tag:blogger.com,1999:blog-5635062141497438566.post8908426933593582442..comments2024-03-24T14:05:18.014-07:00Comments on alvor-silves: Afonso Henriques e OuriqueAlvor-Silveshttp://www.blogger.com/profile/15596706877697025183noreply@blogger.comBlogger73125tag:blogger.com,1999:blog-5635062141497438566.post-42403539401377853512016-02-01T02:33:04.740-08:002016-02-01T02:33:04.740-08:00Por acaso, já escrevi aqui sobre esse vídeo do elm...Por acaso, já escrevi aqui sobre esse vídeo do elmo<br /><br />http://alvor-silves.blogspot.com/2013/08/santelmo.html<br /><br />não sabia que entretanto foi retirado da internet - uma coisa que acontece demasiadas vezes (bem como agora a "EU data protection law" que tem sido usada para retirar bastantes coisas de acesso no Google - e não apenas coisas recentes, mas também coisas históricas antigas).<br /><br />Também não tinha nenhuma razão para a ligação judaica, mas L. Valensi explica:<br /><i>Seules les communautés juives établies dans le nord du pays et habitées par le ressentiment contre ceux qui les ont expulsées de la Péninsule ibérique fêtent la défaite du roi Sébastien lors du Pûrim de los cristianos, le premier eloul de chaque année.</i><br /><br />Ver aqui:<br />http://alvor-silves.blogspot.pt/2011/09/peca-por-peca.html<br /><br />Quanto aos espanhóis, a forma como o novo poder em Marrocos negociou com Filipe II os resgates dos prisioneiros portugueses, mostra que o soberano espanhol sabia que era para si melhor optar pelas negociatas de bastidores...<br /><br />Quanto à designação... o Alvor-Silves aparece automaticamente quando estou ligado no site, senão uso normalmente "da Maia".<br /><br />Obrigado e um abraço.da Maianoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5635062141497438566.post-68085994178799477622016-01-31T14:06:02.839-08:002016-01-31T14:06:02.839-08:00Boa noite, (Não sei como o possa tratar.. Da Maia?...Boa noite, (Não sei como o possa tratar.. Da Maia?)<br /><br />Sobre D. Sebastião e a possível e plausível traição de alguém da sua gente, havia este vídeo interessantíssimo de Rainer Daehnhardt. Ele disserta sobre o elmo que supostamente, (ele acredita piedosamente que sim e dá razões para tal) pertenceu a D. Sebastião e que com ele esteve armado na famigerada Batalha dos 3 Reis. Através do estudo das marcas de batalha no elmo Rainer chega à conclusão que El Rei D. Sebastião foi traído. É muito interessante mas no link onde o visualizei, o vídeo parece ter sido eliminado.<br /><br />http://tvl.pt/2012/10/28/perspectivas-o-elmo-de-dom-sebastiao-rainer-daehnhardt/<br /><br />Talvez o já tivesse visto? Era muito elucidativo, pena terem-no tirado da net. <br />Com tempo irei ler tudo o que escreveu sobre D. Sebastião, é um assunto que me apaixona. Sobre os Judeus nunca me tinha passado pela cabeça, inclinava-me para os espanhóis talvez influenciado pelo romance histórico de Deana Barroqueiro.<br /><br />Ab e boa semana <br />João Ribeirohttps://www.blogger.com/profile/10535792108384445561noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5635062141497438566.post-81931644874142560972016-01-30T12:28:54.819-08:002016-01-30T12:28:54.819-08:00Caro João, certamente que não levei a mal o seu co...Caro João, certamente que não levei a mal o seu comentário, que aliás agradeci. Aliás, eu até aprecio um bom sarcasmo, ou de um modo geral aprecio manifestações de inteligência, mesmo que eu não esteja de acordo, ou não me sejam favoráveis. <br />A ideia da progressão pelas "charnecas", por onde não havia notícia, conforme diz Bernardo de Brito, é uma informação relevante, e tentarei fazer um apontamento dela, cruzando ainda com outra informação, por exemplo do Viterbense:<br />https://books.google.pt/books?id=g6taAAAAcAAJ&pg=RA1-PA80<br /><br />Sim, Tanger e Alcácer-Quibir têm várias semelhanças, mas o Infante D. Henrique passou incólume sobre o episódio, e teve sempre boa propaganda, ao contrário de D. Sebastião... que muito provavelmente se não venceu a batalha, também não a perdeu:<br />http://alvor-silves.blogspot.pt/2015/08/pela-mao-de-sebastiao-2.html<br />... foi sim, muito provavelmente preso, ou morto ali, por malta da sua tropa, a soldo de outros interesses - inclusivé dos judeus, que parece que ainda hoje comemoram ali o "purim dos cristãos".<br /><br />abçAlvor-Silveshttps://www.blogger.com/profile/15596706877697025183noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5635062141497438566.post-62164156681722526422016-01-28T04:29:49.311-08:002016-01-28T04:29:49.311-08:00Olá bom dia,
