No mesmo livro "The Book of the Damned", Charles Fort faz uma áspera crítica ao Darwinismo, notando que já funcionava como um movimento religioso, com base numa "verdade de La Palice":
Nessa perspectiva, a diferença entre a ciência e a religião é pequena, ou inexistente.
A ciência vai precisando de caldeirões mágicos:
In 1859, the thing to do was to accept Darwinism; now many biologists are revolting and trying to conceive of something else. The thing to do was to accept it in its day, but Darwinism of course was never proved:Portanto, o Darwinismo é assim reduzido por Fort à constatação: "os sobreviventes sobrevivem"... o que diga-se, de passagem, tinha escrito num comentário antigo:
- The fittest survive.
- What is meant by the fittest?
- Not the strongest; not the cleverest — Weakness and stupidity everywhere survive.
- There is no way of determining fitness except in that a thing does survive.
- "Fitness," then, is only another name for "survival."
- Darwinism:
- That survivors survive.
Confundir evolucionismo com darwinismo tem dado jeito, mas o darwinismo é um evolucionismo nihilista - ou seja, procura que não haja nenhum nexo tirando a premissa de La Palice que "sobreviviam os mais aptos".Sendo adepto de um evolucionismo, que é simulado pelo desenvolvimento do embrião, na gestação, considero que a constatação de Darwin, apesar de evidente, merece atenção (como já o disse), mas não no sentido de ver a evolução como "um acaso", sem nexo.
Nessa perspectiva, a diferença entre a ciência e a religião é pequena, ou inexistente.
A ciência vai precisando de caldeirões mágicos:
- o caldeirão do Big-Bang, que originou o universo (nunca consigo escrever isto sem me rir)!
- o caldeirão da Sopa Inicial, que originou a vida;
... mas ao contrário da religião, que reclama um chef (como alquimista da receita dos "caldos"), a ciência prefere chamar "acaso" ao chefe.
Nesse sentido, a ciência só pretendeu retirar nexo ou propósito ao cozinhado, porque da mesma receita só mudou o empratamento.
A maneira como se encara a evolução é como um processo inacabado, em que o produto mais recente vira costas ao que foi antes, olhando sempre um futuro...
Assim, é natural ver figuras ilustrativas como a primeira que apresentamos (E):
A maneira como se encara a evolução é como um processo inacabado, em que o produto mais recente vira costas ao que foi antes, olhando sempre um futuro...
Assim, é natural ver figuras ilustrativas como a primeira que apresentamos (E):
... mas aqui decidimos juntar uma pequena reflexão, na figura (F).
Tipicamente, o que a ciência faz é colocar-se na posição (E), em que o observador fica fora do que vê, ou na melhor das hipóteses, vê-se como o elo mais recente da cadeia. Nessa visão limitada, alinham os eugenistas, que procuram "melhorar" a selecção natural, para condicionar um "novo homem".
Em (F) a única modificação que fazemos a essa representação clássica, é reflectir o homem, que enquanto observador, consegue ver (e entender) a sua evolução, incluindo-se a si mesmo no processo.
Ao reflectir filosoficamente sobre si, vendo-se ainda como igual aos outros homens, termina o processo evolutivo. Como é natural, os eugenistas vão ver-se sempre como mais um macaco no processo, e por muito que evoluam, não deixarão de ser novos macacos, até que consigam virar-se para si mesmos.
Há uns anos, ao ilustrar um postal, coloquei um vídeo de Aimee Mann... retirado do filme Magnólia.
Esse filme Magnólia, vim a saber agora (ao fazer esta compilação dos volumes Alvo de Maia), é inspirado na obra de Charles Fort, e na sua incessante pesquisa sobre coincidências e fenómenos anómalos, desprezados pela ciência.
E não faltam aí coincidências anómalas... entre as quais, referências às chuvas de sapos (e à passagem bíblica do Exodus 8:2). Mas destacamos a parte final desse vídeo - em que a criança está ao centro, e à sua direita está o quadro do Alfaborboleto (sobre o qual falámos).
Foram essas pequenas coincidências que nos trouxeram à obra de Charles Fort.
Tipicamente, o que a ciência faz é colocar-se na posição (E), em que o observador fica fora do que vê, ou na melhor das hipóteses, vê-se como o elo mais recente da cadeia. Nessa visão limitada, alinham os eugenistas, que procuram "melhorar" a selecção natural, para condicionar um "novo homem".
Em (F) a única modificação que fazemos a essa representação clássica, é reflectir o homem, que enquanto observador, consegue ver (e entender) a sua evolução, incluindo-se a si mesmo no processo.
Ao reflectir filosoficamente sobre si, vendo-se ainda como igual aos outros homens, termina o processo evolutivo. Como é natural, os eugenistas vão ver-se sempre como mais um macaco no processo, e por muito que evoluam, não deixarão de ser novos macacos, até que consigam virar-se para si mesmos.
Há uns anos, ao ilustrar um postal, coloquei um vídeo de Aimee Mann... retirado do filme Magnólia.
Esse filme Magnólia, vim a saber agora (ao fazer esta compilação dos volumes Alvo de Maia), é inspirado na obra de Charles Fort, e na sua incessante pesquisa sobre coincidências e fenómenos anómalos, desprezados pela ciência.
