Alvor-Silves

domingo, 17 de novembro de 2013

Inevitabilidade (1)

Procurando seguir a linha científica mais sustentada, afastando-nos apenas por ausência ou insuficiência explicativa, vamos tentar apresentar um resumo actualizado do que foi aqui apresentado, juntando outras informações.

A ligação genética coloca quase como evidente uma evolução com ponto comum nalgum primata. Não é por aí que contestamos o darwinismo: - o problema é que quem fala em origem acidental omite a origem do acidente!
De forma análoga, quem fala em origem fabricada não responde sobre a origem do fabricante... e por aí contestamos a pertinência do criacionismo, seja ele extra-terrestre ou divino.
A perspectiva que seguimos é a da inevitabilidade lógica - foi assim, pois não podia ter sido doutra forma. Esta filosofia de inevitabilidade não serve a previsão, serve a pós-visão. Serve o compreender descomprometido e não o prever pré-intencionado.

A existência requer uma observação... mas não observação literal, não é uma réplica ou espelho.
A existência confronta a não-existência, e portanto há um olhar além do simples constatar.
Assim, a existência do universo implicaria um "olhar inteligente" - é o caso humano.
A história serve o nexo da formação desse olhar.

Saindo da macacada
A vivência pacífica de hominídeos em estado tribal podia ter prosseguido por gerações incontáveis.
O desejo de subjugar o adversário não se deve ter mostrado imediatamente. A competição entre elementos da mesma espécie é ocorrência animal recente. Passou por três fases notórias, desde a competição se resumir à constatação de selecção pela alimentação e reprodução, a uma competição por confronto singular - na disputa da liderança local por um território, e finalmente à competição por confronto de grupos, tribos, algo que se manifesta nalguns hominídeos e de forma clara nos humanos.

Quando os animais se organizam em grupos, podemos entender que é formada uma nova estrutura animal, diferente do animal singular. O indivíduo aparece fragilizado e pode ser vítima do novo predador, que é o grupo. Essa nova estrutura domina e pode alimentar-se dos indivíduos de diferentes formas. Uma é a simples aniquilação, outra é a exploração, e ainda outra, a cooperação.
Na aniquilação, o indivíduo pode ser destruído ou não integrado - visando o desaparecimento daquele indivíduo, mas ignorando que o problema não desaparece. Na exploração, o indivíduo é inserido na estrutura como uma parte funcional dela, faz parte de um órgão, mas o peso da sua individualidade é apenas o de uma unidade na funcionalidade. Finalmente, na cooperação, o indivíduo insere-se na estrutura, num órgão, e a sua individualidade é tão importante quanto o conjunto, pois o conjunto visa o benefício de todos os indivíduos, e o número não se sobrepõe à unidade.

Portanto, numa fase inicial é natural que os hominídeos se preocupassem mais em estabelecer a sua sobrevivência e domínio sobre as outras espécies, e não vissem os outros com preocupação, excepto na questão de alguma interacção social ligada a uma hierarquia tribal. 
Os primatas mais próximos dos humanos são os chimpanzés e bonobos. Ao partilharem 90-98% da genética, estão mais próximos de humanos que de gorilas ou orangotangos (os outros hominídeos), mas têm atitudes sociais diferentes. Ao invés da agressividade característica dos chimpanzés, os bonobos são mais cooperativos, resolvendo muitos dos seus problemas por interacção sexual. 
É aliás bem conhecido que os bonobos e chimpanzés conseguem realizar tarefas de forma muito similar aos humanos, e são sujeitos a experimentação no campo da linguagem, onde os resultados são quase sempre limitados. A palavra "limitado" é propositada, pois a questão é justamente essa... o que faltará a esses hominídeos será uma constatação da sua limitação. Não procuram por si próprios colmatar as suas falhas, e estando satisfeitos com o seu conhecimento, com a sua compreensão, não os move o desejo do ilimitado, do infinito. Não estando condenados a essa permanente insatisfação humana, podem reagir, mas não têm a necessária curiosidade que move um evoluir, por aceitarem as lacunas. Afinal, o seu conservadorismo, pode ter mantido a herança da sua ancestral linhagem genealógica, mas nunca os aventurou para além das florestas tropicais.
Bonobos -África Central

A ideia de que os primeiros hominídeos seriam agressivos (ao contrário dos bonobos ou orangotangos), mais agressivos que gorilas, ou até que os chimpanzés, parece carecer de sustentação: 
However, the picture of early hominins as “killer ape‑like creatures” is not realistic, considering the hard evidence from fossil remains, primatology, and ethnography (cf. Sousa e Casanova, 2006)

Portanto, inicialmente não terá havido uma movimentação de conquista, nem domínio, mas uma natural expansão territorial, semelhante à que acontece com outros animais. As florestas tropicais da África Central (bonobos, chimpanzés, gorilas) e da Indonésia-Melanésia (orangotangos), podem revelar uma expansão antiga de hominídeos, entre África e o sul da Ásia, mas que não chegou a paragens americanas. A chegada americana deu-se posteriormente, com migrações humanas.

Do saber à compreensão
Algumas proezas humanas estão longe de ser proezas absolutas. O homem mais rápido não é o animal mais rápido, muito menos será o veículo mais rápido ou mais forte. Nem o homem com melhor memória ou maior capacidade de cálculo suplanta uma máquina programada para a mesma tarefa.
A capacidade de memorizar ou efectuar tarefas mecanicamente não é sintoma de nenhuma inteligência humana. Um robot pode ser programado para saber fazer tarefas mecânicas específicas. A inteligência humana manifesta-se na capacidade de compreensão, pela abstracção subjacente, podendo ser aplicada noutros contextos. Assim acontece com as simples histórias infantis, onde não é tão importante o enredo literal, mas sim a apreensão da moral subjacente.

Por isso, quando vemos algumas pedras lascadas, e outros artefactos que denunciam intencionalidade de aplicação, não significam "inteligência humana", apesar de poderem ter precedido essa inteligência humana. O mesmo olhar que vê inteligência no uso de uma pedra lascada, não pode deixar de ver inteligência num camaleão que adopta uma cor de camuflagem. Porém onde está essa inteligência?
É um reflexo interpretativo, está na génese do executor, ou no executor?
A simples constatação de que uma pedra lascada serviria o propósito de trinchar alimentos, de que uma lança poderia perfurar, ou de que o uso do fogo permitia cozinhar alimentos não é ainda revelador da transcendência humana. Há vários exemplos de animais que recorrem a utensílios, e mesmo a agricultura não é um sintoma claro dessa inteligência humana. As formigas saúvas (leaf-cutters) usam folhas para cultivar fungos, entre outros exemplos (há inclusive um peixe da família da  Castanheta que cultiva algas). Mesmo o simples construir de estruturas não revelaria essa inteligência não-programada, bastando lembrar os ninhos das aves, ou as construções das térmitas. Também encontramos entre vários animais uma interacção em estrutura social, pré-programada, onde os esquemas de servidão, actuação em matilha, obediência a hierarquia, etc... estão bem presentes e dificilmente denunciam mais inteligência do que a simples vivência para sobrevivência. 
Castanheta néon (Pomacentrus coelestis, Timor Leste)

Onde se manifesta então a inteligência humana? Na necessidade de compreender o desconhecido, na aquisição e incorporação desse desconhecido numa linguagem não literal. A religiosidade, a filosofia, ao procurarem um significado para a compreensão da existência, manifestam isso. O activo entendimento superior da natureza, procurando uma previsão de fenómenos naturais, também.
O ponto comum é a capacidade de o homem subir para se ver a si próprio e ao restante, não aceitar apenas a oferta das suas faculdades, compreender que há um racional para além delas. Por isso, o homem ciente duma ilimitação vê-se inicialmente incompleto por constatar a sua limitação... se não adquirir que, ao poder interiorizar o ilimitado, isso é prova de que não é limitado.
Máquinas ou animais que não questionem o nexo, não precisam de nexo. No entanto, o nexo ganhou existência a partir do momento em que houve animais que o viram - os humanos. Esse nexo funciona como um estômago faminto, que precisa de ser alimentado, até à completa consistência. Toda a filosofia humana passou a alimentar essa fome de compreensão, que a espécie herdou. A incompreensão gerava incompreensão... e se os bonobos podiam usar a actividade sexual para resolver os seus problemas sociais, aos humanos restava ainda resolver os problemas existenciais.

Panspérmia e Gaya
Entendendo a vida como um corpo "Gaya", que engloba todos os seres vivos, a vida apareceu e nunca desapareceu. A morte de uma célula não é a morte do corpo, e olhando o conjunto, a morte de um ser pouco afecta o conjunto da vida.
Analogamente, a vida, enquanto conjunto, esteve a evoluir, como evolui um embrião, desde a sua formação até atingir a fase adulta.
Um ser complexo tem uma individualidade que está para além da individualidade celular. Nesse mesmo sentido o conjunto da vida pode bem ser encarada como uma individualidade para além dos seus seres. Tem múltiplos componentes, tal como os animais tem múltiplos órgãos. As células morrem, o animal não. Os seres morrem, a vida na Terra não.
E, se a vida nunca cessou, esse organismo global apenas esteve em processo de formação... passando por várias fases, como uma borboleta. Podemos ter o preconceito de ver um corpo conectado pela união das células, mas se pela disjunção há diferença, há também um património genético comum entre todos os seres vivos... tal como há diferença entre as células dos diferentes órgãos de um mesmo corpo, não deixando de terem o mesmo DNA.
Os transplantes mostram até que as células não têm uma fidelidade excessiva, podendo servir a diferentes corpos. Assim, mais do que servirem exclusivamente um ser, servem o propósito maior do conjunto da vida.

Isto pode remeter para uma teoria chamada Panspérmia (ver Portugalliae - José Manuel).
O planeta Terra (ou outro planeta), funcionaria como óvulo, pronto a ser fecundado por matéria extraterrestre, da mesma forma que um óvulo aguarda a fecundação por um espermatozóide.
Se virmos essa matéria genética transportada por um cometa... as analogias são "claras no ovo".
O Sol seria a fonte materna de energia que iria alimentar essa vida, e embelezando o cenário, a própria Lua pode ser o que resta da colisão fecundadora, pairando vigilante sobre o embrião de vida que crescia e evoluía na Terra.
Tendo-se descoberto sinais de matéria orgânica nos cometas, isso dá algum suporte a uma teoria que remonta a Anaxágoras, ou mais recentemente a H. Helmholtz. Faltaria dizer de onde viria então essa matéria reprodutora, que inseria nos cometas matéria orgânica tão significativa que levaria à formação de vida em planetas distantes. Ou seja, podemos falar de um "Úrano" que fecunda Gaya?
[Escrevo "Gaya" e não Gaia, porque tenho usado o nome Gaia para algo muito maior, quase identificável ao próprio universo, e este conceito de Gaya é muito mais restrito, pois aplica-se apenas ao universo físico, e em concreto à vida na Terra. No entanto, e mais uma vez, podem ver-se analogias.]

Supernova Simeis 147 (Constelação de Touro)

Ora, há uma outra questão que normalmente é evitada. A Terra tem metais e outra "matéria pesada" que não cabe na simples produção nuclear solar, que envolve hidrogénio e hélio. Isso indica uma proveniência diferente - que remete à explosão de uma supernova, onde tal fusão seria possível. Ou seja, a matéria terrestre é suposto ter vindo de uma "estrela morta" (isto é a teoria oficial), a que acresce a própria matéria orgânica poder seguir, depois, em cometas ou asteróides. Assim sendo, um "Úrano" emissor de panspérmia, não seria destas paragens, e poderia ter gerado filhos em diversos sistemas solares.
A intencionalidade disso é assunto mais especulativo, e não liberta o criador de tal fonte emissora da sua própria origem... que até poderia ser semelhante. Por isso, como a ausência de intencionalidade precede sempre a intencionalidade, basta remeter a essa ausência. A introdução que fizemos explica onde está a razão das razões.
De qualquer forma, por um lado este é um quadro perfeitamente sustentável para admitir uma replicação de situações semelhantes à da Terra, à geração de vida análoga, e possibilidade de vida inteligente extra-terrestre. Por outro lado, interessa-nos apenas o quadro da origem sem nenhuma interferência inteligente externa, porque mais uma vez, o oposto iria remeter os "pais" aos "pais dos pais", e a uma estéril lengalenga da "galinha e do ovo".
Por perfeição, o nexo deverá ser simultaneamente circular e linear. Circular no que diz respeito à unidade, linear no que diz respeito à multiplicidade e diversidade. A junção desses dois olhares é um outro olhar, que não deixa de ser interior aos dois outros.




Inevitabilidade
Quando uma célula se divide em duas, o conjunto das duas não é visto por nenhuma delas, mas é inegável para o universo onde se dá. Uma pode ver a outra, mas quem vê as duas tem que estar num plano superior. Por isso, a duplicação, a réplica, não coloca de um lado o original e no outro a imagem literal. A duplicação não é vista pelo indivíduo, manifesta-se sim no observador acima.
No início dos inícios, o único observador disso, por inevitabilidade, seria o universo onde a réplica aparecia. Até criar um nível superior de análise, essa "visão-constatação" era exclusividade inerente.
Num nível superior podemos colocar seres que constatam o mundo anterior, podem estar acima e ver os outros, da mesma forma que o universo anterior constatava. Só que, mais uma vez, não se vêm a si mesmos... vêem o nível abaixo, mas não vêm o próprio nível onde estão. Essa diferença/união só é constatada pelo novo universo que os contém, noutro nível acima.
Voltamos por isso à situação anterior, que parece não ter fim...

Porém, esse não ter fim, é já uma constatação muito superior que, levada ao infinito, constata a sua invariância. E é nesse plano de observação, que esgota todos os planos de observação, que surgem constatações invariantes. São as noções abstractas que fundam a nossa linguagem, a nossa lógica e matemática, que constatamos como verdades universais... por exemplo, a parte está no todo, o número existe para além dos objectos contados, etc.
Esse é o nosso universo, o universo que se viu a si mesmo e onde as noções invariantes foram aparecer sob a forma de linguagem na comunicação. Tudo o resto abstracto seria redundante, no sentido em que poderia ser descrito por composição das noções base de uma linguagem.
O que faltava ver? Toda a matéria que sobrava, que não era definitiva, e que seria apresentada como deliciosos frutos ou perigosos monstros, passageiros.
Essa matéria não invariante poderia ser encapsulada de muitas formas, desde que entrasse na compreensão abstracta que era oferecida. O observado e o observador ajustam-se. Não podemos ver para além da compreensão que podemos ter, estamos apenas circunscritos à evolução dessa compreensão.
Temos a característica fundamental de sabermos que somos incompletos... como será sempre o universo, quando cada nível faz surgir um novo nível superior. Isso motiva-nos a ver mais, e nunca parece bastar o que sabemos. Porém há o outro lado... quanto mais soubermos menos resta por saber, quanto maior for o entendimento, menor será o deslumbre. Por isso, se as nossas capacidades fossem infinitas, apenas apressaríamos o fim... e o fim é tudo ver. Sendo que esse fim total é nada, porque nada mais restaria. Move-nos a incompletude, procurando a completude, mas faltava dizer que a completude é um total equivalente ao nada.
A parte e o todo coincidem na unidade... e tudo se repetiria desde o início.

100 comentários:

  1. Caro Alvor,
    A questão que em mim suscita é grande, é de facto a maior de todas - o que é isto? (aquilo que contemplamos)
    Vou apenas alinhar umas conclusões minhas:
    Estudar a vida, tentar alcançar uma compreensão da mesma, é no máximo: evoluir. Com o evoluir revelamos o mistério e com essa acção passamos a compreende-lo em nós - mas porquê? Essa pergunta, essa inquietação é o nosso Sol.
    Devo dizer, alias, como deve entender, não sou academicamente formado, leio e sobretudo gosto de pensar, e conclui que o nosso entendimento sobre a nossa origem, sobre o nosso ser, sobre o nosso propósito é algo que nunca podemos controlar mas em simultâneo é algo que constantemente construímos, numa actividade que a ser vista dum ponto elevado, suficientemente elevado para percebermos que o comportamento é igual independentemente da dimensão do seu conteúdo. Se olhar a constituição/funcionamento de um átomo estará a olhar para um sistema igual a o nosso sistema solar, agora imagine que você, com apoio duma qualquer maquina, consegue diminuir o seu tamanho a ponto de poder visitar um protão, e imagine que por qualquer razão decide não mais voltar (sim, é de loucos, ou será mesmo?)
    A inteligência, quanto a mim, é um atributo, um que evoluiu a ponto de criar um sistema próprio, sistema esse que num outro estagio ou dimensão, nos proporciona aquilo que chamamos consciência, mas essa consciência é como a trindade, não tem nada de misterioso.

