Alvor-Silves

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Batochina e Pulo Cabale

Na sequência de um comentário sobre Zheng He, navegador chinês popularizado por Gavin Menzies no livro 1421 - ou seja, o ano em que a China tinha percorrido os mares até ao Atlântico, falei numa hipótese de "ameaça chinesa" à Europa, por essa altura.
O José Manuel fez o favor de indicar um bom documentário da televisão ARTE sobre Zheng He:

O documentário estabelece uma ligação entre Zheng He e o conhecimento árabe de navegação, o que teria permitido aos chineses uma aventura, registada pelo menos certamente até às costas africanas, em particular a Madagáscar (chamada Ilha de São Lourenço, pelos portugueses).
Depois, subitamente, tal como rapidamente havia surgido, o interesse chinês pelas navegações parece desaparecer.
Os tempos são demasiado coincidentes para não se estabelecer alguma relação. Se a China avançava no início do Séc. XV em direcção à Europa, e o ano 1421 é marcante... também é marcante no mesmo período para as navegações portuguesas, que em 1418 e 1419 registam o Porto Santo e a Madeira.
Portanto, se uns avançavam numa direcção, outros avançavam na outra - terá havido recontros?
É difícil saber porque à época seria possível registar como "mouro" tudo o que fosse inimigo.
No entanto, não é de excluir que a ameaça asiática estivesse na ordem de partida papal em direcção ao Sul.
O tempo que demora a passagem do "Cabo Bojador" é tão fictício que pode corresponder a várias interpretações, enquanto alegoria de outro facto. Se já estabeleci um paralelismo entre as navegações africanas e americanas, podendo isso corresponder a uma tentativa de descoberta de passagem ocidental para as Índias (ao jeito de Colombo), talvez seja mais verosímil pensar numa autorização de passagem, libertada a ameaça chinesa nas costas africanas.

Numa recensão crítica à obra de Menzies (feita por J. M. Azevedo e Silva), podemos ler:
Em boa verdade, os portugueses começaram a descobrir «mares nunca dantes navegados» em 1434, quando Gil Eanes dobrou o Cabo Bojador, precisamente (pura coincidência?) no ano seguinte ao fim das navegações chinesas do almirante Zeng He (1405-1433).
Portanto, aquelas duas palavras com interrogação "(pura coincidência?)" são uma forma abreviada de sugerir algo semelhante... O Bojador teria sido um "cabo de trabalhos" com vista a libertar a parte ocidental de África da presença chinesa.
Segue-se outro problema, que seria libertar mesmo a parte oriental, e assim permitir o avanço para a Índia, esse cabo de trabalhos seria o da Boa Esperança.
Se esses "cabos de trabalhos" foram apenas diplomáticos ou representaram violentas acções de guerra naval... é algo difícil de estabelecer.
Porquê?
Porque nada justifica os mais de 50 anos entre a passagem do Bojador e a chegada ao Cabo da Boa Esperança... conforme já se disse, era mais rápido ir a pé, pela praia... bastariam 1 ou 2 anos, a caminhar sem grandes pressas - é só fazer contas.
Ao contrário, quando Vasco da Gama entra no Índico, deveria deparar-se com uma poderosa ameaça naval, e essa viagem é feita sem problemas demasiado dramáticos.
Portanto, poderia bem ter ocorrido que a ameaça naval tivesse sido debelada ao tempo de D. João II, deixando o Oceano Índico pacificado para a entrada de Vasco da Gama.

Por outro lado, devemos reparar na história dos descobrimentos que é divulgada, começando na figura de Marco Polo, que visita Kublai Khan, numa viagem de 1271 a 1295.

Tal como Marco Polo se consegue entender com Kublai Khan, também o mestre dos Templários, Jacques de Molay, vai solicitar uma ajuda do Império Mongol na Terra Santa, levando uma ofensiva conjunta contra os mamelucos árabes em 1300.
Em 1305 começam os problemas do rei Filipe, o Belo, com os templários, que por ordem papal são extintos e Jacques de Molay será executado em 1314.

No entanto, os templários têm uma passagem melhor conhecida pelo lado português, e menos bem conhecida pelo lado inglês-escocês, mistificada pela Rosslyn Chapel.
No lado português estabelece-se a Ordem de Cristo, e inicia-se o projecto de D. Dinis.
Pelo outro lado, digamos que o rito escocês é menos explícito com o nome "Soberano Grande Inspector Geral", mas quando o rito de York estabelece como máximo grau "Ordem dos Cavaleiros Templários", não há dúvidas que a herança da Maçonaria remete a essa origem.
É claro que houve duas rosas no confronto Lancaster-York, mas depois Tudor ficou bem juntando as duas com Tosão de Ouro.

Este é o panorama pelo lado europeu. Porém, desde a entrada dos Hunos, a ideia de ameaça mongol deveria permanecer, e os impérios de Tamerlão e Gengis Khan seriam ameaça renovada.
O filho Kublai Khan tenta invadir o Japão, mas a armada é desbaratada pelos ventos Kamikaze (que darão depois origem ao nome dos pilotos). Porém, a frota naval terá sido implementada em grande escala, e é natural que menos de 100 anos depois, ainda não se tivesse perdido a ideia de uma China potência naval.
Esse seria o projecto que levaria Zheng He até África, e muito provavelmente até às Américas, já que parecem existir vestígios, e não só na zona do Pacífico, em Fusang.

Cito aqui o blog Portugalliae do José Manuel (2009):
(...) Gunnar Thompson questiona porque atribuem a descoberta da América a Colombo se romanos e os portugueses já conheciam a Florida? Actualmente ele defende que os chineses também lá iam, eu digo TODA a gente lá ia e voltava, a peste e guerras reduziu substancialmente a população na Europa, portanto não havia interesse de se dar a conhecer territórios vastíssimos no Continente Americano, os mapas que se conheciam eram segredos de comércios, malagueta milho peru drogas metais etc. eram trazidas para as cortes europeias, e egípcias, isto está documentado, só não vê quem não quer.
Ora, este propósito de evitar perda de população - ou pior, perda do controlo da população, era algo que sempre pareceu preocupar os poderes, desde o velho Senado de Cartago (conforme refere Aristóteles), até mesmo os chineses, conforme refere João de Barros.
João de Barros, falando da Batachina - que queria dizer terra da China - mas que era normalmente usada para as Celebes (Batachina do Moro, havendo também a Batachia do Muar), diz explicitamente (Década Terceira da Ásia, Livro V, cap. 5):
Depois que estes Chijs começaram continuar a navegação destas ilhas, e gostaram deste seu cravo, da noz, e massa de Banda, à fama deste comércio acudiram também os Jáos e cessaram os Chijs. E segundo parece foi por razão de lei que os Reis de China puseram em todo seu Reino que nenhum natural seu navegasse fora dele: por importar mais a perda da gente e cousas que saíam dele, que quanto lhe vinha de fora: como já atrás escrevemos, falando das cousas da China e conquista que tiveram na Índia por razão das especiarias.
É especialmente notável o papel que as pequenas 5 ilhas Molucas, juntamente com as minúsculas ilhas de Banda, tiveram no desenvolvimento comercial mundial. Não sei se é coisa maluca ou de ficar de cara à banda, mas o cravo e a noz-moscada ganharam estatuto de preciosidades superior a ouro... algo só com paralelo na Tulipomania!
Havia um mecanismo de produção, que fazia os saquinhos em Gilolo, e as panelas de barro em Pulo Cabale (Pulo seria nome para ilha, e Cabale para panela)... portanto temos um mecanismo de exportação que usava os indonésios (Jáos) para distribuir depois, ou pela China, ou pela Europa, pela rota da Seda até Veneza, antes do aparecimento português.

Bom, e onde estavam situadas estas ilhas especializadas em comércio global?
Exactamente na zona da Oceania ao lado de uma Papua - Nova Guiné ou de uma Austrália, em que ao contrário, os seus habitantes viviam praticamente como no Neolítico. Algo que só ali teria mudado, de acordo com João de Barros, devido à presença chinesa nas Molucas, e provavelmente em toda a zona marítima oriental ao tempo de Zheng He.

Quando os portugueses ali chegam começa novo período de restrições nas descobertas.
Esta difícil conquista das Molucas é levada por António Galvão, de que já aqui falámos... e que depois cairá em desgraça, quando regressado à corte lisboeta, sempre pronta a cortes.
De novo coloca-se a questão de Tordesilhas pelo anti-meridiano, e se algo poderia justificar inicialmente um encobrimento, a presença espanhola naquelas ilhas da Melanésia também irá acontecer após a viagem de Magalhães, numa partilha entre o imperador Carlos V e D. João III.

Dado o interesse nas Molucas, que a sul do Mar de Timor têm a Austrália, na zona da cidade de Darwin, parece algo incompreensível o desinteresse. Já sabemos das proibições, nomeadamente da Companhia da Índias Holandesa, dos mapas alterados, de que se queixou Dampier e tantos outros...

Achámos curioso o relato de Manoel Pimentel (Arte de navegar, 1752, pg.440), que diz, acerca da restrição de estar na parte sul de Timor apenas nos três meses de Verão (Fevereiro a Abril):
Este vento Sul é tão impetuoso que colhendo algum navio daquela parte do Sul [de Timor], o faz soçobrar ou dar à costa, mas a natureza acudiu a este perigo com tal providência, que oito, ou nove dias antes da mudança do tempo começam a soar debaixo do mar, da parte donde há de ventar, uns roncos, que os naturais da terra e navegantes têm por certo aviso
Acresce ainda que no seu livro (pág. 439) Pimentel diz que o melhor caminho para Timor seria, é claro, navegando directamente de África após o Cabo da Boa Esperança... indo encontrar rapidamente a Nova Holanda (Austrália), e até mais rapidamente do que indicavam as cartas ("por força das correntes").
Especificamente, indica a latitude de 21 a 22 graus, e que se evitasse o baixio "Trial", indo encontrar a "Terra Nova" a 1350 léguas portuguesas...

