

Que podemos nós saber do povoamento Português nessa zona, se é que realmente foi povoado? E toponomia? E sinais? Portugal Cove, etc...

E agora vou ser ainda mais bruto, que o tempo escasseia cada vez mais:

Aparentemente João Álvares Fagundes foi o descobridor da Nova Escócia.
Álvares Fagundes parece ter descoberto a "Baía de Fundy", entre outras zonas daquela parte do mundo. A wikipedia diz que as ainda hoje Francesas ilhas de Saint Pierre et Miquelon à beira da Terra Nova foram descobertas por Fagundes e chamadas de "Ilhas das Onze Mil Virgens".

Álvares Fagundes, parece ter chegado inclusive ao fim da Baía de Fundy*, entre a Nova Escócia e Nova Brunswick, províncias do Canadá actual.

Atentemos para o nome da área mais ou menos pantanosas e mais ou menos pontuada por uma extrema variabilidade das marés.
Chamam-se hoje "Tantramar Marshes", ou Pântanos de Tantramar. Que nome esquisito para a língua Inglesa... Fui ver a explicação:
      A Wikipedia diz que o nome derive do francês do tempo da colonização Francesa da Acádia: "Tintamarre", falam de cenas inglesas como "din" e "racket" e depois explicam que "Tintamarre" é em referência às barulhentas aves, provavelmente gansos e patos, que habitam a zona.

Pois como é que o Inglês toma "Tantramar" desde "Tintamarre"?
Como é que o Marrrrrrre francês passa par um simples mar Inglês? 
Como é que o Tinta passa para Tantra, como aparece o r???

Já, se imaginarmos por ventura que aquela zona era de povoação Portuguesa e se chamava "Entre Mar" poderia facilmente passar para o Inglês "Antremar".
Repare-se na perfeita terminação da palavra em Inglês e em Português nas pronúncias das duas línguas:
"Entre Mar" vs "Tantramar" e o aberrante Francês "Tintamarre" que não só tem uma terminação bastante diferente como lhe falta o som tr.
O T no início derivaria da expressão The Entre Mar. Que deveria ficar algo como Dantramar mas que por algum motivo passou a T.
Entre Mar (o Inglês diria) "Antramar" e acrescentaria o som d/t do "the" Dantramar/Tantramar.

Que mais motivos tempos para acreditar na origem Portuguesa do nome do povoado?

É que a zona em questão, os Pântanos (Marshes) de Tantramar, ou de Entre Mar ou de Entre-O-Mar que seria dito em Inglês como qualquer coisa como "The" Antr-a-Mar...

É que essa zona fica mesmo no fim da Baía de Fundy, entre a Nova Escócia e Nova Brunsiwick, e do lado Norte tem um ístmo de terra que faz a ligação da Nova Escócia ao Continente Americano.
Istmo esse que chega a ter apenas 25 Kms de largura.

A Zona de Entre Mar está mesmo Entre o Mar!!! 
A Sul da cidade de Moncton em Nova Burnswick, no Canadá!

E digo-lhe mais! Apresento-lhe Samuel de Champlain, fundador da cidade do Quebec, que andou por essas terram a partir de 1600, tendo feito "29 viagens até ao Canadá", de acordo com a Wikipedia, ao serviço do Rei de França, sendo considerado "o Pai Fundador" da Nova França - e do actual Quebeque.
É de ter em atenção que ele aparentemente era um Francês nascido à volta de La Rochelle, portanto, na costa Atlântica. No Sul (relativo) da costa Atlântica Francesa...
E parece ter começado no mar da seguinte forma:

    1º Começou no mar com a família à volta de 1598 a transportar tropas Espanholas da Holanda para Cádiz, no Reino de Filipe II de Espanha e I de Portugal. Portanto, quando Portugal estava sob domínio Espanhol, ele fazia o transporte das nossas tropas ao longo do Atlântico...

    2º Infiltra-se lá com um Espanhol do mar por volta de 1598 e vai para o México e as Antilhas...