    Abraço
    Sidónio

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    1. Caro Sid,
      eu fiz percurso académico, até fora do país, e não é por isso que me considero mais apto a responder. O que interessa é o nexo e clareza de raciocínio, algo que o Sidónio evidencia como poucos. Bom, e essa primeira questão é fundamental, e a única coisa que posso dizer é que somos "convidados" a ver o "filme", depois é algo indiferente se o suporte é analógico ou digital, se está em VHS ou DVD. Tudo isso é equivalente, porque o filme é o mesmo... e por isso o que importa não é tanto o que vemos, mas sim as ideias que fazemos com o que vemos. Nessa perspectiva haverá uma diferença com outros animais, no sentido em que a nossa visão não é literal, é mais abstracta, inteligente, e procura estabelecer correlações entre coisas que a priori não estariam ligadas, se a nossa visão fosse literal. Portanto o nosso propósito parece ser mais o da abstracção, em que o universo relaciona estruturas que sem esse olhar não estariam relacionadas.
      Aquilo que aqui tenho defendido é que seria tudo inevitável. A evolução é uma parte que procura o todo... e é óbvio que nunca lá chegará, apesar de se poder fechar na unidade, em que a parte e o todo coincidem. Nesse sentido falei aqui do linear que evolui, e do circular em que a linha, ao fechar sobre si mesmo, revela uma unidade. O linear é o avançar para o novo, para o outro, o circular é o fecho sobre si. Este avançar procura englobar o máximo para evitar o fecho... aceita o desconhecido e não se refugia no conhecido.
      O exemplo que dá - do sistema solar em miniatura na estrutura atómica, é uma ideia que teria o seu culminar em conseguir ver-se a si próprio nessa miniatura.
      Se isso acontecesse, então o que se passava? Uma repetição infindável... ou seja, nada acrescentaria a não ser saber que havia uma estrutura infindável.
      As repetições têm o mesmo interesse que números e não mais que isso. Os números revelam a essência da repetição.

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    2. No caso da estrutura atómica é preciso ter um pouco mais de cuidado, porque foi um pouco a ideia do sistema solar que levou a esse modelo, e portanto é algo viciado pensar dessa forma... até porque depois essa explicação foi abandonada e usa-se hoje o modelo de "nuvem electrónica dispersa" e não tanto a ideia de electrão como partícula a girar - porque há fenómenos que não se explicam como uma simples partícula.
      Depois é preciso ter em atenção de que importa pouco de onde viemos, e sim o que somos. O que esquecemos deixou de existir até se revelar de novo.
      Quem consome drogas acaba por fazer uma via de ir para um certo universo idealizado, onde quer sempre regressar. O mesmo pode acontecer com videojogos, realidade virtual, etc. Essa adaptação ao não-real mostra como esta realidade é apenas uma imposição, que por vezes não é do nosso agrado. Quando era jovem vi o "Total Recall", um filme do Schwarzenneger que abordava bem o problema de podermos estar num esquema de realidade virtual pré-contratado. Por acaso, nessa altura a única novidade foi vê-lo no filme, já que tinha pensado antes no assunto. Pois bem, a questão é que isso é irrelevante, pois podemos procurar sentido sem estar à espera de remeter a um nível superior... que careceria do mesmo sentido, e cairia no mesmo problema nessa realidade superior. Daí eu falar aqui na questão "do ovo e da galinha"... há certas questões que embrulham nessa forma.
      Por isso aquilo que há a fazer, se for assim, cíclico, é tomar apenas o que interessa - o que vai do ovo à galinha - nada mais interessa, porque o resto são meras repetições.
      Finalmente, quanto à inteligência, o que diz no final julgo que não é muito diferente do que aqui escrevi, simplesmente acho que não há nenhuma dimensão acima desta em termos de inteligência. Pode haver em termos mais saber, mas não mais capacidade de compreensão. A recusa à compreensão vem da ligação ao corpo. Se você vir um filme pode compreender o que se passa sem outros inconvenientes. Pode não ver todos os detalhes à primeira, nem à segunda, mas se tiver paciência vai quase esgotar a sua compreensão do filme, até que não o quer ver mais, porque já nada mais lhe diz. Aí procura outro... Há assim um ajustar do observador ao observado, que não é feito de forma simples, tem múltiplas componentes. Essa é a minha opinião.
      Um abraço,
      da Maia

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  2. O Total Recall é uma porcaria comparado com o Ubik, desculpem lá...

    Olá boa noite a todos estes Nexus-6 que somos nós neste planeta Terra!

    Alto e para a projecção que eu sou o especialista na ária, é piada, mas sou do audiovisual,
    a minha resposta está no livro do Philip K. Dick que comprei e li “Do Androids Dream of Electric Sheep?”, poucas semanas depois estriou no Castil de Lisboa o filme Blade Runner, claro foi a acorrer ver, depois passei cerca de trinta anos a projectar filmes e reparar equipamentos de cinema, foi formado no CAV do ME português, tenho um diploma de estado, é só par dizer que também não sou Doutor, e se pode muito bem os superar mesmo sem se saber ler e escrever, que ninguém se sinta ofendido, mas é esta a minha realidade.

    Pois sou contra esta ditadura platónica que impera ainda, “eu sou cientista por isso tenho razão”:
    Premissas / verdades / conhecimento / crenças - a ciência é um juízo verdadeiro acompanhado de razão - Platão

    Vejam pois se desejarem o Blade Runner https://en.wikipedia.org/wiki/Blade_Runner
    que têm aí a resposta para as nossas origens, e espero ainda ver o segundo do Ridley Scott que vai sair brevemente, o Philip K. Dick autor do livro “Do Androids Dream of Electric Sheep?” foi catalogado de toxico, esquiso, comuna etc. como todos os que se atrevem a abanar as torres de marfim dos catedráticos, é de ler igualmente o Ubik.

    Premissas / verdades / conhecimento / crenças - a ciência é um juízo verdadeiro acompanhado de razão - Platão
    Esta ditadura platónica impera ainda, “eu sou cientista por isso tenho razão”.

    Boas leituras, cumprimentos, José Manuel CH-GE

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    1. Boa noite, José Manuel.
      Por acaso já tinha escrito há algum tempo um texto:
      http://odemaia.blogspot.pt/2012/06/like-tears-in-rain.html
      onde mostrava como tinha apreciado o Blade Runner.
      Não li o Ubik, mas pude rapidamente ler uma sinopse, e parece-me igualmente muito interessante. Aliás não tenho dúvidas que Ph. K. Dick era um notável filósofo ainda que não aparecesse como tal. Não é importante o título académico, mas não deve ser ignorado o conhecimento da academia. Ainda que muita motivação sirva essencialmente um certo de desejo de protagonismo individual, houve gente que nunca deu demasiada importância a isso, porque simplesmente não se mediam pelos outros, mediam-se por si mesmos.
      Há muito boa academia, mas é normalmente dispersa, mal informada, focada num assunto específico, educada para trabalhar com palas, e não me refiro a Palas Atena. Facilmente pode ser manipulada politicamente num sentido, ignorando o contexto geral onde trabalha. Isto apenas para dizer que critico a academia como um todo, mas não quero deixar de dizer que essa crítica não é contra alguém em concreto... as pessoas são muito mais fruto de um contexto local e global, do que de qualquer outra coisa.
      Depois, há muita coisa escrita que pura e simplesmente não foi lida. Não temos que ler tudo, como é claro, e a mim falham-me muitas leituras certamente, mas é sempre uma opção não querer ler o que está mesmo à frente dos olhos, e isso dificilmente pode ser imputado a quem escreve.
      Um abraço,
      da Maia

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  3. Caro Alvor.
    Ao dizer inteligência, quero incluir nesta terminologia tudo aquilo que entendemos por consciência, ou como gostamos muitas vezes de referir - alma ou mesmo identidade, ou self. Por assim estar convencido assim me conclui. Acredito que este atributo evoluiu assim, como duma forma mais mundana, evoluem as espécies, (sim sou um darwinnista) como é sabido a grande maioria das espécies de vida possuem cérebro, mas antes das que possuem cérebro não esquecer que existem e vivem, as que não tem cérebro, como exemplo as plantas. Falando das mais evoluídas, até porque as restantes são muitas vezes marginalizadas quando tentamos entender o todo, mas quanto a mim, tem o seu lugar. Como ia dizendo, das que possuem este atributo, nas mais simples ele coordena coisas tão simples como em primeiro lugar o alimentar-se, nas um pouco mais evoluídas já se deslocam, movimentam-se na busca de alimento - para combinar estas funções acredito que já se pode concluir que existe uma operação com alguma complexidade, embora normalmente, nós humanos não cultivarmos esse ponto de vista. Contudo eu acredito que esta operação mais básica é o principio daquilo que nós temos como o atributo mais evoluído de todas as espécies deste planeta: o cérebro. Crendo que me esclareci acerca do principio, não vou falar do meio porque a lógica é sempre a mesma e vou saltar para o fim e desta feita já para dentro do nosso cérebro.
    O processo de selecção natural dita que para sobreviver tens de matar e não deixes que te matem, é a maior lei do universo.
    Quando em paralelo, umas mais evoluídas do que outras, temos uma infinidade de espécies de vida a lutar com base nessa lei, naturalmente que a que vence, consegue esse feito porque d`alguma forma ultrapassa a espécie com a qual esta em confronto e com isso descobre e com a descoberta cria-se o conhecimento. Um conjunto de conhecimentos formam um sistema a partir do momento que, tal como no mundo físico, se relacionam uns com os outros, ganham uma inteligência. Ou seja, a inteligência é um segundo estágio, como eu defino: uma nova dimensão. Esta é o produto resultante da interacção entre os conhecimentos e todo o meio com o qual o corpo se confronta. Trata-se de um semi-sistema que surge sobre outro sistema como uma nova adaptação. Esta adaptação em si, é uma nova forma de vida. A consciência é o produto da inteligência, é a alma, é aquilo que faz de nós seres filosóficos, é onde nós nos encontramos actualmente, neste patamar, produto de tão complexo sistema que contemos em cima dos nossos ombros, o cérebro.
    Bom, vou fazer jantar, a fome já aperta.

    Abraço
    Sidónio

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    1. Boa noite


      Quero,desde já,agradecer ao senhor Alvor-Silves pelas respostas sobre as minhas conclusões e muito obrigado por me deixar desenvolver as minhas pequenas ideias que tento partilhar neste excelente blog.Desculpe senhor "sid", desculpem a minha educação...O senhor "sid" pode-me explicar como o homem descendeu do primatas ou símios quando são encontradas pegadas de homens com dinossauros em varias partes do mundo fora o que foi desclassificado pela ciência?Existe uma manipulação,eu não tenho a mania das conspirações,com milénios para encobrir a descendência do homem que esta em A25-B18-DR15 e A26-B38-DR13. Eu resumo,nós os Portugueses,somos o povo que resta das "pirâmides".Veio um idiota com a teoria do macaco e ande há mais macacos?Logo todos começaram a procurar ossadas de primatas extintos...até hoje o elo perdido,transição,ainda não foi encontrada.Isto é tudo um enredo milenar para esconder a verdade.Desculpem o desabafo e se ofendi alguém.

      Um grande abraço.

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    2. Boa noite.

      Eu só quero dizer ao senhor José Manuel que isto é mais complexo que possa imaginar.Tive uma conversa com um amigo e ele disse-me que ando muito perto da realidade.Posso não ter um nível académico elevado,mas,já acordei há muitos anos do sistema que me escravizava num mundo faz de conta em que a "MATRIX" controla tudo e todos dando-lhes uma ilusão de bem estar com doses de prazer...O que a malta quer,em geral,é muito pão,futebol,telenovelas e o resto?Já andava avisar as pessoas que conhecia,mais ou menos 5/6 anos,que o nosso país ia mudar e ia-mos entrar
      neste caminho austero e riram de mim.Hoje em dia só dizem que eu tinha razão no que falava e dizem"tu bem dizias"...Eu não sou dono da razão e sou muito humilde,mas,vejo a realidade das coisas com muita lógica.

      Um grande abraço a todos....

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    3. Caro Sid,

      o cérebro é sempre uma coisa dos outros, nunca vemos o nosso... e ainda bem.
      No entanto, vemo-nos a nós próprios, e isso é que é ver o cérebro... o resto é apenas um pedaço de carne.
      Isto para distinguir a visão científica de uma outra visão racional, mais racional do que a científica, pois a ciência tem várias limitações.
      O sucesso científico é o da previsão, nada mais. Se os bruxos tivessem sucesso na previsão ninguém ligava aos cientistas.
      A previsão é uma compreensão parcial do funcionamento - e pode ser mecânica. É nesse sentido que as zebras fogem dos leões. Têm uma instrução simples - se virem um leão, é para fugir. Essa codificação pode ser colocada no cérebro, nos genes, mas funciona numa base de "resposta a questão". A zebra não procurou a pergunta, nem a resposta... está lá.
      Assim, a ciência funciona muitas vezes nessa base, mecaniza compreensões... que já lá estavam antes de serem descobertas.
      Aqui tive que fazer uma enorme inflexão no que acreditava até começar nisto há três anos.
      Para mim era claro que as coisas não existiam antes de nós as descobrirmos, porque estava centrado na visão egocêntrica humana, ou antropocêntrica.
      Essa visão é parcialmente correcta, mas é só o "olho" que se vê a si mesmo. O outro olhar abre uma visão mais ampla - as nossas ideias existem independentemente de nós, sempre lá estiveram, mas precisam de nós para se manifestar. Quando se pensa assim, vemos a nossa importância diminuta, porque o que nos foi dado, poderia ser dado a qualquer outro. Só que não deixamos de existir, e o portanto ninguém nos vai tirar nada... o que pode acontecer é sermos ultrapassados na compreensão, mas isso é um jogo mais complicado de explicar, que só perde quem quer.
      Por isso quando se fala da constituição pela matéria, isso implica leis... mas de onde vieram essas leis?
      Havia um Tribunal Constitucional a definir as leis? E o governo humano quer poder interpretá-las à sua maneira?
      Para quê? Para definir um recreio humano, a seu belo prazer, onde uns gozam com os outros?
      Foram as restrições que sofremos que nos forçaram a uma compreensão acima, foram elas que nos definiram.
      - A vida podia existir, mas não precisava de subsistir. Isso forçou um primeiro entendimento. O velho entendimento das plantas.
      - A vida podia subsistir, mas não precisava de aniquilar outra. Isso forçou um entendimento acima, que era pago com a vida, pois o animal que não entendesse que havia outros animais, servia de repasto. Para esse entendimento mais complexo foi preciso o cérebro. A genética não bastava pois a interacção era feita ao segundo, não havia mecanismo pré-programado para isso. O que podia pré-programar eram reflexos. Apareceu assim o olhar animal.
      - A vida podia interagir com outra vida, o animal focava-se no outro, mas não em si próprio. Para se poder ver a si próprio, precisava de um outro olhar, reflexivo. Não basta olhar o cérebro do outro e o perceber... é preciso ir mais longe e ver o próprio cérebro, e para isso não há nenhuma maquineta, há um simples pensar reflexivo.

      O que há acima disso?
      Nada, mas é preciso conjugar os dois olhares - olhar os outros, e olharmo-nos a nós próprios.
      A ciência apenas olha o resto, não faz reflexão sobre si própria... falta essa filosofia.
      Há três anos que vou apresentando aqui esta perspectiva. Em particular, a este respeito:
      http://alvor-silves.blogspot.pt/2011/07/sapiens-sapiens.html

      Gostei da boca do jantar... a nossa constituição não perdoa!

      Um abraço,
      da Maia

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    4. Caro Paulo,
      esteja à vontade. Sobre esse assunto, cito uma coisa que aqui escrevi uma vez:
      O indivíduo é um detalhe no meio do processo... como já o tinha sido enquanto portador de genes. Os indivíduos foram dispensados na evolução, apenas ficando um traço genético, que permitiu o raciocínio complexo. Um puro materialista verá o raciocínio como consequência da evolução.
      Evoluções haveria muitas, mas poucas levariam a privilegiar uma evolução no sentido do conhecimento. Se não houvesse qualquer objectivo, a evolução mais natural terminaria rapidamente em seres que nada tinham de pensante.
      A evolução que levou ao estádio em que estamos teve como objectivo o conhecimento, e é por isso que a percepcionamos. Nesse sentido, o conhecimento é a causa da nossa evolução e não a consequência, e por isso foi tão frágil, misterioso, com saltos algo inexplicáveis, e não tão linear.


      Isto só para concordar que a evolução darwinista mesmo dilatando o tempo para os biliões de anos não explicaria as passagens fundamentais - a vida reprodutiva, a explosão de animais no período câmbrico, e depois a passagem ao homem. Foi assim, porque estamos na solução mais curta - e também não menos bruta - do universo para forçar a existência de inteligência perene.

      Faz muito bem em procurar ver as coisas com lógica, porque o que não tem lógica é porque está errado ou mal justificado.

      Abraço,
      da Maia

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  4. Somos como os Nexus-6, robôs orgânicos fabricados para trabalhar para outros seres idênticos a nós mas com duração de vida superior e inteligência... isto está no filme Blade Runner, estamos proibidos de sair da Terra. Os nossos criadores partiram mas voltarão um dia, brevemente?
    Se isto fosse contado à humanidade seria o caos, por isso se inventam paraísos e reincarnações para os bons carneiros e infernos para lobos maus, ou subversivos.
    Boas leituras, cumprimentos, José Manuel CH-GE

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    1. Pois que venham, caro José Manuel.
      Como já disse, pior inimigo do que os outros somos nós próprios... e o que é preciso primeiro enfrentar é o que está em nós e não nos outros. E não digo apenas no sentido entre uma elite de humanos e os outros humanos... digo também no sentido individual. Grande parte dos nossos medos são projecções nossas que ganham espaço de realidade na ilusão que criamos. Porque, antes de falarmos em realidade devemos saber identificá-la e saber o que a distingue do resto.
      A realidade é o mundo com os outros... a ilusão é o mundo sozinho.
      Abraço,
      da Maia

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  5. Boa noite,novamente.