Vemos aqui que "Terra Nova" foi designação que se aplicou também à Austrália... como tantas outras já especuladas desde Java-a-Grande, Terra Magalanica, ou mesmo Nova Guiné.
Aconselhamos um livro de G. Collingridge (1895)
Being The Narrative of Portuguese and Spanish Discoveries in the Australasian Regions, between the
Years 1492-1606, with Descriptions of their Old Charts.

que tenta mostrar a presença portuguesa na Austrália. É claro que tentativas destas parecem sofrer o escárnio e maldizer da academia portuguesa, que se preocupa mais em abafar e perder registos históricos.
Assim no final usamos a citação dos Lusíadas de Camões, que refere Sunda (Java, que deu nome ao estreito) e Banda (a sul está a Austrália):

Olha a Sunda tão larga que uma banda
Esconde para o Sul dificultoso

... e foi assim que Collingridge abriu o seu livro - com Camões!


50 comentários:

  1. Obrigado pela bela exposição do artigo aqui posto!
    Já agora gostaria de saber se já conhece este nome e o artigo: David Melgueiro!
    http://ecotretas.blogspot.pt/p/david-melgueiro.html

    Entretanto este blogue, está parado acerca de um ano, sendo o seu autor um dos melhores defensores da farsa aquecimentista global!
    Espero que seja do interesse dos seus leitores!

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Outro comentário de «Bate n'avó» que também foi visto como SPAM pelo Blogger... só agora reparei, e só resta publicar agora com bastante atraso!

      Sobre David Melgueiro escrevi alguma coisa aqui:
      alvor-silves.blogspot.com/2011/01/melgueiro-chack-amundsen.html
      ... quando andava a ler algumas obras do Cardeal Saraiva!

      E acho que vai ao encontro desse excelente artigo que refere:
      ecotretas.blogspot.pt/p/david-melgueiro.html

      Peço desculpa, mas apesar de ter sido o primeiro a comentar aqui, o Blogger fez o favor de considerar a sua mensagem como Spam... algo a que só raramente dou atenção de ir confirmar.

      Já se sabe que isto tudo funciona na base do acessível... e não é por eu divulgar mais as coisas que tenho mais visitas. Normalmente tem o efeito oposto... consigo ter mais visitas quando não escrevo nada e fico quietinho.
      Vá-se lá saber porquê... que é como quem diz, só acreditamos no que queremos acreditar e no que é impossível desacreditar.

      Mas, quanto ao artigo em questão, que o autor do blog "ecotretas" escreveu, eu tinha basicamente expresso a mesma opinião, nos artigos que escrevi, por isso estamos de acordo que houve esse período de aquecimento que deu para a passagem dos barcos no período quente. Tem também este aqui:
      http://alvor-silves.blogspot.pt/2012/12/fretum-trium-fratrum.html

      Obrigado, e mais uma vez, peço desculpa.

      Eliminar
  2. Boa noite,

    Goste de ler a sua Batochina, gosto muito de geopolítica, e antropologia,
    Ainda há muitas cavernas na Austrália com petróglifos para “descobrir”...
    Uma discrição do site da Marinha de Guerra Portuguesa sobre uma batalha no Mediterrâneo em que um único navio português da armada cristã destrói a totalidade duma numerosa esquadra turca dá para perceber o que eram os canhões de carregar pela culatra das caravelas do tempo de D. João II, até aqui neste ponto houve ordem de retrocesso, pois abandonaram o sistema durante séculos... bom isto dá para entender o que aconteceria ao eunuco turco dos navios tesouro chinês se se cruzassem com uma armada portuguesa, é fácil de imaginar, pois os ingleses esmagaram e puseram de rastos o Império do Meio com artilharia naval de longo alcançasse, guerras dos ópios.

    Mas aparentemente isto de batolamdias já vem de longe e Portugal é herdeiro

    Boas leituras, cumprimentos, José Manuel CH-GE

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Obrigado José Manuel, mais uma vez, porque este vídeo que indicou e o seu artigo de 2009 assentavam exactamente no tema.
      Lembro bem de ler o Garcia de Resende dizer que o próprio D. João II tinha sido inventor da posição dos canhões nacionais, e já aqui falei do Botafogo, que pode ser exactamente esse navio que destruiu praticamente toda a armada turca que estava em Tunis, quando o Infante D. Luís, irmão de D. João III, foi ajudar Carlos V.

      De facto, depois desse navio Botafogo nunca mais se ouviu falar de nada semelhante, e certamente que a técnica não se perdeu com D. Sebastião... perdeu-se depois, pois Portugal ameaçara tomar controlo fora do controlo. Por isso a morte de D. Sebastião foi celebrada como "purim de los cristanos", não pelos árabes, mas sim pelos judeus e turcos! Note-se que muitos judeus foram para o Império Otomano e não só para a Holanda, França e Inglaterra.

      Quanto às cavernas, meu caro, eu até creio que as há, bastantes, em Portugal... o problema é dar-lhes luz de serem conhecidas pelo público.
      Coisa que ainda assim os australianos conseguem...

      Eliminar
  3. Olá bom dia,

    Aqui vai um livro onde o Alvor se desejar ver pode obter eventualmente informações, e uma história minha.

    Sobre o seu mapa do Museu da Marinha, na altura enviei mail para a dita a questionar, e não obtive resposta, mas anteriormente responderam-me positivamente a outro meu pedido de pôr na Wikia a Sagres:
    https://commons.wikimedia.org/wiki/File:N.R.P._Sagres,_navio-escola._For%C3%A7as_Armadas_Marinha_Portuguesa..jpg

    Tive o privilégio de ver este veleiro velejar como nesta photo, deslizando rápidamente a poucos metros dum cacilheiro a meio do Tejo onde eu ia há uns 50 anos, as pessoas perguntavam em voz alta com espanto “o quê aquilo” uma informou “ é a Sagres” (iria passar o Forte de São Julião da Barra para o mar alto) passado tantos anos consegui pôr esta memória da infância na vitrina global da www, não dá medalhas, ninguém reconhece este trabalho benévolo, mas dá-me uma sensação de dever cumprido o meu pequeno trabalho na Wiki, assim todos os lusófonos fizessem um pouco pois a Wiki em português é uma brasileirada medíocre. Diz o establishment que não chegaram aos nossos tempos registos técnicos como construíram as embarcações dos descobrimentos, mas é falso:
    Livro Náutico ou Meio prático de Construção de Navios, e Galés antigas [sobre Navios Portugueses nos Séculos XV e XVI] ”Medidas pera fazer hua Nao de seiscentas Tonelladas e os paos q hà de leuar de Souoro e Pinho (...)”
    eu publiquei-o na Wiki e foi apagado de seguida, pois desconhecia inicialmente as regras da enciclopédia, posteriormente desisti de compor artigo correspondente aceitável, na realidade é que ninguém se interessa aos “descobrimentos” portugueses, agora é tudo metido no mesmo saco dos “europeus”.

    O livro que sugiro ao Alvor é um registo de tipo nacionacolonialista da época e já o tinha mencionado:
    Luciano Cordeiro, 1844-1900 (Congrès Internacional des Americanistes), tenho em Pdf se não encontrar posso enviar...

    (...) “Luciano Cordeiro a donné une impulsion importante à la propagande africaniste et au mouvement colonialiste. Il s'est distingué à plusieurs reprises par ses interventions enflammées sur les intérêts du Portugal en Afrique. Ses interventions les plus célèbres et marquantes ont eu lieu au Congrès de Géographie Coloniale à Paris, en 1878, et à la Conférence de Berlin en 1884. Ses travaux de géographe spécialiste de l'Afrique ont profondément influencé l'explorateur Serpa Pinto, et l'ont poussé à tenter la traversée Ouest-Est de l'Afrique Australe” in Wiki

    não sei o que poderão de lá tirar, mas tem aparentemente parte do que os outras nações nunca reconheceram aos portugueses.

    Boas leituras, cumprimentos, José Manuel CH-GE
    Cpts, abraço

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Os tempos são outros, mas ali houve a audácia de chapar com o mapa à frente de todos!
      Será ou não prova de empenho pela verdade, contra tudo o que se encobria?
      Depois já lhe pintaram um iceberg por cima dos pinguins...
      Não posso ser saudosista porque vi ainda a miséria que se vivia nos campos nessa altura de burros e moscas, e ouvi também os gritos de filhos mortos em África. Porém, o que se ganhou em paz social foi pago com uma mentira persistente, que nos consumirá, arriscando nova miséria e guerra. Há certamente quem aposte nisso - já se viu, e todos os que o tentam evitar só o conseguem com mais mentiras.
      Por isso, é uma situação dúbia, cada vez mais dúbia... já que o crescendo de mentiras só proporciona terreno fértil para a demagogia de violência, guerra e miséria.
      A situação só está controlada pela mentira, pela venda de ilusões, e é isso que torna este caminho pela verdade perigoso. Porque não pode ser ganho batalha a batalha, tem que ser ganho pessoa a pessoa, e isso só pode ser ganho na educação e divulgação. É um processo de grande paciência, persistência, e compreensão... sem nunca deixar de exercer pressão crescente.
      Obrigado pela referência ao livro, vou tentar encontrar, senão pedirei.
      Abraço.

      Eliminar
  4. Caro Da Maia

    Creio existir um motivo muito poderoso, para a ocultação, da Austrália e Indonésia, e não é de natureza comercial.
    Prende-se com a detenção do Poder, que com mais ou menos Tentáculos se centra desde há milénios, no Império de Romano.
    O golpe de mestre do Imperador Constantino, ao adoptar o Deus dos Judeus do Antigo Testamento, e ocultar a verdadeira identidade de Jesus Cristo, deu a Roma, pelo menos mais dois milénios de controle.