    3º Depois de compilar informações sob os afazeres dos Espanhóis pelas Américas, oferece-as em livro ao Rei de França e ganha sob o Monarca grande ascendente. A compilação oferecida por Samuel de Champlain ao Rei de França tinha o seguinte título:

Breve Discurso das Coisas Mui Notáveis que Samuel Champlain de Brouage Reconheceu nas Índias Ocidentais Nas Viagens Que Fez de 1599 a 1601 E Como Assim É (Tradução minha, mui livre).

E boom! Com isto faz-se dono e senhor do que viria a ser Nova França, Fundador do Quebeque, com todo o apoio do Rei.
É também de notar que a wikipedia diz que isto foi escrito à volta de 1600 mas só foi "publicado" - isto é, só foi tornado público - em 1870.

Acontece que, voltado ao Pântano de Entre-Mar, que à guarda da entrada nessa região pantanosa, na fronteira onde a terra se extende, a Baía de Fundy acaba e o Pântano de "Entre Mar" começa... temos a Baía de Advocate. Que é guardada pela cidade ou vila de Advocate Harbour.

Dizem os locais que quando em 1607 chegou Samuel de Champlain àquela zona, repito, 1607, apontou nos seus escritos o seguinte comentário:

"Encontrei por ali uma cruz muito velha, toda coberta de musgo, e quase toda já apodrecida".

Samuel de Champlain é oficialmente o primeiro Europeu e o primeiro Cristão a estar naquela zona.
Há quem diga que Álvaro Fagundes deixou lá um cruzeiro que nunca foi encontrado e que provavelmente seria este.

Será que o Marsh de Tantramar ou Tintamarre era afinal o Pântano de Entre o Mar e que Fagundes deixou lá um cruzeiro e uma povoação?

Mui, mui interessante...

P.S. - Sobre João de Álvares Fagundes e seus descendentes diz isto a wikipedia em Português:
"(João Álvares Fagundes) a documentação veio revelar que casou apenas uma vez, com Leonor Dias (Boto), sepultada a 24 de Agosto de 1538 na Misericórdia de Viana do Castelo, e deixou duas filhas, D. Violante, que foi sua herdeira universal e casou com o fidalgo João de Souza de Magalhães, cujo filho sucedeu nos direitos do descobrimento da Terra Nova, que em 1589 vendeu a D. Filipe I por 2.000 cruzados"

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Comentário-resposta de José Manuel Oliveira

Caro IRF, Canada foi uma próspera colónia portuguesa até D. Sebastião querer ser imperador e se ter virado para a porcaria da África, ou melhor, nisto já aqui por mim escrito:

O Continente Americano não esteve encoberto, foi "contido" para evitar o esvaziamento da Europa, e até que a saída marítima da armada do Islão do Mediterrâneo para o Atlântico fosse controlada pela cristandade, não foi permitida sua colonização.

Pode-se perguntar então porque não se colonizou antes do surgimento do Islão, a resposta seria longa e fora do assunto, mas o fator climático tem sido menosprezado pela historiografia, que não incorpora a Paleoclimatologia, Arqueologia e estudos das migrações pelo mapeamento do ADN das populações. O Gulf Stream no Atlântico Norte foi alterado várias vezes o que impediu viagens transatlânticas durante muito tempo, mas facilitou outras no Atlântico Sul.

Mas o que continua encoberto é o que motivou as viagens marítimas e expedições terrestres dos portugueses? Uns dizem que foi para expandir a cristandade, outros que foi por os lucros comerciais das especiarias, outros dizem que foi para encontrarem um Reino perdido, e aí aflora-se o encoberto que é a "Rota Marítima do Megalítico pelos portugueses nos Re descobrimentos".