Não leve a mal. Foi mais por me pare...Olá bom dia,<br /><br />Não leve a mal. Foi mais por me parecer uma boa intro para um novo comentário que mencionei o uso do termo teletransportar-se. A questão dos 250 homens e Santarém foi no wikipédia, confiei nesses dados valendo o que valem. É questão de pesquisar e confirmar-lhe ou não esse número. Bem, eu não tenho propriamente um teoria bem estabelecida, vou andando com e vou formulando hipóteses. Aliás só comecei a pensar neste assunto quando li este seu post, a culpa é portanto toda sua :) Confesso que fiquei empolgadissímo com a questão naval que aqui levantou. Nunca me tinha passado pela cabeça. <br /><br />Tanger e a Batalha de Alcácer Quibir têm tantos paralelismos. A maneira como foram conduzidas as operações por terra, a falta de movimentações por mar, a teimosia de ambos os líderes, e enfim... o resultado.<br /><br />Ab.João Ribeirohttps://www.blogger.com/profile/10535792108384445561noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5635062141497438566.post-59725155788941856752016-01-28T02:48:22.429-08:002016-01-28T02:48:22.429-08:00Caro João,
a menção é perfeitamente adequada, poi...Caro João, <br />a menção é perfeitamente adequada, pois foi a distância que levou A. Herculano e outros, a considerarem o episódio como mito. <br />Foi também por isso que se procurou outra localização, acima do Tejo. Portanto, a palavra escolhia eu, mas a dúvida foi generalizada.<br /><br />Bom, eu não sei onde estão os registos que falam em 250 homens para tomar Santarém.<br />Para mantermos as coisas dentro das fontes, fui ler melhor Duarte Galvão (pai de António Galvão) e também Bernardo de Brito (que ainda não tinha lido).<br /><br />Bernardo de Brito segue Duarte Galvão, e de certa forma, ambos sustentam a tese que o João defende relativamente a Ourique, em Cabeço de Reis, próximo de Castro Verde.<br />B. Brito fala numa força de 12 mil infantes e mil ginetes, D. Galvão fala em 10 mil infantes e mil ginetes.<br /><br />A novidade é que B. Brito, de que há apenas o manuscrito <br />http://purl.pt/24326/3/#/60<br />(nem sempre é fácil transcrever), fala assim (sobre esta parte não tenho dúvidas de transcrição):<br /><br /><i>Chegado pois o mês de Julho do ano do Senhor de 1139 partiu com suas bandeiras soltas & as esquadras postas em som de guerra, nas quais iam por todos doze mil infantes e mil ginetes, poucos em número, mas invencíveis nos esforços & brio; com esta ordem, passou o Príncipe as águas do formoso rio Teijo, sendo o primeiro que com ânimo de conquistar mouros passou, depois que foi deles ganhada a terra que ele divide da outra que chamamos Beyra. Com grande trabalho de sua gente atravessou o Príncipe as solitárias charnecas que na terra havia & há hoje em dia desprovidas de toda a recordação a quem por elas caminha.</i><br /><br />Portanto, tem aqui uma descrição que assenta como uma luva no que tem defendido. Dá-lhe maior substrato argumentando que a Beira junto ao Tejo poderia então estar em mãos cristãs, e a passagem em Almourol, ou mais acima no rio Tejo, seria assim facilitada. Acresce, argumentando que o caminho para sul se faria por charnecas (os brasileiros usam o termo para terrenos alagados, pantanosos, e de algum lado lhes chegou...), por onde ninguém passava. Duarte Galvão diz o mesmo. Também nessa hipótese, o mapa acima pode ser útil para entender que havia uma zona antiga de alagamento do Tejo e Sado que permitiria esse caminho até sul, à zona de Ourique.<br /><br />Lembro-me agora, ao ler Duarte Galvão, que ele fala logo na tentativa de ir buscar o corpo de S. Vicente ao cabo algarvio, e que D. Afonso Henriques logo ali destinaria colocá-lo em Lisboa, depois que a conquistasse. Esse transporte foi feito de barco, e isso foi mais uma das razões para considerar a intervenção de uma expedição marítima.<br /><br />Portanto, não se tratou de "subestimar D. Afonso Henriques e sobrevalorizar a mourama", nem no ponto de vista terrestre, nem ponto de vista naval, como antes argumentou. Simplesmente sabemos, ao longo da nossa história, que foi sempre mais fácil fazer incursões e defender praças marítimas, do que tentar invasões terrestres. <br />Se alguém esqueceu isso foi o Infante D. Henrique na expedição a Tanger, que a quis fazer por terra, saindo de Ceuta, e assim foi completamente cercado pela mourama, enquanto o seu irmão Infante D. Fernando estava em segurança no comando da força naval. Que tenha trocado de posições com o irmão, safando-se... e deixando depois o irmão morrer em cativeiro, pois isso é um dos mais negros episódios que lhe pode ser imputado, sendo o outro a "traição" ao irmão Infante D. Pedro, alinhando com "o neto de carrapato, filho de aleivosa" (Gil Vicente dixit), o seu meio-irmão, Duque de Bragança.<br /><br />Bom, a situação ainda é meio dúbia, mas o registo de Duarte Galvão e Bernardo Brito, parece apontar mais no sentido de uma força furtiva terrestre, indo pelas charnecas, evitando o confronto, o que está dentro do que defendeu. Poderá ter havido também algum apoio naval, o que também está de acordo com o que aqui o João sugeriu.<br />Verei se consigo fazer desta nova informação algo consistente, e agradeço a sua ajuda.<br /><br />Abraço.da Maianoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5635062141497438566.post-28117083942427726572016-01-27T14:36:40.216-08:002016-01-27T14:36:40.216-08:00Saudações,
