Alvor-Silves

segunda-feira, 24 de março de 2014

Outros Quinhentos

"Outros Quinhentos" é uma expressão razoavelmente popular cuja origem parece algo incerta. Uma das várias explicações que vi apontava para uma coima por injúria à elite nobre.

Deveríamos ter entrado este ano com alguma comemoração relativa à primeira notícia da chegada a Timor. Essa notícia remetia para Janeiro de 1514, e portanto estão já quinhentos anos passados. 
Outros quinhentos anos passaram sobre a notícia da chegada à China de Jorge Álvares, em 1513.

Não houve comemoração significativa destes quinhentos, porquê? São precisos outros quinhentos?
É claro que se pode falar da "crise"... a tal crise selectiva que só afecta parte da estrutura, mas como é óbvio não há nenhuma crise económica que impedisse que se falasse abundantemente do assunto.
A menos, é claro, que tal crise impusesse uma qualquer chantagem que impedisse a menção desse período épico português. Bom, mas isso seria alinhar por uma daquelas teorias da conspiração - sei lá, que os judeus não esqueciam a expulsão ibérica, e que do muro das lamentações de Wall Street imporiam um enorme garrote financeiro. Qualquer coisa absurda desse género.
Ora, como isso não parece fazer sentido nenhum, resta a habitual incompetência e insensibilidade governativa... por acaso de um governo da ala mais ligada aos símbolos da história nacional.
Portanto, esta explicação também parece muito incompetente, e ficamos perdidos. 
Serão outros quinhentos?

É claro que se pode argumentar que a vice-regência de Afonso de Albuquerque foi muito traumática no Oriente, e conviria não hostilizar parceiros comerciais com "más lembranças"... mas dificilmente há herdeiros directos desses reinos, e o "politicamente correcto" não chegaria ao ponto de se evitar a comemoração intramuros. 
O "César do Oriente", como foi epitetado, estabeleceu de facto um domínio completo sobre o Índico, abrindo a comunicação directa à China após a conquista de Malaca em 1511, o que libertou a entrada no estreito. Podem-se questionar as datas a partir daqui... logo de seguida, os navios com bandeira portuguesa navegaram pelas diversas ilhas indonésias, até atingirem as Molucas e Timor. Pode ter sido um, dois ou três anos depois, mas é difícil de acreditar que a maioria das ilhas da Indonésia até à Austrália não foi pelo menos avistada, e em grande parte cartografada durante a regência de Afonso de Albuquerque. Quando Pedro Nunes refere que tudo tinha sido descoberto, desde a mais remota ilha ao simples penedo ou baixio, reporta mais de 20 anos depois, mas é natural que o conhecimento global já estivesse presente em 1514 como atesta o Globo do Mapa de Marinharia.

Apesar de haver quem esteja disposto a todo o folclore da negação (e é claro, com espaço de antena para isso), a chegada a Timor em 1514 (pelo menos) é confirmada por Armando Cortesão (Esparsos, Vol. 3, pag. 326, Acta Univ. Conimbrigensis, 1975), que diz o seguinte:
"Na Suma Oriental confirma Tomé Pires esta viagem do junco português à China, quando, escrevendo em Dezembro de 1513, ou começo de Janeiro de 1514, informa: «Lugares onde os nosso juncos e naus foram; as nossas naus a Java, a Banda, a China. Junco é a Pacee(?), a Paleacate(?); agora vão a Timor por sândalos, e vão a outras partes e foi já nosso junco a Pegú ao porto de Martaniane(?)» (fol. 177r) (118). A informação tem ainda o valor especial de nos dizer, de fonte bem autorizada e fidedigna, quem em 1514 foi um junco de Portugueses a Timor, em que iriam Portugueses, como foram nos outros (119).
Na nota (119) menciona-se uma carta de Rui de Brito que diz que não teriam então chegado a Timor, mas o próprio Cortesão esclarece que Brito fala do passado e Pires do presente, 1514. No passado mês de Fevereiro Xanana Gusmão esteve em Portugal, e como podemos ler, não houve menção a esse evento histórico na comunicação social.

Bom, mas este texto não é certamente sobre política, manipulação histórica, nem tão pouco para lamentar a falta de comemorações, sempre muito desligadas da população... Cada macaco no seu galho, e à racionalidade humana só compete distinguir naturais incertezas de evidentes contradições.

Este texto é sobre outros quinhentos: - Nan Madol.
 
Nan Madol - Micronésia (Ilhas Carolinas)

Por lapso, esqueci-me de juntar este conjunto monumental no texto Lemuria, onde referi a pedra-dinheiro de Palau... Foi agora num comentário de Maria da Fonte que relembrei que este monumento ainda não tinha aqui tido nenhuma referência, apesar de ser várias vezes falado nos comentários, ligado à ideia do continente perdido, Mu. 
Não vou falar sobre Mu, porque já de alguma forma foi mencionado no texto sobre a Lemuria, e penso tratar-se do mesmo mito. Há por vezes ideias sobre continentes de dimensões gigantescas, como se isso acrescentasse dimensão à civilização. Na realidade basta reparar na enorme superfície euro-asiática para perceber que é na sua maioria inabitada. O mesmo se passa na América, basta reparar na grande Amazónia ou no enorme Canadá. Mesmo com 6 biliões de pessoas, a nossa concentração dá-se em pontos muito particulares... e ilhas de dimensão menor, como o arquipélago do Japão, podem oferecer um grande desenvolvimento. Por isso, a ideia de continentes de grande dimensão apenas traria mais terra inabitada a um planeta que já tem muita terra inabitada.
Conforme referi no texto sobre Lemuria, o aumento do nível do mar terá submergido uma grande parte da região da Melanésia, então contígua da Malásia até às ilhas da Nova-Guiné. Essa parte era suficientemente extensa para corresponder ao afundamento de uma superfície semelhante à da Austrália, justificando-se perfeitamente essa associação mítica àquelas paragens.

O complexo monumental de Nan Madol não revela nenhum surpreendente esplendor técnico, mas é notável do ponto de vista megalítico, e remete mais uma vez para uma parte da história que parece ter submergido juntamente com Mu. Essa submersão não vem apenas de natural falta de dados, vem de propositada ocultação ou distorção. 

Damos um exemplo ilustrativo. O texto de Armando Cortesão foi encontrado ao procurar informação adicional sobre as Ilhas Carolinas. Essa descoberta é atribuída a Gomes de Sequeira em 1525 (ou Janeiro de 1526, ver pág. 320 de Esparsos, vol. III). Pelo menos a ilha de Palau deverá ter tido o nome de Sequeira, antes de passarem a ser nomeadas Novas-Filipinas, por Álvaro Saavedra em 1529, e depois Carolinas, por respeito ao imperador espanhol Carlos (V?). 
Esta nomeação de Carolinas é encontrada em quase todo o lado, mas há uma versão diferente. Numa tradução de Jacques Arago, viajante francês, lemos ("De um a outro pólo", pág. 177) numa nota de rodapé que afinal teria sido o espanhol Ponce de Léon (!!!) a descobri-las em 1512, e que o nome Carolinas era devido a Carlos IX, rei francês, é claro, e que o nome teria sido mantido por Carlos II, rei inglês. O facto dos nomes reais serem moda numa certa época permite estas variações, em que nomes similares servem vários propósitos ambíguos, só faltava um Karl germânico, para justificar Karolinen sob sua alçada. Só encontrámos na tradução do livro de Arago tal versão afrancesada, mas presumo que tenha origem noutra fonte. Isto mostra suficientemente como as tentativas de alterar o registo histórico foram constantes e tiveram frequentemente origem nas mesmas paragens europeias.

A contrario desta tentativa francesa, Cortesão procura provar que a viagem de Sequeira não teria chegado à Austrália, como entretanto foi pretendido, e dá uma justificação pelos relatos e pelos ventos... De facto a documentação existente não parece ter nenhuma referência directa à Austrália, até porque não seria assim nomeada à época, como é natural. Os mapas que Cortesão conhecia pareciam estar fora de uso para fazer prova. Não parecia haver nome, nem registo da navegação que teria permitido fazê-los. No entanto, esses mapas existem e mostram o conhecimento completo à época de D. Sebastião, pelo menos. Qualquer outra pretensão é apenas pura formalidade burocrática ou cegueira.


Nota adicional (01/04/2014):
Esta referência a Nan Madol foi colocada há já muito tempo num comentário de José Manuel, onde se refere a descoberta de Nan Madol por Pedro Fernandes Queirós e a sua associação à colónia de Nova Jerusalém, por vezes ligada também a Vanuatu.
Mapa de 1612 de Hessel Gerritsz onde se aponta a Australis Incognitae 
a uma descoberta de Queirós.
Este mapa é especialmente relevante por ser holandês...

Já tínhamos aqui mencionado o cartógrafo holandês Gerritsz, que em 1618, ou seja passados 6 anos, já poderá desenhar a costa australiana ocidental com toda a precisão... de Queirós, a Australia terá apenas herdado o nome com que a baptizara - Australia do Espírito Santo.
Qual a diferença entre 1612 e 1618?
Em 1618 é declarada a Guerra dos Trinta Anos, e a Holanda vai aparecer como autónoma reivindicando então o seu quinhão de descobertas, então ocultas, nomeadamente a Australia.