Os portugueses procuravam, ou melhor os seus comanditários como o Infante D. Henrique e D. João II, que programaram a procura do que restou das civilizações depois da glaciação dá 12.000 anos, que sabiam serem mais avançadas que as deles medievais: "Sete Cidades", pois os portugueses deviam ter registos das suas localizações, porque num curto espaço de tempo foram a todas suas ruínas, e em todos os Continentes! Etiópia, Canárias, duas na Índia, uma no Tibete várias na América do Sul, foram os primeiros a oficialmente a contactar o Império Inca há documentos coevos sobre isto, no Vanuatu do Pacífico (Pedro Fernandes de Queirós) desembarcaram nas Ilhas artificiais Megalíticas do Pacifico! 
Deram o nome de "Ilha de Pescadores" onde estão os Megalíticos submersos da zona do Japão, até o Vasco da Gama com tanto sitio para desembarcar foi faze-lo na única zona da Índia que tem Megalíticos "Neolíticos" iguais as Antas portuguesas! E agora venho a saber dum Viçente Pegado que foi o primeiro europeu a relatar sobre o Império Monomotapa / "Grande Zimbabwe" que parece ser na origem uma civilização avançada megalítica! Não esquecendo o Brasil que por si é o berço da humanidade ou um dos Éden ainda encoberto pela vegetação, donde vão surgir do que dar um ataque cardíaco a muita gente do establishment.

Os portugueses da época dos descobrimentos visitaram todos os locais megalíticos, terão encontrado o que procuravam?

Cpts.

Onde ver mais das minhas “investigações”;
Recordo que o primeiro carteiro real da Nova - França era um português... Pedro da Silva e teve 14 filhos! terá o topónimo Fatima algo a ver com os portugueses? no meu blog

Portugal Cove-St. Philip's
é uma das mais antigas povoações do novo mundo. Supõe-se que terá sido fundada quando no século XVI Gaspar Corte-Real Mestre de uma embarcação de pesca, chegou às margens da região, para enterrar dois pescadores que haviam falecido na viagem desde Lisboa. Acredita-se então que desde essa data estes pescadores fundaram uma nova localidade, para servir de abrigo e apoio à pesca e secagem do Bacalhau que depois seria enviado para Portugal” in wiki

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14 comentários:

  1. Ainda não li, mas é sempre uma honra, meu caro.

    Fiquei assoberbado com os dois links no início...

    Melhores cumprimentos,
    IRF

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    1. A principal ideia será partilhar informação que tenha relevo para os assuntos aqui tratados. Sempre que for esse o caso e a caixa de comentários for claramente insuficiente para o assunto, pois justifica-se trazer o assunto para este espaço.
      Obrigado pela contribuição.

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  2. Já li tudo...
    Mais importante que a acumulação de informação é organizá-la e separar o trigo do joio.

    Bem sei que o Alvor Silves prefere deixar as coisas abertas para a interpretação do leitor mas eu tenho cá para mim que é sempre melhor dar uma orientação se não vem outro e orienta-nos a nós...

    Basicamente, eu estou a escrever muito mas aquilo que eu quero dizer é: O quê que o Alvor Silves acha disto tudo? Pensei que fosse deixar uma opinião sua, do tipo isto parece que aconteceu mas isto parece que não aconteceu...

    Se tiver tempo e paciência, claro está.
    Os melhores cumprimentos,

    IRF

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    1. Caro IRF,
      conforme disse noutra ocasião, é verdade que o assunto de descoberta do Canadá no Séc. XVI não é propriamente um tópico que me seja muito interessante, excepto no que diz respeito à procura da Passagem Noroeste.
      A chegada dos franceses com Cartier, é sempre posterior às expedições dos Corte-Real, e mesmo os franceses não tomaram o assunto muito a sério a início, até que depois aí forçaram a deportação dos Acadianos:
      https://alvor-silves.blogspot.com/2010/12/acadia.html

      Nesse sentido interessou-me saber se existiria aí uma população portuguesa abandonada, depois da morte de D. Sebastião, e tudo indica que sim, e que poderá ter sido deportado enquanto "acadiana".
      Parecem fazer algum sentido as considerações sobre "Tintamarre" e "Entremar", mas lá está, valem enquanto possibilidades, e não passam de vagas possibilidades até que mais material se junte a esse sentido.