    Há pouco, referiu a ausência de vestígios Islâmicos, mas esqueceu-se de mencionar a existência de Monumentos Budistas, em Sumatra, na Indonésia, que datam do tempo do Império Sri Vijaya.
    Os registos deste Império, segundo A Crónica de Mahavamsa, ou A Grande Crónica, remontam a cerca de 543 a. C., com a chegada de Vijaya e dos cengaleses, supõe-se que oriundos de Bengala, ao Sri Lanka.
    Antes da invasão cengalesa, o Sri Lanka, era ocupado pelo Povo Veda, que se crê ser de origem Malaia, tendo os cengaleses adoptado os príncipios Budistas.
    A partir daqui, temos a existência de um Império que influência todo o sudeste asiático, governado por Reis, conhecidos por Kulica ou Kalki, Rigden, em Tibetano.
    No século II/III a.C., encontramos estes Rigden a usar o Título de Dharmaraja de Shamballa.
    Em 156 a.C. é Rei de Shaballa, Menander II Soter (Salvador) (Manjushri Yashas), que tem no seu reino cerca de
    30 000 Miachas ( Yananas ou do Oeste), que expulsa a dado momento, por adorarem o Sol.
    Mais tarde Menander II, readmite-os, ensinando-lhe os Pincípios do Kalachakra.

    Tudo isto pareceria irrelevante, não fosse dar-se o caso de "Jesus Cristo", ser tabém descendente directo destes Dharmaraja de Shamballa, e ter usado entre outros Títulos: o de Maharajasa Soter (Kujula ben Heraios).

    Pelo mesmo motivo, porque vivemos uma mentira de milénios, foi ocultada a existência da América.
    Gunnar Thompson, refere as viagens egípcias para a América, desde o tempo da Rainha Iseptara Hatshepsut, e a confirmação deste facto, está amplamente documentada nos Murais de Deir El Bahari.
    Só que Hatshepsut, a Rainha Faraó de origem Hitita, é agada de registos e monumentos, e só há pouco tempo, começa a ser redescoberta.
    De início atribuiram ao Faraó Tutmosis III, a culpa deste apagamento, mas recentemente, com a descoberta do Túmulo de Tutmosis III, em Deir El Bahari, e dos registos da estreita afinidade entre a Rainha Hatshepsut, o futuro Faraó Tutmosis III, e o segundo marido da Rainha, o Rei de Ebla, Intendente da sua casa, a culpabilidade de Tutmosis III, passou a ser insustentável.
    Como se recorda, já referiu aqui Crónicas, sobre a História Antiga do Brasil, que atribuem ao Rei Salmista David, em conjunto com Irão, Rei de Tiro, que aprendera a navegar com os Reis de Toirini, a exploração da Amazónia....

    Alguém apagou a Rainha Iseptara Hatshepsut, Semiramis II, da História....mas não foi o seu enteado, o Faraó Tutmosis III....
    Foi quem lhes roubou a Identidade.

    Abraço

    ResponderEliminar
  5. Caro Da Maia

    Se equacionarmos estes dados, com o facto, de terem sido os Portugueses, quem chegou primeiro a todas estas Terras Ocultas:
    Desde o Sri Lanka, onde constróiem o Forte e fundam a Cidade de Colombo, (provávelmente em homenagem ao "genovês errante"), passando pela Indonésia e Austrália...e América.
    E ainda de termos padres Jesuítas Portugueses em busca do Reino de Shaballa, para os lados do Tibete....
    Não me parece que possam restar muitas dúvidas sobre o que se encontra em jogo...

    Abraço

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Maria da Fonte, não é?
      Vou ter que ler com mais cuidado, para responder devidamente.
      Abraço.

      Eliminar
    2. Cara Maria da Fonte (presumo), segue então a resposta (que é algo nova...)

      As pinturas rupestres indiciam uma sociedade antiga avançada - não sei de quando, pois a datação é complicada, mas remeterá para a Idade do Gelo, certamente, ou antes.
      Essa sociedade era mais avançada nos conceitos místicos do que nos técnicos... e poderia nem ligar muito a invenções, se estivesse num "paraíso".

      Para além disso, deve-se ter entretido no que depois veio a ser hábito entre os xamãs - agentes psicotrópicos, vulgo drogas!
      Criou-se uma sociedade semi-alienada (e não alienígena), misturando mundos de cogumelos com mundos de mamutes e bisontes - que lhes davam carne para a vida inteira.
      Terá sido nesse semi-conforto que apanharam com uma invasão indo-europeia, que não estava ali para brincadeiras.
      Só que nestas coisas, o invasor é muitas vezes invadido pela cultura que recebe.
      Dos Pirinéus à Indonésia seria pouco mais do que um ano de caminhada, sem grandes pressas. O gelo tinha feito o recuar de águas, e haveria ligação directa.

      Estas coisas são como são, e é preciso ver o "porquê" e o "pelo quê"...
      O "porquês" será "Agra"-pecuária e ainda não cheguei aos cabalos com cabalas, vacas e outros bichos. O que me diz Agra "tás mal"...
      Agora vejamos os "pelos"... os pelos são um distintivo importante de pilosidade - e a Maria da Fonte já sabe que quando eu brinco é a sério, porque os brincos são para pôr nas orelhas.
      A pilosidade é quase inexistente nos índios-americanos, o que aliás tornava isso um factor de espanto aos europeus.
      Quando se dá a perda de pilosidade na macacada?
      Tipicamente uma perda de pilosidade deve ser associada a macacada que começou a gostar de água... a macacada não gosta de água, os humanos são os únicos nadadores quase inatos. Isso remete-nos de novo para as ilhas indonésias, Oceania.
      Ora, se virmos pela ordem de pilosidade, reparamos que os bichos mais peludos ficaram na zona europeia e mediterrânica. Os chineses e africanos também são "pouco peludos". Depois, aqueles meninos da Nova Guiné com a cabeça rapada:
      http://alvor-silves.blogspot.pt/2013/07/pontas-da-lingua-3.html
      fazem lembrar uma outra característica da pilosidade.
      Portanto, a estória que estava a contar pode ter que levar uns acertos iniciais nos "pelos".

      Eu mencionei os templos hindus de Java e Bali, que estão ao lado de Sumatra.
      Indo ao Egipto e Hatchepsut, vemos então a terra do Punt (que deve ser o mesmo que Xambalá ou Xangri-lá):
      http://en.wikipedia.org/wiki/Land_of_Punt

      ... que pode invocar um comércio com as Molucas e outras terras de especiarias.
      Mas sejamos claros - o que seriam essas "especiarias" senão "drogarias"????
      Por isso, comecei pela questão dos Xamãs, dos sacerdotes, e do seu culto por "plantas proibidas". O ópio era produzido na Índia em grande escala e disso se serviram os ingleses contra os chineses, na célebre Guerra do Ópio.
      (...)

      Eliminar
    3. (...)
      A religião é o "ópio do povo"... dizia o Marx, talvez porque o povo não tinha dinheiro para comprar o ópio!
      Por isso, sejamos claros, se há matéria que vale mais do que o peso em ouro, foram as drogas... e era muito bom que uma elite pudesse ficar na Jamaica com canabis, mas era muito mau se o povo fizesse o mesmo, pois ninguém iria trabalhar coisíssima nenhuma.
      Podiam ser heróis no filme que quisessem, bastava ingerir uns tantos opiácios. Era então a TV interactiva pelo Cabo - da Boa Esperança.
      É um eufemismo falar-se em especiarias - cravo, noz-moscada, malagueta... o assunto era mesmo coca, mescalina, canabis, e coisas semelhantes, onde se incluíam também práticas medicinais - morfina, quinino, etc.

      Com isso ingerido tem muita inspiração em pintura alienada e não alienígena.
      E agora chega aqui o ponto complicado... é que essas visões eram entendidas como ligação directa a realidades paralelas, e inclusivé a visões de futuro.
      Não conheço o efeito de drogas, por isso não sei bem, mas creio que foram levadas muito a sério... ou seja, para além desta realidade.
      Serviam inspirações e a palavra inspirar pode ligar-se mesmo a uma criatividade emergente de tais práticas, por inalação!

      Tirando o ouro, o que levam os Reis magos?
      Incenso e mirra... ora o incenso tem um efeito relaxante e a mirra propriedades anti-sépticas.
      Falamos de finanças (ouro), saúde (mirra), e relaxe (incenso)... sendo que relaxe e incenso pode ser um eufemismo.

      Portanto, até ao momento em que o ouro serviu como moeda única para transacção, para transar... cada uma destas coisas tinha significado per se.
      A procura de novas plantas, "novas viagens" pela inspiração, até ao ponto das sintetizarem como ao LSD e similares, levou a esta diáspora pelas especiarias.
      O génio que separava um povo de nharros de um povo inventivo podia acreditar-se que estivesse na inspiração da planta certa...

      Abraços.

      Eliminar
    4. Boa noite,

      Desde sempre acreditei que muitas civilizações desapareceram principalmente por causa do consumo das drogas, os Vikings adicionavam um cogumelo alucinogénico na produção da sua cerveja, potes com canábis foi encontrado no cemitério lacustre da bacia do Tarim, o das múmias dos celtas do ocidente, mão digo que foram lá para o comprar mas que desde sempre a humanidade não pode viver sem elas, que o digam igualmente as múmias do faraós do Egipto.
      As múmias da Bacia do Tarim
      http://portugalliae.blogspot.ch/2010/04/as-mumias-da-bacia-do-tarim.html
      Num dos YouTube mostra o xamane da Índia com o canábis (3/3).

      Boas leituras, cumprimentos, José Manuel CH-GE

      Eliminar
    5. Caro José Manuel,
      de facto, creio que foi você o primeiro aqui a ligar várias vezes o registo do consumo de drogas, medicinais e não só, a registos antigos nomeadamente os do Egipto. Como acabei de dizer à Maria da Fonte, por muito que essa associação pudesse ser claro como motivo de navegações - é ainda é hoje um dos maiores negócios do mundo... acho que ainda estava no modo infantil de ver as especiarias como produtos exóticos de culinária, ao estilo do caviar, trufas, e similares.

      Acresce ainda mais essa sua observação de que as resistências a viagens, para além doutras, poderiam ter a ver com esse perigo de contaminação cultural com tribos índias que abusavam de estupefacientes. Certamente que entre causas de declínios civilizacionais pode se incluir sem dúvida essa alienação propagada à população.

      É um ponto muito importante, que até não tinha dado atenção.
      Obrigado.