Não queria estar a ser chato mas parec...Saudações,<br /><br />Não queria estar a ser chato mas parece-me que usar o termo "teletransportar-se" é exagerar e subestimar D. Afonso Henriques e suas forças e sobrevalorizar a mourama. Nesse sentido vim apresentar mais uns dados que me parecem importantes. Acontece que o alcaide de Mértola, Ibn Qasi era um sufista que lutava contra o poder almorávida. Era na altura aliado e amigo de D.Afonso Henriques. Com Afonso VII a cercar Aurélia D. Afonso Henriques tinha o emir Iúçufe ben Taxefine e seu filho Ali ibne Iúçufe ocupados.<br />Se a isto aliarmos o facto (que serve apenas como exemplo porque foi posterior) de que foram precisos apenas 250 homens para tomar Santarém, ou a maneira ardilosa como Évora foi tomada por Geraldo Geraldes, não fica a parecer tão impossível assim a chegada tão a sul das forças de D.Afonso Henriques. <br /><br />AbJoão Ribeirohttps://www.blogger.com/profile/10535792108384445561noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5635062141497438566.post-68150870688722261932016-01-26T01:10:32.854-08:002016-01-26T01:10:32.854-08:00Claro, não é por uma tese ter mais ou menos adepto...Claro, não é por uma tese ter mais ou menos adeptos que a torna mais ou menos plausível. Aliás, no decurso histórico são vários os exemplos de teses que eram de aceitação unânime, e hoje são consideradas ridículas... e vice-versa.<br />Esse contexto de reconquista era de facto muito volátil, e várias vezes as cidades mudaram de mãos, a sul do Tejo, até à conquista do Algarve por D. Afonso III.<br /><br />Mas, quanto à incursão de D. Sancho até Sevilha, é razoavelmente diferente, porque nessa altura o Alentejo estava em mãos nacionais, e por exemplo entre Beja e Sevilha não encontra nenhuma outra cidade importante. Um correspondente seria atacar Granada, sem antes se confrontar com Cordova ou Sevilha... aliás mesmo isso seria menos impressionante do que a chegada a Ourique.<br />A coisa estranha é que o aparecimento em Ourique aparece como um "teletransporte", descontínuo como incursão territorial, coisa que os outros não eram.<br /><br />A minha opinião sobre a aceitação de Afonso Henriques com rei, pelo primo Afonso VII, é muito simples... é que Afonso VII declarou-se Imperador da Hispania, e esse título dava-lhe prevalência sobre todos os reis. Ou seja, na opinião dele, Afonso Henriques continuaria a ser seu vassalo. Como Afonso VII morreu em 1157, e logo esse "império" se dividiu entre os filhos, a situação não teve as complicações que poderia ter tido para Portugal. É a bula papal de 1179 que consagra Portugal como independente, na arbitragem de Roma, e é a partir daí que as coisas ficam definitivas. Antes disso era mais uma gestão de esforços de paz/guerra no terreno.<br /><br />Abraços.da Maianoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5635062141497438566.post-44746677916484386312016-01-24T14:05:42.204-08:002016-01-24T14:05:42.204-08:00Boa noite, espero que tenha tido um bom fds.
Pron...Boa noite, espero que tenha tido um bom fds.<br /><br />Pronto penso que cada um fica com a sua e ficamos muito bem até novos dados. Posso apenas acrescentar que ao encontro da "minha teoria"(lol)acredito mais numa atitude de fossados e guerrilha do que uma Batalha propriamente dita. Este tipo de situação acontecia (Como o famoso fossado de D. Sancho a Sevilha) ou os constantes ataques de Geraldo Geraldes e o seu bando em território mouro. Tendo em conta que Afonso VII situava Aurélia em 1139 e mantinha pelo menos o emir de Badajoz ocupado, talvez D. Afonso Henriques aproveitando a divisão almorávida no nosso território se aventurasse tanto a sul. Poderá ter sido uma estratégia combinada entre os dois monarcas e poderá ter sido esta entre ajuda que levou Afonso VII a aceitar D. Afonso Henriques como seu par. A razão porque D. Afonso H. não desceu mais a sul terá sido o trato com o alcaide de Silves. Esta foi a parte por terra da campanha,a outra foi a que falámos através dos navios dos cruzados. <br /><br />Ab e obrigado eu.João Ribeirohttps://www.blogger.com/profile/10535792108384445561noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5635062141497438566.post-56665637370042978692016-01-20T09:15:48.417-08:002016-01-20T09:15:48.417-08:00É claro, eu também agradeço a troca de ideias.