      Há bastante material que prova a presença portuguesa na região, e está essencialmente na nomenclatura associada, ver por exemplo:

      https://alvor-silves.blogspot.com/2019/02/detalhes-do-livro-de-marinharia-2.html

      Cumprimentos,
      da Maia

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    2. Caro Alvor Silves:

      Compreendo o seu desinteresse pela questão.
      No entanto, a mim parece-me muitíssimo interessante.
      Porque não é Cartier vs Portugueses.
      É Caboto vs Portugueses. Quem tem mais indícios de ter sido o primeiro a chegar?

      Para além disso, tendo em consideração que os Espanhóis aparentemente só chegaram ao continente Americano em 1498, pelo próprio Colombo, e mesmo aí parecem não ter tido compreensão que teriam chegado a uma Terra Firme, pois só em 1502 Colombo se depara inquestionávelmente com a América Central na tentativa de passagem ás Índias, além antilhas barra averiguar se D. João II estava certo quanto à existência de um continente entre a Europa e a Ásia.

      Pelo que sendo assim, temos a viagem ao Brasil em 1498 pelos Portugueses, de acordo com o Historiador Couto esta já parece bem estabelecida, como a primeira chegada à América, enquanto continente.

      Pois Caboto só chegou à Terra Nova (uma ilha) em 1497. E o mais interessante é que não há grandes provas de que tenha lá realmente chegado.
      Nem começa um grande "trânsito" Europa-América com Caboto como querem fazer querer.

      Acho tudo isto interessantíssimo.

      Vinha aqui deixar mais uma "pista".
      Os Franceses aquando da região da Acádia colonizaram uma região vizinha aos Pânatanos de "Tintamarre" que levou o nome de Baía das Minas.
      Acontece que os Franceses escrevem le mine / les mines e os Ingleses escrevem the mine / the mines.

      No entanto os ingleses traduziram o francês "mine" equivalente ao inglês "mine" para o Português "mina" e "minas". Curioso, não?

      Aqui vai, Minas Basin:

      https://en.wikipedia.org/wiki/Minas_Basin

      Próxima fica a "vila" de New Minas, a segunda maior "vila" da Nova Escócia; Supostamente de assentamento francês, deram o nome de "Les Mines" ao assentamento devido ás minas de cobre, que exploravam. Deram supostamente o nome de "Noveaux Mines" a um novo assentamento. Curiosamente, os Ingleses, que dizem e escrevem "mines" para se referirem ás "les mines" dos Franceses traduziram "mines" para o Português "minas" sem passarem pelo Inglês "mines":

      https://en.wikipedia.org/wiki/New_Minas

      Curiosamente, na ilha do Cabo Bretão, praticamente na outra ponta da Nova Escócia, para lá do estreito e do mar, encontramos o "Rio Mira", que outrora aparentemente se escrivia e dizia "Myre".

      https://en.wikipedia.org/wiki/Mira_River_(Nova_Scotia)

      A Wikipedia diz isto, àcerca do Rio Mira no Cabo Bretão:

      "The Mi'kmaq name for the river was 'Sookakade,' meaning 'the silver-place.' One version of source of the river's name is that it was named after a French officer, Lieutenant M. de Mire, in the year 1746.[1] Another source gives the name's origin as having been given by Portuguese fishermen and explorers who may have named it after a place south of Oporto in Portugal.[4] By 1776 the name on maps was 'Miray' and 'Mire."

      Tradução Livre:

      "A palavra dos nativos para o rio era "Sookakade", o que significava "O Rio da Prata" (Prata, hein?) (Sim, isto é uma região mineira do Cabo Bretão). Uma versão para a origem do nome do rio é a de que foi dado o nome de um oficial Francês, o tenente M. de Mire. no ano de 1746.
      Outra versão diz que a origem do nome foi dada por pescadores Portugueses (pescadores, hein?) (Estes pescadores que dão nomes aos rios em terras alheias devem ser muito bons pescadores, não?) e exploradores (ah! Exploradores Portugueses! Já não devia haver exploradores Portugueses lá para 1746...) que podem ter nomeado o rio após um "local" a Sul do Porto, em Portugal.
      Em 1776 o nome do rio em mapas era "Miray" e/ou "Mire".