49 comentários:

  1. Sobre a primeira parte do seu texto, pelos vistos esta questão já se está a tornar num tema tabu... O que foi épico para uns, para outros foi sinónimo de domínio, escravatura e colonização... Das discussões que tenho tido com amigos brasileiros e africanos percebo perfeitamente um sentimento que mistura um certo desprezo e ódio pelo branco e português de uma forma geral. Esse sentimento está lá: uns não conseguem esconder, outros conseguem ser mais subtis e ainda há os (poucos) que tentam contextualizar a história - história essa que também teve a cumplicidade e aprovação dos ditos dominados ou colonizados (pelo menos de alguns).
    Hoje em dia torna-se complicado falar sobre esses acontecimentos. Já tive que pedir desculpa pelas acções dos meus antepassados... percebi que tinha que o fazer para conseguir amenizar o ambiente.
    E por falar em escravatura e afins, deixo aqui uma noticia curiosa sobre um mercado português de escravos:
    "Lagos recebeu desde 1444 carregamentos regulares de escravos e foi aqui que se instalou o provável primeiro mercado de escravos da Europa."
    http://www.publico.pt/cultura/noticia/mercado-de-escravos-em-lagos-classificado-monumento-de-interesse-publico-1627039

    Em relação aos mapas e caso alguém tenha disponibilidade, deixo aqui a sugestão - II Workshop Internacional | 27-28 Março | Auditório BNP | Entrada livre
    História da Cartografia Ibérica: do Mediterrâneo ao Mundo
    http://www.bnportugal.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=903%3Aiii-workshop-internacional-historia-da-cartografia-iberica-do-mediterraneo-ao-mundo-2728-mar&catid=164%3A2014&Itemid=929&lang=PT

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    1. O que fomos e o que somos...
      http://www.colonialvoyage.com/portuguese-fort-solor-island-indonesia/#
      Se nem ligam nem prestam cavaco ao tal petróleo que sabem possuir desde 1939 em Portugal... como querem que se interessem ao passado!? e ainda acredita nesse “povo português” ? São na maioria descendentes de africanos, mas isso não o querem reconhecer... gastem 350€ com a saliva que perdem a mania de serem celtas de origem branca pura, sim Portugal foi invadido por “escravos” negros não se evaporaram... Até em Bispos se tornaram.
      Cpts

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    2. Obrigado, Amélia.
      Na sua pesquisa genealógica já encontrou ligação a este Saavedra?... navegador das Carolinas ao tempo de Carlos V (pelo que o nome "carolino" deve referir esse Carlos I espanhol e não ao Carlos II, que é muito posterior).

      É verdade que há sempre alguns melindres nestas conversas de café com outros estrangeiros... uma vez, numa convenção há muitos anos, em conversa com uma investigadora de origem judaica, referi que em Portugal não havia tensões entre árabes e judeus porque nos tínhamos livrado de ambos. Pude então notar a tensão actual...
      A maioria dessas questiúnculas resultam de propaganda educacional manipuladora. Por exemplo, na questão dos escravos, há esse registo de termos feito apenas comércio - ou seja, havia os angariadores locais que os faziam escravos. Como é óbvio, isso não liberta de nenhuma culpabilidade, havia um genuíno entendimento de castas e isso sim era a visão condicionadora. Ao contrário do que se pretende crer, a escravatura não esteve associada à raça, mas sim à condição social. No tempo dos romanos, a maioria dos escravos eram branquelas, mais recentemente eram quase todos negros. No entanto, os portugueses reconheciam reinos negros, e por isso não se aplicava apenas uma questão racial, era uma questão de condição social.

      Para além da conhecida questão da escravatura não ser muito censurada em Roma e Atenas, também não se vêem nos Testamentos considerações contra a escravatura (aliás, no Velho Testamento é ao contrário - Ismael era filho de Agar, escrava, banida), algo que era a sustentabilidade do sistema romano:
      http://www.evilbible.com/Slavery.htm

      Podemos perfeitamente vir a ser acusados pelas gerações vindouras de também ser insensíveis ao uso abusivo dos animais, muito depende do contexto histórico, e por isso pode ser manipulador usar ideias actuais para apreciar atitudes antigas, que eram vistas como normais.
      Não faltava mais nada que os europeus censurarem os italianos pela ferocidade da Roma antiga...

      Sobre a conferência, obrigado pela nota, o centro de história da UNL parece-me estar com uma boa dinâmica, mas como é óbvio estará também limitado ao politicamente correcto. Esse politicamente correcto é depois incutido como modo de vida pragmático, mas que imagino ser algo frustrante. Ou seja, há dados que conhecem mas simplesmente não os podem usar... e depois passa a haver uma auto-censura. Só passa com conversas off-the-record ou com umas bocas aqui e ali, umas coisas que escapam, etc.

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    3. Grata pela resposta... mas, infelizmente na parte dos Saavedras ainda não consegui ir além do séc. XIX... Nem sempre é fácil encontrar os livros paroquiais.. Alguns desaparecem e por diversos motivos: desde o puro desleixo, incêndios (por vezes podem resumir-se a uma simples fogueira para aquecer numa noite fria), guerras, pilhagens, etc.
      No entanto, vou tomar nota e como é do séc. XVI, talvez consiga chegar ai... O normal neste tipo de pesquisas, com base em documentação, é conseguir chegar até ao séc. XVI... isto se não houver filhos de pais incógnitos e expostos (deixados na roda).. ai torna-se complicado continuar a pesquisa... Só se consegue ir além do séc. XVI com muita sorte ou no caso de tratar-se de famílias nobres (neste caso pode ser possível chegar até ao séc. XII)... Ainda tenho muito que penar... ;-)
      Da parte do meu pai já cheguei ao séc. XVIII e comecei no distrito de Setúbal e já vou no distrito de Faro... a ver qual será a próxima paragem...

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  2. Caro Da Maia

    Mas para abrir Portugal, ás máfias, e lhes servirmos de lavandaria, servimos à China.
    Para lhes vender a EDP, também. Até celebraram com "champagne"... francês...Presumo!

    Para lutarmos na ONU e nas ruas, pela libertação de Timor da ocupação Indonésia, os Portugueses serviram.
    Para os ajudar financeiramente, e acolher os refugiados, Portugal também serviu.

    Mas quando se trata de recordar a História e homenagear, aqueles a quem devem, o simples facto de existirem como País, nunca se recordam dos Portugueses.

    Está de Parabéns a Maçonaria Portuguesa!
    Conseguiu extinguir o seu próprio País

    Abraço

    Maria da Fonte

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    1. Cara Amélia

      Conheço o dito Mercado de Escravos. Demasiado exíguo, note-se, para tanta escravatura.
      Mas a minha grande dúvida foi e é, não a exíguidade do espaço em causa, mas a origem e o destino dos ditos escravos.
      É que se vieram para Portugal, esfumaram-se com o vento!
      A ausência de vestígios sobre a sua estadia, é gritante.
      Apenas uma entrada pouco significativa de ADN mitocôndrial Africano, a partir do Século XV..
      Então e o Y dos ditos escravos? Terá sido congelado?
      Há algo que não bate certo.
      Nem ADN, nem representações em quadros, nem documentação.
      Esta questão, começa a lembrar-me a existência da Lua, anterior a 10 000 anos, altura e que surge o primeiro Calendário Lunar.
      A não ser que fossem todos para o Brasil.....em 1444... 38 ANOS ANTES DA PRIMEIRA VIAGEM OFICIAL DE COLOMBO PARA A AMÉRICA, E 56 ANOS ANTES DE CABRAL TER TROPEÇADO NO BRASIL.

      Convenhamos que a historietografia oficial é uma obra prima do anacronismo.

      Abraço

      Maria da Fonte

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    2. Descobrir Nan Madol / Temuen na Oceânia foi como encontrar agulha em palheiro... numa superfície total de 1.340 km2, as Ilhas Carolinas constituem o maior grupo de ilhas da Micronésia, na região noroeste. Entre as aproximadamente 1.500 ilhas, a Pônape com superfície de 504 km2 é a maior das ilhotas espalhadas ao seu redor. Uma dessas ilhotas, com 0,44 km2, extensão territorial da Cidade do Vaticano, cujo nome oficial é Temuen, é chamada de Nan Madol, por causa das ruínas gigantescas, ninguém sabe a data e quem foram os seus construtores. Segundo dados históricos autênticos, em 1595 o navegador português Pedro Fernandes de Queirós lançou as âncoras do seu barco "São Jerónimo" em Temuen (Nan Madol) é provavelmente o primeiro europeu a descobri as ruínas.

      Faltaria referir o Queirós e que o assunto foi parcialmente primeiramente referido pelo José Manuel aqui e no face (como o pó das múmias igualmente).

      Referência: O Mistério de "Sete Cidades" do Brasil e Nan Madol (nos livros de Robert Charroux e Von Däniken) igualmente referido na net em diversos artigos.
      O que peca é que neste artigo o Pedro Fernandes de Queirós não seja citado...

      Cpts

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    3. Em resposta ao último comentário :
      «O que peca é que neste artigo o Pedro Fernandes de Queirós não seja citado..»

      Tem razão sobre as referências a Queirós e à ilha Caroline, mas não sei, porque me parece haver uma confusão entre Caroline e Carolinas...
      http://pt.wikipedia.org/wiki/Ilha_Caroline
      ... ou seja, eu acrescentaria esse ponto de bom grado, mas temo que haja aqui uma confusão (talvez propositada) e não tenho mais elementos. Se houver mais dados, agradeço a informação.