Há...É claro, eu também agradeço a troca de ideias.<br /><br />Há uns anos atrás pensava exactamente da mesma maneira. Ou seja, é-nos dada a ideia que os processos geológicos demoram milhares ou milhões de anos, e isso convém a uma determinada "estória" que não é história.<br /><br />Por acaso, encontrei agora um programa online que simula a inundação até 60 metros (que interessa à ideia do aquecimento global, pois claro, e por isso pára nos 60 metros):<br /><br />http://flood.firetree.net/?ll=39.,-9.&z=7&t=2<br /><br />não encontro é nenhum mapa online que tenha a batimetria em profundidade, sem ser o da Google... que foi alterado, por conveniência de serviço!<br /><br />Eu diria que "grosso-modo" o panorama à época de Afonso Henriques seriam talvez até 20 metros. <br />Com isso "afunda" muito poucas localidades (Troia, Samora Correia, e na zona de Aveiro, a Torreira... e Faro ou Peniche seriam mesmo ilhas), mas por outro lado, percebemos muito melhor a importância costeira de outras! Por exemplo, Torres Vedras teria ligação marítima importante.<br /><br />A questão da entrada por terra é que me parece difícil que o alcaide de Santarém não fosse avisado da incursão, e não os defrontassem logo ali. Um exército não se desloca mais do que 50 Km num dia, e a incursão por terra seria logo notada e avisada. As barcaças existentes permitiriam a passagem de pouca gente de cada vez, e duvido que a engenharia de D. Afonso Henriques fosse como a de Júlio César...<br />Mesmo que passassem as forças de Santarém, dificilmente passariam as de Évora ou Beja, sem grande batalha.<br /><br />Mas quanto à parte naval, já me parece bastante mais plausível, porque ninguém consegue vigiar o mar, se a frota se afastar o suficiente da costa, para não ser avistada. E a orientação já existia, até porque as frotas dos Cruzados não seguiam junto à costa, justamente para evitar o problema de apanharem com a detecção árabe.<br />Assim, ali em vez de virarem na latitude de Sagres, viravam um grau antes.<br /><br />Depois, achei uma coincidência engraçada a lenda de Odemira, em que a mulher do alcaide lhe diz: <br />“Ode, mira para os inimigos, donde vêm sobre nós “<br />http://www.cm-odemira.pt/PageGen.aspx?WMCM_PaginaId=30148<br />... e a surpresa seria virem pela embocadura do rio no mar, e não por terra.<br /><br />Quanto ao regresso. <br />Por mar, não levantaria problema de novo, estando Odemira conquistada.<br />A batalha seria em Ourique, perante a aproximação das forças mouras, vindas por terra. Asseguravam o perímetro, e se falhasse, tinham os barcos onde fugir.<br /><br />Por terra, é muitíssimo mais complicado. Se falhasse, era o fim de todos... ficariam cercados por todos os lados. Se tivesse sucesso, então seria uma vitória tal que praticamente nada os impedia de reclamar todo o território até Ourique. E se assim foi, porque não o fizeram? Percebe, é que se a campanha tinha progredido <br /><br />Estamos de acordo que não havia ali 5 reis nenhuns, no máximo havia 5 alcaides das principais cidades.<br />Estou em crer que Odemira aguentou, e por isso é que Beja foi conquistada primeiro do que Évora. Pode ter havido um acordo com o alcaide de Silves, é provável, e assim só o filho, D. Sancho, é que tentou a conquista do Algarve.<br /><br />Agora, há uma questão sobre a qual não tenho boa resposta.<br />Por que razão esconderam o sucesso de tal empreitada, nos séculos seguintes?<br />O plano foi ousado, mas obviamente os árabes foram os primeiros a saber dele, e por isso ficou apenas um segredo nacional, interno. Porquê?<br />- A única pista que vejo, é a da lenda da Nazaré, em que D. Fuas Roupinho, se precipitava para um abismo no mar, mas foi parado por Nª Srª da Nazaré.<br />Ou seja, pode indicar que D. Fuas Roupinho queria antecipar as navegações, mas foi o clero, recentemente instalado em Alcobaça, que obrigou a malta a esperar mais uns 250 anos, antes da aventura em Ceuta (aliás, onde é suposto ter morrido D. Fuas, numa batalha naval).<br /><br />Agora, isto é apenas uma hipótese, que nunca tinha visto escrita, e que me pareceu pertinente trazer à discussão.<br />Obrigado por participar na discussão.<br /><br />Abraços.da Maianoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5635062141497438566.post-31230890414812532852016-01-20T06:39:26.954-08:002016-01-20T06:39:26.954-08:00Olá e obrigado pela resposta.