E não faltam aí coincidências anómalas... entre as quais, referências às chuvas de sapos (e à passagem bíblica do Exodus 8:2). Mas destacamos a parte final desse vídeo - em que a criança está ao centro, e à sua direita está o quadro do Alfaborboleto (sobre o qual falámos).
Foram essas pequenas coincidências que nos trouxeram à obra de Charles Fort.
Muito bom... novas imagens:
ResponderEliminarThe Living Stones of Sacsayhuaman https://www.youtube.com/watch?v=M9J_ivMwTxc
The Perforated Road or a band of holes is located not far from the Peruvian town of Pisco, just 160 kilometers away from the Nazca plateau. It is a mysterious structure, the purpose and the authorship of which is still unknown. https://www.youtube.com/watch?v=kFVfm6DRrRw
Cpts.
José Manuel CH-GE
Obrigado pelos links, José Manuel.
EliminarNunca tinha ouvido falar dessa "perforated road", nem aparece nos sites habituais... e é difícil perceber até que ponto é ou não antiga, mas parece seguir o esquema Nazca - só será bem apercebida por vista aérea.
Quanto a Sacsayhuaman é de facto mais um exemplo impressionante da construção "inca". A wikipedia em
https://en.wikipedia.org/wiki/Saksaywaman
também tem uma foto de grande dimensão do local, mas esse vídeo que sugeriu tem imagens muito melhores, e foca pontos importantes.
Mas parece que já há mistura de construções modernas (pedras mais pequenas) no meio dos antigos grandes muros.
Se o propósito do encaixe não alinhado deveria visar mesmo a resistência sísmica, já a maneira de encaixar as pedras daquela forma, parece mais complicada de realizar, mesmo esquecendo o arrasto dos grandes blocos (que deveria ser feito pelo deslizar em lama... já que os outros lamas não servem muito para carga).
Abraços
Welcome to Arcana Factor!
ResponderEliminarArcanaFactor.org is web-representation of Ombio Films Company – an independent research organization established in 2013 and registered in Moscow, Russia – OOO Ombio, and in Nevada, USA – Ombio Inc. Enjoy reading the materials of the expeditions to the places of ancient civilizations in South America!
http://www.arcanafactor.org/en/
Bon dia, este soviético noutro vídeo demonstra que os traços têm efeito 3D, e reproduziu uma figura humanoide/artística interessante:
http://www.arcanafactor.org/images/nazca-project.jpg
http://www.arcanafactor.org/images/phocagallery/nazca/thumbs/phoca_thumb_l_nazca.jpg
Tem aqui o site onde se vê melhor:
http://www.arcanafactor.org/en/
Outra leitura que me satisfez foi a deste tradutor oficial da Bíblia que vem confirmar outros menos politicamente corretos:
(...) “não há qualquer referência a Deus nos textos da Bíblia. Há, sim, a um coletivo, chamado Elohim, e a um deles em particular, chamado Yaveh“. A dada altura, explica o autor, “as traduções foram sendo adulteradas e foram convertendo Yaveh num Deus único e todo poderoso”. E acrescenta: “Em hebraico nem sequer há nenhuma palavra que signifique Deus”. No seu livro, Mauro Biglino detalha o percurso das traduções oficiais da Bíblia, acusando a Igreja Católica de ter adulterado as traduções “para inventar o monoteísmo”
http://observador.pt/2017/01/24/antigo-tradutor-do-hebraico-original-diz-que-a-biblia-nao-fala-de-deus/
Cpts.
José Oliveira GE-CH
Obrigado, José Manuel.
EliminarNa série "dos Comentários" vou passar a incluir uma parte (mais ou menos mensal) com os links relevantes aqui sugeridos. Por vezes acabam por perder-se nas discussões informais que temos aqui nas caixas de comentários.
Da forma que estava a fazer, obrigava-me a ter que opinar sobre o assunto, o que deixava bastante material de fora, sobre o qual não tinha nada de especial a dizer. Irei passar a deixar os links com uma linha de descrição do assunto.
Quanto à questão do Elohim, é sim o plural de El, conforme um comentário antigo do Paulo Cruz:
http://alvor-silves.blogspot.pt/2012/11/cristo-na-india.html#c5138029725689139440
... e por acaso eu fiz referência a isso, notando que, em português, o plural de "El" seria feito com "Eles":
http://alvor-silves.blogspot.pt/2016/06/a-teia-global.html
Estou ainda a considerar voltar de novo ao assunto dos "deuses astronautas", seguindo algumas das suas sugestões.
Abraços.
The Nazcan figures – computer graphics?
ResponderEliminarhttp://www.arcanafactor.org/en/our-projects/nazca/82-nazca-graphics
Cpts.
Sobre o assunto dos gráficos em Nazca, a observação sobre as curvas de Bézier é errónea. Até no "Paint" do Windows, isso está implementado para fazer desenhos.
EliminarBasicamente permite fazer qualquer desenho, e portanto também permite ajustar às curvas de Nazca. Com o mesmo argumento, poderia pegar em qualquer silhueta, de uma pessoa, de um animal, ou qualquer outra coisa, e tudo é ajustável a um conjunto de pontos com curvas de Bézier. A sério, isso é simples especulação, porque a maioria das pessoas não trabalha com CAD ou programas de design.
Abraços.