      Eliminar
    6. Re (...) “E ainda de termos padres Jesuítas Portugueses em busca do Reino de Shaballa, para os lados do Tibete... Não me parece que possam restar muitas dúvidas sobre o que se encontra em jogo...”

      Porque não o dizer...
      Cripta da Civilização
      http://pt.wikipedia.org/wiki/Cripta_da_Civiliza%C3%A7%C3%A3o

      (Cápsula do tempo - Le concept de capsule temporelle n'est pas récent. L'Épopée de Gilgamesh, l'une des premières œuvres de littérature au Monde, débute par des instructions permettant de trouver une boîte de cuivre à l'intérieur des fondations des grands murs d'Uruk ; dans cette boîte se trouverait le conte de Gilgamesh, écrit sur une tablette de lapis-lazuli / le récit du Déluge, inspiré par l’Épopée babylonienne d’Atrahasis ou « Poème du Supersage)

      Provavelmente alguém encontrou uma delas, e de lá vão indo tirar coelhos da cartola, quiçá esteve em mãos portuguesas outrora.

      É isso que procuram... uma antiga Cripta da Civilização.

      Boas leituras, cumprimentos, José Manuel CH-GE

      Eliminar
  6. Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Paulo, conforme já lhe tinha dito, e como o JM acabou de dizer, é algo irritante ter aqui uma série de links, ainda por cima fora de contexto.
      Já lhe tinha dito onde podia colocar essa informação... de qq forma, para não dizer que o censuro, vou pegar nos links e colocar no Odemaia, no mesmo sítio onde colocou os outros links sobre o mesmo assunto.

      Eliminar
  7. Sff pare com o span dos Nassim Haramein e afins ! Basta citar uma vez! Ponha isso no seu blog!
    Sem cumprimentos


    ResponderEliminar
  8. Bom dia!


    Obrigado...Eu não colocarei mais nada. Enquanto estivermos presos a esta tecnologia e saber tudo o resto será impossível.
    Eu não tenho Blog...

    Cumprimentos!

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Paulo, eu posso entender pessoal que acredite em ETs, em anjos e demónios, numa Matrix, numa Terra oca, em homens-peixe da Atlântida, e em tantas mais coisas divulgadas pelo cinema.
      Agora, a novidade, que é para mim surpreendente, é que parece haver quem acredite em tudo ao mesmo tempo!
      Por repetidas vezes que se mostre que são vendedores de banha-da-cobra, aparece sempre mais como se fosse o primeiro caso, e nada se tivesse passado antes.
      Tem funcionado assim, e parece ser um negócio rentável, com lucros diversos.

      Agora, isso não impede que não se tire informação útil, nalguns casos.
      Por exemplo, como já lhe disse, as referências antigas a uma Terra sem Lua, assunto que você aqui trouxe, são muito interessantes.

      Cumprimentos.

      Eliminar
  9. Boa noite!


    Obrigado caro alvor e desculpe sr josé.... Eu estou a pensar já há algumas horas sobre o que o anónimo ou anónima mencionou mais acima e recordo-me de ter visto, já alguns anos, em um documentário um individuo que estaria ou foi enterrado na zona do Tibete que tinha as marcas na zona das mãos e dos pés as marcas de uma crucificação. Nesse documentário foi posta a ideia que esse teria sido o Jesus, não me lembro de mais nada. Gostava de perguntar se há mais alguma informação que esteja no contexto que mencionei? Se for isso essa ideia que tenho de Jesus tudo cai por terra.... era a ultima coisa que eu me acreditava em toda da Bíblia,assim sendo, é tudo desde o principio ao fim estorias retocadas,bem elaboradas e bem encaixadas... uma grande fraude. Nem acredito ver homens, na religião que frequentava,que dão tudo pela Bíblia e até colocam,por vezes,as suas famílias em segundo plano tudo por causa da causa. Como referi há muito atrás essa religião,desde a cabeça da igreja ao porteiro ninguém ganha nenhum dinheiro. Todos os meses há uma prestação de contas em publico, para a irmandade saber para onde o dinheiro é gasto. Estou em grande conflito com tudo que tenho descoberto que vai contra o conceito das religiões. Não sei se já foi ver o tal video no seu outro Blog?Eu sei que os artistas pegam em algo credível para depois limparem as arestas e venderem a dita banha do cobra.Peço desculpa a ambos e sempre que vir um video ou artigo interessante eu faço a minha contribuição. Vou deixar mais abaixo um blog interessante que dá sempre uma ajuda para quem quer saber a verdade...


    http://roma-antiga.blogspot.pt/2005/04/os-partos-povo-de-origem-indo-europeia.html


    Desculpem...
    Um bom dia!

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Acerca de Jesus na Índia, tem aqui um post antigo:
      http://alvor-silves.blogspot.pt/2012/11/cristo-na-india.html
      ... e é curioso ouvir "christian" dito por um inglês, porque soa muito como "krishna".
      A hipótese está relacionada com uma história de José de Arimateia, que se teria encarregue do corpo.
      O que se passou e o que não se passou não é possível de averiguar na sociedade actual, de qualquer forma, algo se terá passado, ou não teria o cristianismo ganho o relevo que ganhou.
      O que interessa nunca é o personagem, é a mensagem que Ele transmite.
      Há um erro claro na mensagem dos testamentos, a última coisa que Cristo podia querer era ser rei, sem ser de si próprio. Porque ninguém pode proclamar equidade humana e isso ser coerente com estar acima dos outros homens.
      Isso foi aliás um ponto fulcral nas discussões com os rabis judeus. Da mesma forma que a mensagem do testamento também deixa ficar Jesus "em suspenso" ao não responder à invectiva de Pilatos sobre "o que é a verdade?". Ou seja, do ponto de vista objectivo há várias passagens nos novos testamentos que são dúbias de consistência do personagem.

      Já lhe vou responder à outra mensagem do outro vídeo, no outro lado.
      Agradeço que se preocupe em deixar informação, mas não deixe apenas os links, deixe a sua apreciação sobre eles, e coloque no post onde se adequarem mais.
      Obrigado.

      Eliminar
  10. Caro Alvor

    Sobre as Especiarias...é óbvio! Não se trafica Canela!!!
    Sobre o Milho,...é sabido! Trata-se de uma planta NATIVA DA AMÉRICA!

    Sobre Jesus Cristo, a questão é muito mais complexa.
    E esta parte da resposta é dirigida ao Paulo Cruz.

    Não é por não ser filho do carpinteiro e da doméstica, que Jesus Cristo, deixa de ser quem foi.
    Aliás filhos de carpinteiros e tecelões, não fazem tremer Impérios, nem provocam assassinatos políticos.

    É precisamente por ser quem foi, Herdeiro do Maior Império de que há memória, e dum Conhecimento e Sabedoria, sem limites, que a mesquinharia reinante lhe adulterou a Identidade, a História e a Vida.
    Mas como não se pode apagar tudo da Memória Colectiva, convertem-se os factos em Mito, em Fábula em Religião.
    Desde que o poder se mantenha nas mesmas mãos...tanto faz!

    Aliás já que o Da Maia citou Marx, aproveito para acrescentar, que o dito Marx, Judeu Askhenasi, e sobrinho da mulher de Nate Rothschild, sabia muito bem o que dizia, no que conserne a estupidificar o Povo!
    Todos eles, aliás, sempre souberam muito bem a Verdade sobre o Passado, já que detêm toda a documentação que completa a do Vaticano.

    Ainda há pouco, foi divulgado, um Manuscrito Copta, que revela entre outras coisas, que o chamado Pôncio, ou Pôntio Pillatus, trata Jesus como seu Rei, e oferece-lhe o seu único filho para o substituir.

    Ah! Caro Da Maia...Já me esquecia!

    Este Manuscrito Copta, fora adquirido por J.P. MORGAN!
    Os Morgan...co-proprietários do Smithsonien....

    Se um dia resolver deixar de lado, esse seu tom de irónica superioridade...avise.

    Maria da Fonte



    Foi exactamente o que ele fez!

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Começando por:
      «Se um dia resolver deixar de lado, esse seu tom de irónica superioridade...avise.»

      Obrigado por ter dito isto, porque quem gosta de verdade, gosta que as coisas sejam ditas.
      É uma crítica que aceito sem problemas nenhuns. Não vejo a arrogância justificada como defeito.
      Se a pessoa fez X, Y, Z, por que razão o há-de esconder?
      Tem que ficar à espera do reconhecimento alheio, que sejam os outros a reconhecer?

      Há uma maquinaria subjacente a certos conceitos que herdamos, nem sempre com bons propósitos morais.
      Os portugueses são muito bons a destruir os outros. Conseguem transformar facilmente qualidades em defeitos. Há sempre qualquer coisa que conseguimos apontar ao outro, e com um grupinho de eco, procuram isolar e destruir psicologicamente o mérito alheio.
      Por isso há tanto "comentador", e crítico profissional, que vivem desse treino em atacar um detalhe, em explorar um defeito. Enquanto o alvo é outro, não somos nós... enquanto o alvo é o outro, somos nós a comer e o outro a ser comido.

      Agora, se uso alguma "irónica superioridade" é contra essa prepotência.
      Se o alvo passar por ser outro, é um equívoco que me presto a esclarecer rapidamente.
      Simplesmente somos confrontados com uma prepotência organizada que procura diminuir o indivíduo em todos os aspectos. Só é dado mérito ao indivíduo alinhado, que é apoiado por algum grupo...
      A lógica desse grupo é:
      - "Como pode alguém que não é reconhecido por nós, sentir que tem valor?"
      Portanto não interessa o que você faz, interessa é o reconhecimento desse grupo. Percebe a força desse conceito?
      Submete todos a uma lógica do "ou estás connosco, ou não és nada". Isso é problema do grupo, mas passa a ser problema de todos se cada um não tem confiança no que fez, e fica preso pelo reconhecimento alheio, remetido ao grupo de poder.