A questão do nível ...Olá e obrigado pela resposta.<br /><br />A questão do nível do mar foi a minha percepção da imagem. Pelos vistos estava erroneamente a interpretar a imagem. O que concluí foi que para Portugal ter essa aparência hoje em dia, o mar teria de ter subido muito o seu nível de água, logo algumas cidades à beira-mar estariam dentro de água... Lembrei-me de Peniche pois sabia já ter sido uma ilha, o que pensei que tivesse sido à imenso tempo. Fui verificar e verifiquei que foi ainda na idade média que se deu o assoreamento e a tornou numa península. Mea culpa, nunca pensei que este tipo de ocorrência se precipitasse em tão curto espaço de tempo, mas é óbvio que sim, pois pensando bem lembro-me também de Silves...<br /><br />Quanto à Batalha De Ourique, não discordamos mas outras questões se levantam. Como por exemplo. Como passou a frota Cristã despercebida às embarcações e portos mouros? "não me parece fazer nenhum sentido Afonso Henriques ter conseguido ir por (mar) com um exército de (Porto De Mós) até (Odmira) (e porquê parar em Ourique, nesse caso?), apanhando os mouros a dormir, e ter conseguido regressar como se nada se tivesse passado."<br /><br />Em resposta a algumas das suas questões,<br /><br />"Onde passaria ele o Rio Tejo?" Em qualquer lado onde fosse possível a passagem, Almourol por exemplo."Usaria as barcaças de quem?" As existentes no local. Não me parece um factor impeditivo de nada até porque facilmente se pode construir jangadas para a passagem. "Quanto tempo precisaria para chegar a Ourique, e como não defrontaria ninguém até lá?" O tempo necessário e terá havido confrontações pelo caminho, simplesmente não são mencionadas porque terão sido de pouca monta. Aliás sem essas pequenas conquistas seria impossível a empresa por falta de mantimentos. Tudo isto é muito relativo e subjectivo. Poderá ter sido a grande campanha de D. Afonso Henriques. Uma campanha articulada por terra/mar/rio. Aproveitando as dissidências entre líderes das várias praças mouras e com tratos com outros chegou a Ourique onde se travou apenas mais uma das batalhas da campanha. Não foram 5 Reis que derrotou mas provavelmente 5 governadores ou algum tipo de líderes mouros. Não se sabe o local exacto da batalha porque foram vários. Agora impõe-se a questão. Porquê até Ourique? Quereriam inicialmente fechar a sul as praças até Lisboa? Quereriam manter a sul um posto de abastecimento para as suas frotas marítimas? Teria sido um tratado com o Governador do Al gharb? Enfim who knows?..<br /><br />AbJoão Ribeirohttps://www.blogger.com/profile/10535792108384445561noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5635062141497438566.post-25217641557939466902016-01-20T01:39:52.911-08:002016-01-20T01:39:52.911-08:00Caro João Ribeiro,
quanto à leitura dos mapas, el...Caro João Ribeiro, <br />quanto à leitura dos mapas, eles são gerados automaticamente com base na informação de altitude. Assim, dão uma ideia geral muito boa, mas podem falhar no detalhe do contorno, pixel a pixel, até porque cada pixel dá apenas uma altura média de toda a região que representa. <br />Mesmo assim, não sei de nenhuma vila ou cidade reportada ao tempo do Séc. XII que esteja fora daqueles contornos. A contrario, explica que muitas fossem tidas como portos e hoje já vai longe a memória disso. <br /><br />Se vir alguma que fique ali submersa, por favor diga-me qual.<br />Um critério de altura de água foi recuperar Porto de Mós como porto, porque aí se estabeleceu D. Fuas Roupinho, o almirante da esquadra portuguesa - aliás o único famoso até ao tempo de D. Dinis, e que mostrou que o domínio dos mares não era necessariamente mouro nessa altura.<br />Sabe-se assim de várias vilas que foram portos, algumas têm mesmo referência a isso no nome, mas que depois ficaram bem longe da costa.<br /><br />Para a hipótese da Batalha de Ourique ter ocorrido em Ourique do Alentejo, não me parece fazer nenhum sentido Afonso Henriques ter conseguido ir por terra com um exército de Coimbra até Ourique (e porquê parar em Ourique, nesse caso?), apanhando os mouros a dormir, e ter conseguido regressar como se nada se tivesse passado. Basta pensar - onde passaria ele o Rio Tejo? Usaria as barcaças de quem? Quanto tempo precisaria para chegar a Ourique, e como não defrontaria ninguém até lá?<br /><br />Para os historiadores "profissionais" (grande baile lhes deu o José Rodrigues dos Santos, naquela entrevista sobre Colombo), só interessa a documentação, são educados a abdicar de qualquer raciocínio lógico. Mas efectivamente, se a batalha de Ourique não fosse no Alentejo, nada de significativo tinha feito D. Afonso Henriques até 1143, para se proclamar rei. <br /><br />O mais provável é que tenha havido um desembarque de todas as tropas em Odemira, e depois algumas seguiram por terra e outras pelo rio, estabelecendo uma zona de segurança até Ourique. Como não se sabe a data da conquista de Odemira, pode bem ter-se mantido em mãos nacionais desde essa altura, controlando daquele porto o abastecimento de reforços a Lisboa até à sua conquista.