    Gostava de partilhar este lnk.

    http://danizudo.blogspot.pt/2011/05/conexao-misteriosa-entre-sirius-e.html
    http://beforeitsnews.com/strange/2013/05/8-soldiers-disappear-removing-ancient-flying-machine-from-afghan-cave-2448978.html
    http://ahistriaasreligieseatradioesotrica.blogspot.pt/2011/12/vimana-o-veiculo-dos-deuses.html
    https://www.google.com/search?q=vimanas+india&oq=vimanas+&sourceid=chrome&espv=210&es_sm=122&ie=UTF-8



    Um grande abraço.

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    1. Bom dia.

      A bíblia é uma obra de homens que foi "manipulada" a onde estão muitos pontos de verdade e muitas invenções...Como pode ter havido um Noé num diluvio que ocorreu há 12.500 anos...houveram muitos Noés em vários pontos do globo,que contradiz esse ponto de referencia que é a bíblia.Essa antiga civilização chegou a um nível muito perto do criador,há um ponto de criação...,e havia comunicação...a dada altura o homem achava-se tão poderoso como o criador e ele destruiu-os através dos anjos.Há na bíblia as tais batalhas não são anjos,são os extraterrestres(bípedes com varias formas),e houve alguém,ou algo,que nos conduziu para isso...Através dos homens do "oculto" toda a verdade tem sido ocultada da humanidade,ao longo de milénios,para voltar atingir essa tecnologia.Não é por algum motivo que os faraós queriam encontrar essa tecnologia e saber como funciona a grande pirâmide....Vi o filme Prometheus e essa ficção pode estar muito perto da realidade que alguém sabe.


      Acreditem ou não estou,não fujo muito da realidade....Eu sempre tive a percepção,há muitos anos,que havia um governo sombra que controlava a humanidade....Esta-se a verificar e afirmar a minha percepção das coisas que não fazem qualquer lógica para mim...Sou uma,espécie,ovelha negra que não quer ser comandada pelo mau pastor...

      Um grande abraço que vou para o meu labor

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    2. Antes de ir para o meu labor deixo este curto "video"...

      https://www.youtube.com/watch?v=H3E7HA2kcfM

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    3. Sr. Paulo Cruz
      Crenças, convicções e opiniões, todos temos o direito a possuir e expressar, para nos ajudar a fazer isso temos a comunicação, algo que principalmente nós humanos dominamos com mestria.
      A opinião é uma coisa que sempre podemos mudar, é também um pouco como a vida, todos temos o direito a ela, mas lamentavelmente, todos acabamos por morrer. O bom destas é que sempre somos livres para adoptarmos outras ou até para voltarmos as anteriores.
      As minhas opiniões são exactamente isso, minhas. Não me sinto perdido, isolado ou qualquer outra frustração se não encontrar alguém que partilhe comigo a mesma opinião. Pelo contrario, gosto de conhecer as dos outros e como já sei que estou sempre sujeito a encontrar uma que mais me encante, então, por precaução, previno-me com o exercício de cultivar o respeito pelo próximo. Compreendi isto á medida que fui crescendo e também conclui que não devia confundir a opinião com a verdade, percebi que tinha um problema quando reparei que sempre que cometia esse erro eu acabava sempre da mesma maneira, a falar sozinho. Era muita arrogância da minha parte querer obrigar os meus amigos a aceitar a minha opinião como se ela fosse única, a verdade.
      Sim, posso estar enganado quanto à teoria da evolução, tenho isso presente na minha consciência, mas digamos que por enquanto é a minha escolha, a minha eleição, a que me faz mais sentido, a que eu melhor me identifico. Em sua defesa sempre posso ir dizendo que os dinossauros andaram por aqui, que um ou vários grandes meteoritos chocaram com a Terra, duma tal dimensão bem capaz de exterminar a maior parte da vida que existia sobre a face do planeta. Sei que existem provas que nos ligam a antepassados menos evoluídos do que actualmente somos.
      Não sei se existe vida inteligente extraterrestre, embora acredite que sim, mas apenas sei que nunca vi nenhum por aqui. Também não sei onde começa e acaba esta aparente infinidade de planetas, astros e demais objectos que pairam no espaço; não sei como tudo começou nem onde tudo acaba, nem sequer imagino do que tudo isto possa eventualmente fazer parte.
      Desconfio que nunca vou saber a verdade(embora gostasse) pois julgo que enquanto a humanidade não sentir necessidade e não tiver a capacidade de sair à conquista do espaço, este será sempre um mistério. Como já me conformei com isso, julgo que nenhum de nós, hoje vivos, vai viver o suficiente para conhecer tudo isto, então resta-me o que eu realmente consigo alcançar e contribuir para a nossa evolução. Começo logo por mim, pois sei apenas que o que realmente importa é sermos felizes durante esta curta passagem pelo mundo.

      Cumprimentos
      Sidónio

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  6. Caro Alvor,
    Corrija-me se estiver enganado, mas quer me parecer que isso é Platão, mais precisamente a alegoria da caverna, que ainda não compreendi bem, mas parece-me que você já.

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    1. Platão é um entre muitos. Há toda uma linha de filosofia idealista que será mais clara em Platão, mas já antes teria Parménides, e muito antes Zaratustra, ou indo a registo mais mítico, Hermes e Tot, isto já para não falar no registo indiano de toda a linha budista, ou o taoísta chinês, com Laozi, a que já aqui fiz referência.

      Para não misturar assuntos, é talvez bom considerar uma divisão antiga entre idealistas, estóicos e epicurianos:
      http://odemaia.blogspot.pt/2013/05/de-natura-deorum.html
      Fora do registo, é habitual confundir as coisas, porque tudo é colocado em termos de um pragmatismo epicuriano - a linha maçónica que controla a educação e divulgação.
      Um idealista desespera quando vê assuntos filosóficos serem abordados de forma científica, um estóico compreende, e um epicuriano julga que é a única maneira, e insiste.
      Tratar do universo como assunto científico é como querer cortar pedra com uma faca para o pão.
      No entanto, na transição Séc. XIX - Séc. XX, houve uma linha chamada "positivismo" que procurou banir tudo o que não fosse útil, não servisse a previsão, a ciência. Depois, ficou espaço para uma imensa cambada de idiotas, que passam por génios científicos, e que debitam um chorrilho de disparates sobre o "universo". Não questionam nada, e assim sabem tudo. Não sabem o que é a matéria, não sabem porque há 3 dimensões espaciais, não sabem o que é o tempo, mas estão à vontade... porque se entretêm a falar contra Deus, e isso é muito apreciado. O espaço do idealismo foi reduzido a religiosidade, com o pretexto de que não sendo útil, não servia para nada. O existencialismo foi uma maneira académica de contornar a questão, incorporando uma visão semi-idealista no discurso epicuriano.
      O que interessou foi retirar um sentido à vida, que era focado em Deus. Passou a ser orientado pela felicidade, o que é um conceito importado do budismo, e fez escola na Europa como hedonismo, ou seja, uma procura tonta de prazer pessoal.

      Evito falar do meu percurso pessoal, mas aqui é relevante. Lembro-me perfeitamente do dia em que um colega do ciclo, goês, numa discussão sobre Deus, em que eu acreditava, me veio com a história da felicidade. Aquilo bateu fundo, e se já tinha dúvidas, tinha deixado de ir à missa, com mais umas pesquisas científicas, comuniquei à minha mãe que nem pensasse no "crisma". Essa foi a fase científica... lembro-me perfeitamente de concluir que tudo vinha dos sentidos, etc. Mas a coisa não me deixou confortável, a ciência não respondia à origem, e agora eu já não ia em tretas. O Big-Bang começava a estar na moda, mas não me convenceu muito tempo. Precisava de algo mais profundo, e passados uns anos, ao rever um episódio do Espaço 1999, a coisa bateu fundo, de novo. Tudo parecia explicar-se naturalmente, tinha entrado na fase idealista, platónica... e percebi que os nossos sentidos são apenas ideias. Quem se centra no exterior vê os sentidos a gerar as nossas ideias, mas quem se centra no seu interior vê os sentidos como ideias, como outras quaisquer.
      Mas, enfim, não ia deixar a visão científica para trás, havia muito a responder, e ainda não tinha compreendido. Simplesmente passei a achar que não era assunto para resolver "nesta dimensão", e não tinha garantias de que outra fosse muito melhor. A minha surpresa veio em constatar que afinal a "alegoria da caverna" não era só filosófica, era mesmo social, e estávamos presos num chorrilho de enganos propositados. Uma coisa era ser enganado na informação da TV, outra era ser enganado propositadamente na educação recebida. Foi isso que despoletou a urgência de nova reflexão, que comecei a partilhar aqui. Não foi fácil, não foi logo, mas cheguei ao ponto em que já não tenho perguntas fundamentais para as quais não tenho uma resposta que me satisfaça, e que não seja mera opinião pessoal. E isso foi novo, porque é algo de muito absoluto, alicerçado apenas no lógico, inevitável. Agora se os outros podem ou querem compreender, pois isso ultrapassa-me, e não me apoquenta muito.

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    2. A felicidade não é afinal o estado de satisfação pessoal, e quem julga que pode ser feliz isolando-se da infelicidade alheia, desconhece o enquadramento global.
      E, compreendendo o enquadramento global, podemos ver as nossas limitações e possibilidades. No entanto, a própria acção, ao mesmo tempo que nos define, ultrapassa-nos, porque é inevitável num quadro que condiciona até o pensamento, e muito mais outra acção. A liberdade responsabilizava a escolha, e a "inquisição de serviço" estaria disposta a atacar qualquer escolha, inclusive a não-escolha. O universo tomou conta disso, não porque "quisesse", mas simplesmente porque era inevitável. Fica-nos a ilusão de liberdade, que é perfeita. Aliás qualquer dúvida de perfeição, deve remeter-se à incompreensão do observador... sendo certos os exemplos da treta, que podem ir do mais ignoto ao mais elaborado.
      Abraço,
      da Maia

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    3. Boa noite.


      Senhor "sid" eu só o alertei,penso que não fui arrogante,para as evidencias que põe em causa teorias.Sou uma pessoa humilde e de brandos costumes eu tenho o vicio da advertência que muitas vezes não é bem compreendida pelos outros.Já aprendi muito as minhas custas,errando,corrigindo-me automaticamente.Eu já disse que fui Cristão e acredito num ponto de criação,a seguir a isso não sei,que é o criador.Há muitos anos atrás,era eu pequeno,o meu pai começou a ficar doente e realizou uma operação,a partir dai foi o declínio familiar.O desespero da minha mãe foi enorme levou-a a procura dessa entidade celestial...Ela era Católica e nada encontrou que salvasse o meu pai.Veio a segunda operação e ele ainda ficou muito pior,começou a ficar magro.A minha maãe desesperada,foi a uma sessão de espiritismo,levando-me com ela para esse local que me casou um grande tormento com pessoas atirarem-se para o chão,enfim...uma palhaçada!Nesse local não cobravam nada,mas,quando se ia ao consultório,ela deixava 300 euros de cada vez.Nada resultou,quando,veio a terceira operação...Estando,ele,as portas da morte pediu a minha ma~e para ir aquela igreja,que ele,passava todos os dias para o seu trabalho.A minha querida mãe,quando saiu do hospital,foi aquela igreja que e durante a palavra de Deus,o homem que não a conhecia de lado nenhum,disse:O alma que estas em grande atribulação...vens desse local e vês o teu marido nas portas da morte não há solução,eu sou o Deus que criou os céus e a terra,para mim não existem impossíveis...quando fores ver o teu familiar verás a diferença,vai em paz,amanha ele estará diferente.Com era de esperar,a minha mãe,foi descansar com uma grande tormenta.No dia a seguir ela foi para o hospital,cabis baixo,abriu a porta da infernaria e não viu ninguém na cama,mas,ele estava atrás da porta a cortar a barba.Ele no dia anterior não tinha forças para se levantar da cama e parecia-se muito com os Judeus do Holocausto.Desculpem o meu testemunho,eu também tive dezenas de situaçõoes que foi previsto e aconteceu no futuro.Isso chamam-se revelações.Senhor José as quatro empresas Norte Americanas que aparecem em:Temos a tecnologia para levar o E.T. para casa,apagaram esse video do seu blog...são:http://pt.wikipedia.org/wiki/Cavaleiros_do_Apocalipse.


      Cumprimentos

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    4. Eu tenho este documentário,em algures,para um disco rígido e gostava que o vissem.

      http://www.youtube.com/watch?v=oybzYdZ8zfY

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    5. Caro Paulo,
      olhando para esse vídeo que colocou no final, e que pediu para ver, você pode olhar para uma das milhentas manipulações que por aí andam.
      No final, basicamente a ideia é que as pessoas fiquem confusas, intrigadas, amedrontadas, qualquer coisa que as faça ir parar a um grupo, juntar-se a alguém, etc.
      Só vi o vídeo porque você pediu, mas francamente eu tenho pouco tempo para vídeos desses, e como compreenderá não vou ver todos os vídeos que aqui indicar.
      Esse tipo de coisas não me assusta. Assusta-me mais ver as pessoas confusas com coisas dessas.
      O factor psicológico é muito importante, e há múltiplas técnicas de condicionar as pessoas.
      Por exemplo, de acordo com a Bíblia antiga, Deus teria ordenado a Abraão para sacrificar o seu filho, mas afinal era só uma paródia, e podia sacrificar um carneiro.
      Não há nada de errado aí? De que lado é que está o bem e o mal?
      Você aceita que está do lado que lhe disserem que está, ou sabe julgar por si próprio? Se quer que lhe diga, um crente que não questione essa atitude é um bom elemento para servir numa tropa. Aceita ordens erradas, desde que esteja no "lado certo", e por isso é útil a um exército. Por outro lado, enquanto as pessoas se colocarem na posição de aceitar o lado errado, isso mostra que não estão maduras para serem autónomas nas suas decisões. São facilmente influenciáveis, e isso é uma justificação para que os dirigentes as conduzam como rebanho.
      Portanto, como vê, tanto pode seguir literalmente a estorieta, como pode pensar que essa estorieta permite avaliar o discernimento individual.

      Mais, na minha opinião essa estorieta serve para ilustrar outra coisa. Serve para ilustrar que em vez de sacrificarem os filhos da elite, podiam sacrificar à vontade os carneiros - que são os elementos do povo. Não havia mal nenhum, porque se alguém "dos eleitos" fosse ameaçado, Deus iria impedir, tal como impediu que fosse morto Isaac...

      O filme Prometheus é muito engraçado, mas não mete medo a ninguém que não tenha medo.
      E esse é o ponto principal. Se quer ver um filme instrutivo, veja o Apocalypto, realizado pelo Mel Gibson. Perante o caos e o medo dos outros, o pai vira-se para o filho e diz-lhe: "Não sejas escravo do medo", ou algo similar. Nada mais há a dizer. Não deixemos que o medo nos condicione.
      É bom ter medo por precaução, é ser escravo ter medo como obsessão. As pessoas podem morrer a qualquer altura da forma mais atroz, sem culpa de ninguém. Não é por isso que deixamos de sair à rua, e fazer uma vida normal. No dia em que deixarmos que estas coisas nos condicionem acima do normal, estamos a ser escravos de um futuro que não existe, mas que poderia existir se tivéssemos cedido aos seus medos. Porque, o primeiro passo para as coisas poderem acontecer é as pessoas estarem dispostas a aceitá-lo como possível.
      A primeira coisa que se deve fazer perante uma situação caótica é perguntarmo-nos se aquilo faz sentido. Se soubermos por que razão não faz, então não tem presença, e devolve-se a mensagem ao remetente. O caso típico é não podermos sonhar com a nossa morte... se ainda continua a pensar é porque não morreu.
      É assim que se derrotam "monstros impossíveis", com simples lógica, não deixando que eles ganhem estatuto de verdade no nosso mundo.
      Porém, não se consegue derrotar a presença de "anomalias" em pessoas mais susceptíveis, e só podemos evitar que essas pessoas espalhem o seu medo pelos outros.
      Por uma questão de equilíbrio, não há mais mal do que bem, há oscilações em que umas coisas compensam outras. É claro que para essa compensação ter lugar, não se pode considerar que a morte é o fim humano.
      Um homem tem medo de morrer porquê? Se não acredita em nada, o nada não o deveria de preocupar. Se acredita em alguma coisa depois da morte, por que razão há-de achar que não haverá equilíbrio?

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    6. Finalmente, há uma coisa que derrota qualquer medo mortal - é que não dura uma eternidade, apesar de poder parecer uma eternidade, será apenas uma má memória no futuro. Sobre os medos acima disso, há o medo de não ser amado por ninguém... e com esse medo se tenta condicionar o amor dos outros. Sobre isso, apenas acho que não é o melhor caminho numa situação de liberdade.

      Abraço,
      da Maia

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  7. A obra da Filosofia é um facto, «penso logo existo» facto é também que, tal como tudo o que é material, ela teve um principio, tem um crescimento uma história, um andamento. Facto é, que antes do cérebro pensar a filosofia não existe, ou mais desconcertante ainda é que o seu principio só existe na prova que se faz sobre as suas origens, o que leva a considerar a hipótese de que o pensamento só existe dentro da nossa cabeça e nos livros, ou seja nos registos. Quanto a estes, se quisermos questionar todas a respostas, também por certo podemos questionar se são mais do que meras doutrinas eleitas por uma qualquer conveniência particular, pois o habilidade de comunicar está condicionada a duas ou mais unidades a exercer a sua prática entre si, e a comunicação só existe quando uma das partes entende a outra, por assim ser, a que entende pode também não concordar justificando a sua não concordância, a esta podemos então afirmar que é uma segunda linha de pensamento, por divergir da primeira. Se esta não for registada, por certo deixa de existir e por conseguinte deixa de poder ser escolhida, o que me leva a crer que a que ficou perdida deixa de poder ser escolha, e a que prossegue esta como dado garantido, o que por si só já condiciona a História do pensamento. Não sei se me fiz entender, as vezes as minhas limitações criam-me dificuldades em me exprimir, no fundo quero dizer que há sempre uma escolha, cada um faz as suas, e as dos que têm mais força, mais poder, vão ser sempre as que vão continuar, vão prosseguir ficando na historia. Mais uma vez, até no conhecimento, a selecção natural revela-se.