      Por isso, cara Maria da Fonte, eu não tenho problemas com arrogância quando ela é justificada, e nesses casos não prescindo da minha, porque me interessa a verdade. Sei alguns méritos e deméritos do que faço. Outros não sei... para isso precisamos de ser corrigidos uns pelos outros, mas sem nos rebaixarmos... e nem ter medo de "dar o braço a torcer" quando vemos que estávamos errados. Pode ser até melhor uma boa crítica do que um elogio.
      Por isso, agradeço todas as críticas.
      Agora, deixe-me ser completamente claro, acho que nunca usei de "irónica superioridade" contra quem aqui veio argumentar, excepto em raros casos... e esses casos são aqueles comentários que remetem para uma ideia de inacessibilidade injustificada. Aí não tenho paciência - ou pomos as cartas na mesa ou não vamos a jogo.

      Por isso, não tenho problemas em dizer que associar as especiarias a drogas, é para mim uma ideia recente. Depois de a ver parece bem plausível, e reconheço ingenuidade em não ter colocado esse cenário antes. Tudo bem. Mas, onde é que já viu isso sugerido?
      Eu não vi, e certamente que aqui neste blog não foi.
      Uma coisa é dizer que se consumiam e importavam drogas, como consequência do comércio, e isso o José Manuel até referiu o caso Egípcio de drogas medicinais.
      Outra coisa, completamente diferente, é ver como propósito primeiro das viagens "a droga", sob o nome genérico de especiarias.
      Eu sou do tempo em que "drogaria" não era o sítio onde se vendia "droga"... mas lá está, estas coisas não ficam claras por estarem à frente do nariz, desde a infância, ficam claras quando se abre os olhos.

      Por isso, quando me diz "Sobre as Especiarias... é óbvio! Não se traficava Canela!!!", eu até podia ver arrogância da sua parte, mas sendo justificada - é de facto óbvio, agora, só me resta reconhecer então que chegou lá primeiro do que eu.
      Eu não tinha ainda visto as coisas por esse prisma, e até dava mais crédito à sua ideia que os portugueses andavam à procura das raízes míticas antigas. Esta outra hipótese desconhecia... o que só mostra que estava longe de outras "teorias de conspiração".

      Abraço.

      Eliminar
    2. Boa noite!

      Penso que não tenho ofendido ninguém... Vou apenas dizer que não é só J.P. MORGAN detentor de uma vasta rede de museus!O Rockefeller também é dono de império parecido,sendo assim,tudo o que o tempo(agua,vento,etc...)não destrói o que aparece que não interessa é filtrado aos demais. Vasta pensar no que abordei aqui e no demais que se tem por aqui falado.

      http://pt.wikipedia.org/wiki/Fam%C3%ADlia_Rockefeller

      Obrigado.



      Eliminar
    3. http://rense.com/general81/rock.htm
      http://www.rockarch.org/bio/jdrjr.php

      Eliminar
  11. Boa noite!


    Muito obrigado pelo que comentou a cerca de Jesus. Acreditem ou não,presenciei e concretizaram-se coisas que estaria a escrever horas a fim e não sei se o conseguiria aguentar.... Eu nunca disse que a historia de Cristo não foi verdade eu penso que tudo foi retocado e bem elaborado. Eu e muitos outros que andam nessa doutrina estão a ser enganados pelo o que esta na bíblia escrito...uma grande aldrabice a vida eterna. Acreditem que esta crença em Deus e o seu filho atrofiou uma parte da minha vida e até me causou uma grande depressão. Aprendi que para saber do futuro tem-se que procurar o passado, não há nada como a vida para nos ensinar...Tenho passado horas a pesquisar,a ler, também perceber certas coisas que andam por ai escondidas...peças de um Lego, basta faltar um ou encobrir! Tive de procurar o inicio da bíblia para tentar perceber o que deu inicio da humanidade... como assim? Sempre soube que tinham havido Dinossauros e porquê que a bíblia não diz isso? Desde o o principio da criação e ao diluvio é muito vago. Acreditem ou não que passei horas a pensar...dias! Encontrei ou esbarrei com este local MARAVILHOSO! Depois de horas ou dias a colocar link´s de varias coisas aqui, peço desculpa a todos, encontrei o "Alinhamento piramidal" que tinha algo a ver com o passado de TODOS nós. Sempre gostei de comentários de todo o género e também ficção cientifica. O que nós rodeia 24H por dia não é de cá e veio de sei lá de onde por onde passou... pelo stargate,que é o Sol? Uma coisa é certa,ela esta colocada numa sincronia que é perfeito de mais para ser verdade, não acham? Pois é, também acho que sim. Continuo a dizer que fomos invadidos por uma outra espécie que tem o crânio 25% maior que o nosso e penso que isso é bem esclarecedor do potencial. Eles não vivem na superfície,mas sim, no subsolo e não necessitam da luz solar. Uma espécie que quer manipular outra com inteligência procuraria viver atrás da cortina. O que nós fizeram há 12.500 anos foi um backup... limparam tudo. Os pedreiros sabem bem disso.... esse será o tal segredo de quem atinge o topo? Há uma cidade subterrânea que vi em um documentário, em que ninguém sabe quem lá viveu e quem construiu,nem sei a sua localização... se me ajudarem. Há um local em Malta que lá aparecem os meus amigos anunnakis que vivem em subterrâneos.

    http://www.ancient-origins.net/ancient-places-europe/hypogeum-hal-saflieni-and-unknown-race-elongated-skulls-001190
    http://www.bibliotecapleyades.net/arqueologia/esp_malta02.htm

    ResponderEliminar
  12. continuação...

    Qual é a dieta deles? Presumo que eles devem-se alimentar de algo. Voltando aos pedreiros ou homens de av..... e afins eles estão a tentar concretizar o que esta na bíblia ao pormenor como apareceu naquele documentário "The Daniel project" . Acreditem que isto é uma "matrix" que eu não consigo explicar muito bem, vou tentar. Criaram em toda a humanidade a crença que existe Deus e o homem...mais nada. Toda a gente,mundialmente, pensa assim e descredibiliza o que há lá para fora,além do sistema solar,e cerca de 75% nem sabe o que é um sistema solar...fora o resto! Disse de uns tempos para cá que as principais religiões,governos e sociedades secretas sabem e escondem a verdade a todos,quem sabe e quem tente falar sofre represálias. Voltando a Lua.... quando a Apollo 11 chegou há Lua levou diversos objectos A coisa interessante sobre esta missão à Lua é que, Armstrong e Aldrin deixou para trás vários objetos, como instrumentos científicos, a bandeira americana, um pequena placa comemorativa da missão Apollo onze, mas eles também deixou para trás vários outros objetos, uma réplica de ouro de um ramo de oliveira "menos do que metade de um pé de comprimento," um símbolo tradicional da paz e um disco de silício com mensagens gravadas de paz e ágio de 73 líderes mundiais. Por que essas mensagens simbólicas enviado para o espaço? Quem estava esperando encontrar NASA na Lua?

    http://www.ancient-code.com/nasas-secrets-moon-and-beyond/


    Nessa missão houveram várias coisas que terminaram em 33.... lá estão os pedreiros na baila! Eles ou outro tipo de organização que existe desde o inicio, que deu origem aos pedreiros sabem de tudo! Convém que aja muito nevoeiro para que ninguém perceba nada. A actual missão a Lua chinesa foi para matar e enterrar os teóricos das conspirações.

    http://www.redicecreations.com/specialreports/2005/10oct/siriusmystery.html

    A religião que frequentei durante vários anos não utiliza a queima de ervas como acontece na Católica e nunca vi ninguém a fumar ervas... Há algo que sabe o que fazia e pensava,o quê? Diziam que era o Espírito Santo que descia e revelava a palavra. Já não acredito nisso e sei que é tecnologia ET, só pode. Depois de saber que a Lua é uma peça metálica tudo o resto é uma grande treta! Isto é a MATRIX que vejo. Eu não sou louco e penso demais. Peço desculpa de algo....


    Cumprimentos.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Re: “Depois de saber que a Lua é uma peça metálica tudo o resto é uma grande treta! Isto é a MATRIX que vejo. Eu não sou louco e penso demais.”

      Olá boas noites,

      O Paulo diz não ser louco mas arriscasse a lá chegar se não se disciplinar, cada pessoa vive na sua matriz... a que o Paulo vê não é a mesma que eu vejo... (já consegui sair dela e vê-la por fora).

      Sobre a lua há mais conjecturas aparentemente que acerca do planeta Terra, pode muito bem ser oca, actualmente ninguém dúvida da existência dos ET’s.

      Numa aula de matemática não se pode falar do sexo dos anjos, estes temas de “encobrimentos” já são tanto desacreditados que o Paulo só contribui a isso quando coloca links em assuntos abordados nos blogues onde estão dados credíveis passam por tabela dos comentários a lixo... e é pena.

      Sobre Jesus de Nazaré vi parcialmente um programa (BBC ?) que abordava a parte política, é tudo uma questão de tradução das escrituras dos judeus, e a incapacidade de quem escreve com vogais não perceber nem hebraicos nem egípcios... Jesus entra e em Jerusalém montado num burro pela porta da cidade onde segundo a profecia entraria o Rei dos Judeus (montado num burro) fiquei convencido que era mesmo pretendente ao trono depois de ver este programa, o livro dos reis dos judeus é credível pelas descobertas arqueológicas das 3 portas triplas encontradas deste Reino judaico, destruído pelo Império babilónico queimou muita coisa... como a arca da aliança. Aparentemente toda a gente quer e queria o monopólio de ser porta-voz dos deuses, queriam até chegar à sua demora construindo torres...

      Boas leituras,
      José Manuel CH-GE

      Eliminar
    2. Paulo - em poucas palavras, o José Manuel deu muita informação.
      Tirando a questão dos ETs, que continuo a manter sob dúvida, o resto assino por baixo.

      Eliminar
    3. Bom dia a todos....

      ....Acreditem que isto é uma "matrix" que eu não consigo explicar muito bem, vou tentar. Criaram em toda a humanidade a crença que existe Deus e o homem...mais nada.....