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    4. Que o país foi usado como plataforma, desde há muito tempo, isso não há grande dúvida, Maria da Fonte... pelo menos desde o tempo que os Templários cá foram instalados por D. Dinis. Como a maçonaria reivindica essa herança templária (basta ver que a Ordem dos Cavaleiros Templários é colocada no degrau máximo, o 33, pelo Rito de York), pode argumentar que serve para os dois lados... serviu Portugal nos descobrimentos.
      Como o KT gostava de mencionar, os templários tinham agora as suas caravelas nos foguetões da NASA, e tinham abandonado a Península deste lado, para irem para a Península da Florida, no outro... para o Cabo Canaveral - e isto é de facto um grande Carnaval, onde não faltam máscaras.

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  3. Olá boa noite,

    Já se tinha discutido o assunto (2012?):
    A Nova Jerusalém de Pedro Fernandes de Queirós (Tierra Autralia del Espiritu Santo & Nan Madol)
    Deixo-lhe só aqui algo que diz talvez respeito ao seu tópico"Jerusalém no Livro de Marinharia", pois os portugueses, ou um criou uma Nova Jerusalém, mas como o caro não levou a sério a minha "tese" não lha vou apresentar de novo.
    AlvorSilves disse:
    “Duvido que inicialmente os Portugueses tenham procurado os vestígios do que quer que fosse”
    Experimente embarcar sozinho num barco sem motor e sinta por si o que é "ir descobrir algo" por via marítima, verá que nem consegue sair do porto, ninguém ia vai ou irá à descoberta algo pelo mar oceano sem saber a rota e local a alcançar, nem com costa à vista.

    Sim os portugueses sabiam onde iam e o que iam descobrir, mas aqui vai um que foi considerado de louco e que no meio de milhares de ilhas teve que ir desembarcar numa de uma civilização megalítica, mas tem a honra de ser citado e imortalizado em mais de 4 livros, mas completamente ignorado pelos portugueses:
    Queirós foi recebido pelo Papa antes de iniciar esta viagem…

    “L'île s'appelle toujours Espiritu Santo. Il y fonde une colonie qu'il baptise Nouvelle Jérusalem, mais doit rapidement abandonner son projet en raison de l'hostilité des autochtones et des conflits entre les membres de l'expédition. Le nom de Quirós sera mentionné par Bougainville dans son Voyage autour du monde, et par Jules Verne dans Vingt Mille Lieues sous les mers”
    http://fr.wikipedia.org/wiki/Pedro_Fernandes_de_Queir%C3%B3s

    Nan Madol na Oceânia (1595 Pedro Fernandes de Queirós)
    “Com superficie total de 1.340 km2, as Ilhas Carolinas constituem o maior grupo de ilhas da Micronésia, na região noroeste da Oceânia. Entre as aproximadamente 1.500 ilhas, Pônape, com superfície de 504 km2, é a maior das ilhotas espalhadas ao seu redor. Uma dessas ilhotas, com 0,44 km2, extensão territorial da Cidade do Vaticano, cujo nome oficial é Temuen, é chamada de Nan Madol, por causa das ruínas gigantescas de Nan Madol. Também neste caso, falta a data da origem desse complexo e ninguém sabe quem foram os seus construtores. Segundo os dados históricos, autênticos, em 1595, quando o navegador português Pedro Fernandes de Queirós lançou as âncoras do seu barco "São Jerônimo" em Temuen, os visitantes já encontraram as ruínas”

    http://fr.scribd.com/doc/20137550/O-Ouro-Dos-Deuses
    No Sribbd de José Manuel

    Mas termino para dizer que muito encobrem os portugueses da sua história, tem medo ainda de algo presentemente, que sejam tratados de nacionalistas de saudosistas, e ficam reduzidos a mediocridade que lhes é imposta pelo lobby dos juristas e maçónicos que comandam a historiografia portuguesa, é esta a verdade.

    AlvorSilves diz:
    "É nesta parte difícil distinguir o aproveitamento da lenda para interesse próprio..."
    Sim se andar a fazer história só pelos papeis e ignorar outras disciplinas, a Bíblia sérvio par desenterrar muitas cidades que eram lenda…
    Fim de citação.

    Não tenho disponibilidade para procurar mais sobre Queirós, o Däniken é claro sobre a descoberta de Nan Madol / Temuen por Queirós.

    Como tinha sugerido na discussão em 2012 sugiro a leitura seguinte, desconheço se é esta a fonte do Däniken:
    The First Discovery of Australia and New Guinea being the narrative of Portuguese and Spanish discoveries in the Australasian Regions, between the Years 1492-1606, with Descriptions of their Old Charts.
    By George Collingridge De Tourcey (Olba a Sunda tao larga que huma banda esconde para o Sul difficultuoso. CAMOËNS - Os Lusiadas)
    http://www.gutenberg.org/files/17022/17022-h/17022-h.htm#ch-11

    Boas leituras, cumprimentos, José Manuel CH-GE

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    1. Carp José Manuel,
      obrigado pelo comentário informativo.
      Por acaso o livro do Collingridge já tinhamos aqui citado:
      http://alvor-silves.blogspot.pt/2014/01/batochina-e-pulo-cabale.html
      num postal a propósito de um seu outro comentário.
      Sobre Queirós também já aqui falámos muito. Agora não tenho tempo, mas amanhã voltarei ao assunto.
      Cumprimentos.

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    2. Apesar de estar com pouco tempo, não queria deixar de responder melhor.

      A citação do "Duvido que inicialmente..." é de há já 4 anos e fui finalmente encontrá-la nesta conversa:
      http://alvor-silves.blogspot.pt/2010/04/correspondencia-de-d-joao-ii.html
      onde também dizia, já agora:

      A neblina é muito espessa, e tal como as cinzas do vulcão islandês, não se vê nas simples imagens metereológicas de satélite... é mais profunda.

      Isto para dizer que já nem me lembrava do vulcão islandês, e de toda a palhaçada encenada com o assunto, onde fecharam aeroportos e tudo mais.

      Ainda bem que assinala um comentário já bastante antigo, e certamente que em 4 anos alguma coisa mudou na minha percepção.
      Por isso, talvez seja altura de fazer uma revisão ao que foi dito em textos mais antigos.
      Não há grandes alterações, mas as suficientes para actualizar a leitura.

      Escrevi isso numa conversa com a Maria da Fonte, e depois o José Manuel comentou aqui:
      http://alvor-silves.blogspot.pt/2010/04/tagus-aureo.html

      Ora bem. Foi justamente nesse comentário que introduziu o assunto de Nan Madol, e ainda bem que lembra isso, pois eu sabia que tinha sido em conversas aqui, como digo no texto, mas já nem me lembrava qual.

      Na altura, quer o José Manuel, quer a Maria da Fonte, fizeram o obséquio de enviar variada informação e é claro que não processei toda!...
      Ainda estava centrado na parte do período dos descobrimentos, e avisei disso. Demorou bastante tempo a rever toda a informação do passado mais remoto de forma minimamente consistente.

      Por exemplo, o livro do Collingridge só o vim a ler agora e não na altura, apesar de ter enviado o link - só agora é que reparei... e porquê?
      Do ponto de vista dos descobrimentos, Queirós passava já a data da descoberta da Austrália, por isso nunca me preocupei muito com o assunto, nesse prisma de "descoberta". Quando voltei a referir Queirós já pouco tinha a ver com o assunto da descoberta das ilhas, tinha mais a ver com o contexto dessa redescoberta.

      Nan Madol, não esqueci - está aqui a prova de que não me tinha esquecido, mas isso é um contexto diferente, tem a ver com exploração posterior à descoberta inicial. Também fiz um post sobre as Muralhas de Jerusalem:
      http://odemaia.blogspot.pt/2011/02/tasmania-muralhas-de-jerusalem.html

      Cada um tem o seu método de trabalho e de pensar. Para mim as coisas têm que ter um nexo mínimo, senão são muitas informações, mas não acrescentam mais por isso. Estão dispersas, e pouco valem isoladamente.
      Eu não andava à procura de mistérios, nem de novas questões... já me chegava o que tinha para agrupar.

      Por isso, não compreendo o que quer dizer com "não levar a sério a sua tese".
      Simplesmente não posso abordar tudo ao mesmo tempo, ou fora do tempo, quando nem tão pouco conhecia os monumentos. Agora, alguma informação vai ficando, e a prova disso é que tenho voltado a tocar nos assuntos.

      Por outro lado, era bom conhecer qual a ideia consistente pela parte de Danniken para influência ET antiga, e que se tornou quase versão única no Canal História...
      A única coisa que vejo fazer é reportar agora a quase tudo uma explicação ET... passou-se do 8 ao 80.
      Uma explicação ET, uma explicação divina, ou uma não explicação é tudo a mesma coisa, quando não há nexo!
      O que é me adianta pensar que chove por causa de ET's ou de Zeus?
      Ainda se for pela metereologia há uma tentativa de nexo que serve alguma previsão.

      Abraços.