    Um abraço
    Sidónio

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    1. Caro Sid,
      creio que sim, que percebi a sua perspectiva, e a questão é muito pertinente. Sobre isso creio que já escrevi, mas isso também não interessa, nem vou procurar, é melhor repetir o argumento, porque sai sempre qualquer coisa de diferente.
      Indo pelo lado científico. A partir do momento em que os animais desenvolveram técnicas de modelação do mundo exterior, construíram um modelo razoável, mas não exacto - é por isso que as moscas ainda embatem nos vidros - numa prova que os vidros são bem mais recentes que as moscas (isto para responder en passant a quem põe a humanidade em milhões de anos, e coiso e tal).
      Portanto tem um confronto entre o modelo errado e uma realidade... inevitavelmente certa. O modelo errado desaparece? Desaparece do estatuto de realidade, porque nunca o teve, desde o início. Tinha lacunas, estava feito para uma compreensão do mundo, e se o mundo muda, esse modelo cai. Por isso, as teorias físicas são muito giras, mas têm uma validade limitadíssima, apesar de pretenderem o contrário. Seria como se as moscas recusassem a existência de vidros. Paciência. Podem partir os vidros todos, mas os vidros já lhes demonstraram que podem existir. Assim, os modelos falhados, correspondentes a universos que não tinham lugar neste, não têm mesmo lugar neste. Porque este universo tem uma consistência lógica, e essa sim não há volta a dar-lhe. Porém, o universo não lhes tira o estatuto de existência, existem num campo fora desta realidade, e por isso será numa imaginação, num modelo. Não cabem neste, porque não pode ter dois universos diferentes ao mesmo tempo. Há um limite para o equidade, seja ela de possibilidades, seja do que for. Esse limite é que o 1 surge antes do 2... e não há volta a dar-lhe. Por isso há um compromisso entre a linearidade, a ordem que se revela, e a circularidade, a abstracção que trata tudo como igual - o 1 é apenas um número tal como o 2. No entanto, creio que de forma perfeita, a incerteza sobre o passado será tal que não haverá possibilidade de atribuir números nem ordenações.
      Nós veremos o universo à nossa medida, num ajuste de compromisso entre o observado e o observador. Só estamos limitados por nós próprios, o que se resume a nada, se não recusarmos ver o que se nos apresenta. Mesmo a recusa é um simples adiar... e esse adiar não é limitação é uma diferença, porque todos somos diferentes, como uma fotografia tirada de um ângulo é diferente de outra. São precisas muitas fotografias para ver a imensidão, desde a fotografia panorâmica à fotografia de detalhe. Aquilo que fiz foi apenas me afastar o suficiente para ver se conseguia tirar essa fotografia ao longe, abarcando o mais que consegui, numa perspectiva. Mas haverá outras, muitas outras, já para não falar na beleza que se encontrará quando os detalhes começam a encaixar, ligando o passado ao presente.
      Por isso, se cheguei a ponderar sobre a razão de existir este e não outro, ficou claro que só poderia existir desta forma. O resto pura e simplesmente era uma visão limitada que não tinha lugar no grande quadro, a não ser como uma passagem temporária, sem estatuto definitivo. Por isso o tempo nada mais é do que uma visão do que não é perene, e vemos isso à luz de noções que o são. Não porque queiramos que sejam, mas simplesmente porque foram o que ficou, definindo uma linguagem. Por isso a linguagem é inquestionável nas suas bases mais abstractas, matemáticas. E se houve algum geómetra que experimentou o Pi, teve uma surpresa para além de si próprio... porque a geometria é apenas um detalhe. E os piolhos ficaram de olhos nas cabeças que saíram do pi... eh eh!

      Um abraço,
      da Maia

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    2. Somos nós que construímos a realidade? Ou - Somos personagens duma realidade?

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    3. Essa é a mesma questão que falei acima. Pela simples lógica mudei de opinião, e não foi para algo mais agradável. Não temos qualquer poder para construir o que quer que seja, e nem poder efectivo temos sobre o nosso pensamento. Não há liberdade nenhuma, está tudo pré-determinado, e nem poderia ser doutra forma. Porém podemos perfeitamente falar em liberdade e em acção, etc. no sentido habitual, prático das coisas, só que no sentido profundo não pode existir. Entre uma escolha A ou B, você pode pensar em escolher A, sabe porque escolheu A, mas não controla o seu pensamento. Aliás não sabe o que vai pensar dentro de 1 minuto. Por isso é uma bela ilusão, bem construída.
      Esse é o grande erro da linha hinduísta-budista, e foram ao ponto de se isolar para poderem controlar por completo o pensamento... sem perceberem aquilo a que chamei o "paradoxo do pensador". Quem pensa assim não se libertou do profundo egocentrismo, e julga que há um subconsciente que é seu, e por isso também podem achar que podem construir uma realidade. Mas tal como não controlam o que sonham, não controlam qualquer realidade.
      Como disse, isto é apenas a um nível mais profundo. Na prática, não incomoda ninguém, excepto os fanáticos do controlo. Tanto quiseram controlar os outros que não perceberam que estavam a ser controlados por algo muito maior... e isto aplica-se a tudo, inclusive a pretensas divindades pensantes. A inevitabilidade está acima do poder de quem quer que seja.
      Na prática, estamos forçados a compreender o universo em que estamos metidos. Floreando a coisa, eu diria que Gaia (o universo de todas as possibilidades) exigiria ser visto, nem que tivesse que atar alguém a uma cadeira e aplicasse uma dose de filmes malucos em cima, e Maia (o universo que presenciamos) foi a única maneira auto-consistente de se apresentar, com um nexo no caminho, com a possibilidade de compreensão do observador. Isso era inevitável, porque a partir do momento em que o universo tem um observador inteligente, há um nexo que levou a isso.
      Como já disse acima, a realidade é a intersecção de todas as visões individuais, enquanto a ilusão é a visão individual ou parcial. Por isso os sonhos não são reais, porque correspondem a uma visão pessoal, que não é partilhável com todos os outros.
      Abraço,
      da Maia

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  8. Sr Paulo Cruz
    A vida é um mistério. Como disse, eu tenho pontos de vista muito próprios, mas não me explicam tudo, são apenas a minha compreensão que tenho sobre as coisas. As lacunas das minhas fracas teorias são muitas. Já vi coisas que me deixaram de tal maneira chocado que hoje parecem que foram apenas um pesadelo, mas no momento acredito que estava acordado e era uma realidade. Talvez, no fundo tenha escolhido não entrar por aí. E o nosso caminho,, uma parte temos e outra parte fazemos.
    Obrigado por partilhar esse episódio duro da sua vida, sei que é uma abertura corajosa.
    Peço desculpa,


    Cumprimentos
    Sidónio

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    1. Bom dia.

      Estive a ler por alto...Eu disse,lá para trás,que a bíblia foi alterada em algum momento por alguém e vou mais longe faltam-lhe vários livros no novo testamento.Eu não quero ,de maneira alguma,influenciar ninguém,apenas,partilhei essa fase da minha convosco.Cada um é dono da sua vida e que faça o que o bem entender dela...Eu sou um ser pensador e não manipulável.Há por varias falsas Igrejas em que a historia é sempre a mesma:Há um Pastor e abaixo há os obreiros e todos trabalham para o falso Pastor que é o dono da Igreja,em que,é o que ganha o dinheiro a custa das misérias dos outros.Quando encontro alguém,de alguma religião,que me quer impingir o banho da cobra eu só digo que vou de vez em quando aquela "seita",que é para alguns,e simplesmente já não querem conversa...Nessa Igreja que lá vou de vez em quando funciona,para terem uma ideia,desta maneira " http://www.youtube.com/watch?v=X2eH8mtW7kQ" em que desde o Ministério até ao senhor que abre as portas,na igreja,ninguém ganha dinheiro com a Igreja.Eu entrei lá e só dou dinheiro de longe a longe,há essa liberdade e não há o dizimo ,esse dinheiro serve para pagar rendas,luz etc...quando o dinheiro de uma igreja não dá para os custos,as outras,enviam para essas que estão em necessidade.Para terminar digo-vós que por dezenas,se não forem centenas,que "algo" falou num futuro na minha vida que,muitas vezes,demoram anos para se cumprirem....Acreditem se quiserem.


      Um grande abraço.

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    2. Caro Paulo,
      sim, mesmo oficialmente, é bem sabido que havia múltiplos testamentos, e num dos concílios iniciais foram definidos uns e recusados outros. Por isso houve propositadamente uma selecção do que era para ler e não era. Se quer que lhe diga, não é lógico que Jesus se tenha colocado num estatuto divino acima dos outros homens, porque o propósito era justamente a identificação a Deus-Homem, ao mesmo tempo que se identificava aos seus semelhantes. Isso ia contra a doutrina judaica, do velho testamento, e o cristianismo oficial acabou por optar essa posição de o colocar num patamar superior.
      Num texto antigo, disse que uma possibilidade muito verosímil, para não dizer certa, é que cada um de nós seja uma parte de uma entidade superior, que é o conjunto de todos. Por isso, a nossa linguagem oferece-nos parte da solução... cada um de nós é um Eu, todos somos Eus, e falamos assim De Eus, D'Eus, Deus.
      E dou-lhe mais uma indicação.
      Quando se vê no espelho, vê outro que identifica a si porque responde directamente ao que você faz. Isso é uma visão limitada de ver os outros à nossa imagem.
      Agora imagine que vê outra pessoa. Se houvesse uma maneira de ligar o seu cérebro ao do outro, havia duas pessoas, ou passava apenas a haver uma? O que distinguia um do outro? Subitamente o corpo do outro era o seu, os pensamentos do outro eram seus... e isso era válido para ambos. Nada distinguia, em vez de dois que se opunham, passavam a ser apenas um. Agora aplique isto a toda a humanidade, a todos os seres pensantes. Esse conjunto ao comunicar deteria todo o pensamento.
      Só que no momento em que isso acontecesse, esses múltiplos seres passavam a ser um. Óptimo para o entendimento, certo, mas seriam o ser mais sozinho do universo. Não havia mais ninguém, por todos estavam unidos num só. Não havia oposição, nem discussão, só uma visão.
      Por isso, isso até poderia ter acontecido, levando a um Deus, só que isso levava a uma prisão de isolamento universal. Por isso, um ponto fundamental seria reverter essa união numa multiplicidade de Eus e não num único Deus. Para evitar essa comunicação perfeita, que levava à união perfeita no isolamento, a comunicação passou a ser imperfeita, feita através da linguagem. Assim somos diferentes, mas parte da mesma estrutura pensante universal. É nesse sentido que em cada Eu está uma parte de Eus, que foi unido em Deus. Só que cada Eu, recusando ver o outro opõe-se-lhe pelo desconhecimento, pela recusa de comunicação, por isso o caminho é uma comunicação alargada, sem egos individuais, permitindo a diferença que é rica e não nos deixa sozinhos, mas também pelo entendimento comum que respeita o outro como semelhante - essa era a mensagem de Cristo.
      Acho tanto mais que esta hipótese é verosímil porque para além desse papel fulcral de Cristo, também Zaratustra advogaria uma junção numa entidade universal, de comunicação de todos os eus. Ou seja, ambos transportavam essa mensagem perdida, mas que nunca se perdeu... está aí para ser reencontrada.

      Abraço,
      da Maia

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  9. Boas a todos,

    Especialmente para relembrar ao Paulo Cruz que não é à toa que recomendo cautela na propagação de informações nestes novos meios de comunicação:

    (...) "é possível constatar que não é preciso falar com um suspeito de terrorismo para poder ser alvo da vigilância da NSA; por exemplo, para um suspeito que tenha 190 amigos no Facebook, a NSA pode interceptar as comunicações de mais de cinco milhões de utilizadores"

    (...) "Um documento secreto da NSA, obtido pelo analista informático Edward Snowden e divulgado pelo jornal espanhol El Mundo, mostra que os serviços secretos americanos dividem os países que consideram aliados em quatro grupos, consoante as suas relações de proximidade, confiança e capacidade dos respectivos serviços de espionagem.No primeiro lote estão apenas quatro países: Austrália, Canadá, Nova Zelândia e Reino Unido. Juntamente com os EUA, estes cinco países são designados Five Eyes (Cinco Olhos), fruto de um acordo de cooperação em vigor há décadas, com implicações políticas e militares. Com esses quatro países, Washington mantém uma "colaboração abrangente", resultado de "um historial de confiança devido aos sacrifícios e riscos assumidos na aliança com os Estados Unidos", lê-se no documento, intitulado Sharing Computer Network Operations Cryptologic Information with Foreign Partners (Partilha de informação codificada em redes de computadores com parceiros estrangeiros). São também países que "já provaram ter a mais próxima e abrangente aliança política e militar" com os EUA. O documento inclui num segundo nível de colaboração outros 20 países, entre os quais estão Portugal, Espanha, Itália, Japão ou Coreia do Sul"

    Por estas e por outras eu saí do Face, utilizo o Ixquick no lugar do Google e afins, prefiro o Firefox com o Ghostery em vez dos outros browsers, pelo menos dificulto a vida à NSA do comércio que nos invade com lixo de montanhas de publicidades e nos nota negativa ou positivamente, para obter créditos trabalho etc. um simples clic num like button do Face pode-lhe ser fatal. Recomendo igualmente o antivírus da Avira, é o que tem o melhor FireWall.

    Sobre o resto disto de se querer saber o sexo dos anjos ou quem apareceu primeiro a galinha ou o ovo o Paulo Cruz esqueça isso e as matrix os UFOS os Deuses etc. senão veja o que é que o amigo faria se fosse guarda da aldeia dos macacos do Jardim Zoológico quando andassem lá dentro todos em guerras ? e a tudo destruir ? agarrava numa mangueira de água e? inundava tudo... um pequeno dilúvio regularmente e fica tudo limpinho... extrapole... nenhum guarda duma aldeia de macacos entra lá dentro... nem os macacos os vêm geralmente, mas há sempre um mais curioso que defeca na palma da mão e lança à cara do tal guarda... mas somos poucos a termos essa percepção e ousadia...

    O porco é o animal mais perto do homem sapiens, ambos somos os únicos com capacidade de aldrabar o parceiro, a borboleta era para nós o bicho mais estúpido da natureza pois dizíamos que esvoaçava sem saber onde ia, mas as borboletas sabem bem onde vão e como se orientam... exemplos para meter os macacos no seu devido lugar... no seu galho!

    Abraços a todos

    E sff não queimem muito os neurónios que não merece a pena... nem tentem descobrir a matéria negra do ADN que ainda vem aí outro dilúvio rapidamente...

    Boas leituras, cumprimentos, José Manuel CH-GE

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    1. ... e nesse caso o guarda da aldeia dos macacos, ficava guarda da aldeia sem macacos?
      Não está mal, talvez devesse começar por aprender a guardar-se de si próprio.
      Abraço,
      da Maia

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  10. E assim faz a luz, revela-me que posso estar num galho ou num curral. Estas redes sociais têm de tudo, é só escolher.

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    1. Por isso mesmo, imagine só que o universo estava suspenso à espera da escolha de alguém.
      A reportagem seria assim:
      "Senhoras e senhores, o destino universal está suspenso para saber se prossegue numa direcção diferente ou continua na mesma, aguarda-se a decisão vinda da sala de comando do universo. O universo está suspenso e em pânico, pois como sabemos a decisão saída daquela sala pode reverter a evolução universal, há mesmo quem admita na sala poder fazer colapsar o universo."
      E uma criança pergunta:
      - Mas aqueles senhores da sala não estão cá?
      Leva um tabefe, e pedem para se calar, e alguém murmura "estão num universo superior", ao que ela insiste:
      - Então mas o universo não é o que é contém tudo? As decisões não podem ser tomadas fora... não há nada de fora.

      Abraço,
      da Maia

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    2. Bom dia
      Não me leve a mal a graçola, mas por acaso tem aí umas fotos do lado de fora, do nada? ajudava.
      E o nada, já foi percorrido? Creio que não.
      Não se conhece o universo viajando dentro de um cérebro humano.
      Plagiando vou desejar continuação de boas leituras.