      Curioso... tudo muito curioso.
      Cumprimentos,
      IRF

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    3. Caro IRF,
      o que acabou de relatar junta-se ao que já tinha escrito em (coloco o link de novo)

      https://alvor-silves.blogspot.com/2019/02/detalhes-do-livro-de-marinharia-2.html

      onde referenciei as seguintes derivações posteriores dos nomes portugueses constantes dos mapas de João de Lisboa:

      Ilha dos Bacalhaus - Baccalieu Island
      Baía da Conceição - Conception Bay
      Cabo de São João - St. Johns (cidade)
      Rio Formoso - Fermeuse (cidade)
      Cabo Raso - Cape Race
      Bela Ilha - Belle Isle
      Ilha do Fogo - Fogo Island
      Cabo de Boavista - Bonavista Cape

      Juntar mais algumas é óptimo, obrigado.
      Mas isso, deixa-nos onde estávamos, ou seja, numa maior confirmação de que boa parte dos nomes do Canadá/Terra Nova tiveram origem portuguesa.

      Sim, Jorge Couto foi importante na prova de que Duarte Pacheco Pereira esteve no Brasil em 1498, mas para além das inúmeras condecorações que recebeu, o assunto ficou enterrado, quase no mesmo ponto onde estava. Ou seja, desde que o Esmeraldo Situ Orbis foi "reencontrado", o assunto é conhecido há mais de um século, e só não investigou mais quem não quis, e se o fez não o conseguiu tornar conhecido (como Faustino da Fonseca, que tentou e não conseguiu). Por este caminho daqui a 100 anos haverá outro a redescobrir a mesma coisa, e volta tudo a morrer no esquecimento... porque a "ordem" é essa.

      Claro que a viagem de Caboto foi quase um epifenómeno, resultante de compromissos prévios de D. João II, e os ingleses mantiveram-se calmos até que ali surgiu D. António, e encontrou uma Elisabeth receptiva, às suas pretensões contra Filipe II, mas mais que isso, às informações portuguesas, muitas que Hakluyt foi coligindo.

      Porém, o problema subjacente é muito mais simples.
      Que explorações de D. João II foram conhecidas depois de 1488?
      Nenhumas, praticamente. Ficou o rei 4 anos à espera de quê? De que Colombo fizesse a sua viagem?
      Por isso, e porque D. João II sabia perfeitamente da existência do continente americano, e que este não era nem o Japão, nem a China, nem a Índia, é um pouco inglório focar em 1498, quando de certeza haveria documentação do tempo de D. João II, com isso e muito mais.
      Não foi destruída, porque Fernão de Magalhães teve acesso ao mapa de Behaim, 20 ou 30 anos depois. Se não foi destruída então, não foi destruída depois, e certamente haveria várias cópias, e não se perderam todas no incêndio de 1755, nem os franceses as levaram todas depois.
      Terá sido Filipe II a levá-las? Estão em Simancas?
      Duvido, e certamente que nesse período mais cópias terão sido feitas, com a certeza de que os originais estão bem escondidos.

      Cumprimentos.

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  3. O que hei de dizer?

    Não partilho do seu optimismo de que subsistem informações ou documentos que deixarão tudo "limpo" ou "a limpo". Nunca imaginei sequer que poderiam haver ou que poderia estar alguma coisa de interesse em Simancas... portanto, obrigado pela dica, de qualquer forma.

    Também não partilho do seu pessimismo de que há uma certa nuvem tenebrosa, um manto de escolhidos estilo sociedade secreta dos livros de Dan Brown que tudo esconde e impede o mundo de conhecer os feitos gloriosos dos Portugueses...