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  4. Boa tarde,

    O Däniken inicialmente era um barman, não tem nenhum grau académico ou outra formação profissional titulada,
    abriu aqui recentemente um gigantesco parque feira de ET’s (1- faliu em pouco tempo) a mostrar a sua estória das “Carroças dos Deuses” que eram todos astronautas aos seus olhos, mas Däniken tem dois doutores e mais outros tantos professores e um mecenato por trás dele quando escreve os primeiros livros há uns trinta anos, Däniken é para mim um instrumento para fazer passar uma mensagem: “eles retornam de novo brevemente”, os tais Deuses astronautas. Vai sair um novo filme sobre as carroças do Däniken.
    A minha “teoria” é a que os portugueses tinham mapas mais completos que o do tal Almirante “turco” Piris Reis (enforcado por ter ajudado os portugueses) com essas cartas náuticas/mapas desembarcaram ou alcançaram a pé todas as zonas onde existem ruínas das antigas civilizações avançadas extintas, sendo as megalíticas originárias geograficamente no actual território de Portugal continental, tinha pois dois argumentos sustentáveis, até pensei em escrever um livro sobre os meus motivos dos “descobrimentos” portugueses, mas não tenho os tais apoios que citei do Däniken... e não quero ir parar à prisão como lhe aconteceu... se bem que fraudes não cometo!

    Creio que civilizações mais desenvolvidas que a humana actual deste planeta se extinguiram, derivado provavelmente à tal mudança de pólos magnéticos, ou outras causas, pandemias virais, o ébola é bom exemplo, a actividade solar de Junho 2012 esteve oficialmente quase estourar a nossa civilização por uma década pelo menos.

    Não vejo em todos as ruínas deste planeta a mão de extraterrestres, pois penso que nós mesmo somos mesmo isso.

    Mas acredito que um dia vão voltar.

    Trabalhei dois anos na terra do Däniken, Zofingen, nunca o vi pessoalmente.

    O Queirós escreveu uns 60 livrecos a relatar as suas viagens, foi publicado e serviu provavelmente a holandeses e britânicos a “descobrirem” o que ele já tinha feito... como do Fidalgo de Elvas, todos leram o seu relato para colonizarem a América do Norte, Queirós e este fidalgo são duas das muitas ilustres figuras da história universal que ficam fora dos “quinhentos” e por culpa dos portugueses, não vejo qual é a dúvida que desembarcou em Nan Madol, o relato pode ser consultado em inglês ou castelhano sem ir ver ao “barman ET Däniken” .

    (1) Jungfrau Park http://en.wikipedia.org/wiki/Jungfrau_Park

    Cumprimentos,
    José Manuel CH-GE

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    1. Caro José Manuel,
      já coloquei como nota adicional a referência a Queirós, mas mais que isso, houve uma clara falha da minha parte ao não ter já mencionado o mapa de Gerritsz que o associa à Australia.
      Pode ter sido nalgum período mais complicado, já que pessoalmente tenho um problema insolúvel com o homem...

      Quanto à sua tese, acho que ela faz sentido, e seria bom lê-la no Portugalliae. Outras edições são mais complicadas, por causa do controlo editorial dos manos, que só promovem quem querem e quando lhes dá jeito. Actualmente é moda fazer a teoria dos ETs porque desvia a atenção para o ar, e retira de outros factos mais terrenos.
      Dadas as últimas descobertas sobre a Nova Guiné, eu mantenho a mesma ideia de que a origem foi naquelas paragens, mas foi muitissimo mais desenvolvida aqui. O que terá sido surpreendente aos olhos portugueses foi esse regresso às origens naquela zona do Pacífico... foi basicamente essa diáspora "celta"-R1b que escrevi nos textos "Com chás".
      No entanto uma coisa não invalida a outra, acho que se complementam. Concordam no ponto em que os portugueses ficaram surpreendidos com o que encontraram ali e deitaram-lhe um véu, que só começou a ser desvendado com os holandeses e depois ingleses. Mesmo assim demorou 250 anos a levantar, o que daria tempo para guardar e ocultar o mais inconveniente...

      Obrigado.
      Abraços.

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    2. Caro Da Maia

      A Teoria dos ETs, levada até ao absurdo, ultimamente, desvia-nos por exemplo, do que Platão revela sobre a Atlântida:
      Que terá desaparecido numa só noite, depois de ter mudado o curso da sua própria História, seguindo uma linha expansionista.

      Tenho aludido sempre a uma catástrofe natural, que teria causado a submersão da Atlântida, mas o facto, é que a natureza pode não ter tido culpa nenhuma.

      O elevado nível tecnológico, é uma constante,em todos os textos antigos referentes à Atlântida.
      E de facto os vestígios de vitrificação, encontram-se por todos os Continentes.
      Níveis de radiação elevados e inexplicados como em Harappa e Mohenjo-Daro, também.
      Não creio que os reactores naturais das Minas de Oklo, tenham sido assim tão naturais.

      E não deixa de ser curioso, que os alemães tivessem fabricado uma Bomba de Plutónio, e os EUA de Urânio, como os reactores de Oklo, ambas detonadas no Japão.

      Como não acredito em coincidências. O polimorfismo do R1b, pode muito bem, ser o resultado da dose de radiação a que foram sujeitos os poucos sobreviventes da Atlântida, e eventualmente os das regiões limítrofes.

      As explicações oficiais com supostas origens no Oriente, em que é negada à partida, a existência de Civilizações anteriores, é apenas a conveniente paisagem confusionista.

      Para encobrir os culpados, cuja descendência prolifera por aí, como cogumelos venenosos.

      Abraços

      Maria da Fonte

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    3. Cara Maria da Fonte,
      seria um martírio termos que verificar todas as nossas informações, para lhe averiguarmos a fonte e a sua credibilidade, mas o problema é que quando se trata deste assuntos, devemos procurar mesmo identificar a origem e cruzar informações.
      Assim, sobre a Atlântida concretamente, o registo único é da história de Platão, contada em terceira mão, por via de Sólon que a ouviu nos egípcios. Nos egípcios não se parece ter encontrado nada correspondente.
      O que dá mais crédito à versão de Platão é existirem outros relatos diluvianos, que falam em submersões continentais. Creio que os índios tupis lhe chamavam Caribe, e esse nome segundo Schwennagen estaria associado ao místico CAR.

      Assim, se posso dar valor ao registo geral, tenho dificuldade em dar valor ao registo de detalhe contado por Platão. Por outro lado, convém não esquecer que quando Platão faz a alegoria da caverna, não estaria como é claro a pensar em nenhuma caverna real.
      Por isso, pode haver alguma ambiguidade no relato com propósitos sociais do seu modelo filosófico de governação.

      Agora, penso ser claro que houve uma história de Atlântida contada a Sólon. Duvido que Platão fosse usar o nome do parente para introduzir uma farsa completa. Já tenho muito mais dúvidas é que o relato seja apurado, até porque passou por vários antes de chegar a ele, e ele poderia bem completar o assunto à sua maneira.

      Depois, sobre Mohenjo Daro e a radiação, como gosto de cruzar informação fui ver isto:
      http://rationalwiki.org/wiki/Mohenjo-daro
      e cito: The claim is ridiculous and the proffered evidence is rife with pseudoscience; this, of course, didn't stop it from being featured prominently on the History Channel's show Ancient Aliens.
      E os pontos levantados aí têm todo o sentido - como poderia haver desastre nuclear sem afectar edifícios? Bomba de Neutrões?
      Era preciso isso para arrasar uma cidadezinha de tijolos de lama?
      Acho que, de facto, o History Channel tem deixado muito a desejar nos últimos tempos.

      Já sobre as minas do Oklo... confesso que nunca tinha ouvido falar.
      O assunto é muito estranho, mesmo.
      Por um lado, tem um argumento num sentido - foi prevista a reacção em cadeia natural antes de terem sido descobertas nos anos 70, por um físico de ascendência japonesa, Paul Kuroda, em 1956:
      http://en.wikipedia.org/wiki/Natural_nuclear_fission_reactor

      Natural ou não, o que me parece absolutamente ridícula, mais uma vez, é a datação apresentada... 1 bilhão de anos. Portanto, segundo essa teoria aquele pedaço de terra está juntinho desde o início, independentemente dos movimentos tectónicos e similares.

      Sim, sem dúvida, o assunto de Oklo é estranho, e pelo menos... seja por razão de ETs ou não, dessa forma esses assuntos escondidos vêm à superfície.
      Devo dizer que não acho impossível ter-se atingido tecnologia nuclear em tempos idos... quem visitou um reactor nuclear percebe que o assunto não tem uma tecnologia tão gigantesca quanto se quer fazer passar ao grande público. Há muito mais tecnologia num telemóvel do que numa central nuclear... e até também por isso uma apareceu bem primeiro que a outra.

      Abraços.

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    4. Ah... e sobre os R1b, para dar algum seguimento a essa tese, de que creio já termos falado há muito tempo atrás, convém recordar o tema da radioactividade na Beira Interior:
      http://odemaia.blogspot.pt/2010/06/aguas-radium.html
      ... encontrar o elemento radioactivo nas águas, não parece muito estável biologicamente, pelo menos.

      O problema maior com R1b ocidental, seja ele nacional, ou basco, ou de paragens próximas, tem a ver com a população que restou lá na Ásia central, inclusivé múmias de Tarim... dá ideia que houve ali uma segregação logo. Por outro lado, também não se explica a parte restante no Chade. Tem alguma ideia para justificar isso?

      Abraços.

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  5. Existem dois épicos detalhados, bem como artefatos arqueológicos radioativos inexplicáveis, provando que no passado antigo, os ataques atômicos. A evidência indica também estes ataques ocorreram globalmente, aproximadamente ao mesmo tempo.