      Abraço
      Sidónio

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    3. Bom dia Sid,
      é bastante pertinente colocar essa questão, para mim é indiferente a maneira como a questão se coloca, e se tiver humor, como foi o caso, tanto melhor. É uma questão de consistência, e como disse não deixam de existir outras possibilidades fora, simplesmente não nos dizem respeito... são os piolhos. Podem dar para coçar a cabeça a alguém... no meu caso a ausência capilar não lhes dá espaço. Mas não entram.
      Já usei a imagem de sermos uma simulação em 4D que corre num écran 3D.
      Imagine agora que esse ser 4D julga que programou tudo e vê as coisas correrem no écran 3D exactamente como previa, ou pelo menos como julgava prever. Esse ser julga-se divino neste universo - se é Deus ou Diabo, não interessa.
      Digo-lhe mais, esse ser faz questão de nos transmitir que sente o nosso coração nas suas mãos e que pode terminar connosco a qualquer instante.
      Vamos supor que nunca poderemos chegar a essa dimensão. Tudo bem, não muda nada.
      Porquê?
      Porque se o que está dentro deste universo tiver explicação consistente aqui, o resto é nada, ou se quiser, não é preciso para nada. Se tudo se explicar dentro de um contexto, esse contexto está fechado ao exterior.
      Aquilo que parecia ser controlo sobre um universo inferior, era apenas uma ilusão desse observador superior.
      Agora, se esse observador se revelar de forma a que seja impossível explicar o nosso universo sem o incluir a ele, nesse caso ele faz parte do nosso universo...
      Esta é a fotografia do nada. Nada é o que fica de fora, sem nunca interessar à consistência do que está dentro. Sendo uma questão abstracta, está para além de intenções, existe por si. Quando pensei a primeira vez sobre esse assunto, achei que era uma opção nossa, e que nós poderíamos fechar o nosso universo a influência exterior. Não tinha percebido que não há qualquer decisão da nossa parte, o que evita esse problema de indecisão. Já está definido... o que é necessário entra, o que é desnecessário não entra, o resto são piolhos, para quem gosta de coçar a cabeça. Se alguém está a ver ou não, é indiferente... os piolhos podem ficar a ver. Como é óbvio esta questão não se coloca apenas para 4D, digamos, seria sempre uma questão recorrente. Os próprios piolhos podiam estar a ser observados, e o ciclo não pararia. Daí ter insistido neste texto na questão de ser irrelevante o problema do "ovo e da galinha"... se é uma repetição, é a mesma coisa, e só interessa o processo que leva do ovo à galinha.

      Quanto à viagem pelo universo, o que é certo é que não viaja sem o seu cérebro, e por isso a viagem é sempre feita no cérebro humano. Aliás, para o observador é equivalente viajar para Marte ou simular Marte aqui... coisa que a NASA nos tem mostrado muito bem.
      Digo mais, como equivalentemente pode considerar que está parado, e tudo o que lhe é apresentado funciona como se estivesse no centro, quando se está dentro, o mais afastado a que podemos chegar é caminhar para o centro, para o interior de nós próprios. Essa é a fotografia mais afastada que pode tirar - é de bem dentro de si próprio.
      Depois, há ainda quem julgue que tem informações privilegiadas sobre o passado e futuro, esquecendo o presente. E o presente que dou, é o presente da consistência, é esse que define o passado e o futuro. Sobre isso ia falar a seguir...

      Um abraço,
      da Maia

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  11. Boa noite.

    Eu tenho grande percepção das coisas,José Manuel,reparei que algo o assustou e foi por isso que falei do seu blog. Eu já nem digo mais nada depois de ter visto isto...

    http://www.youtube.com/watch?v=OiKPdphm4gc

    Era mais ou menos o que pensava que se passava...vem vindos ao mundo do faz de conta para todos os pensadores...Isto é o "Matrix" verdadeiro e não acordem como eu...Boas crenças.


    Um abraço.

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    1. Já me esquecia...há muitos anos ouvi uma noticia de um satélite,artificial,que colidiu contra a lua que provocou um som como ela fosse oca...esqueçam o mundo que vivemos e que nos querem impingir.Acordem para a realidade....

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    2. Claro Paulo,

      mas procure primeiro saber como é se ouve então o "som do satélite que colidiu com a lua".
      É só uma sugestão de pesquisa, é claro, não é duvidar da sua percepção das coisas, nem duvidar que esteja bem acordado, ao contrário dos outros pensadores que estão todos a dormir.

      Bons vídeos, cumprimentos,
      da Maia

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  12. Para terminar com estas conversas deixo-vos com o "The Daniel Project" que esta mais no contexto do mundo que vivemos.Por aqui,eu,termino com esta conversa...

    https://www.youtube.com/watch?v=3eNXwwDgWk0

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    1. Conversa é uma coisa diferente. Conversar implica ouvir (ler) o outro, responder algo, e não fazer de conta que não existiu resposta, insistindo vezes sem conta na mesma coisa, até esgotar a paciência de um santo.
      Cumprimentos,
      da Maia

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    2. Bom dia.

      Não é só de leitura que se sabe das coisas.Alguns programas,sejam eles educacionais etc...,em poucos minutos explicam,por alto,o que se perde em dias ou horas a ler.O tal objecto que eu me falei é http://pt.wikipedia.org/wiki/Luna_2 . Eu disse porque ouvi em vários locais e não "li" vi de ver. Há planos para a Europa,em especial para o nosso país,para que aconteça uma guerra.Os quatro cavaleiros do Apocalipse querem que isso aconteça....São planos,como peças de xadrez,maquiavélicos...o futuro dará razão aos idiotas.


      Boas leituras.

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    3. Re: “e nesse caso o guarda da aldeia dos macacos, ficava guarda da aldeia sem macacos?” [Alvor-Silves]

      Isto era só para o Paulo levar estes assuntos menos seriamente, o guarda quando molha a macacada não morrem todos... e durante uns 12’000 anos ficam todos muito bem comportados, depois começam de novo na mesma macacada de sempre.

      Re: “E assim faz a luz, revela-me que posso estar num galho ou num curral. Estas redes sociais têm de tudo, é só escolher” [Sid]

      Oh là là ! Também podia ser susceptível e pensar que o amigo Sid me está a sugerir de ir para outro blog pregar a palavra do tal guarda..., hé hé.

      Caro Sid, eu não lhe revelo nada ! Cada pessoa faz as suas próprias realidades, muitas ficam presas na tal sala do Alvor...

      O que referi sobre o macaco curioso que defeca na palma da mão e lança à cara do tal guarda, mais que o homem sapiens e o porco são os únicos com capacidade de aldrabar, mais as borboletas que seguem rastos químicos para se orientarem, tudo isto são estudos científicos de alto nível, duvido que encontre na www material suficientemente bom sobre isto. Não sou nem criacionista nem adepto do Darwin!
      Como pode ver aqui neste estrato o Charles foi bem endoutrinado:

      (...) “passe l’été de 1825 comme apprenti médecin auprès de son père qui soigne les pauvres du Shropshire. À l’automne de la même année, il part en Écosse, à l’université d'Édimbourg pour y étudier la médecine, mais il est révolté par la brutalité de la chirurgie et néglige ses études médicales. Il apprend la taxidermie auprès de John Edmonstone, un esclave noir libéré, qui lui raconte des histoires fascinantes sur les forêts tropicales humides d’Amérique du Sud. Plus tard, dans La Filiation de l'homme et la sélection liée au sexe, il se sert de cette expérience pour souligner que, malgré de superficielles différences d’apparence, « les Nègres et les Européens » sont très proches”

      Re : “Isto é o "Matrix" verdadeiro e não acordem como eu...Boas crenças”

      Olhe caro Paulo, sff, compreenda que não pode mudar o mundo, não tente perceber a sua matrix que ainda o metem num hospital de maluquinhos... respeito a sua visão e em muitos pontos está certo no que avança, para mim, mas nada é conclusivo nem linear nem quadrado, tem a forma que o Paulo quiser dar com a sua imaginação, como eu igualmente.
      Um abraço, e sff não fique decepcionado se as pessoas não lhe derem razão.

      Abraços a todos, passem um bom domingo
      Boas leituras, cumprimentos, José Manuel CH-GE

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    4. Obrigado pelo seu texto esclarecedor, José Manuel.
      Um abraço,
      da Maia

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  13. Boa tarde Sr. José
    A sua susceptibilidade foi quanto baste. Nem me passou pela cabeça tal coisa, nem poderia.
    Faz me crer, tal como o sr. silves, que existe um poder que se encarrega de manter a macacada dentro de um alvor mas que com o tempo, alguns macacos, mais macacos, atrevem-se a escarafunchar nas fezes do todo poderoso. Assim me revelou a luz.

    Cumprimentos a todos
    Sidónio

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  14. Boa noite.

    Eu coloquei o link...http://www.youtube.com/watch?v=OiKPdphm4gc para vos dar uma ideia do que anda encoberto.Nesse video esqueçam as aldrabices,manipuladas,desajustadas e enredo,centrem-se só na lua.A lua é http://en.wikipedia.org/wiki/Nibiru_cataclysm e foi nesse objecto que eles vieram,os anjos caídos,da bíblia,os que nos querem mal e que nós enganou a todos e nos tem enganado...são imortais e não foi por acaso que na guerra do Iraque os Americanos destruíram o museu de lá...limpeza,como o caro Alvor disse no seu blog....Continuo a frisar,que,a trafulhice é milenar porque eles enganam os homens,com a promessa da imortalidade,a milénios com Igrejas,sociedades secretas etc...Eles são eternos mas não tem o engenho criativo do ser humano,que foi um dom que Deus nos deu,e tem-se usado para ter a tecnologia dos nossos irmãos,bípedes,para o confronto que deve estar para acontecer.Deus criou o homem a sua imagem e deu-lhe esse dom que é igual ao que tem,mas,é mortal com alma.Eles são a imagem dele,mas,são imortais,mas,não tem o poder de criar.Os Americanos ao longo de décadas criam,friso,criam através dos filmes a ilusão há opinião publica que nós vem invadir para que as pessoas pensem assim...Os anjos da bíblia são,de facto,os seres do reino de Deus(O TODO PODEROSO)que nós querem bem que tem alta tecnologia e são humildes.A Igreja tem ocultado a verdade e manipulando a bíblia...Deus não destruiu,há 12.500 anos,foi uma guerra...Diz no inicio que Deus criou os céus e a terra,e a lua?A lua não lá estava...eles vieram de Sirius. Acreditem se quiserem nesta historia se quiserem....

    Caríssimo e amigo José,fico-lhe agradecido pelas diversas advertências.Vocês não conhecem e,acreditem ou não,eu não tenho medo da morte."A vida é um momento de férias que a morte nos concede"...todo o homem/mulher esta morto logo a nascença,cabe-nos procurar as coisas dos céus,o Cristo,e se ele tiver misericórdia concede-nos a vida eterna.Com isto termino,se vós aparecerem e ao mundo,não tenham medo deles,eles são os anjos que as pinturas,que para ai andam,mostram que tem asinhas...essa é a fraude,juntamente com a fraude milenar...Eu e vós,penso,somos os Atlantes!


    Cumprimentos a todos.

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  15. Boa noite,
    antes de mais, quero agradecer os comentários, pois não é habitual ter isto aqui tão animado.
    Depois, eu não tenho problema nenhum em dizer o que sei, dentro de certos limites. Os limites que coloco são a compreensão alheia, ou seja, não vou aqui colocar coisas que não consiga sustentar de forma inequívoca, caso necessário. Por isso, limito muito o campo de suposições avulso. Sei que podem ser mal entendidas, se não tiverem o mínimo de objectividade.
    Dito isto, não me escandaliza nada a teoria dos anjos caídos, de batalhas entre deuses e demónios, etc... não é preciso ir à Bíblia, os próprios gregos tinham a sua Titanomaquia e Gigantomaquia, onde dão conta de coisas similares. Podem ter tido a mesma influência... pouco importa.
    O que isso significa? Pode significar imensas coisas, desde uma simples metáfora comparando com problemas sociais, de despotismo humano, em que uns se viam como deuses - mas não o eram, sendo uns mais senhores e outros mais escravos - e essa perspectiva está mesmo em textos antigos, fenícios, e até o Camões afirma isso nos Lusíadas.
    Pode reportar mesmo a uma realidade extra-terrestre, ou doutra dimensão, vampiros, anjos, feiticeiros... um sem acabar de histórias para encher vídeos, filmes, cinema, etc.
    Como disse o José Manuel, cada qual usa a pintura que quiser, mas isso não significa que não haja necessidade de explicações. Há.

    Depois de reflectir bastante sobre o assunto, foi para mim claro que não vou participar no alimentar de realidades fantasiosas, até ao momento em que seja impossível evitar explicação doutra forma. Lamento imenso, mas para mim os anjos, os diabos, os cavaleiros do apocalipse, os messias (ou lucíferes, que é um sinónimo antigo), os deuses, etc... fica tudo descansado, e estão fora da convocatória para a explicação, até serem necessários.
    Podem ser caçadores de Orion, de Sirius, ou touros das Pleiades, vegetarianos de Vega, podem estar à porta com uma frota estelar, montados no Cometa ISON (não sei se repararam, mas ISON com pequena mudança de letras passa a SION). Não me interessa nada.

    Podem aniquilar-nos num sopro, numa longa tortura, isso é praticamente indiferente.
    Porquê? Porque somos totalmente impotentes. Há quem insista em não perceber isso.
    Sempre que aumentarmos a nossa potência, podemos pensar que ficamos mais fortes...
    Errado! Ficamos exactamente na mesma. Porque acima de qualquer potência, podemos sempre pensar numa potência maior. Isso não tem limite.
    O ensinamento cristão é muito simples - a nossa máxima potência é compreender e lidar com a nossa impotência. Isto não significa aceitar tudo, muito pelo contrário, devemos agir com a potência que nos foi oferecida.

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    1. Pois bem, meus caros, há uma potência acima de todas as concebíveis que eu invoco neste texto sobre a Inevitabilidade - é a potência do que é impossível de contrariar, seja por quem for, desde o macaco ao homem, do homem ao anjo, do anjo ao deus... tudo tem que agir dentro da lógica, caso contrário entrariam num universo caótico, que colapsa por si mesmo, devido à contradição inerente.
      Para isso, basta mantermo-nos racionais e compreender o que se passa dentro da racionalidade. Quem não se mantiver racional, perde-se por completo, e o aviso do José Manuel volta a ser importante.
      Não há que ter medo de nada, mas para isso é preciso aumentar a compreensão.
      Alarguemos a visão. Se houver uma dimensão acima que nos condicione, não é natural também haver uma dimensão acima de quem condiciona?
      Usando a imagem do guarda da aldeia dos macacos... se ele quiser inundar a jaula, pode fazê-lo impunemente? Ainda que possa, isso não o livra de ser visto ele próprio com um macaco pelos patrões, e esses patrões como macacos também, por outros superiores. E assim, a coisa não pára, e não vale a pena pensar nesse tipo de coisas.
      Por isso, meus caros, estes textos procuro que sejam suficientemente gerais, para englobar todas as hipóteses, e não se dirigem apenas para estes macacos inteligentes, dirigem-se para quaisquer inteligentes que julguem que não são macacos de alguma espécie. Se o que aqui está é ou não uma bosta... pois, apenas posso dizer que procuro que não seja, e para mim isso é mais que suficiente. Se cair na cara de algum guarda que aqui cheire, é um problema da gravidade...

      Até que mostrem o contrário, tenho perfeitamente consciência do que aqui defendo é inatacável filosoficamente. Finalmente encontrei um nexo sem pontas soltas, que me satisfaz por completo, que posso partilhar, e deixo-o aberto a críticas. O meu único papel é apresentá-lo e nada mais. Mais não posso fazer. Não o vou divulgar para além do anonimato, porque o mensageiro deve anular-se perante a mensagem. Só essa interessa.

      Abraço a todos,
      da Maia

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  16. Boa noite.

    Caríssimo Alvor,para mim,a conversa da macacada já terminou na minha penúltima interversão.Respeito-o muito e continuarei por cá,sempre atento ao desenrolar dos seus conteúdos.Para quem gosta de antiguidade deixo um de vários vídeos,é só segui-los no Youtube.

    http://www.youtube.com/watch?v=dYQC-OYx5II

    Até breve...
    Um grande abraço.

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    1. Caro Paulo,

      eu já sobrevivi a 2 fins do mundo, e você também. Há T-shirts a dizer isso...
      Um estava dado há séculos como sendo para 31-12-1999, e outro, bem mais recente, foi inventado para 21-12-2012.
      Aprendeu alguma coisa com isso?
      Quer que se invente outra data?
      Se for preciso, há quem seja bom a fazer isso.
      E, como a carneirada faz sempre mé-mé-mé, o presente é dos pastores da desgraça futura.

      Agora, é algo triste ver que as pessoas nada aprendem, que recusam a entender o que se passa, e como as moscas, continuam a bater contra os vidros.

      Envia-me vídeos de invasão ET... eu envio-lhe outro a dizer que a invasão ET está a ser encenada para que as pessoas aceitem um governo global:
      http://www.youtube.com/watch?v=yaT2G4fMT4o

      Agora, se me pergunta se eu lhe garanto que não há ET's, tem uma grande diferença na resposta.
      Eu não vou dizer que sim, nem que não. Vou-lhe dizer que não tenho dados suficientes num sentido ou noutro.
      Mas posso-lhe dizer outra coisa, e esta vai surpreendê-lo: - Ninguém sabe!
      Mesmo que haja hoje quem julgue que sabe, e guarda essa informação como secreta, não sabe rigorosamente mais do que eu.
      Ainda não está definido se há ou não.
      Os mestres da ilusão não fazem a mais pálida ideia da ilusão em que se meteram.

      Cumprimentos,
      da Maia

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  17. Olá boa noite,

    Não sabia que tinha vindo para aqui complicar as coisas, da minha parte talvez tenha influenciado o julgamento de alguém mas foi sem intenção, este artigo “Inevitabilidade” parece-me revelar que a consciência dos animais é relativa às suas necessidades, segundo as suas espécies, e que a superior é a do homem.

    (...) “A existência requer uma observação... mas não observação literal, não é uma réplica ou espelho. A existência confronta a não-existência, e portanto há um olhar além do simples constatar. Assim, a existência do universo implicaria um "olhar inteligente" - é o caso humano. A história serve o nexo da formação desse olhar”

    Mas qual universo? o de cada ser certamente... e será sempre um olhar limitado pelos sentidos do ser observador.