    Existe sim, perguiça nacional e mental por parte dos próprios Portugueses, para começar. Bem como subserviência a forças ou potências estrangeiras (estariamos em Guerra Civil não fosse a U.E. servir de moderação ás forças políticas na assembleia... por exemplo). Mas isso é mais ou menos natural... coisas de regime e das (não) elites que nos têm "orientado".

    Acho que Salazar foi um grande homem e que reverteu em certa medida este estado de coisas, mas não foi o suficiente sequer para reverter o que vinha da I República nem da Monarquia Constitucional.
    E Portugal nunca mais se impôs como poder próprio, por si, desde Napoleão. A derrota na guerra do ultramar, apesar de a termos vencido em todas as frentes, com a possível excepção da Guiné* - e aqui sei muito bem do que falo - revelou o completo falhanço do Estado Novo.
    O Estado Novo valeu por si só, no seu tempo, e isso já foi muito.
    Mas foi incapaz de afirmar Portugal no plano internacional ou de deixar sementes para o futuro...

    * Na Guiné, por muito difícil que fosse, perdemos a guerra também por uma certa meiguice do regime do Estado Novo.

    Bem, chego à conclusão que houve três momentos em que Portugal e estes assuntos das descobertas foram rebaixados:

    1) Com Carlos V e Filipe II; Um que aparentemente cria uma nova ordem com o avanço Espanhol na América com a conquista do México, ao mesmo tempo que confisca todas as cartas e mapas antigos, ou qualquer coisa assim; o outro porque chega a controlar Portugal e a negligênciar o império Português e os interesses Portugueses... nomeadamente ao puxar Portugal para um conjunto de Guerras Europeias.

    2) O terramoto de 1755 em que se perdeu muita coisa. Já estou a ocultar as incursões Holandesas que o precederam porque me parece que isso é consquência da política descrita no 1º ponto.

    3) Napoleão, que lixou isto tudo na Península. A isto acresce o "século das luzes", o descrédito da Religião Católica, a ascenção da maçonaria, profundamente nefasta. Mas mais importante, enquanto os Europeus mais ao norte avancavam tecnológicamente e científicamente, a Península caía numa série de guerras civis, o desmantelar das suas instituições e o seguidismo das nossas elites face aos estrangeiros...

    Mas sinceramente não percebo o seu desinteresse relativamente ás questões que levantei anteriormente.
    É que na historiografia oficial, D. João II não fez praticamente nada a vida toda. Foi tudo o D. Henrique e tudo o que se seguiu foi consequência deste primeiro.
    E os Portugueses nunca foram para o Ocidente. Descobriram os Açores só muito por acaso e de uma vez só, por causa, claro, dos temporais...

    Acho que seria útil fazer o registo do que se realmente passou.
    Não percebo porque "deixa passar" Caboto com tanto desprezo e à vontade.

    Gostaria de ver uma espécie de registo de todas as viagens / descobertas dos Portugueses. Incluindo toda a América, Antarctida, Austrália...

    Acho tudo isto interessantíssimo.

    Cumprimentos,
    IRF

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    1. Meu caro,
      perceberá que antes de ter começado a escrever o blog, tinha uma opinião mais ou menos semelhante à sua, no sentido em que a decadência portuguesa tinha raízes endémicas, e não tinha resultado de nenhum condicionamento exterior. Porém, bastou fazer alguma investigação mais séria sobre o assunto, ler bastante, especialmente os "originais", para ficar convencido que sim, há uma maquinação propositada - que vigora ainda hoje em dia, no sentido de publicitar uma "estória" em vez de história.