    Paquistão / Índia

    épicos descrevendo ataques atômicos restos radioativos

    Iraque: Estrato de vidro fundido
    África: Estrato de vidro fundido
    Deserto de Gobi: Vidro Areia
    Deserto de Mojave: Vidro duro
    Saudita: 28 campos de pedras queimadas
    Turquia: carbonizado / queimado tijolo
    Babilônia: vitrificados Tijolo / Boulders
    Síria: derretido Basalto

    Iraque

    Em 1947, houve uma sonda archeaological realizado no Eufrates vale do sul do Iraque. Foram várias camadas antigas escavadas, incluindo alguns de antes da época da Suméria; notavelmente, abaixo dessas camadas foi descoberto um estrato de vidro fundido.

    Este vidro fundido era praticamente idêntico ao do chão do deserto de Alamogordo NM (local de teste para a primeira bomba atômica: Los Alamos, Manhattan Project) depois das explosões atômicas. Intensivo calor derreteu a pedra e areia em vidro.

    África

    "Albion W. Hart, um dos primeiros engenheiros para pós-graduação do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, foi atribuído a um projeto no interior da África. Enquanto ele e seus homens estavam viajando para uma região quase inacessível, eles tiveram primeiro a atravessar uma grande extensão do deserto. Na época, ele estava confuso e incapaz de explicar uma grande área de vidro esverdeado que cobriu as areias, tanto quanto ele podia ver.

    'Mais tarde, durante a sua vida ", escreveu Margarethe Casson em Rochas e Minerais (No. 396, 1972), ele passou pela área de White Sands, após a primeira explosão atômica lá, e ele reconheceu o mesmo tipo de fusão de sílica que ele tinha visto cinquenta anos antes no deserto Africano ".



    "Pesquisadores franceses descobriram a evidência de reação nuclear espontânea pré-histórico na mina de Oklo, Pierrelatte, no Gabão, na África. Os cientistas descobriram que o minério da mina continha anormalmente baixas proporções de U235, como encontradas apenas em combustível urânio empobrecido tirado de reatores atômicos. De acordo com aqueles que examinaram a mina, o minério também continha quatro elementos raros em formas semelhantes aos encontrados em urânio empobrecido ".


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  6. Deserto de Gobi

    "A superfície do deserto de Gobi perto Lob Nor lago é coberto com areia vítrea que é o resultado de testes atômicos realizados pela China. Mas o deserto tem certas zonas de areia vítrea semelhante, que estiveram presentes durante milhares de anos. A fonte de o calor intenso é desconhecido ".

    Mohave Desert

    No deserto de Mohave, não foram descobertas enormes telas circulares ou poligonais que são cobertos por uma substância dura como vidro opaco. Mais uma vez, não há nenhuma fonte natural conhecida de tal calor intenso que poderia produzir isso.

    Saudita

    "Vinte e oito campos de pedras enegrecidas e despedaçados cobrir até 7.000 milhas cada um no oeste da Arábia. As pedras são densamente agrupadas, como se eles poderiam ser os restos de cidades, com arestas vivas, e queimado preto. Especialistas decretou que não são de origem vulcânica, mas parece datar do período em que Saudita foi pensado para ser uma terra exuberante e fecunda que, de repente tornou-se queimada em um deserto instantânea ".

    Turquia

    "Catal Huyukin no centro-norte da Turquia, pensado para ser uma das cidades mais antigas do mundo, parece, de acordo com evidências arqueológicas, ter sido totalmente civilizado e, de repente, ter morrido. Arqueólogos ficaram surpresos ao encontrar camadas espessas de queimado tijolos em um dos níveis, chamado via. Os blocos foram fundidos por esse calor intenso que os efeitos tinham penetrado a uma profundidade de mais de um metro abaixo do nível dos pisos, onde a terra carbonizada, os restos mortais dos mortos, e os dons de enterro que haviam sido enterrados com eles. Todos decaimento bacteriano tinha sido interrompida pelo calor tremendo ".

    Babilônia

    "Quando um grande zigurate na Babilônia foi escavado, apresentou a aparência de ter sido atingido por um terrível incêndio que dividi-lo para baixo a sua fundação. Em outras partes das ruínas, grandes seções de alvenaria tinha sido queimada em um estado vitrificados. Várias massas de alvenaria tinham sido processado em um estado completamente derretido. Mesmo grandes pedregulhos encontrados perto das ruínas foram vitrificados ".

    Síria

    "Os edifícios reais no local Sírio norte conhecido como Alalakh ou Atchana tinha sido tão completamente queimado que o âmago das grossas paredes estavam cheias de vermelho brilhante, desintegrando-se de lama tijolos. O gesso lama e paredes de cal foram vitrificados, e basalto lajes de parede tinha, em algumas áreas, realmente derretido ".

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    1. Obrigado pela compilação de registos de vitrificação.

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  7. Da Maia

    A Atlântida de Platão, é a Merópida de Theopompo, e a Eritreia de Heródoto.
    Aliás Theopompo e Heródoto, reportam a existência da "Atlântida", ao Tempo, em que "o Sol nascia onde hoje se põe".
    Para ser sincera, até acho o nome de Merópida, bem mais adequado para a Atlântida, que diga-se, Platão descreve, objectivamente, sem devaneios Filosóficos ou outros.

    Sabe, caro Da Maia, não se pode agradar a Gregos e Troianos.

    Quero eu dizer com isto, que, ou faz tábua rasa da Historiografia Política, e segue o seu caminho, ou se persiste em ficar agarrado, a conceitos, que as provas materiais já provaram estar errados, e que apenas subsistem, porque a mentira é do interesse de quem detem o poder, nunca chegará ao Princípio.
    Partindo, claro, do pressuposto de que o Da Maia procura desenrolar o Fio de Ariane, e sair do Labirinto.

    Abraços

    Maria da Fonte

    P.S. Além das múltiplas provas da vitrificação resultantes da fusão nuclear dos materiais, que o Anónimo aqui escreveu, pode se quiser bater de frente com uma, magnífica por sinal.
    É só apanhar um avião para o Cairo, entrar no Museu, e olhar para o Escaravelho de Tutankamón.
    Está ali a prova. VIDRO.
    VIDRO, dos lados do Domo de Richat, no Deserto do Sahara. Anterior em milhares de anos, ao Faraó.

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    1. Sim, também já falámos aqui da Merópida, cara Maria da Fonte:
      http://alvor-silves.blogspot.pt/2012/10/atlantis.html
      (tenho que ver se reponho o mapa... estes links são muito voláteis!)

      Ninguém está a agradar a Gregos nem a Troianos, justamente... quando se agrada a uns ou outros é tudo mais fácil porque entra a lógica de grupo em funcionamento. Claro que o caminho individual não é um caminho de grupo, e por isso para mim é razoavelmente indiferente se a informação vem de um lado ou doutro. Simplesmente vejo a probabilidade intuitiva de ser mais ou menos verosímil. Para isso é bom cruzar informação.
      É claro que a versão oficial está errada, foi sistematicamente deturpada, mas isso não faz outras versões correctas, nem faz com que tudo esteja errado na versão oficial.
      Esses meninos dos "aliens" pensam em teorias das conspiraçõezinhas... mas se quiser uma teoria da conspiração a sério, pense se era ou não impossível que a história da humanidade não tivesse milénios, mas sim apenas alguns séculos, por absurdo, digamos dois.
      Consegue provar que estou errado? - Claro que não, nem que me viesse com um velhinho a dizer que tinha mais de 200 anos.
      Se formos por "aliens" e coisa que o valha, o que espanta nessas teorias é que seguem o caminho todinho da versão oficial e só se lembram de divergir quando lhes apetece. Podemos retirar "aliens" e colocar "magos"... ou seja, uma elite sobrevivente a um prévio holocausto. Então nesse caso, o que lhe faz crer que nos contaram a história certa sobre egípcios, gregos, romanos, etc.?...
      Se é para desconfiar da teoria oficial então é para desconfiar de tudo, ou qual é o critério de distinção? Percebe o ponto?
      Portanto, quer se queira, quer não, usamos uma parte da história que nos foi contada... e as palavras certas são "história contada".
      Se deita tudo fora, não fica mesmo com nada...
      Por isso, o único caminho é averiguar se é ou não possível juntar as peças consistentemente, e para isso precisa de usar a versão oficial, ou não tem mesmo nada de onde partir.

      Abraços.

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  8. Após a saída de Anunnaki , grande parte da informação foi perdida. O que não se tem sido secretamente e egoistamente guardado pelos 'guardiões do conhecimento ", que é, claro, os reis pastor dos Anunnaki. O conhecimento que foi preservado foi usado pela 'elite' para criar ilusões, cumprir profecia e manipular as massas. Em essência das linhagens de elite de hoje "são o auto-proclamado" deuses "dos tempos antigos. A regra básica do polegar ... o conhecimento é poder ... e das linhagens de elite 'tem esse conhecimento, assim, o poder ..

    A criação do Pastor Reis

    Os Anunnaki , auto proclamado deuses, veio à Terra para a colonização e mineração.

    Através de conhecimentos avançados de genética, eles foram capazes de engendrar geneticamente uma raça de escravos. Não foram só as pessoas da terra geneticamente alterados para o status de escravo, mas foram usados ​​como brinquedos sexuais e criadores pelos deuses 'furado' ... para lutar suas batalhas e ser uma fonte de alimento e energia para os deuses da antiguidade.

    Os deuses produzido um deus raça híbrida de "cuidado" para as suas criações como pastores seria seu rebanho ... Esses 'híbridos' receberam os "segredos" e proteção dos deuses em troca de seus serviços, lealdade e reverência. Esta linha reinado foi feita por meio de cruzamento Anunnaki em terrestres que produzem uma elevada concentração de sangue Anunnaki dentro da linha.