    Este seu “Inevitabilidade” faz-me lembrar a história de Brama que deu-se conta da sua própria existência e criou o universo, entretanto vai por aí aparecendo travestido de várias das suas emanações.

    A minha “aldeia dos macacos” que costumo dar como exemplo é simplesmente o filme Planet of the Apes de 1968 com o saudoso Charlton Heston, eu também ando à procura duma caverna pré-histórica com uma boneca de borracha e mecânica que diz mamã, se encontrar um UFO lá enterrado também não me importava.

    Recomendo ao Paulo de ver menos YouTube’s e ler este livro que paginei e pus no Sribd:

    O Ouro Dos Deuses
    Publié par jmdeo

    Erich von Däniken jornalista escritor, nascido na Suíça em 14 de Abril de 1935 na cidade de Zofingen Argovia [trabalhei lá 2 anos].

    O seu best-seller “Eram os deuses astronautas?", de 1966, sobre a suposta influência extraterrestre na cultura humana desde os tempos pré-históricos, notabilizou-o mundialmente, com 29 livros publicados e traduzidos em 32 línguas, tendo vendido mais de 62 milhões de exemplares.
    Visite o seu Website http://www.evdaniken.com/

    Embora muitos dos registos de Däniken sejam provavelmente relacionados com contactos que civilizações terrestres humanas desaparecidas tiveram com supostos extraterrestres, não inválida outras teorias em que a humanidade possa ter atingido em alguns lugares do planeta Terra níveis de desenvolvimento tão ao mais avançados que os nossos actuais.

    José Manuel CH-GE

    http://fr.scribd.com/doc/20137550/O-Ouro-Dos-Deuses

    Boas leituras, cumprimentos, José Manuel CH-GE

    P. S.
    Dentro de todas as espécies há sempre um indivíduo que tem capacidade para evoluir, este que defeca na mão e lança à cara dum mirone da sua aldeia é exemplo disso, isto vê-se em documentários sobre chimpanzés

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    1. Caro José Manuel,
      só se enreda quem se quer enredar, ainda que já estejamos num bom enredo.

      «... a consciência dos animais é relativa às suas necessidades»
      É exactamente isso.
      Ou seja, observador e observado ajustam-se. Quem não pré-coloca a questão da morte, não é atormentado por ela. Isto não significa que não haja um mecanismo de acção-reacção, como quando tiramos uma mão de uma chapa quente. Uma coisa é a dor, outra coisa é a interpretação da dor - o que normalmente se chama sofrimento. O único animal que sinto frustrado com a sua condição é o homem. Não aceita a sua limitação, porque viu para além dela. E como já sustentei aqui, se viu a limitação, é porque não pode ser limitado. É contraditório poder desenvolver uma noção ilimitada dentro de algo limitado.

      «Mas qual universo? o de cada ser certamente... e será sempre um olhar limitado pelos sentidos do ser observador.»
      Há o universo de cada um, e aí cada qual é levado pelas ilusões e sonhos.
      Há o universo comum, a que se chama realidade, que é a intersecção inevitável para todos, é o acordo do acordar.
      A limitação dos sentidos é relativa. No universo de cada um não há nenhuma limitação, porque há um ajustar. Num mundo de cegos, ninguém questionaria a existência de olhos. É a realidade comum que nos chama para outras visões. Em terra de cegos, quem tem olho, tem obrigação de mostrar aos outros se vale ou não a pena ter olhos. Se valer, todos devem trabalhar para a visão comum... senão, pois bem, aceitam essa outra visão. Mais uma vez, haverá ajuste entre observador e observado. Como é mostrado no ensaio sobre a cegueira, do Saramago, não é nada claro que quem tivesse olho fosse rei. No contexto apresentado, ver mais era pior... dada a degradação envolvente e a impossibilidade de a modificar. Do que sei, o mundo espiritual de um cego em nada fica diminuído pela ausência de visão, e a sua noção espacial é até por vezes melhor. Isso também serve para desmistificar a importância dada à formação do cérebro pela informação dos sentidos. O cérebro é interpretação de informação. Você vê palavras num écran, com as quais pode ser levado a universos imaginários, enquanto uma mosca verá apenas uma fonte de luz suja pelas letras. E repare, eu não sei se as moscas são ou não inteligentes - apenas sei que a minha ideia de mosca não faz dela um ser inteligente... mas no meio de tanta teoria, isto também poderia ser um reino de moscas e não de macacos - eh! eh! As moscas é que nos enganavam...

      A mitologia repete muitas vezes a mesma ideia simplista, procurando a origem na origem, de forma personalizada. No entanto, se lhe tirar o aspecto personalizado, verá que não revela nada, apenas a habitual lenga-lenga do universo que se forma de outro universo, ou do ovo e da galinha. Para resolver isso, pode seguir o caminho de Colombo, ou seja, parte o ovo e equilibra-o à força... que é uma reedição do corte com espada que Alexandre Magno fez do nó górdio.
      Outra possibilidade, que já aqui explanei (Arquitecturas-5), é entender que há uma geração inevitável, independentemente do que exista antes. O universo é o todo e também o átomo (no sentido de Demócrito)... porque, como digo neste texto, o único conjunto em a parte e o todo existem e coincidem é a unidade. Poderia pensar-se que não haveria mais nada pelo meio, mas não é verdade... entre o ovo e a galinha há toda a formação. E a galinha universal só passa a ser ovo de novo quando cresce ao ponto de nada mais haver... aí nasce um novo ovo universal. Não sei se há algum mito desses... se não há, deveria haver. Talvez ainda o venham a encontrar, em diferido no presente, mas talvez com algum carimbo de passado.
      E isso é só um bocadinho da história para crianças que conta e que aqui conto.

      Um abraço,
      da Maia

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  18. O sonho, essa arte dos magos com o poder de comandar a vida.
    Esse conto não tem galo? Já sei, outra vez o espírito santo...

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    1. Claro que tem galo, Sid. O galo na cabeça é a lógica, a inevitabilidade lógica... esse é o "DNA fundamental" que forma a nossa consistência. Fora disso, tudo é possível, tudo é caos, porque não há contradições, não há verdade, não há nenhuma referência. Esse mundo caótico que ficou de fora é o que atormenta muitas mentes, pedindo para entrar com o mesmo estatuto de realidade. Quem se aventura por mundos desses, está bem enquanto tiver os pés na terra e a cabeça no ar... pode fazer muitos contos interessantes. Mas se largar os pés da terra, verá que esta galinha é a única que o protege doutros galos com dimensões de basiliscos... como se costuma dizer "não experimente isso em casa".
      Abraço!

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  19. Talvez esteja enganado, talvez quero estar enganado... não quero abrir a porta ao basilisco. Ninguém pode querer isso.

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    1. Bom, caro Sid,
      deixe-me ser mais claro para evitar confusões desnecessárias.
      A contradição simultânea não tem lugar neste universo. Por isso nunca poderá ter dois "eus" iguais... os gémeos são diferentes.
      A contradição diferida chama-se mentira, essa tem. E teve que entrar por causa de não termos uma modelação perfeita.
      Por isso, o inevitável erro deu lugar à mentira. Uma coisa é controlar o erro, ou a mentira, a proporções aceitáveis e inofensivas... outra coisa completamente diferente é fazermos disso modo de vida. Pior, pode bem ter acontecido uma "instituição da mentira", para lhe encontrar anticorpos... o que seria algo dificilmente controlável e justificável, porque lançar fogo para combater fogo, só se justificaria tendo em vista o fim do incêndio e não a sua perpetuação.

      Portanto o basilisco de que falei significa uma completa perda de nexo. Isso pode acontecer quando tudo deixa de fazer sentido. Quem se agarrar a certezas que não o são, arrisca a uma falha rápida do nexo. Por exemplo, seguindo ali o amigo Paulo Cruz, imagine que ele se dá mesmo conta que está no Matrix, e que lhe aparece o Mr. Smith em todos os amigos e familiares... não era para ficar perturbado? Era! Isso é contraditório?... Não, não é. Há possibilidade de ser assim, para não dizer que isso pode aparecer assim mais facilmente do que se julga. O filme se calhar não foi feito tão à toa quanto isso, para além da alegoria social:
      http://odemaia.blogspot.pt/2013/01/as-teias-ateias.html

      Ok. Mas, não é "OK Corral", nem "ok, curral". O que fazer? Chamar o Neo?
      Não, simplesmente fazer o que sempre se fez, dentro da normalidade, e forçar o bicharoco a mostrar-se. Não ter medo dele.
      Se ele quer brincar à fantasia, vamos lá ver quanto tempo se aguenta nessa fantasia, e onde isso leva sem cair em contradição...
      Pois, e aí é que é complicado pró bicharoco. É que ele não encontra espaço para brincar à fantasia durante muito tempo, porque a consistência exige muito esforço.
      Ele ameaça com uma fantasia assustadora, e você responde - venha ela! Mas para isso tem que estar racionalmente preparado. Quanto melhor estiver, mais facilmente ele não lhe mete medo. Pode é condicionar e assustar os outros... por isso, a única arma que tem é a transparência. Nada a esconder.
      Ah! e tal, mas você esconde-se num anonimato... Já expliquei porquê, e acrescento - nada a esconder, não significa despir-se ao primeiro que aparece.
      Tudo corre na normalidade, e é aí que se joga com segurança - não ignorando tudo o que há de imprevisível. A imprevisibilidade não a podemos afastar, e por isso o equilíbrio é tão delicado. Temos uma grande vantagem, quando sabemos estar no caminho certo, as nossas hesitações começam a desaparecer. Resumem-se a hesitações óbvias, naturais. Por exemplo, se eu estivesse mais inseguro a escrever, teria que pensar em cada palavra, porque cada palavra esconde múltiplos significados. No entanto, acho que isso se resolve com uma troca de comentários. Por isso o blog é muito melhor que livros.

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    2. Em resumo, enquanto tivermos o pé em terra, e não "partirmos desta melhor", o sentido das coisas oferece-se com o nexo da realidade. Pode incomodar pessoas em pesadelos, e aí é mais complicado, porque nos sonhos a lógica pode falhar... é o reino dos basiliscos feitos à nossa medida - estamos sozinhos, sem pé em terra. Como mais tarde ou mais cedo, somos forçados a acreditar só em nós, o sonho desvanece-se, e acordamos com uma má memória. Apenas isso, mas precisamos dos outros para isso. Quando o sonho é bom, pois também são os outros que nos lembram o acordo, no outro sentido.
      E quantos são estes "outros"? Só posso concluir que não terão fim... os que hão-de vir já definem as restrições comuns. Se fosse uma brincadeira privada, esta realidade não seria tão complexa nos detalhes. Os últimos a serem convocados (se existirem) serão então aqueles que julgavam tudo definir, e que poderíamos dispensar se modelássemos como eventos caóticos, como imaginação, etc... quando tivermos atingido uma compreensão tal que exija um nexo a esse ponto, é porque já estamos mais que preparados.
      Mas isto, como é claro, é apenas conversa de circunstância.
      O que não é conversa de circunstância é que não há porteiros. As coisas já foram definidas para ter nexo, o nexo fechou e já não aceita caos sem explicação. Os jogadores de casino que vão procurar outra roleta (isto é retórico - porque não podem)... esta aqui cobra cada sorte que dá.
      Um abraço,
      da Maia

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  20. Boa noite.

    Pensei que a conversa da macacada tivesse terminado...obrigado caríssimo José.
    Desde Sábado anda uma luz a seguir-me,acreditem ou não,e ontem Segui-a que me levou até a praia.Acreditem que fiquei intrigado,abandonei o carro,segui-a até a praia,estava tudo escuro,e fiquei a olhar para a luz que reflectia uma uma luz parecida com a da Led,que aparecem nos novos modelos de automóveis.Quando lá estava,na praia,apareceu uma luz no lado direito com umas luzes a piscar e passou por cima de mim,devia ser um bimotor,recuei um pouco,fiquei com um pouco de receio,e vi que eles tinham visto a luz.Continuei a caminhar para o mar e parei e tentei a comunicação...aguardei,aguardei...vi uma luz aparecer do lado esquerdo do objecto e depois passou mesmo ao lado da luz que também veio na minha direcção,um pouco a esquerda,era um avião,penso(como estive na força aérea),que era um Aviocar(http://pt.wikipedia.org/wiki/CASA_C-212_Aviocar)porque distingui as janelas laterais no escuro da noite.Vi que não havia contacto virei costas para a praia e a luz começou a subir e pensei que não me querem contactar.Hoje relatei a (http://www.apovni.org/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=835&Itemid=8) e o senhor disse que ia ser contactado por uma pessoa entendida que vive na minha zona.Estive a tarde toda,a falar,até a pouco e lá apareceu a luz no ar e ele viu-a.Fiquei no monte a onde estivemos a falar e ele foi embora eu fiquei a olhar para a luz e ela começou a movimentar-se na minha direcção...acreditem que fiquei numa espécie de fica ou vou embora ...decidi e entrei no carro e vim embora.Voçês nem acreditam no que se passa e a conversa que tive só lhe veio provar(confirmar)o que ele suspeitava e no que tanto vós tenho dito aqui.Vou com ele daqui a poucos dias a serra da estrela para os encontros...Quando virem o Papa a dizer que eles vem ai é trafulhice,eles querem que pensemos que estamos a ser invadidos....nós a muito tempo que estamos invadidos(há milénios).A luz só veio provar que estava certo,se quiserem eu mostro-vos(provo-lhes)isso.Entrei num caminho que não sei a onde vou chegar...Acreditem se quiserem.

    Cumprimentos a todos.

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    1. Caro Paulo,

      o que você disse é que se retirava da conversa, não viu os outros dizerem o mesmo, ou viu?
      Ou será que não lhe importa o que os outros dizem, se não for de encontro ao que você quer?
      Bom, se o andam a seguir é uma coisa, se é ou não ET, é outra. O meu conselho para esses "encontros imediatos" é este:
      - Se alguém se predispuser a dar-lhe o que você quiser, responda que "quer o que não lhe podem dar". Se lhe disserem que lhe podem dar tudo, então você já respondeu - não quer nada!
      Isto não invalida que você vá onde bem quer ir, e também não significa que não esteja a ser seguido. Se ler o que escrevi acima, perceberá que há coisas bem mais complicadas que lhe podem acontecer... a da luzinha é um pequeno nada.
      No entanto, se me acontecesse, também ficaria curioso e talvez preocupado.
      Cumprimentos,
      da Maia

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    2. Boa noite,novamente..

      Caríssimo Alvor.Não tinha visto esse comentário seu...,devemos ter postado ao mesmo tempo.A preocupação do senhor da (apovni),foi saber a cor da luz.A momentos contactei-o,via telefónica,ele disse que nunca tinha visto uma luz tão intensa.Coloquei algum do seu trabalho nos link´s que coloquei mais abaixo.Acredite que ando,não é medo,com um certo suspense....e intriga sobre a intensa luz.Desculpe os comentários,desculpe por tudo!

      A minha curiosidade e conhecimento de certas matérias levou-me a saída da rede Matrix.A minha missão,será,acordar as pessoas?Penso que não querem isso...se acordarem olhem para os céus,como fiz,e peçam para lhes aparecerem todo o dia e no fim do dia,ao escurecer,a luz aparece.Foi assim que tem acontecido desde Sábado.Eu tenho respeito o meu próximo e não quero mal a ninguém,apesar de ser o contrario para mim,somos todos irmãos e primos afastados.

      Cumprimentos a todos...vou pegar muito cedo.

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  21. http://ufoportugal.blogspot.pt/2010/08/humanoide-na-serra-da-estrela-1994.html
    http://ovni.do.sapo.pt/principal/clasport/SerraEstrela/SEstrelapt.htm

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    1. Paulo, faça um vídeo da luzinha que anda a ver sucessivamente, e coloque no seu Google+.
      Mas faça com um bom enquadramento dos arredores, senão ninguém acredita.
      Já sabe como o pessoal é desconfiado, a começar por nós!

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    2. Saí do PC e voltei a liga-lo,não consigo dormir,não sei porquê.A luz é idêntica... http://www.youtube.com/watch?v=G4-JQEp09Uc .

      Eu tenho fotos dessa luz no meu telemóvel ,apesar de não estarem bem visiveis.Quando estava no monte,hoje,quando a luz começou a descer vi uns,micro raios,a sua volta e uma coisa a rodar...não quis ver mais nada e segui para a viatura.O senhor disse-me que a uma base dos intraterrestres,subaquática,na praia de Lavadores.

      Desculpem...vou ver se durmo.Se não cá voltar continuem no sonho que vivem e esqueçam-me.

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    3. http://www.youtube.com/watch?v=EGn-peU4tDY

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    4. Esse é o problema Paulo, ninguém apanha a luz.

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  22. Eu cá andar...envio-lhe as fotos para o seu email e nem me lembrava que fiz um pequeno filme com o senhor ao lado.Vou ver se ainda ponho isso,hoje,no youtube,no meu canal.

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  23. Aqui esta ele...https://www.youtube.com/watch?v=_DAanTfoMqE
    Se houver o amanha eu envio-lhe as fotos.

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    1. Paulo, está lá amanhã, de certeza.

      O planeta Vénus aparece ao pôr do sol e desaparece umas horas depois.
      Por acaso já tinha reparado que está bastante brilhante, mas isso é habitual.
      Dia 5 ou 6 de Dezembro, quando a Lua reaparecer em crescente, deve passar bastante perto, e é sempre um espectáculo bonito de se ver, especialmente quando Júpiter se junta ao baile:
      http://odemaia.blogspot.pt/2012_02_01_archive.html

      Agora, é capaz de esperar até essa data? Ou há serviço a fazer?