      Mais acima não consegui mencionar tudo. Convém-lhes que aja toda esta instabilidade social... guerras,pobreza,injustiças,religiões etc... Os pedreiros e afins são a mão deles"marionetas",presumo que também muitos que pertence não sabem. Depois há todas as pessoas controladas pelas milhares de religiões e nunca se apercebem de nada, como eu...No meio disto há a guerra e o dinheiro que cria todo o tipo de ilusões e prazeres que o gado gosta muito,muita palha. Este é o mundo que saí há muitos anos,sou de cá,mas passo ao lado de muita coisa. Andam muitas pessoas que conheço preocupadas com o que recebem a menos, eu , já sabia que isto iria acontecer é pena. Sendo assim tudo o resto passa ao lado e ninguém pensa, pensam nas suas vidinhas e umbigos. No meio disto desaparecem pessoas aos milhares em todo o mundo,inexplicavelmente.Pois...,no meio de toda esta barafunda atribuem-se as mais variadas desculpas. Muitas das vezes digo que cada um vê o mundo a sua maneira..uns redondo,quadrado,rectangular,etc... Eles devem ter se movimentado para os EUA e eles acompanham,no subsolo,as principais potencias mundiais. Pessoas que desaparecem misteriosamente aos milhares...Nos EUA esta acontecer isso. Gostava que vissem o video mais abaixo, por favor!

      http://www.youtube.com/watch?v=nPPSkI5s9sM


      Não tocarei mais no que abordei, estou a ser descredibilizado, peço desculpa a todos!


      Um bom dia para todos.



      Eliminar
    4. La Cueva de Los Tayos .El Enigma de Una Civilización Intraterrestre ?

      http://www.bibliotecapleyades.net/arqueologia/cueva_tayos11.htm
      http://www.bibliotecapleyades.net/arqueologia/cueva_tayos.htm#menu

      Gostava de saber a onde essa outra cidade subterraria se encontra.Não sei se é para os lados da Turquia oo para o norte de Africa.

      Eliminar
    5. Paulo, você acaba por ser engraçado, já que vai-se repetindo, quer nas desculpas, quer no envio imediato de novo material.
      Há uma coisa importante.
      Não devo estar sistematicamente a dizer quais são os erros em cada um dos vídeos.
      Há concursos para fazer o melhor embuste, seja de vídeo UFO, seja de ossadas gigantes, etc... isso já é um negócio.
      E sai mais barato ter o pessoal a comentar sobre a credibilidade dos vídeos do que pagar a um júri.
      Cada vez que apontamos um erro, o pessoal seguinte vai ter isso em conta e vai fazer um melhor, ficando mais difícil de ver os erros.
      Lamento, mas não quero servir de cobaia para assinalar discrepâncias de embustes amadores. Fico-me pela história oficial, senão não fazia outra coisa que era andar ver vídeos alterados para uma história qualquer. É a última vez que o faço, mas nesse aí da simulação do ataque ao space shuttle, não acha que o relato está muito calmo, para quem acabou de ver uma destruição? E, não digo mais nada, porque como disse, já basta de servir de cobaia para melhorar embustes amadores.

      Quanto à Cueva de los Tayos, não conhecia, e é uma informação interessante. O José Manuel já deveria saber, pois ele seguiu as publicações do Erich Daniken, e talvez saiba mais sobre o assunto.

      Eliminar
    6. Boa noite!

      Eu só coloquei o video para mostrar os objectos,não identificados,mais ao pormenor...foi isso! Como falou de isso na anterior mensagem achei que devia mostrar isso...penso que não e não tinha nenhuma intenção no resto. Sobre o "space shuttle" ... ??? Creio que esta bem feita a montagem,se for o caso. Sobre o submundo, é evidente que eu você não sabemos de tudo o que nós rodeia. Quando vou até a um terreno cultivar... encontro sempre, debaixo de uma pedra, coisas diferentes! O mundo é mesmo assim! Peço desculpa.

      Continuação.

      Eliminar
    7. Túneis e abrigos sem ET’s...

      Derinkuyu / Kaymakli
      http://www.youtube.com/watch?v=2hNSdgy4QSk

      Un réseau de souterrains préhistoriques sous l'Europe ?
      http://herboyves.blogspot.ch/2013/04/un-reseau-de-souterrains-prehistoriques.html


      Le Marmaray
      Un tunnel relie désormais l’Asie et l’Europe. La Turquie a inauguré mardi le premier tunnel ferroviaire sous le Bosphore, qui relie les deux rives d’Istanbul. Depuis mardi, le Marmaray, qui fait 14 km, avec une portion immergée de 1.400 mètres, permet d’effectuer en quatre minutes seulement la traversée du détroit du Bosphore.

      http://www.francetvinfo.fr/monde/europe/video-inauguration-du-tunnel-sous-le-bosphore-en-turquie_446702.html
      Boas leituras, cumprimentos, José Manuel CH-GE

      Eliminar
    8. Obrigado...

      Que mundo fascinante...vou pesquisar essa informação! Tanta coisa que por ai anda para os curiosos. Deixo este link que parece que não trás nada de novo.
      http://www.cracked.com/article_20206_5-shockingly-advanced-ancient-buildings-that-shouldnt-exist.html

      Achei este também muito interessante...

      http://beforeitsnews.com/paranormal/2012/08/giants-build-the-ancient-pyramids-of-egypt-evidence-found-2442446.html

      cumprimentos.

      Eliminar
  13. ORACLE CHAMBER IN MALTA ITALY

    http://www.youtube.com/watch?v=GlNbBSIdCuE

    ResponderEliminar
  14. The World's Mysterious Places
    http://www.youtube.com/watch?v=B0PAbwDju4U&list=PL1B4C588ECF4BBB39

    ResponderEliminar
  15. Gosto imenso deste blog não só pelos artigos, mas também pelos comentários (que por vezes chegam a ser ainda mais interessantes…)
    Encontrar um fio condutor na história da humanidade é obra… não é tarefa fácil, pois temos que incluir uma infinidade de variáveis. É muita informação para analisar… e absorver.
    Desde as variáveis físicas/naturais…a começar pelo próprio corpo humano (o que temos de único – o cérebro; as nossas limitações físicas – que nos impeliram a desenvolver instrumentos/tecnologia), passando pela geografia (morfologia, hidrografia, clima, etc.) até às variáveis históricas, sociais e económicas… É uma infinidade de informação… e como se isso não fosse suficiente, ainda temos que considerar o que está lá “fora”… do nosso planeta… É mesmo muita informação!
    A nossa origem ainda é uma incógnita, mesmo para a ciência (apesar das inúmeras descobertas feitas, nomeadamente na genética, a questão é que ainda não temos uma resposta única).
    Depois há que ter em conta a capacidade extraordinária do ser humano em adaptar-se ao meio envolvente. Logo aqui conseguimos perceber as diferenças que (ainda) existem entre os vários povos no mundo. Vejam os vários exemplos de sociedades que resultam das especificidades locais, como por exemplo: desertos, tundras, estepes, savanas, montanhas, ilhas, etc. A presença de rios e o acesso ao mar também têm um grande impacto – são as chamadas localizações estratégicas ou privilegiadas que fazem com que certas cidades e países tenham uma maior importância face a outros locais. Não esquecer, além da água e dos alimentos (plantas e animais), outros recursos naturais, como os minerais (ferro, cobre, ouro, prata, crude, etc). Não há sociedade que não necessite de consumir energia. Tal como o ser humano precisa de energia (comida e água) para viver, também as civilizações não conseguem sobreviver sem fontes energéticas. E foram diversas as fontes de energia que fizeram florescer e aniquilar impérios ao longo da história (dependendo do tipo de recursos surgiram tipos diferentes de rotas comerciais – por terra e por mar).
    Temos então os registos históricos (que já percebemos serem facilmente moldados conforme as conveniências politicas, económicas e até mesmo religiosas) que vão desde os registos fósseis, passando pelos arqueológicos, culturais, etc.
    São muitos eteceteras…. ;)
    Juntar estas peças todas de forma ordenada e cronológica não é tarefa fácil. Além de que todas elas marcaram e marcam a nossa forma de pensar e de estar no mundo. Estamos condicionados, mais do que possamos pensar (ou até aceitar) … A somar a isto, temos a variável mais critica – a variável humana (o factor humano que é de natureza por vezes imprevisível).

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Exacto, cara Amélia.
      Os diversos comentários acabam por servir para muita informação adicional solta, que calha em conversa, mas também para em tom mais coloquial esclarecer opiniões. E é muito bom quando se tem bons comentários. Ajuda bastante. Alguns dos comentários aqui são melhores que textos principais. Só não levo mais vezes comentários para posts, por uma questão de consistência, e não parecer uma manta de retalhos de diferentes opiniões pessoais.
      De qualquer forma, acho que se justifica já um post "dos Comentários"....

      Este seu comentário é muito bom para esclarecer diversas dúvidas genéricas, que se podem colocar a qualquer leitor.
      Como acho que essa explicação é devida em geral, vou começar por aí.
      Muito obrigado.

      Eliminar
  16. Caro Da Maia

    Quando há uns dias lhe enviei dois comentários, fi-lo apenas porque pensei que a questão lhe interessasse.
    A coordenação das várias fontes, que conduzem à identificação de "Jesus", não é minha, como é óbvio.
    Mas porque tudo se enquadra, achei importante alertá-lo para esse facto....partindo do pressuposto, possivelmente errado, de que o Da Maia ainda não tinha tido lido essa documentação.
    A sua resposta, foi de desinteressada superioridade.
    Daí a minha crítica!
    Mas reconheço que a culpa foi minha, porque fiz o contrário do que devia, que era ter ficado calada.

    A questão do narcotráfico, surgiu exactamente quando me dei conta da insignificância que toda aquela região tinha quer em termos de recursos, já que Petróleo ainda não era comercializado, quer em termos geopolíticos.
    E no entanto Kabul, surgia demasiadas vezes....
    Tantos Reinos em tão pouca Terra... Tantos Reis, Governadores. Cônsules, Satraps.

    A maioria Yuezhi, descendentes do Clan da Lua, de cujo Cemitério no Deserto do Taklamakan, o José Manuel de Oliveira já há muito falara.