    Cain , por exemplo, o primeiro para iniciar a linha reinado (Cainship) foi, pelo menos, 75 por cento Anunnaki. Um outro nome para eles que os cristãos podem estar mais familiarizados com o Kings 'pastor'. Esta linha, em seguida, passou a produzir o que hoje conhecemos como a linhagem 'sangue azul', sempre cruzamentos dentro das famílias Anunnaki para manter a pureza do estado de sangue. Há muitas histórias antigas que indicam a existência de clonagem no subsolo e laboratórios de genética. E mais histórias de raças extraterrestres cruzamento com as mulheres da terra.


    A seguir é um trecho da TW Samsel 's' A Conexão Atlantis '.
    "A raça humana tem sido influenciada e controlada uma vez que cerca de 70.000 aC ou a meio do Lemurian / Atlante Idade. Isto envolveu vários grupos de extraterrestres e não deve ser atribuída a um único grupo em si.

    Havia três principais participantes do programa o contato direto que iniciaram esse tipo de manipulação e outros. Que os " reptilianos "realizou uma pesquisa similar, para seus próprios fins e até infiltrado na segurança do projeto federações, provavelmente teve lugar."
    O Livro de Dzyan fala do Sarpa ou grandes dragões que veio dos céus para levar a civilização para o mundo.

    O dilúvio que acabou com a Era de Ouro acabou com uma raça de "gigantes", mas os deuses serpente sobreviveu e retornou para governar. Eles foram descritos como tendo a cara de um ser humano, mas a cauda de um dragão. O nome indiano Hindu para Anunnaki Hybrids foi Nagas . Jame Churchward também descreveu um tipo de raça reptiliana, como o que é descrito pela Dzyan e indiano hindu. Churchward disse que os Nagas veio de Lemuria.

    http://www.bibliotecapleyades.net/ciencia/ciencia_tuathadedanaan05.htm

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    1. Caro Anónimo

      Creio ter neurónios suficientes para perceber que todas aquelas figuras que se vão desenterrando por um e outro lado, correspondem a raças completamente distintas.
      O mesmo se aplica ás crianças de Amarna, tão diferentes de Nefertiti, e ao espólio de Paracas.

      Mas pelo amor da Santa, não chame elite ao lixo Obamamico, Merkheliano, Kissingerico, Socrático, Coelhónico, Caváquico, Rothschildico ou outro igualmente degradado.
      Do mesmo modo, sou incapaz de aceitar que Anunakis ou Pleidianos, seja lá isso o que for, não tenham sido capazes de parir nada melhor que Windsores ou Bernardos da Holanda.

      Sinceramente...Um Planeta tão bonito, e só tem Monstros?!

      Abraços

      Maria da Fonte

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    2. Como já aqui escrevi e repeti muitas vezes deve-se usar o termo Anedotos e não Anunaki.
      A partir daí, a palavra fala por si...

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  9. Caro Da Maia

    Consigo provar que os 200 anos estão errados, porque ossos são datáveis, já as pedras, infelizmente não.

    Imagine, por absurdo que não sabia uma linha de História.. Nem a versão oficial, nem outra.
    O assunto nunca lhe interessara, pelo que nem perdera tempo com semelhante ninharia, e rápidamente esquecera a "seca" que tivera que estudar no liceu.

    Passado é passado, e o que interessa é o presente.

    De História, o Da Maia nada sabia, mas percebia bastante de construção.
    Suponha que se encontrava nessa situação, e que por um acaso do destino, desembarcava em Sacsayhuaman.
    E suponha que o mesmo acaso, o levaria depois ás peças Lego de Puma Punto?

    Que pensaria?

    Abraços

    Maria da Fonte

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    1. Devo ter-me explicado mal, e de qualquer forma não era muito interessante, mas o que quero dizer é que a partir do momento em que a Maria da Fonte desconfia de informações tem que seguir um critério de distrinçar o que considera mais válido face ao restante.
      Na perspectiva que ilustrei, por que razão haveria de confiar na datação dos ossos?
      Onde seria feita? Que lhe garante que os resultados são fiáveis, que as amostras não podem ser contamináveis, que a instrumentação pode ser controlada remotamente...
      Ou seja, numa perspectiva de desconfiança completa, fica sem nenhuma matéria de suporte fiável... aparentemente. Por isso, o que mais me preocupou desde o início que escrevi aqui foi o de tentar não excluir informação, por um lado, nem tomá-la como garantida, por outro.
      Isto, independentemente de onde ela vem.
      Ora a versão oficial teve muito mais escrutínio que qualquer nova maluquice que se apresente sem nenhum rigor desse género. Ainda que tenha os problemas de consistência inerentes à sua manipulação, não deixam de ser dados à partida mais fiáveis do que os outros. Esses outros são bons para assinalar coisas que são varridas para debaixo do tapete, mas depois sai o folclore habitual em que a única música que toca é que eles sabem dançar - agora é a teoria do aliens que está na moda da estação.
      Se houvesse aliens a controlar, acha que conseguia ter alguma informação que não fosse interceptada e controlada? Numa situação dessas não conseguiria ter nenhum teste fiável. Ponto.
      Por isso é que para além do aspecto exótico - que não me incomoda - qual é o ponto desses conspirativos? Que o governo oculta coisas? Mas se o governo está sob ameaça alien, era natural que o fizesse, ou não? E afinal os aliens eram meio incompetentes por deixarem falhas tão notórias?
      Se a ameaça é para o dia de S. Nunca, então qual era o problema de partilharem isso com o resto do pessoal? Era uma boa maneira de exigirem coisas à populaça...
      Portanto, não vejo sentido nenhum na coisa, por esse lado alien....

      Abraços

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    2. Caro Da Maia

      E por acaso, eu falei em ETs?
      Não! Não falei!
      E sabe porquê?
      Porque não preciso de nenhuns ETs, para entender Sacsayhuaman, Tiahuanaco, Puma Punto, Os Moais Gigantes da Iha de Páscoa ou os Colossos de Mémon,
      Tal como não preciso de nenhuns ETs, para perceber a Grota do Medo, os Dólmens Caucasianos e os pequenos Hobbits.

      É tudo uma questão de Física. Física Clássica. Newtoniana.

      Verdade seja dita, que os Alemães de Hitler sempre souberam de tudo.
      Talvez o devessem a Horbiger.
      Ou talvez Horbiger fosse a Voz, que descreveu com terrível exactidão o nosso percurso na Terra, determinado pela ascensão e queda das sucessivas Luas.

      Abraços

      Maria da Fonte

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    3. Pois, acho que pensei que já estava também convencida pelos programas do Canal História...
      Bom nesse caso, não deve haver diferença para não chegar a pontos de acordo.
      Mas agora fiquei baralhado, se me diz em cima que a catástrofe da Atlântida não seria tão natural, agora colocou de novo a questão da interferências lunares, que segundo Horbiger seriam naturais.
      A questão é confusa, especialmente se tivermos de considerar várias catástrofes... porque fica indiscernível qual a influência de cada uma.

      Bom, eu continuo convencido de que houve um grupo que se sobrepôs em tecnologia e saber, um pequeno grupo de "magos" ou xamãs, mas que não houve nenhuma catástrofe planetária, sem ser os dilúvios...
      Não creio que tenha chegado ao ponto nuclear, mas podem ter andado a brincar com materiais radioactivos, na longa lista de venenos e doenças, para controlo global eficaz. Houve um ponto de grande avanço nalgumas técnicas que requerem menos envolvimento de todo o planeta no trabalho. Ou seja, a generalidade da população não passava de analfabetos, e por isso não conseguiria ter produção sofisticada em larga escala.
      Uma elite poderia ter electricidade, mas a população só poderia saber do fogo...
      Essa elite evoluiu, mas nunca deixou que a evolução dos outros fosse próxima, para manter uma distância de controlo... tal coisa nem seria tão pouco usada em guerras. Alguns segredos mais inofensivos podem ter sido passados quando interessou que certos reis mudassem a história - como foi o caso de Alexandre Magno.
      Isso justifica que possam ser encontrados registos fora-do-lugar, porque há sempre coisas que escapam, mesmo no maior dos segredos, ao fim de muitos séculos. Porém não há nada que aponte para um uso generalizado dessas técnicas, a ponto de ser evolução de uma civilização. Os registos que temos, tirando do luxo aristocrata, é de um povo afastado de qualquer conhecimento, e daí parecer que nunca saíam da cepa torta... porque a estagnação era um garante de controlo. Por isso se houve máquinas sofisticadas eram mantidas secretas, em sítios secretos... por ex. a América e Austrália.
      De qualquer forma não chegariam ao ponto que temos hoje... ainda que noutros pontos poderia ser mais evoluído...

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    4. Boa Tarde.


      Há Seres que nos criaram ou ET´s....depois de ter andado as voltas no meio de tanta confusão dos mídia,livros e outros charlatoões que pegam em algum conhecimento e dão asas para escrever livros encontrei uma pequena ideia...sei que vou ser criticado e chamar-me-a criancinha!!!Antes do diluvio ouve uma guerra global(Atomica) entre nações,há onde haviam gigantes etc,etc e Deuses de outras paragens.Todas as cidades foram literalmente varidas nessa guerra,é por isso que há poucas êvidencias de alta tecnologia .Houveram sobreviventes dessa grande catástrofe por varios locais do planeta . Os Deuses viram essa grande destruição e só um diluvio poderia remover a contiminação radioativa da face da Terra e trouxeram a Lua para cá. Ao passar toneladas de agua pouca coisa restou da idade do ouro da humanidade.Depois de muitos anos eles desceram a Terra para ajudar a civilização a erguer-se e ficaram conhecidos como Anedotos(Anunaki) ou como queira desejar.