      Essa é a razão de existência deste blog. Se eu acreditasse que seria possível fazer as coisas de forma standard, nem me teria dado ao trabalho de o começar. Por isso, é claro que eu acredito nas teorias de conspiração. Aliás, foi isso que me surpreendeu a início, foi me ter visto no meio delas:
      https://alvor-silves.blogspot.com/2015/05/uma-ilha-chamada-brasil.html

      Convém notar que a Itália, em particular Roma-Vaticano, estiveram sempre em cima do que se estava a passar, mas duvido que o papa tivesse potência de intervenção... se houve um que tentou circundar a cúria romana foi o Bórgia, ou Borja, que inventou Tordesilhas, e outorgou aos reis espanhóis um poder que nunca teriam de outra forma.

      Caboto-Veneza é o contraponto a Colombo-Génova, na forma interessante como a Itália se dividiu na rivalidade Génova-Veneza ou Florença-Milão, ou ainda mais e confusas relações, nomeadamente para a eleição do papa.
      Interessa-me tanto Caboto como Colombo, sobre o qual basicamente não falo ao longo do blogue, exceptuando o necessário. São personagens pequenos face ao contexto, e face a outros - por exemplo, do lado espanhol foi mais marcante Cortés, e do lado português, Afonso de Albuquerque, só para dar dois exemplos.

      O resumo das viagens portuguesas é feita por Pedro Nunes, quando diz em 1535 que nem um calhau ficou descobrir... Dele não se conhecem afirmações falsas (que eu saiba), simplesmente decidiu-se não acreditar nele.

      Quando me conseguir explicar por que razão a Austrália foi só descoberta pela metade pelos Holandeses, e ficou à espera mais 150 anos até que Cook declarasse o resto, e porque é que se aceitou isto, sem usar nenhuma "teoria da conspiração", pois então seria para mim uma novidade. Eu vejo este facto como pensar que os Portugueses tinham chegado ao Ceilão, Japão ou Madagáscar, e só tinham descoberto essas ilhas pela metade. Faz algum sentido isso? Pois, parece que no caso da Austrália faz, pelo menos para a estorieta oficial.

      Cumprimentos,
      da Maia

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  4. As conspirações existem, disso não há dúvida.
    Que os Portugueses são e têm sido incompetentes nestes últimos séculos, também creio que não haja dúvidas. Olhe-se para o Costa, por amor de Deus! Pensemos no Soares, etc, etc...

    Claro que houve condicionamentos externos para a degradação e decadência dos Portugueses. Mas olhemos para a Europa e esta nossa Ordem Democrática que tem como consequência a "teoria da conspiração" da "Grande Substituição" com a terceiro-mundialização da Europa, mesmo contra a vontade dos povos, mesmo em democracia.

    Esta Ordem Democrática - com a possível excepção da Suíça - tem servido em larga escala para a estupidificação da Europa, subserviência aos Estados Unidos (poderia ser outra qualquer grande potência) e a emergência das Gretas da Vida.

    Sei que devia ficar calado, mas atentemos no caso do Canadá: tenho uma enciclopédia em casa dos anos 80 que diz que o Canadá é étnicamente 98% branco de origem maioritáriamente Britanica e Francesa.
    Hoje o Canadá é sensívelmente 60% "branco" e estou a incluir muitos Europeus que lá chegaram que não são descendentes dos que lá estavam.
    Tendo em conta que isto é especialmente assim a Oeste do Quebec... que futuro para o Canadá?
    Que futuro quando têm como Primeiro Ministro Justin Trudeau, filho do Trabalhista Trudeau, curiosamente nascido nove meses depois da estadia do senhor Trudeau e sua esposa - uma criatura reconhecidamente "assanhada" - na Cuba de Fidel Castro?
    Compare-se pois o Trudeau com o seu pai oficial com a mesma idade e com o Fidel, em fotografias. Investigue se quiser...
    Que futuro quando o jovem Trudeau diz claramente que quer que o Candadá passe dos 35 milhões actuais para 450 milhões através da imigração do terceiro mundo?

    As "forças estrangeiras" só dominam os tansos que estão bem a ser dominados.
    Mas é verdade que foi montada toda uma "Ordem" para que os tansos se mantenham tansos e complacentes e não notarem o que realmente os oprime.