<br /><br />Abçda Maianoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5635062141497438566.post-52376209246428262792016-01-19T08:20:57.302-08:002016-01-19T08:20:57.302-08:00Não discordo de um ataque por via naval, ou o tran...Não discordo de um ataque por via naval, ou o transporte de soldados e Cruzados por via naval, se bem que na minha compreensão tanto somos vistos por terra, como por água e que se descobertos, (uma vez que a mourama dominava a arte de navegar) mais facilmente seriam rodeados num rio. Parece-me a mim mais arriscado do que um ataque por terra, na verdade. A solução penso que está numa estratégia articulada entre um ataque por terra e por mar/rio o que poderia levar a várias frentes de combate e daí vários líderes mouros (5 p/ ser mais preciso) terem perecido nessa(s) batalha. Também as várias frentes, explicariam o facto de ser tão difícil o achamento correcto do local da batalha. É porque não houve um mas sim vários locais de embate. Quanto à orografia ou o nível das águas do mar é que já me parece um assunto mais critico. Muitas cidades hoje à beira mar já o eram muito antes do tempo de D. Afonso Henriques e parece-me que com um nível de água como a imagem o pretende demonstrar, estas estariam submersas... <br /><br />Ab.<br /><br />João Ribeirohttps://www.blogger.com/profile/10535792108384445561noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5635062141497438566.post-9884650546988908112015-01-22T20:56:04.544-08:002015-01-22T20:56:04.544-08:00Caro Fernando Baena,
obrigado pelo comentário e pe...Caro Fernando Baena,<br />obrigado pelo comentário e pelas agradáveis palavras.<br />Relativamente aos Visigodos, Alarico começou por incomodar o Império Romano Oriental, tendo entrado em Atenas, depois saqueou Roma, e já com o sucessor Ataúlfo, acabaram por ser colocados numa "reserva" na Gália, na parte da Aquitânia. <br />Ao que consta, essas facilidades foram largamente consentidas, pois as legiões romanas foram sucessivamente enchidas de godos, que as comandavam, até que se rebelaram e permitiram as facilidades a Alarico. Dir-se-ia um "inside job"...<br />Em contraste, quando os Vandâlos se "portaram mal", veio um poderoso exército romano em auxílio dos Suevos, para os expulsar da Hispania. <br /><br />A entrada dos visigodos na Ibéria é assim bem posterior, e foram sucessivamente passando de hereges a arianos e depois, ao contrário dos Suevos, passaram a obedecer a Roma.<br />Em 585 Leovigildo era ariano e caía o reino Suevo, em 587 o filho Recaredo é rei e adopta o catolicismo. Ou seja, a obediência a Roma veio com a Hispania unificada.<br />Já Leovigildo fizera leis paritárias entre visigodos e romanos ibéricos, pelo que o caminho de Roma começara a ser traçado antes.<br /><br />Agora, como em todo o período medieval inicial, os tempos são de regressão completa, porque o poder passou para uma dinastia de líderes tribais, que em vez de ameçar com pilhagens, passaram a guardar a paisagem.<br />Os livros são escassos, e as construções também. Não há nada de "monumental" criado naquela época, pelo menos que tenha resistido. Nem podemos falar de "castelos visigodos", e as igrejas que remontam tão longe são mais capelas.<br />Depois a sua presença era tão elitista que praticamente não influenciaram a população, nem na língua, nem propriamente em memórias escritas. A língua documental era o latim, o que mostra bem como o poder não mudou muito.<br />Os árabes, tal como os visigodos, passaram por cá, mas não deixaram rasto. Pode-se dizer que isto e aquilo era "mouro", mas isso é muito vago e incerto, porque a mouraria chegou a ser outra, muito antes dos romanos serem gente. <br />Penso que era aceite um poder "estrangeiro", a quem era dado o título de nobre, e cuidava de se entreter em batalhas. A maior parte da população, durante a reconquista, tanto vivia com o domínio de cristãos como com o domínio de mouros, parecendo desenvolver a sua vida como se os outros pouco interessassem. Estando garantida a igualdade perante a lei, só não evitariam os problemas pontuais com a nobreza, inevitáveis quando se perde a tropa. Ainda assim, em Portugal, os municípios gozaram sempre de grande autonomia. O problema de servidão era nas terras da nobreza. A capacidade de alistamento em tropa era pequena, e só raramente os reis portugueses conseguiam juntar gente dos concelhos.<br /><br />Além disso, a elite visigoda fugiu para França aquando da invasão árabe, e aí ficaram, tentando depois voltar com Carlos Magno, que foi desbaratado em Roncesvalles.<br /><br />Pelo lado do Vaticano, a Ibéria foi quase ignorada, porque era de certa forma rebelde - tinha o calendário próprio - não era o nascimento de Cristo, mas sim o acordo com Octávio. Não tinha sido conquistada por Carlos Magno, e os bispos não tinham propriamente tanto poder. Isso só começou a mudar com as Cruzadas, com as ordens monásticas. <br /><br />Repare-se que quase ninguém conhece o nome de um regente mouro da Ibéria, pela parte sueva só se conhecem os nomes, e pela parte visigoda pouco mais. Foi um período para ser apagado, e foi.<br /><br />Cumprimentos.Alvor-Silveshttps://www.blogger.com/profile/15596706877697025183noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5635062141497438566.post-78268224956925807022015-01-22T19:22:48.022-08:002015-01-22T19:22:48.022-08:00A experiência naval era dos Tartessos.