      Abraços a vocês.

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  24. Bom dia,

    O Paulo sff faça um esforço para separar o joio do trigo, exemplo esta montagem sobre o ISON etc. que no fim prediz data para o fim dos USA...
    Vai ver muitas luzes no céu em Dezembro...
    Eu observo todos os dias alguns minutos antes de ir dormir as estrelas, mas sinceramente já há muitos anos que não espero ver ET’s... nem UFO’s, são bonitas e brilhantes, é só isso, a não confundir com Vénus... que é a minha preferida.

    Boas vídeos, cumprimentos, José Manuel CH-GE

    Comet ISON Debris Hitting Earth Now (NASA Preparing)

    http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=DKFXcaR5UaM

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  25. Bom dia

    Eu sei bem o que é um planeta e uma estrela.Aquilo esta,mais ou menos,100 a 200 metros de altura.Se repararem o céu,no local,estava nublado,não se via qualquer tipo de astro.Nesse local do video,que vocês viram,o senhor saiu pela rua a baixo e eu fui para o mato,fazer uma necessidade fisiológica liquida,que fica muito atrás do local do video,no lado esquerdo.Estava escuro,quando estava....,olhei para aquilo e saiu do lado esquerdo uma micro faisca,como aqueles isqueiros para acender os fogões a gás e começou algo a rodar,a sua volta,e começou a vir na minha direcção.Acreditem que não ia perder tempo a inventar.Vou enviar as fotos,um pouco desfocadas para o seu Email.Não dormi quase nada...vou descansar um pouco.

    Continuação

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  26. Este comentário foi removido pelo autor.

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    1. Paulo,
      este espaço destina-se a comentários sobre o texto acima.

      Normalmente não me incomoda nada que se fale doutras coisas. Porém quando o objectivo se torna evidente ser outro, como seja spam, publicidade, auto-promoção, etc... isso é um problema de cada um
      Ora o seu objectivo é outro, como já ficou claro.
      Não tenho nada a ver com a luz que o segue desde sábado, mas que se lembrou só de falar aqui nesta terça, depois de achar que tinha terminado a "conversa".
      Já vi muitas fotos, umas melhores, outras piores.
      As suas não estão mal, mas já vi melhor. Deixo aqui o link para quem quiser ver, já que você o colocou na sua página Google+:

      https://plus.google.com/106065875296376689869/posts

      Esse é o bom sítio para quem quiser continuar a acompanhar essa sua "experiência com ovnis". Não é o meu caso.
      Aqui falei de ovos e não de ovnis...
      Há outros espaços que certamente lhe darão a atenção que merece.

      Quando você, ou o seu grupo, tiver algo a dizer sobre os assuntos aqui discutidos, deixo ficar as mensagens. Se querem atenção, já a tiveram.
      Este espaço não é nenhum palco.

      Caso contrário, irei apagar comentários que considero irrelevantes, passado algum tempo, tal como faço com mensagens de publicidade ou spam, porque não dizem respeito a assuntos aqui tratados.

      Cumprimentos.

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    2. Boa noite.

      Por mim a coisa esta morta...Há quem pensa,fala e pense nas minhas costas,que sou estúpido. Estúpidos são os que estão presos na estupidez,os soberbos e gentios,os que se acham mais inteligentes que os de mais.Eu não insisto mais na conversa da estupidez de um estúpido.O céu é para os meninos e sinceros do coração(é aos sinceros que as coisas ocultas serão mostradas)Foi essa a mensagem do Cristo do Todo o Poderoso.


      Boa sorte,para todos.

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    3. Paulo,

      pode julgar que eu considero a sua presença aqui como um inconveniente. Não é isso. Já me disse que não gosta de ler, mas se tiver paciência, leia.
      À partida aqui eu falo com interlocutores desconhecidos. Assim, eu não posso saber quão real você é. Pode ser genuíno, ou pode ser apenas um personagem inventado, sabe-se lá por quem, e com que intenções. Tenho que admitir essa hipótese - você melhor que ninguém deve conhecer o poder de nos enganarem na "Matrix".

      Por isso posso ver se o discurso é consistente, conexo, se tem erros naturais ou artificiais, enfim... um inúmero conjunto de detalhes.
      Apesar de serem apenas caracteres, quanto mais as pessoas escrevem mais deixam pistas, não as literais, mas outras.
      Você pode pensar que eu estou a escrever para si, mas isso é errado. Não é apenas para si, nem me importa se é para meia-dúzia.
      Eu estou a escrever para quem ler, e por isso tenho que considerar se há alguém que ache ou não se a figura do Paulo é real ou uma mera invenção. Se alguém se identificar com o Paulo, pode sentir incompreensão, tal como legitimamente o Paulo poderia ter essa sensação. No entanto, todo o seu discurso deixa fortes suspeitas de ser enfabulado.
      Não poderia deixar de dizer isto, porque entendo que a verdade deve ser usada com pinças, mas deve ser usada, porque ela é o garante de entendimento.

      Para eu falar consigo adequadamente preciso primeiro que aprenda a conversar.
      Conversar, não é apenas dizer o que quer, é também ver o que o outro tem para dizer, e responder minimamente. Senão, é até falta de educação.
      Ora, eu poso tentar colocar-me no seu lugar, mas é-me muito difícil, porque não encontro nexo algum. Tudo completamente baralhado, e segue em frente, parece não se importar com nada do que lhe dizem, ao mesmo tempo que tanto dá crédito a vídeos que dizem uma coisa ou o contrário.
      Você diz ali em cima que o barulho de um satélite na Lua mostrou que era oca. Mas que barulho? Acaso há som no espaço? Disse para investigar isso... e é claro, ignora, como se não fosse preciso saber nada, apenas repetir o que os outros dizem. Uma coisa daqui, outra dali... milhentos links, horas de filmes...
      Ao mesmo tempo que dá ideia de ser pessoa simples, tratando todos por "senhor", vai mandando indirectas que todos são parvos e você é que tem um papel a desempenhar, um papel principal, semelhante aos dos filmes. Parece que gostou do Matrix e sente que o enganam. Eu também. E também posso achar que estou a ser enganado, através da sua pessoa com um discurso desconexo.
      Pare. Pare para pensar o que está a fazer, no que é, e não no que quer ser.

      É claro que este discurso é para um qualquer Paulo, não é para si... ou antes, não será apenas para si. E aplica-se também no caso do personagem ser uma fabricação, sua, ou de um qualquer grupo. Por esse lado dá-me espaço para perceber como lidar com o caldo cultural que cria fantasias nas cabeças de tanta gente.
      Isso é um exercício interessante, importante, mas não é prioritário. Pior que casmurros pelo lado mal informado, são os que assim permanecem estando informados... mas mesmo esses não têm a importância que julgam.

      Nesta fase, estou a tentar expor assuntos ainda muito gerais, de forma tão simples quanto possível, mas é óbvio que estes textos podem não ser compreendidos por todos. São muito mais um exercício à minha própria compreensão. Cada qual ajusta a sua compreensão. Mesmo eu quando os releio aprendo de novo, porque há coisas que até já tinha esquecido. E às vezes tenho que ler mais do que uma vez, porque também sei que nem sempre escrevo tão bem e tão claro quanto deveria.

      Há muitas mensagens atribuídas a Cristo, umas mais verosímeis do que outras, umas mais importantes do que outras. Eu prefiro a que diz que me devo colocar no lugar do outro, e ainda que tenha muitas dúvidas sobre si, se estivesse desse lado, preferiria que fossem sinceros comigo. Aqui está.

      Cumprimentos.

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  27. Caro Alvor,
    Tal como já havia manifestado, sinto alguma dificuldade em compreender essa sua vontade de desmistificar a humanidade com uma boa dose de misticidade.
    Nestes últimos dias, de quando em vez, fui meditando as suas respostas e assim também os seus trabalhos, e mantendo sempre o respeito e admiração pelos mesmos, cheguei à conclusão que as verdades são tantas quantos as cabeças daqueles que pensam.
    Para me fazer claro, quero adiantar que julgo-o por ser alguém que seguiu uma longa estrada de conhecimento mas, em certo momento sentiu que as doutrinas não lhe faziam sentido, ora porque sabia muito, ora porque sabia mais do que o muito. Mas isto de juízos, sempre e tal como tudo, podem ser certos como podem ser errados. De qualquer forma é uma honra que eu reconheço ter, porque são raros os dias que eu tenho o prazer de comunicar com alguém assim tão destacado dos demais.
    Com respeito a este trabalho que aqui apresenta, devo dizer para já, que sinto ser uma parte de uma conclusão que já tem, por isso mesmo estou convencido de que as próximas assim como as anteriores já estão mais do que construídas e elaboradas. Mas, volto a dizer, por não o compreender, aqui volto e desde já aproveito para deixar o meu obrigado.
    Como tive oportunidade de concluir que o fim embate sempre em Deus, passo a demonstrar o meu caminho da frente para trás e logo antes de Deus vem qualquer coisa como estes artigos:
    http://en.wikipedia.org/wiki/Panspermia#Pseudo-panspermia
    http://amaivos.uol.com.br/amaivos09/noticia/noticia.asp?cod_noticia=15977&cod_canal=85
    Depois, as formas de vida elaboram-se naturalmente. Apresentam-se como fruto de uma conjugação entre condições para a vida o meio ambiente e o espaço tempo que vai permitir o desenvolvimento de uma dada diversidade de espécies de vida.
    Numa alegoria simplista, é o mesmo que deixar um de matéria orgânica exposta aos elementos que dela se faz vida.
    Depois entra a teoria do naturalismo.
    Mas a malta engata na inteligência, porque aquilo que serve para engendrar o esquema é o maior milagre da natureza mas, que peca pela solidão em que vive.
    Pois, este milagre está condenado à solidão, por não ter espelho procura-o, essa procura faz com que a sua compreensão aumente mas inevitavelmente também aumenta a sua ilusão.
    Sempre duvidamos, dizendo: ah, mas então os outros primatas, porque não são como nós? Eu digo, os que foram, estão entre nós, os que não foram, esses que ficaram para trás, agora que neste galho estamos, nunca mais daqui saímos, nunca lhes vamos conceder essa liberdade.
    Então que se veja o que acontece com nós próprios, uns são escravos de outros que lhes são seus senhores, que se veja a mulher que só nas ultimas décadas consegue um lugar em paridade com o homem.
    Acham mesmo que iria-mos permitir que os macacos tomassem o nosso lugar?
    Finalmente, é bem possível existir vida inteligente nesse universo, não sei se mais ou se menos avançada do que nós, podem até ser leões que sabem escrever, ou aranhas que sabem falar, ou até mesmo passarinhos que nem sabem voar... venham eles.
    Pode até ter existido outra civilização neste mundo, mais avançada do que a nossa, mas se foi extinta e desapareceu, paciência, só faz falta quem por cá andar.

    Cumprimentos
    Sidónio

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    1. Uma maneira muito simples, talvez básica, de ver as coisas é ver que temos outros que são família, e são presentes, semelhantes a nós, mas que se calhar também pode haver alguém do outro lado do espelho, que é igual a nós, e que nos influencia... e que, quem saiba, esteja um dia à espera de nós.

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    2. Pois, my friend sem nome, se calhar até acerta no palpite. Uma maneira simples ou mesmo básica, de um ponto de vista sobre o pensamento em si, como faculdade da inteligência humana, é compreender que o pensamento é um misto de ilusão com a natureza real, pois todo o pensamento tem um potencial estético, tem um fundo que podemos, ou não podemos controlar. Quando não controlamos trata-se de uma pulsão pura e quando controlamos é uma ideia que ao contrario do que se pode crer, é uma elaboração que a inteligência faz à pulsão, elaboração esta que depois de desenvolvida e aperfeiçoada pela macacada humana ganha o estado de convenção, isto para que não impere o caos, pois se não aderirmos em conjunto à convenção social ou pacto social isto fica pronto para que nos matarmos todos uns aos outros. Mas claro que sempre há os dissidentes particulares, para estes criou-se a justiça e os manicómios.

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    3. Olá Sid,
      era mesmo eu, só que estava com pressa, e não tive tempo de lhe responder em mais detalhe.
      Tem razão o nosso pensamento pode estar a ser controlado, mas aí volta-se a colocar o mesmo problema... e o assunto não pára, não é?
      Agora, não percebi ainda é qual é que é a sua definição de realidade... é que sem isso, ficamos numa conversa sobre o vazio, não é?
      Acho que há um caminho, e se alguém controla o nosso pensamento, acaba por estar de alguma forma a mexer com a estrutura do seu, porque ou fecha, ou não fecha, e reflecte sobre si próprio, em vez de estar sempre à procura dele no outro lado do espelho, ou numa outra definição qualquer que equivale diferentes noções de desconhecido, mas que acabam por ser sempre a mesma noção - procurar o que não se alcança - como no paradoxo de Zenão... ou como quem diz, Z não. Chegado ao fim, talvez reste apenas haver reflexão... talvez sim, talvez não - mas até isso é um equivalente de desconhecido. Em última análise, isso acaba por ser também equivalente ao vazio, a menos que entremos em lógicas trivalentes, com três valentes, digamos um do lado, outro do outro, e talvez a realidade pelo meio, que será o acordo... isto até se chegar a muitos outros acordos para seguir em frente.
      Abraço,
      da Maia

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    4. Olá Maia,
      O único controle que há neste momento da nossa história é aquele que tem a forma de capitalismo, mas mesmo esse é só uma forma, nada mais, e é puramente humano. O seu fundo, ou a sua pulsão, é a mesma que todo o animal, principalmente aqueles que já vivem em grupo têm, que é a necessidade de reprodução/domínio. Isto não é assim linear como as minhas palavras podem fazer parecer, mas depois de trabalhar algumas questões do nosso universo, acabo sempre no mesmo resultado. Quero deixar claro que isto ainda esta em fase de estudo, neste momento estou em Etnologia e Psicologia, nesta, nomes como Maslow, Freud, Piaget e Minuchin, cada um no seu ramo, fazem-me sentido em alguns dos seus pontos de vista.
      Quanto á realidade, esta actualmente já se apresentada como um segundo ser, ou seja: devido à complexidade de convenções com que apresentamos actualmente como parte de uma sociedade desenvolvida que somos já não nos é permitido aceder à nossa matriz. Essa matriz é puramente animal, essa matriz ou base é identificada por Maslow na pirâmide das necessidades, com a qual eu estou de acordo em relação ao conteúdo e estratos, só não concordo com a forma, quanto a mim faz mais sentido se for uma pirâmide invertida vertical.
      Já havia dito que primeiro esta a necessidade, dela se gera o desejo e partindo deste se cria o sonho. A necessidade está sempre presente, ela é o ´triger` o gatilho de toda a acção, depois surgem mecanismos para conseguirmos realizar essas necessidades, isto porque vivemos em grupo onde outros competem pelo mesmo, com respeito a isto devo dizer que quando o sr. José Manuel disse que o porco e o homem eram os únicos com capacidade de enganar, eu achei piada porque fez sentido, só acho que não são só o porco e o homem, quase todos os animais apresentam comportamentos que podem ser identificados nessa forma. Vou deixar um link de um video que demonstra a transição da necessidade para o desejo: http://www.youtube.com/watch?v=HL45pVdsRvE
      Deixo também este site que é particularmente interessante, pois esta repleto de demonstrações de comportamentos que temos com aspecto complexo, ou se preferirmos divino, mas que no fundo são naturais: http://www.ted.com/
      Abraço
      Sidónio

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    5. Boa noite,

      O estudo sobre os porcos se bem me lembro é britânico é já relativamente antigo, consistia num labirinto dentro dum enorme tipo celeiro vazio onde se estudou o comportamento dos suínos; uma corrida entre dois grupos, feita aos pares de porcos para ver quem descobria a saída que dava acesso a uma malga de comida, os suínos que conheciam bem o percurso enganavam os que desconheciam, ao entrar deliberadamente num corredor sem saída levando atrás o desconhecedor, mas rapidamente o conhecedor dava meia volta e deixava “ encurralado” o adversário, ganhando assim a corrida a “aldrabar” o parceiro... coisa somente observada no homem e no porco ; a capacidade de “fazer batota”...

      Existem muitas outras semelhanças morfológicas entre porcos e homens, talvez mais das com os primatas, o olfacto é um exemplo e o xenoenxerto dos órgãos do porco para o homem outro.

      Gostava que o homem tivesse as capacidades do Tardigrade, em vez da do porco...

      Boas leituras, cumprimentos, José Manuel CH-GE

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  28. Boa noite

    Esses seres que dizemos Deus ou Deuses estão mais perto que nós pensamos.Quando ia a tal "seita" como quem estava a presidir a reunião na altura da palavra,que era guiada pela bíblia,sabia o que eu tinha pensado e passado naquele dia e falava comigo para o presente e também para o futuro?Houve diversas vezes que me disse que ele estava mais perto do que eu pensava...Agora sei a onde ele esta...quem procura pela verdade acaba por a encontrar.Noto que em vós há uma grande amizade e eu sou um alienígena entre vós.Espero que não pensem que sou algo ou alguém que veio desestabilizar o local nas minhas ultimas intervenções.Talvez vós tenha baralhado com as minhas conclusões.Várias palavras que foram profetizadas aconteceram...mas a ultima nunca foi realizada e até me levou a uma depressão grave...foi por isso que me levou a procura do passado da humanidade para saber o presente e qual o futuro que me espera.Será que esse Deus é o Deus que criou o universo ou só criou o mundo que vivemos?Acho que essa é a verdade é só a onde estamos a viver neste momento.Lembro-me da primeira sequela do filme Stargate em que aparecia um ser que se deitava num sarcófago e passados alguns minutos estava como novo.Desculpem o desabafo

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  29. Se poderem ver este video em Português que dá umas pequenas luzes do que fomos antes da destruição...será que éramos tão maus assim?Ou foi alguém de tecnologia avançada que procurava algo e os nossos ancestrais não o deram e eles como tinham uma tecnologia muito mais evoluída fizeram uma limpeza para criar um mundo gerido por eles?

    http://www.youtube.com/watch?v=wyzbzeVJHOo

    Depois do dilúvio...foi a idade da pedra.