    Para terminar:
    Não creio que tenha feito justiça quanto à minha opinião nem creio que a minha seja assim tão diferente da sua.
    Quanto à Austrália, parece-me que o próprio Alvor Silves estabeleceu que as Companhias das Índias proibíam de facto a navegação ou o reconhecimento das terras x ou y.
    Antes disso, lê-se bem na "Descoberta do Brasil" como os Reinos Ibéricos defendiam ferozmente os seus monopólios de navegação em 1400 e 1500...

    Não me parece que seja uma verdadeira "teoria da conspiração".
    É apenas o resguardo, o manter segredos e monopólios, o não querer a divulgação da informação privilegiada.
    Entendamos que os Reis da Europa tinham de ter entre si os seus mecânismos para manter o poder e evitar conflictos desnecessários entre si e os seus povos...

    Não me parece uma teoria da conspiração, parece-me uma espécie do dealbar da "comunidade internacional" ou de uma certa forma de diplomacia.

    A estorieta oficial é uma simplificação e uma instrumentalização da História pelas "elites" para "domar" como melhor entenderem os comuns mortais.

    Cumprimentos
    IRF

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    1. Não percebi bem o que quereria dizer com a referência ao post da Ilha Brasil - que li integralmente.

      IRF

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    2. Caro IRF, desconhecia por completo qualquer teoria sobre a fidelidade entre o casal Trudeau, e que contra essa fidelidade estivesse Fidel, por semelhanças físicas. LOL.
      Coitado do miúdo Trudeau, já pintou a cara de negro, por várias vezes.

      Que os estados vivem de e entre conspirações ocasionais, pois é claro que isso não é novidade, nem espanta. Espantará mais que estas permaneçam para a história como cola cuspo, perante a passividade dos que teriam obrigação de a estudar melhor.
      Se acha que as elites domam os comuns dos mortais, incluindo com instrumentalização da estorieta oficial, pois simplesmente está a alinhar na mesma teoria de conspiração que eu. Se não foi novidade para si, pois teve bons mestres desde cedo, e sorte a sua, ou azar... conforme queira entender.

      Cumprimentos.

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    3. Sorte a minha ou azar... exactamente.
      As coisas são como são.
      Aqui estão coisas do Trudeau Castro, se quiser soltar umas risadas:

      https://www.change.org/p/dna-test-to-prove-justin-trudeau-is-the-son-of-fidel-castro

      https://www.google.com/search?q=Trudeau+son+of+fidel&tbm=isch&source=hp&hl=pt-PT&sa=X&ved=2ahUKEwjBluCeqa7lAhVEPFAKHQBMCYEQsAR6BAgHEAE&biw=1366&bih=654

      https://www.thesun.co.uk/news/2280272/bizarre-theory-fidel-castro-is-canadian-pm-justin-trudeaus-father-emerges-online-after-internet-sleuths-discover-some-mysterious-coincidences-and-similarities/

      (esta é da mãe do Trudeau a flirtar com o Fidel. Lol) https://twitter.com/mzg_99/status/803093064516444160/photo/1

      https://nyulocal.com/new-world-university-justin-trudeau-is-fidel-castros-son-bccf01403a86

      Cumprimentos,
      IRF

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  5. Análise ao ADN de Cristóvão Colombo poderá finalmente revelar origem do explorador

    Será Cristóvão Colombo originário de Portugal, Espanha ou de Itália? Esta questão poderá encontrar resposta dentro de pouco tempo graças a uma análise ao ADN do explorador.

    https://observador.pt/2021/05/20/analise-ao-adn-de-cristovao-colombo-podera-finalmente-revelar-origem-do-explorador/

    Cumprimentos
    José Manuel

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    1. O grande problema de qualquer coisa que se diga, nos tempos que correm, começa por ser quem o diz e por onde vem...
      Não é que o caso interesse muito (pelo menos a mim), mas como os restos mortais do homem já estiveram em Cuba, e voltaram, ali pode estar tudo e mais alguma coisa.
      Cumprimentos.

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