    Foi quando dei por mim a pensar na Rota da Seda....E do ódio mortal que o seu desvio para a Rota Marítima tinha provocado.
    E nos anúncios do século XIX, em que tudo era feito há base de Cocaína.
    E no comércio absolutamente chocante, de Pó de Múmia.

    Um plano de destruição secular....afinal à vista de todos!

    É só isto!

    Sem mais interferências...prometo!
    Felicidades!

    Abraço

    Maria da Fonte

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Cara Maria da Fonte, uso aqui as sábias palavras do José Manuel... e vamos lá deixar-nos de melindres, que já há muito tempo que nos conhecemos e ninguém tem que provar nada a ninguém. Sabemos bem que isto é complicado e, como se não bastasse, presta-se a confusões de feitios e personalidades... ora, é claro, que ninguém aqui está isento de defeitos.
      Sei perfeitamente, e já lhe disse, que nem sempre consigo processar a informação que a Maria da Fonte traz.
      A maioria das vezes é muito hermética, e remete para coisas que eu nunca ouvi falar. Por vezes é até só uma forma de escrita, lembro-me de não ter visto logo que os seus Konii eram os Cónios.
      Dei até algum tempo para ler melhor o comentário, e sim percebi que tem dados sobre uma ligação, que até junta bem com o que estava a escrever na "Estória Alternativa". Sim, porque estabelece algum regresso a Sumatra da influência Veda, após a invasão do Ceilão.
      Isso é uma peça importante. Disse que não era?
      No entanto, a Maria da Fonte estava a levar as viagens portuguesas a Ceilão, de novo pela hipótese de busca de origens.
      Ora, eu achei por bem informá-la de que havia aquela outra hipótese (que me pareceu nova) das viagens estarem ligadas ao "narcotráfico".
      Pelos vistos não era assim tão óbvia, porque do que vejo nesta última resposta, a Maria da Fonte só concluiu isso também recentemente, e portanto deixemo-nos de adjectivos desajustados.
      Por outro lado, é claro que as duas coisas não estão assim tão desligadas. Não estão porque esses psicotrópicos ligavam aos xamãs e os xamãs ao conhecimento antigo. No entanto, não era esse ali o seu ponto, e eu limitei-me a acrescentar esse ponto adicional. Não me passou pela cabeça que considerasse isso como uma desvalorização do que tinha dito. Ao contrário, era um complemento. O elogio implícito estava quando disse que ia ler com mais atenção - ora isso revelava que me merecia atenção mais cuidada, não é? Onde está o desinteresse? Não ia repetir o que você já tinha dito, quis juntar algo que me pareceu novo.

      Eu sei perfeitamente que colocou aqui, ao longo do tempo, muita coisa importante, a que eu não dei a devida atenção. Por razões diferentes.
      A principal é que eu estou sintonizado a falar de alhos, e a Maria da Fonte larga hermeticamente uma informação sobre bogalhos... e eu que faça a ligação! Lamento, mas nem sempre consigo. Depois, há uma vida pessoal que é afectada por esta "actividadezinha" que consome muito tempo.
      Não só, já me apanhou em fases em que eu desliguei por completo, e nunca lhe respondi. Desculpe, mas foi um período complicado.
      Devido a isso, posso compreender que ache que não a compreendem... mas veja bem, quantas coisas eu coloquei aqui, que eu considero importantes, que nunca ninguém se dignou a dizer rigorosamente nada?
      O José Manuel, que mantém um blog, sabe perfeitamente como isto é.
      Umas vezes sintonizamos com os outros, outras vezes não.
      Não há nenhum drama! Isto é válido para quem tem o blog e para quem comenta. Nunca me passaria pela cabeça dizer que os comentadores estão a desprezar-me com superioridade, por não me darem atenção!

      De qualquer forma, como respondi à Amélia Saavedra, vou criar um espaço "dos Comentários" como posts.
      Irei colocar aí os comentários estruturados, de alguma forma auto-contidos e que se insiram no tema do blog.
      Espero poder continuar a contar com a sua inesgotável Fonte... ainda que nunca se saiba a origem, não é?

      grande abraço,
      da Maia.

      Eliminar
    2. Só mais uma coisa, relativamente a:
      «de "Jesus Cristo", ser tabém descendente directo destes Dharmaraja de Shamballa, e ter usado entre outros Títulos: o de Maharajasa Soter (Kujula ben Heraios)»

      Ora, fiz uma pesquisa de "Kujula ben Heraios" no Google, e basicamente remete aqui ao seu comentário e a uma página da escritora Anne Rice, com uma fotografia relacionando com Bela Lugosi:
      https://www.facebook.com/annericefanpage/posts/521628064564388
      ... onde está essa documentação? Está só nos livros da Srª Anne Rice, não está na internet?
      Percebe como é difícil seguir a informação que traz?
      Até porque há teses que fazem Jesus ser proveniente da Índia, outras influenciado pelos magos persas (a minha preferida), e outras que remetem a sua vivência final na Índia... Há tantas teses quanto há cabeças imaginativas. A distinção é a sustentabilidade num quadro que faça sentido global, e não se ajuste apenas a um ou dois episódios ou coincidências.

      Quanto ao resto, e sobre a questão do tráfico, ainda que tenhamos chegado lá de forma diferente, estamos praticamente de acordo, e as suas observações complementam bem a questão.
      Obrigado.

      Eliminar
    3. Ainda sobre a questão do desprezo informativo... este post é evidente nisso.

      Provo aqui a designação "Terra Nova" para a Austrália, mostro uma ligação de Marco Polo, dos templários, à questão chinesa, e ainda mais provo que João de Barros refere o problema colonial, como eu e o José Manuel já tinhamos mencionado.
      Houve alguma referência nos comentários a isso?
      Já alguém me disse a opinião sobre a ligação dos Mapas de Dieppe e o Mapa da Austrália?
      Não!
      Mas julga que me chateia ter o Paulo a falar sobre a Matrix em vez do tema?
      Não! Cada qual sabe o que faz.

      Talvez nos EUA, UK, em França, alguém se dignasse a dar atenção ao tema em causa.
      Em Portugal, o mais típico é o enfoque em si, e haver um comentário a dizer que a palavra XPTO está mal escrita.
      Por isso, não tenho nenhumas ilusões... apenas faço o que acho que deve ser feito, nada mais.

      Já é muito tarde, estou cansado, e por isso peço desculpa pela inconveniência aos leitores.
      Abraços.

      Eliminar
    4. Já encontrei a página do Rodovid sobre o Jesus indiano:
      http://en.rodovid.org/wk/Person:156202
      ... ontem passei ao lado, porque fui para à tal página da escritora.
      Não é essa escritora, é uma outra escritora, antropóloga:
      http://en.rodovid.org/wk/User:Almoustine
      ... que construiu sozinha toda essa teoria de que fala a Maria da Fonte.

      Como a estrutura do Rodovid é de página wiki podemos ver o histórico sucessivamente.
      Essa autora no Rodovid começa normalmente por editar uma página clássica para Jesus em 2010:
      http://en.rodovid.org/wk?title=Person:156202&oldid=107778
      ... e depois vai acrescentando coisas, vai mudando de opinião, e constrói toda uma teoria sozinha:
      http://en.rodovid.org/wk?title=Person:156202&oldid=150787
      http://en.rodovid.org/wk?title=Person:156202&oldid=184993
      a certa altura já tem lá a cara do rei afegão:
      http://en.rodovid.org/wk?title=Person:156202&oldid=262603

      E onde foi ela buscar essa moeda? A esta página da wikipedia:
      http://en.wikipedia.org/wiki/Kujula_Kadphises
      ... que é a página histórica do rei afegão.

      Ora, acontece que qualquer um pode relacionar o que quiser, quem sou eu para dizer o contrário?
      Só que acho mal que se misturem teorias pessoais com informação objectiva, ainda que a teoria dela até possa fazer algum sentido.
      Do que depreendi, até agora nem ligou nenhuma ao que ela escreveu. A Maria da Fonte é capaz de ser a primeira pessoa a mencionar o assunto, mesmo.

      Pronto, e é isso. Conforme a autora diz, há outras tentativas de ligar Jesus a outros reis históricos, e ela fez mais uma.

      Não vejo qualquer necessidade de fazer aparecer linhagem real em Cristo. Tal como acho dispensável, ainda que pertinente, a ligação de Colombo ao Duque D. Diogo.

      Isso leva a uma visão muito (ir)real da história, até porque a linhagem real mais pura que existe nos hominídeos é macaca.
      Os macacos de maior sucesso nunca tiveram necessidade de evoluir para humanos.
      Quem se vê forçado a evoluir são sempre os excluídos, por razões óbvias.
      Isso não significa que não haja grandes períodos de dominância, mas a evolução deu-se sempre pelo lado que foi forçado a mudar.

      Abraço.

      Eliminar
    5. Olá boa noite à Maria Fonte,

      Então agora que isto está à aquecer é que se vai embora? Assim não fica a saber onde está a verdadeira cápsula do tempo prédiluviana...

      Tome lá mais um novelo para a sua manta de retalhos, que está quase completa...

      Há 7000 anos tínhamos pele escura e olhos azuis
      http://expresso.sapo.pt/ha-7000-anos-tinhamos-pele-escura-e-olhos-azuis=f852929#ixzz2rvYhtVQC

      Boas leituras, cumprimentos, José Manuel CH-GE

      P. S.
      E sff diga se gostou do meu novo blog Praias de Portugal http://praiasdacosta.blogspot.ch/
      O artigo na Wiki é meu, e as photos e foram todas tiradas por mim.
      Vou pôr lá a da praia fluvial do tal porto que investigámos aqui na net (fenício?) onde andei a fazer remo na adolescência, quando tiver pachorra...