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    1. Boa noite,

      Isto de “despejar” links sem tecer resumo/comentário, é pouco recomendável para quem quiser divulgar uma tese/visão/ opinião etc. gostei do seu link, mas poria o do primeiro episódio citando prosa de dois apresentadores e a do pai da ufologie:

      “Somos uma espécie de náufragos do Cosmo, nós estamos neste momento a navegar numa jangada a 30 quilómetros por segundo, à procura eventualmente doutros, um outro que seja compatível ou não, com nossa existência” [comentador português].

      “Aqui parece que todo o mundo está louco menos eu - Kenneth Arnold” [pai da ufologie].

      Um dos comentários que mais apreciei foi o do Enrique de Vicente: “ Eu sou uma ovelha rebelde!”.
      http://www.youtube.com/watch?v=8ETPq9iuOrc

      Boas leituras, cumprimentos, José Manuel CH-GE (um lobo solitário astuto).

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    2. Este comentário do José Manuel foi visto como SPAM pelo Blogger... só agora reparei, e não podendo controlar esse tipo de coisas, só me restou republicá-lo, mas com grande atraso!

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  30. Boa noite.

    Gostava de partilhar esta imagem da possível forma da nossa Terra há 10.500 ac.

    http://i.imgur.com/Y3RjMzQ.jpg

    Não há muita vontade de saber quem ou o quê deu origem a esse cataclismo.

    Um bom fim de semana

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  31. Para blogger Sid
    Boa noite,

    O estudo sobre os porcos se bem me lembro é britânico é já relativamente antigo, consistia num labirinto dentro dum enorme tipo celeiro vazio onde se estudou o comportamento dos suínos; uma corrida entre dois grupos, feita aos pares de porcos para ver quem descobria a saída que dava acesso a uma malga de comida, os suínos que conheciam bem o percurso enganavam os que desconheciam, ao entrar deliberadamente num corredor sem saída levando atrás o desconhecedor, mas rapidamente o conhecedor dava meia volta e deixava “ encurralado” o adversário, ganhando assim a corrida a “aldrabar” o parceiro... coisa somente observada no homem e no porco ; a capacidade de “fazer batota”...

    Existem muitas outras semelhanças morfológicas entre porcos e homens, talvez mais das com os primatas, o olfacto é um exemplo e o xenoenxerto dos órgãos do porco para o homem outro.

    Gostava que o homem tivesse as capacidades do Tardigrade, em vez da do porco...

    Boas leituras, cumprimentos, José Manuel CH-GE

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  32. Para blogger Paulo
    Boa noite,

    Isto de “despejar” links sem tecer resumo/comentário, é pouco recomendável para quem quiser divulgar uma tese/visão/ opinião etc. gostei do seu link, mas poria o do primeiro episódio citando prosa de dois apresentadores e a do pai da ufologie:

    “Somos uma espécie de náufragos do Cosmo, nós estamos neste momento a navegar numa jangada a 30 quilómetros por segundo, à procura eventualmente doutros, um outro que seja compatível ou não, com nossa existência - Joaquim Fernandes (professor Faculdade Letras Lisboa) ”.

    “Aqui parece que todo o mundo está louco menos eu - Kenneth Arnold” [pai da ufologie].

    Um dos comentários que mais apreciei foi o do Enrique de Vicente: “ Eu sou uma ovelha rebelde!”.
    http://www.youtube.com/watch?v=8ETPq9iuOrc

    Boas leituras, cumprimentos, José Manuel CH-GE (um lobo solitário astuto).

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    1. Esses falsos Deuses ainda nos rodeiam na Lua.Há um universal que esta acima de tudo.Eles destruíram a nossa civilização só chegaram nessa altura e tudo por causa do ouro eles precisam do ouro.Quando a ajuda chegar para nós libertarem desta escravidão,eles,vão-se passar por os que nós querem ajudar para obterem a ajuda da humanidade contra quem nos vem ajudar em muito maior numero.A igreja irá ser a principal portadora dessa mensagem para enganar a humanidade.É tudo um plano deles com os governos e religião que tudo esta arquitectado pelos descendentes de quem nunca gostou de Cristo e ainda estão a espera do Messias.

      http://www.verdademundial.org/2013/05/vaticano-admite-existencia-de-seres.html
      https://www.youtube.com/watch?v=oqDggStTal0

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  33. Caro amigo anónimo,
    a vida não é um video jogo ou um filme de wollyood nem sequer é um ecrá de computador a debitar torrentes de ilusões, para não dizer de merda. A vida é uma realidade curta, a vida é amor é vontade de não querer ir dormir porque descansar é menos bom do que aproveitar tudo aquilo que nos rodeia, é dar o nosso melhor e abraçar todos aqueles que esse nosso abraço conseguir alcançar. Saboreia, desfruta a vida e tenta ser menos apanhado pela merda da evolução. Arranja uma mulher, da-lhe filhos e o melhor do teu amor a toda a família que construíres, assim sempre podes morrer a contemplar a tua obra e feliz por contribuíres para um futuro melhor. Cuida-te porque o tempo é traiçoeiro.

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    1. http://weeklyworldnews.com/aliens/26535/
      http://www.youtube.com/watch?v=R0adeVyaYlo

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  34. Bom dia.

    Gostava de partilhar estes ink´s...

    http://www.youtube.com/watch?v=XeWtaIAsX6k
    http://www.whobuiltthemoon.com/
    http://www.amazon.com/Who-Built-Moon-Christopher-Knight/dp/1842931636
    http://www.amazon.com/Civilization-One-The-World-Thought/dp/1907486097

    Engraçado ao descobrir que não sou só eu a chegar a uma conclusão que ouve algo que deu origem ao grande cataclismo(Diluvio)que ocorreu há 10.5000.Com a aproximação da Lua,alterando a orbita da Terra,fez que o antigo pólo norte,Canadá e Estados Unidos,descesse dando ao degelo(Dilúvio=Tsunamis).Na zona da Sibéria aconteceu o contrario e com a subida do planeta deu nisto....

    http://ramanavimana.blogspot.pt/2013/01/o-mamute-de-berezovka-que-desafia.html
    http://www.curaeascensao.com.br/gaiaterra_arquivos/gaiaterra56.html

    Depois veio a colonização e a procura de ouro...

    Um grande abraço

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  35. http://www.issoebizarro.com/blog/teorias-da-conspiracao/megapost-quem-construiu-lua/

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  36. Ancients say that there was no moon.

    http://english.pravda.ru/news/russia/10-10-2002/13385-0/
    http://www.varchive.org/itb/sansmoon.htm
    http://www.disclose.tv/forum/earliest-depictions-of-our-moon-t84676.html

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    1. It always depend in which level are we talking... and if we decide to go that way, we should be pretty certain that the informations were correct.
      Either way, if you assume a dome, or a planetary plot over us, that basically makes us helpless to act under such power. Helpless is equivalent to indiferent, just like the ants will not be bothered by us, despite our overpower over them. We should reason according to our power and learn to live with powers that are superior to our own. Meaning that you should not care about them unless they make their presence clear.

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  37. Hello

    I'm leaning more towards your second idea that we are living a lie and see how the moon is a sinister purpose. The Nazi regime sought to Atlantis, it was not because they had sailing boats but for the super technology that would make change and win the war.


    In order to understand what I will be writing here we need to look at earth history. It is well known from many sources that before the flood and before the 'fall of man', life on earth used to be much longer. Why is this so and why did it change?

    The biggest difference between the times before the flood and after the flood was that there was no Moon at that time in orbit around Earth. There is a wealth of new information coming on this subject so you are free to research it before we go any further as I realize this is a difficult concept to grasp but the numbers are staggering once you understand them and pretty much provide mathematical proof that the moon was an artificial insert into our program. We have also already established that the number 25640 is an extremely important number which gives us the number of rotations the earth must make around the sun from the beginning of one cycle until its end. Since the universe is inherently fractal and each successive body is a fractal expression of its previous higher level, this means that this number will apply on all the levels of creation. What I am trying to say is that the sun is the next fractal expression of the galaxy, the earth of the sun, the human of the earth etc.

    The situation on earth before the flood was that the fractal expressions were in their natural order, the sun was an expression of the galaxy, the earth of the sun and the human of the earth. This meant there was a clear mathematical connection by the evolutionary cycles of all these three expressions. But before we understand what happened back then, we need to understand how this reality is structured right now. To begin with this we need to understand what is an anomalistic month, which length is exactly 27.554 days. In very simplified terms an anomalistic month is the time it takes for the moon to make one orbit and be in the 'exact' same position in reference to earth, even though it may be slightly different as reference to the sun, stars or any other body. It is the relationship of moon vs earth that we are most concerned with here.

    First lets do the simple version of how the moon hacked into the human life with mathematical precision as I understand many people will have trouble digesting the more complex one:
    Before the fall: Average human life span: 930.5 years
    After the fall: Average human life span 72.02 years
    Decrease by a factor: 12.92
    Anomalistic months in a year: 12.92
    It can be very clearly seen that the decrease of human life was EXACTLY the same as the factor by which our earth year was carved up by Moon years (the time the moon makes a full rotation in an anomalistic way). In the very simplified terms, humans continued to live 930 years, but instead of earth years they began to live moon years for the simple fact that now their 'fractal parent' was the moon and not the earth.

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    1. Ok, now that we have some overview and direct connection let's see how we came with those numbers and how the human average life span today fits with the cycles of the moon and the greater cycles of the earth, sun and galaxy. The 25640 number in its very core means rotations of one body around the body of its next level of fractal expression.
      The situation today:
      25640 rotations of a human around the earth center takes exactly 72.02 years, which is an average life span of humans today
      25640 rotations of the moon around the earth, takes exactly 1984.54 years as calculated using an anomalistic month, which is very significant as huge major events seem to happen every 2000 years since the moon has been in orbit.
      25640 rotations on the earth around the sun is exactly 12.92 multiplied by 1984.54. This means that the moon goes through 12.92 cycles during the time the earth has one cycle. Of course the significance of the humber 13 is immense as given by many ancient sources such as the Maya and Toltec.
      Now the situation before the moon came into orbit:
      25640 rotations of a human around the earth took 72.02 years but since there was no moon to impede human connection to earth, this was not a human cycle but the real cycle was exactly 12.92 times bigger (as can be seen today by the relationship of moon vs earth). This gives us the number of 930.5 years (which is accepted as the average life span of humans before the fall from several sources such as bible texts, the law of one channeling, other ancient books etc)
      More so extremely important was that one major earth cycle of 25640 rotations of the earth around the sun, contained exactly 27.554 human cycles (which is the factor of moon rotation around the earth compared to a single rotation of earth)


      The cycles of the earth with the Sun:
      254 000 000 million years is the time the sun makes one rotation around the galaxy center.
      If we carve this into 360 degrees (again a very significant number) we receive that each degree takes 705 555 years
      If we divide each degree by the factor of the moon which is 27.554 we get approximately 25640 (the number is approximate as the period the sun turns around the center of the galaxy has not been measured in exact terms by modern science but I believe we can receive this number by multiplying 27.554*360*25640 = 254 334 441.6)
      This last paragraph shows us that the chosen fraction of 27.554 for the moon was calculated in exact terms relative to much higher cosmic mathematics and was designed to interfere not only with our connection to earth but to the sun and galaxy itself.
      Moon cycles today:
      We established that one moon cycle takes 1984.54 years. Let's see what happened for the last three moon cycles as unfortunately we don't have much information to analyze any further.
      40th century BC: One look at wikipedia and we see that many important events are associated with this century. Not the least that freemasons regard it as 'year zero'.
      20th century BC: Again don't take my word for it and take a look at wikipedia. Many important events are associated with this century and its roll over to the 20th BC. Most notably the beginning of the major 'prophets' in the bible. As dubious as the background of the forces behind those prophets it is clear that this was an important temporal marker for them
      Year Zero: If we take the birth/death of Jesus at 0-50AD (again a very important temporal marker for the forces behind the creation of his persona), and take it as the end/beginning of a moon cycle once we add 1984.5 years to it we get to present time and the very obvious end of one cycle and the beginning of another with a little twist. This is the LAST cycle of the moon where according to our natural laws it must come to a close of its major cycle and experience DEATH. Just as those early humans experienced death at 930 years of age.

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    2. In very simple terms, all this calculation means one thing. That the moon took the place of humans as natural fractal expressions of the galaxy/sun/earth and is currently moving through its very last cycle. Subsequently the humans and all other life on earth was degraded by one level of its respective fractal expression and was effectively plugged out of the galaxy/sun/earth/human fractal and plugged into the moon field which produced directly measurable and observable effects.

      Fractal tree before: Galaxy -> Sun -> Earth -> Human -> Animals -> Insects -> Trees -> Elements
      Fractal tree after: Galaxy -> Sun -> Earth -> Moon -> Human -> Animals -> Insects -> Trees -> Elements

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    3. Thanks for your contribution.
      I believe that you present important data mixed with dubious interpretation.

      1) Bivalves and Earth with Moon.
      I see no substancial grounds to backup a statement of "Earth without Moon". It is truth that the Moon is comparatively larger than any other natural satellite, and it has a tidal lock showing us always the same face. The distance is remarkable for total or even anular eclipses, and there are more two or three interesting features, that make the Moon misterious.
      To look for Earth with Moon, you should look into biology, and see the effect of tides in bivalves, sea snails, anemones, and other life forms, near the coast.
      It seem they have adapted from ancient times to the tidal effect, and this suggests that the Moon has been around since the ancient geological times. Anyhow a research concerning this could be directed looking at bivalves fossils.


      2) Relating the flood to the moon.
      Tides are related to the moon, and therefore it is a very interesting theory to associate a flood to a perturbation of the Moon in the Earth, as dual system.
      If there was no collision, just orbit adjustment between two celestial bodies, this could anyhow generate massive water displacements... meaning that this could generate floods.


      3) Moon years and Solar years.
      In ancient texts, namely portuguese texts, you find that in ancient times "years" could refer to "lunar months", and people's age was defined by the number of moons and not by the number of solar years. This happened in the ancient Iberian peninsula.
      Thus, your connection is quite correct, as it was noticed by ancient writers, that the 930 biblical years could refer to 930 moons, corresponding to 72 solar years.
      The simple explanation is that after the Flood they started to count solar years instead of moons.
      In fact, to determine the solstice was not easy, and solar years only became more important with the advent of agricultural needs. Perhaps seasons were not noticeable before the flood, as much as they became afterwards. In the Ice Age, it was always pretty cold, anyhow, and not the best time to start crops.
      In my opinion the big change that occurred after the Ice Age was a climate change, related or not to the Moon, it changed the position of the Earth with respect to the Sun, namely the axis of rotation.
      It is very natural that the change of the Earth axis of rotation is associated to the Moon orbit... This is a very important remark, that I did not realize before your comment, despite if that was a point that you trying to make or not.

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    4. 4) Simple arithmetic...
      You introduce days, to get Earth rotations for the average man...
      You are now mixing days, months and years, and I see nothing but simple arithmetics.
      There is no remarkable feature whatsoever.
      You multiply, divide, and get always the same result... that's pretty natural, no?
      The only arithmetic stuff is that you associate Earth days to Moon days.
      You do not say it, but it is clear that
      27.554*72.02 = 1984.44
      So, you are just multiplying Moon-day*Man-life to get your "magic" 1984, like a Orwell fan.
      I do not even question your 72.02 as the average for man life.
      My point is that all that seems nothing at all, but I might be missing the point.
      The 2000 year cycle would not need that explanation...

      The 13 is a remarkable number by a simple meaning, which is the same as 11.
      We use decimal system, the Maya and Toltec used 12 as basis system, like in our clocks.
      Therefore, after 12, the 13 hours is equivalent to 1 hour in our clocks.
      If we used basis 10 system clocks, the same effect would be noticed when you had 11 hours, it would mark 1.
      Also, you can say that 11 and 13 are interesting prime numbers... 11 is judaic caballistic, and 13 is more like a christian-indian mystical number.
      Anyhow, you find mystical significance for almost all small numbers.


      5) Fractal stuff...
      Here I have even more difficulty in following your conjecture.
      You go the other way around... you assume that humans lived more, and that the Moon replaced the length of human life, in some fractal fashion.
      You go far beyond associating celestial bodies to organic bodies. Beside the dimension, which is getting smaller, I do not see any relation at all.


      6) Conclusion.
      Despite my critics, I enjoyed your comment, as any different comment may induce new ideas to the reader. In this case, at least you got me thinking on a Flood generated by Moon changes, or in the change of Calendar at the end of Ice Age.



      Thanks once again.

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  38. http://www.youtube.com/watch?v=o2weEI1F64o

    [youtube]o2weEI1F64o[/youtube]

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