      Cumprimentos.

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    5. Já me esquecia de compartilhar esta informação de varias crateras por todo o globo

      http://visibleearth.nasa.gov/search.php?cx=002358070019171462865%3Ajkcajjtgk4q&cof=FORID%3A9&q=crater&sa=search

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    6. Caro Da Maia

      Não sou, como aliás nenhum de nós é, dona da verdade.
      Que a Teoria de Horbiger explica a existência de Gigantes e Hobbits, apenas pela Física Clássica, é um facto que explica.
      É aliás, a única Teoria que o faz.

      Na fase em que o Satélite estava próximo da Terra, nasceram gerações de Gigantes.
      Os Hobbits serão de tempos mais recuados, em que a interferência gravitacional do satélite, seria pouco significativa.

      Horbiger refere três Luas anteriores, e se atendermos à Arquitectura de tempos remotos, cujas ruínas ainda podemos vêr, fácilmente se percebe, que foram vários os construtores.

      Yonaguni é muito diferente dos muros de blocos poligonais, que compunham as construções anti-sísmicas de Sacsayhuaman. Tiahuanaco é de outro estilo. E quem construiu os Colossos de Memnon em granito não construiu as Pirâmides de Gizé.
      São construções Megalíticas feitas em épocas distintas, e obedecendo a estilos Arquitectónicos diferentes, o que pode ser explicado pelas várias raças de gigantes que terão habitado a Terra.

      Enquanto que aqueles Dólmens Caucasianos, com uma pequenina abertura circular, pertenceriam aos pequenos Hobbits capazes de suportar a gravidade sem Lua.

      Nada disto é antagónico com a existência de conflitos nucleares entre as Civilizações, que poderão ter precipitado a desintegração e queda dos referidos Satélites, cujos fragmentos poderão ter originado as crateras referidas pelo Paulo.

      É indiscutível, que no Mahabharata, está referida uma Guerra Nuclear que envolveu o Império de Rama, que suponho abrangeria a Lemúria, no Índico.
      Se uma das facções foi apoiada pelos Atlantes, a destruição da Atlântida, poderia ter sido precipitada por esta Guerra.
      A tecnologia desta época pré-lunar, seria avançadíssima, envolvendo veículos espaciais, capazes de viajar pelo espaço.
      Não me custa nada aceitar que a loucura os tivesse levado a destruír a Lua dessa época, e toda a Civilização da Terra.

      Não quero com isto dizer que as outras duas Luas tivessem sido destruídas do mesmo modo.
      Poderiam apenas, ter sofrido o destino do final de um ciclo orbitacional, em que a aproximação à Terra as colocou exactamente em rota de colisão.

      A existência de elevados níveis de radioactividade em vários pontos da Terra, incluíndo em Portugal, a vasta vitrificação de areias e rochas, e o cemitério de Mohenjo-Daro, por exemplo, são sugestivos de um conflito nuclear generalizado, e relativamente recente.
      O Paulo, coloca a hipótese de que a Lua actual, tivesse sido colocada artificialmente na órbita da Terra, para provocar a Grande Inundação, ou Dilúvio, que "lavaria", a maior parte do lixo nuclear.
      Não será descabido. Só que nesse caso, a maior parte do lixo nuclear está nos Oceanos.
      E a imensa nuvem de poeira que se terá formado, e que ocluiu a luz do Sol?
      Como se dissipou?

      As dúvidas são muitas.
      E tenho pensado, no que aconteceria a um enorme Dinossauro, se pretendesse deslocar as suas enormes e pesadas patinhas pelas arribas da nossa costa...

      Abraços

      Maria da Fonte

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    7. Boa tarde.

      Infelizmente, a Lua está se afastando da Terra gradativamente e, a cada ano, a distância aumenta 4 cm.Um estudo informa que a taxa de rotação da Terra está diminuindo, o que deixa os dias cada vez maiores.Hans Hörbiger soube naquela altura,por alguma fonte,e deu uma teoria para justificar a chegada das Luas...Se ele soubesse todas as anomalias da dita,talvez mudasse de opinião.Na Lua recente,o caro Alvor alega que na parte escura da Lua,que nunca é visivel,que estaria masacrada pelos impactos e há fotos recentes que demonstram que a Lua é completamente redonda e o relevo parece um camuflado para esconder a verdadeira natureza da Lua que é artificial .O regime Nazi devia ter alguma fonte,levando-lhes a procurar essa tecnologia em vários,Noruega,India,Himalaias,Brazil e na Antarctica.Também procuraram alguns desses seres,que a Maria da Fonte,falou....Consta-se que eles refugiaram-se no interior da Terra antes do cataclismo,talvez Atomico e n-ao do Diluvio,algumas das entradas já as coloquei há muitas semanas que dão acesso a uma enorme rede de túneis global.Os Anedotos(Anunaki)estiveram,segundo as tabuletas cuneiformes de Zecharia Sitchin(1920-2010),há 445.000 anos e criaram diversos seres...gigantes,semideuses,etc,etc....coincidindo com as procuras dos Nazis desses seres muito mais cedo.Não sei responder sobre os dinossauros,deve ter tudo haver com a gravidade?

      Cumprimentos!

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    8. Esqueci-me de abordar este ponto

      Sobre as crateras que mencionou,se reparar,elas estão muito perto as cidades ancestrais fora as que devem haver no fundo do Oceano.Aquela gema, cúpula oval, tem três quilómetros de diâmetro 150 quilómetros a sul dos Açores a onde se pensa que era a Atlantida no site do sr José(http://i.imgur.com/rjW1W6j.jpg).As bombas de Hiroshima e Nagasaki fizeram pequeninas crateras comparadas com as que mencionei.Só uma Tsar bomba(http://pt.wikipedia.org/wiki/Tsar_Bomba),da ex URSS,é que teria capacidade de fazer buracos tão largos como os dos Ancestrais.

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    9. Caro Paulo

      Claro que sabe, o que aconteceria aos Dinossauros.
      Exactamente o mesmo que nos acontecerá a nós, se essa Lua infernal, se continuar a fastar.
      Não suportaremos o nosso próprio peso, e morreremos.
      Como os Dinossauros morreram.
      Diz-me que alguns desses antepassados se refugiaram no interior da Terra....Faz sentido!
      Tentaram sobreviver sem Lua.

      Abraços

      Maria da Fonte.
      .

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    10. Meus caros,
      todos esses pontos já foram discutidos, e não vale a pena estar a repetir o que já foi e está escrito.
      Certamente que não irei falar sobre os supostos "4 cm de afastamento lunar"...

      Abraços

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    11. Boa tarde!


      Re-escrever a história da Austrália: A conexão egípcia

      http://wakeup-world.com/2012/10/29/re-writing-australias-history-the-egyptian-connection/

      Stonehenge da Austrália

      http://wakeup-world.com/2013/09/16/australias-stonehenge/

      e este é matéria que o caro Alvor,nem eu agora,não gosta.

      http://wakeup-world.com/2013/02/11/more-evidence-of-an-ancient-egyptian-and-pleiadian-presence-in-australia/
      http://wakeup-world.com/2013/12/16/dna-evidence-debunks-the-out-of-africa-theory-of-human-evolution/

      Continuação.

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    12. Faltou-me colocar estes video dos egipcios na Australia.

      1-https://www.youtube.com/watch?v=3UBJP-dppNI#t=163
      2-https://www.youtube.com/watch?v=s_xyQ4rQ9XA
      3-https://www.youtube.com/watch?v=yXw9aoa-iME
      4-https://www.youtube.com/watch?v=azk5I30Voy4
      5-https://www.youtube.com/watch?v=wiejsOtTfRc
      6-https://www.youtube.com/watch?v=iLIvM1jBvRs

      Parece que não foram os Portugueses a redescobrir esse lugar...

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    13. Dos hieroglifos na Austrália já aqui falámos:
      http://alvor-silves.blogspot.pt/2013/05/cobertura.html
      e foi numa página de Steven Strong que encontrei o tal mapa antigo da Austrália:
      http://alvor-silves.blogspot.com/2013/05/prova.html
      ... mas não conhecia essa do "stonehenge" australiano.

      Não percebi... diga-me lá que matéria é que eu não gosto, para eu ficar informado - eh eh!

      Obrigado pelos links.

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    14. Bom dia!

      Não me culpe...você tem muita informação e alguma escapa.Sobre as imagens que referem a UFO´s e todo o enredo que há...eles existem no meio de tanta treta.Já agora do mesmo lugar tenho isto...

      http://wakeup-world.com/2013/11/01/is-this-the-worlds-oldest-star-map/
      http://wakeup-world.com/2013/04/09/australian-original-astronomical-rock-engravings-will-re-write-world-history/

      Sobre os Sumerios,que esta mais abaixo,viu?Já sei que aquilo nada quer dizer,como encontrei essa informação só a quis partilhar...já agora Sumer quer dizer vigilantes,vigilantes de que?Boa pergunta...eu tenho a ideia do que quererá isso dizer...

      Cumprimentos.