      Eliminar
  17. Re “de facto, creio que foi você o primeiro aqui a ligar várias vezes o registo do consumo de drogas, medicinais e não só”

    Boa tarde,

    Sff não se melindre se foi A ou o B que lhe serviu de inspiração, eu só ando por aqui a fazer o que recomendava o engenheiro Jacques Bergier. Há uns 40 anos emprestei o seu livro à minha irmã, que não o leu certamente, e nunca mais o vi! das 500 páginas tem muito lixo místico mas também muita informação verdadeira:
    http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Despertar_dos_M%C3%A1gicos
    mas reconheço que não foi este “pastor” que me despertou, foi a leitura da longevidade das pessoas descrita no velho testamento bíblico, devia ter menos de 10 anos de idade, enfim, se somos curiosos despertamos sozinhos, se não ficamos carneiros dos vários pastores que por aí andam desde sempre...

    Inclino-me para um; “agnosticismo é a visão de que a razão humana é incapaz de prover fundamentos racionais suficientes para justificar tanto a crença de que Deus existe ou a crença de que Deus não existe”, in Wiki.

    Aproveito para lhe dizer que sobre “saudosismos” quando referi a minha estória da Sagres que vi a velejar e mais tarde pus photo na Wiki, o Alvor disse-me que não podia sê-lo. Poucas pessoas sabem a quantidade de províncias ultramarinas que a França detém actualmente (sff consulte o mapa francês) comparem com as que Portugal podia ter, os portugueses sempre foram pela política do seu quintal, e são um povo sem sentido de unidade e interesse comum (e na sua maioria bota-abaixo, como entendi que referiu, e bem, à Maria Fonte).

    Se USA, Reino Unido, França, Holanda e Espanha ainda detêm colónias ou o que lhe quiserem chamar, não compreendo qual é o problema na cabeça dos portugueses (trauma) de serem saudosistas de terem perdido tudo o que tiveram, não importa aqui qual era o regime político administrativo que os regia ou governava...

    Boas leituras, cumprimentos, José Manuel CH-GE

    P. S.
    Ao re autorizar publicação de comentários automáticos o Alvor pôs à disposição a Caixa de Pandora no seu blog...

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Caro José Manuel, é claro que não há razão para melindres, mas é bom sabermos que somos influenciados e influenciamos, mesmo sem saber.
      Por isso a questão de autoria é muito mais um entendimento de influências do que propriamente um mérito pessoal isolado, como tantas vezes se pretende.
      Há ideias que não ligamos num momento, depois esquecemos por completo... passado uns anos fazem sentido, aparecem de novo sem sabermos se foi ideia própria ou remniscência interna ou externa de algo visto. É positivo manter um registo de influências, mas é ilusório dar demasiado valor ao papel individual. A génese de ideias soltas é um processo que tem muito de caótico, e o que nos interessa mais é que juntas formem alguma consistência em nós.

      Há pelo menos dois tipos de agnosticismo. Essa definição contempla apenas um caso - o caso da resignação à impotência de saber. Eu prefiro o agnosticismo no sentido de que a inexistência de resposta não impede a sua busca. Um caso é agnosticismo passivo, o outro é activo.
      De qualquer forma, tudo depende da definição de Deus. Se usarmos a definição de Espinosa, que identificava o Universo a Deus, nesse caso não há razão para dúvidas. O problema é que essa definição tem sido ténue e volátil, de forma a que nunca haja resposta, pois isso interessa para quem não queira ver a questão esclarecida.

      Para ser mais claro, imaginemos uma situação em que aquilo que em que pensa é adivinhado por outra entidade, externa, como se ela estivesse para além de si, e já soubesse o que você ia escrever antes de o escrever. Estava em presença divina?
      Ora, isso pode acontecer, pode parecer difícil de explicar, mas também pode ser banalizado como um dejá-vu de raciocínio, ou explicado doutras formas.
      Adivinhar o que se vai dizer é apenas um dos muitos truques escondidos numa natureza que ultrapassa a física convencional. Isso não diminui em nada a vítima, porque é diferente da vítima ser obrigada a pensar no que não quer. Ora como o próprio se habituou a não perceber de onde lhe surgem as ideias, se esse condicionamento existe, nem se apercebe dele. No máximo ficará deslumbrado se subitamente começar a ver tudo mais relacionado, com uma conexão e beleza que não via antes. Uns ficariam inchados de si mesmos, outros veriam toque divino, toque de musas, e outros podem apenas achar que esse é o processo "natural", algo caótico, como sempre se encaixaram coisas que não encaixavam antes...
      Remeter o processo de inspiração para criação e controlo divino, pois isso é absolutamente indiferente para nós, é indecidível. Ainda assim, devido ao paradoxo do pensador, remete o mesmo problema para a entidade pensante superior, e assim sucessivamente - indo parar à identificação de Deus ao universo, de Espinosa.

      Quanto à questão do antigo império português... sempre se confundiu o império físico com uma verdadeira influência cultural, algo que os ingleses perceberam melhor. Foi crime tão grande a descolonização, quanto ter gangsters a dar armas a crianças com o pretexto de que elas já têm maturidade para ser independentes. Aquelas sociedades tinham tudo para falhar, e falhariam sem protecção parental. Porém quando os madrastos tratam mal as crianças, é natural elas caírem na canção do bandido.

      Ah!... e sobre os comentários livres, acho que por enquanto a situação é bastante calma e pacífica. Só coloco a protecção dos dígitos, porque estava a apanhar aqui bastante Spam de máquinas, mesmo automáticas!

      Abraço, e obrigado pelo insight (esta palavra não tem correspondente em português...).

      PS: Já vi que apagou do outro lado e preferiu responder aqui. Fica melhor, de facto.

      Eliminar
  18. Re. « Já alguém me disse a opinião sobre a ligação dos Mapas de Dieppe e o Mapa da Austrália? Não! »

    Olá bom dia,

    Já lhe tinha sido feita a devida « vênia » nos comentários sobre a sua investigação dos mapas de Dieppe:
    http://alvor-silves.blogspot.pt/2011/03/mapas-de-dieppe-2.html

    E provavelmente quem sugeriu os mapas foi eu em 19-07-2010 no :
    http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=258933#lista

    e depois em 25 Julho 2010:
    Para além de Capricórnio & Atlas Vallard
    http://portugalliae.blogspot.ch/2010/07/para-alem-de-capricornio-atlas-vallard.html

    Mas é claro que ninguém consegue superar o Alvor na escrita e documentos que adiciona ... por isto mais uma vez parabéns pela qualidade do seu trabalho e esforço, caro Alvor.

    Enfim, estamos todos a precisar de férias… praia sol e um bom peixe fresco grelhado à beira mar e em Portugal.

    Boas leituras, cumprimentos, José Manuel CH-GE

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Boa noite, José Manuel, e muito obrigado pelo seu desprendido elogio. Por acaso é daquelas ocasiões em que depois de uma crítica pelo ascendente feminino, é bom ouvir um elogio via ascendente masculino... eh eh! E é justamente isso, basta ir lendo as coisas mais atrás e ver como uns influenciamos os outros. Nesta ascendência de influências, é claro que estiveram o José Manuel e a Maria da Fonte, e agradeço o facto de terem acompanhado este percurso desde o início até agora. E também é verdade que não se pouparam a elogios, como aliás mostra o link que citou, coisa que é rara entre portugueses, sempre muito exíguos no apreço do vizinho, mais facilmente fãs de figuras distantes. Enfim, porque com os vizinhos temos que conviver, o que é mais complicado do que viver com uma presença distante superior. Faz-me lembrar um pouco as tribos da Nova Guiné, que não se preocupavam com a presença do invasor, continuavam sim entretidas na milenar disputa entre as diversas tribos rivais.

      Agora, é claro que a pergunta sobre os Mapas de Dieppe era algo retórica, um pequeno desabafo que se reflectia naquela particularidade, e na inexistência de reacções que esperaria naturalmente mais alargadas. Aquela figura, e outras, foram colocadas em vários sítios, com o mais respeitoso silêncio generalizado.
      Não se tratava de colher méritos ou deméritos, tratava-se mais de notar como temos que conviver com a indiferença, ainda que pensemos que seja impossível haver indiferença perante certas evidências. Usei a figura aqui colocada apenas como exemplo para ilustrar esse ponto, e efectivamente foi feita depois do José Manuel me ter alertado para os links dos Mapas de Dieppe:
      http://alvor-silves.blogspot.pt/2010/09/mapas-de-dieppe.html

      E é bom seguir o percurso de influências, até para irmos vendo como funcionamos. O José Manuel insistia que havia ali informação objectiva, e inicialmente só achei estranhas as pinturas laterais, como alegorias mitológicas... invocando "cidades modernas". Só passados mais de 6 meses é que fui ver de novo, e vi que os mapas colavam.
      De qualquer forma, o facto de colarem daquela maneira não era ainda uma prova suficiente, porque também é verdade que muitas vezes vemos o que queremos ver, e relacionamos à nossa maneira. Nesse aspecto é que precisaria de mais opiniões concordantes, que não a minha, para me convencer mais.
      Algo totalmente diferente ocorreu com a história do Mapa do Museu da Marinha. Ali acabaram para mim eventuais dúvidas pela ausência de prova. É claro que tem o problema de ser uma dupla prova. É prova de que havia um original que era do tempo de D. Sebastião, mas também que o Museu da Marinha sabia disso e o escondeu colocando a data de 1970, provando a ocultação propositada. Ainda fiquei à espera de uma história mirabolante qualquer... mandei o link para o Steven Strong no facebook, mas nunca tive resposta. Naturalmente... o que só acrescenta mais à história da indiferença.

      Agora o meu papel nisto, vendo bem as coisas, é só de alguma persistência e atenção.
      Eu não fui à procura do artigo do Steven Strong, até então alguém que desconhecia por completo. Encontrei-o por mero acaso, quando andava à procura doutra coisa no mar de informação. Podia nem ter reparado que aquele quadradinho tinha o mesmo mapa, e estas casualidades são o que são. Por vezes ocorrem-me às dezenas, sucessivamente, ao ponto de ser difícil manter a ideia de imprevisibilidade. Porque é muito mau quando deixamos de ver os eventos casuais do dia à dia como casuais.

      Mas esses períodos lá passam, o que fazem os outros parecer férias.
      Abraço e obrigado.

      Eliminar