"Foi c...A experiência naval era dos Tartessos.<br />"Foi com os Tartessos, que Cartago aprendeu tudo o que sabia sobre navegação". A afirmação não é minha é do Lebor Gabála.<br />É aqui que se encontra a referência aos Reis Piratas da Fomória, de Tartessos, que tinham a sua frota estacionada nas Canárias.<br /><br />O Reino de Tartessos, cuja capital se situava provávelmente na actual Tavira, seria formado por um dos ramos sobrevivente da Atlântida. <br /><br />Penso que Schwennhagen, faz uma citação idêntica a Tartessos, quando refere as explorações da Amazónia, por Hiran, Rei de Tiro, e "Salomão".<br /><br />A confusão instalou-se quando se introduziu neste processo a componênte religiosa islâmica. Foi aí que se misturou tudo, e deu no que deu.<br /><br />O Reino de Tartessos, incluia o Norte de África, mais tarde chamada Barbária, ou Berbéria, onde a Gilda de Comerciantes Fenícia teve uma Colónia, onde os Vikings tiveram uns Assentamentos e os Normandos uns Territórios.<br /><br />Com tantos estrangeiros, baralhou-se a Moirama, que incluia ainda Persas Nasr e Mauryos de Maghada, da Índia<br /><br />E agora, andamos assim à deriva, a chamar Povo a uma Gilda de Comerciantes Kenaani ou Kinaani, a dizer que os Vikings, que chegaram ao Al-andaluz como Guerreiros e Traficantes de Escravos, e chegaram a Reis de Taifas, vieram da Escandinávia, e que os Normandos eram aristocratas franceses com ADN Sueco.<br /><br />Bastava olhar para os Barcos do Dragão ou melhor da Serpente, para as Velas de Riscas...iguaizinhas e para os Escudos com a Serpente, dos Conquistadores Normandos<br /><br />Abraços<br /><br />Maria da Fonte<br /><br />P.S. Também valeria a pena olhar para o famoso Mapa do não menos famoso Al-Idrissi, e perguntar: Porque cargas de água era um Idrissida, o Cartógrafo de Afonso Henriques?Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5635062141497438566.post-5609533139701884042015-01-22T15:04:39.815-08:002015-01-22T15:04:39.815-08:00Boa noite, grande blog que aprecio como o primeir...Boa noite, grande blog que aprecio como o primeiro cubensis que provei. Estou impressionado com a seriedade e profundidade com que expõe a sua interpretação sem rodeios e delimita as zonas cinzentas com tolerância, a mesma que espero tenha para me responder a uma questão que ainda não vi ou ouvi respondida. Porque é que sobre toda a história encoberta e descoberta desta vizinhança da atlantida nunca se fala da importância que os visigodos primeiros cristãos a estabelecerem-se na península como grande grupo tiverem uma mecânica social que mesmo que assimilada dos romanos pois assimilavam as culturas que venciam não as extinguiam, deixou obras como a liber ludiciorum que ainda hoje é a fonte de alguma jurisprudência em Espanha, enquanto nós temos como base da nossa jurisprudência a da terra dos Borgonhas não me parecendo haver senão uma coincidência curiosa como todas. Da decadência dos Visigodos na Península e ascensão dos reinos do norte de África, parece destilar toda a sua vivência de alguns séculos na hispânia, para a história em portugal foram bárbaros, porquê? muito obrigado<br />Fernando BaenaAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5635062141497438566.post-68855196409252369952013-08-27T08:37:59.819-07:002013-08-27T08:37:59.819-07:00segundo a lenda recolhida pelo PROF ABEL VIANA,e ...segundo a lenda recolhida pelo PROF ABEL VIANA,e isto me faz duvidaar da data da batalha de ourique--pois penso que tera sido num dia santo,de festejos--uma neta ficou no castro-castelo--a tomar conta da sua avo-e vendo as estevas mexer,em direçao ao castro,alertou o resto da populaçao.que estava a tomar banho,no rio mira,em dia de festa--tendo esta gente fugido em direcçao de castro-verde-local fisico da batalha,isto e,nos CAMPOS DE OURIQUE com entrada em ENTRADAS--entao d afoso henriques destruio o grande povoado de MARACHIQUE,desde ai nunca mais habitadode apostolonoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5635062141497438566.post-76734536059578511982013-08-27T08:31:05.689-07:002013-08-27T08:31:05.689-07:00notar