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    15. Bom dia, Paulo.
      A questão é que o Paulo parece dar ouvidos a todas as teorias, e acho que por cortesia poderia ler também as que aqui estão.
      Para procurar pode usar a facilidade do google, colocando "alvor-silves" (entre aspas) seguido do tópico que procura, e irá ver que a pesquisa:

      hieróglifos "alvor-silves"

      resulta numa série de informação que começa em 2010, onde dou a indicação para o site:
      http://www.donsmaps.com/hoax.html

      ... que diz que esses hieróglifos foram forjados.

      Se quer que lhe diga, não sei se foram ou não forjados, porque a história da falsificação também parece muito falsificável. Foi nesse quadro que vi as coisas - sempre com informação e contra-informação.
      Outra característica sua é que se esquece de procurar os desmentidos, e assim fica só com uma versão tendenciosa.

      Sobre os "Sumérios", aconselho fazer a mesma coisa:

      sumérios "alvor-silves"

      e verá que tem muito por onde ler (inclusivé as suas últimas coisas).
      Fazendo ainda

      sumérios odemaia

      pode encontrar
      http://odemaia.blogspot.pt/2013/08/ante-revolucao.html

      onde verá que em sânscrito "Mero" referia-se à montanha central da mitologia hindú, e que com o budismo foi acrescentado o prefixo "Su" dando em "Su+Mero = Sumero".

      Agora, há montes de gente a encontrar significados sobre as palavras, alguns de lavra própria, outros vindos das confusões das traduções modernaças. Foi assim que os Anedotos passaram a Anunaki...

      Estamos esclarecidos?

      Abraços.

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  10. Os Sumérios na América – A História que Mudará a Estória

    http://aborigine42.blogspot.pt/2011/11/os-sumerios-na-america-historia-que.html
    http://www.faculty.ucr.edu/~legneref/archeol/fuentema.htm
    http://www.thelivingmoon.com/42stargate/03files/Bolivian_Connection.html
    http://www.world-mysteries.com/sar_8.htm

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  11. http://www.atlantisbolivia.org/boliviaandthesumerianconnection.htm
    http://nephicode.blogspot.pt/2012/12/sumerians-in-south-americathe-jaredite.html
    http://www.bibliotecapleyades.net/thot/esp_thot_11.htm
    http://www.seansgallery.com/pages/h_alphabets.htm
    http://olmec98.net/poko2.htm
    http://www.abovetopsecret.com/forum/thread749097/pg1
    http://www.goldlibrary.com/magyars_moricz.html
    http://j2a4h2.blogspot.pt/2011/05/population-first-farmers-from-samarra.html
    http://www.churchofcriticalthinking.org/sumer.html
    http://www.davidicke.com/forum/showthread.php?t=251407
    http://www.maya12-21-2012.com/2012sumerian.html
    http://www.mitchellteachers.net/WorldHistory/MrMEarlyHumansProject/MrMSumerianCivilizationAchievements.html


    Espero que leia...

    Bom fim de semana...

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  12. Outros "quinhentos". Excelente tema.
    Aqui ficam dois:
    1º O mundo mudou depois dos estudos elaborados por Pedro Nunes, até então os mares (leia-se oceanos) eram fechados e tinham um fim onde tudo caía (teoria Ptolomaica), ainda, foi PN que estabeleceu o método para medir a distância exata entre dois pontos (não será por acaso que Einstein disse "a distãncia mais curta entre dois pontos não é uma linha recta"). Só depois de PN é que Galileu, Copérnico e Kepler apresentaram as suas teses, aliás, PN corrigiu alguns dos trabalhos destes célebres homens.

    2º Para descobrir mais sobre escravatura, será importante ler Aristóteles, defensor e percursor do movimento (provavelmente até inovador sobre o assunto).

    Claro que não faltaria um terceiro (que até pode ser lido como certeiro se trocarmos algumas letras)
    3º Como seria possível sair de Lisboa (em 1500 ou algo parecido) e acertar em pleno no vento e corrente certa para a navegação da travessia do Indico? ...esta dá que pensar... :-)

    Já agora, os cálculos de PN não serviram só para medir distâncias, um importantíssimo acrescento que nos trouxe foi o cálculo exacto do tamanho do pano para bolinar e obter uma velocidade nunca antes vista, uma vez que se leva menos peso e se apanha mais vento (quem sabe de mar percebe o que isto quer dizer, para quem não sabe...compare numa quadriga Romana a um F16 e obtém um resultado semelhante).

    abcs
    B

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    1. Obrigado pelas informações adicionais.
      A importância de Pedro Nunes é enorme, e o próprio já denota o esquecimento à época de conhecimentos existentes no reinado de D. João II.
      Mais impressionante, para mim, era fazerem-se viagens regulares com os Açores e Madeira... afinal pequenas ilhotas perdidas no Atlântico que seriam facilmente passadas, se não se tivessem conhecimentos precisos de latitude e longitude. Isto desde 1420, ou mesmo muito antes...

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    2. Impressionante tb é não haver registos da vida de PN, a não ser o que deixou escrito em vários idiomas, de ter corrigido imensos trabalhos de ilustres pensadores, tradutor de algumas obras em primeira mão, para além de ter sido cosmógrafo e matemático de Reis e da Igreja num período inquisitório, tendo no entanto obtido a licenciatura em medicina.
      Os pilotos de aeronáutica ainda hoje utilizam o método expedito (como supostamente faziam os navegadores portugueses) em voo, apesar de toda a parafernália de instrumentos que os auxiliam, as aferições são feitas à mão, tal como nos navios modernos que cruzam os mares.
      Acertar num ponto fixo não é crítico depois de lá ter ido e voltado, mesmo sem estrelas ou sem sol, os ventos e a ondulação e os cabos com nós largados ao mar também servem de guias para as medições, basta ir fazendo algumas contas e corrigindo os desvios. Se as contagens forem aferidas às mudanças atmosféricas (aqui reside um 'calcanhar de Aquiles' para as antigas navegações, que a nós hoje nos é tortuoso de compreender...como é que se conheciam as correntes e os ventos?), com uma rolha e uma agulha de cozer num prato com azeite chega-se aos Açores...leva é um certo tempo e não pode haver um minuto de distração.
      Estranho mesmo, é saber que os navegadores da altura não queriam ouvir falar de PN, diziam que ele os atrapalhava com muitas contas e instrumentos (segundo os relatos das crónicas).

      ps: Há um registo descrito por Rainer Daenheart, sobre um navegador português ter vindo, sozinho, da India num barco com apenas uma vela (salvo erro na época de D João II).

      abcs
      B

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    3. Um dos pontos principais q me levou a este assunto foi a frase de Pedro Nunes, onde diz que nem um calhau ficou por descobrir, e q obviamente tomo como séria, para além de ter conseguido perceber que o mapa secreto que ele fez para D. Sebastião ser aquele que é disponibilizado no Museu da Marinha, mas que passa por mapa feito em 1970.
      Veja um texto que se chama "a Prova":

      http://alvor-silves.blogspot.com/2013/05/prova.html

      (o episódio q conta Daenhaert é no reinado de D. João III, e torna evidente que para uma navegação ao longo da costa nunca seria necessário um grande conhecimento de orientação marítima)

      O termo "derrota" era usado para distinguir a rota prevista da rota perturbada pelas correntes... assim "derrota" é lido nos documentos antigos com esse significado de afastar-se do objectivo planeado - o que é interessante.

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  13. Grato pelas dicas. Sempre a somar informação interessante. Vou ler com atenção.

    É São Francisco de Assis o percursor das grandes mudanças, pintura, arquitectura, barcos e navegações. É ele quem dita a missão, no sec XIII, num dos seus escritos à época lê-se "apontar a este para ir a oeste", quer dizer, ir ao Brasil para contornar os ventos alísios e chegar ao oriente por mar já que de outra forma não era possível. As igrejas mudam o estilo de construção, bem como a sua orientação, começam a aparecer tecto que fazem lembrar uma nau invertida e edifícios com pórticos a sul.

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    1. Caro Bartolomeu,
      assim aparece um prelúdio do Renascimento com S.Francisco de Assis, tal como já antes podemos ver uma grande mudança eclesiástica com Bernardo de Clairvaux, e com o seu apoio aos templários. O que me parece mais intrigante é toda a estagnação medieval, do lado ocidental, do lado ortodoxo de Constantinopla, e até de todo o lado islâmico.

      Tem razão sobre o formato das naves centrais das catedrais
      http://alvor-silves.blogspot.com/2013/10/nave-espiritual.html
      cujo tecto em quilha se destinaria a navegar os céus, orientada a nascente, ao novo amanhecer da ressurreição.
      Mas esse formato das grandes catedrais começa justamente após as Cruzadas, Séc.XI e XII.

      S. Francisco de Assis foi colocado a um nível muito alto, quase como numa forma de ressurreição espiritual cristã, tal como Godofredo e Balduíno do Bulhão tinham sido encarados na ressurreição militar das Cruzadas, ao ponto da mãe ter sido considerada Santa Ida, num paralelismo à progénese de Jesus por Santa Maria.

      É para mim mais ou menos claro que durante o tempo árabe da península, houve viagens a ocidente, da mesma forma que os árabes o fizeram a oriente, chegando à Indonésia.
      Por exemplo, o nome Cascais resultará de uns desses exploradores portugueses-árabes.
      O próprio Fuas Roupinho terá pensado em rumar a ocidente, mas ao perseguir esse sonho terá sido parado... e de alguma forma será ilustrado isso na lenda da Nazaré.

      Bom, mas dada a pouca informação e propositada ocultação há aqui sempre um misto de dados e especulações.

      Abraços.

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