que com o decorrer dos seculos,com as activi...notar que com o decorrer dos seculos,com as actividades agricolas,os solos e restos das agriculturas,os leitos dos rios se foram elevando,sendo cada vez menos profundos-consta-me que o rio mira,ha cerca de 100 anos era relativamente navegavel ate santa-clara-a- velha-odemirade apostolonoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5635062141497438566.post-29770573523469044082013-08-27T08:23:01.737-07:002013-08-27T08:23:01.737-07:00o castro da cola- MARACHIQUE- ja era usado no temp...o castro da cola- MARACHIQUE- ja era usado no tempo de VIRIATO- o qual se intrecheirando dentro dele,e depois saindo por tuneis,dentro do rio mira,derrotou,duas legioes romanas-tera sido nos tuneis do castro da cola,que a cabra branca,de viriato? ou sertorio? se perdeu-a cabra branca funcionava como oraculode apostolonoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5635062141497438566.post-5108520729274779132013-08-27T08:17:59.674-07:002013-08-27T08:17:59.674-07:00a recolha da lenda da batalha de ourique,pelo prof...a recolha da lenda da batalha de ourique,pelo prof ABEL VIANA,foi por mim lida,nos anos de 1960,numa biblioteca particular,em vila nova de milfontes,nos ALMANAQUES ALENTEJANOS que sao varios volumesde apostolonoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5635062141497438566.post-84239664371580830712013-08-26T18:08:16.559-07:002013-08-26T18:08:16.559-07:00Curiosamente tinha referido as escavações de Abel ...Curiosamente tinha referido as escavações de Abel Viana, no outro blog:<br />http://odemaia.blogspot.pt/2010/11/castro-da-cola.html<br />... mas não sabia dessa relação. De novo, muito obrigado!da Maiahttp://odemaia.blogspot.pt/2010/11/castro-da-cola.htmlnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5635062141497438566.post-75554365397844813252013-08-26T18:05:15.765-07:002013-08-26T18:05:15.765-07:00Muito obrigado pela informação.
Esse elemento é mu...Muito obrigado pela informação.<br />Esse elemento é muito importante para confirmar esta hipótese. <br />Não conhecia as lendas locais, apenas sabia que o Prof. Abel Viana tinha conduzido escavações no Castro da Cola.<br />E também é notável que, ainda em 1950, Odemira ainda tivesse tanta navegabilidade. A costa portuguesa perdeu recentemente mais linhas de água do que nos damos conta habitualmente.<br /><br />Esta era apenas mais uma hipótese, mas com essa informação, suportada pela investigação de Abel Viana, e as lendas locais, parece-me ganhar uma verosimilidade muito grande.<br /><br />Devo assim fazer um aditamento ao texto, e se me puder dar o seu nome ou um pseudónimo, agradeço, para referir a nova informação.da Maiahttp://alvor-silves.blogspot.pt/noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5635062141497438566.post-79534173252788695102013-08-26T09:27:04.861-07:002013-08-26T09:27:04.861-07:00a quando da batalha de ourique o castro da cola-ma...a quando da batalha de ourique o castro da cola-marachique-era a cidade mais importante ,no territorio de ourique-e nela passa o inicio do rio mira-agora o inicio da barragem de santa-clara,começa mesmo no castro da colaAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5635062141497438566.post-22466343343745411272013-08-26T09:22:35.539-07:002013-08-26T09:22:35.539-07:00nos almanaques alentejanos-dos anos 1950-60-o arqu...nos almanaques alentejanos-dos anos 1950-60-o arqueologo PROF ABEL VIANA,poe a hipotese,segundo lendas locais,que d afonoso henriques,subio o rio mira,e atacou o castro da cola-marachique- vindo oseus soldados dissimulados com estevas---notar ,que nessa altura os CRUZADOS ajudaram os portugueses com os seus barcos e armas, na conquista de lisboa,santarem.etc-havendo provas muito recentes de que RICARDO CORAÇAO DE LEAO levou os seues barcos ate ODEMIRA- para abasrecimento,na passagem para o medio oriente-ate aos anos de 1950 os veleiros de 2 mastro atracavam no cais de odemiraAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5635062141497438566.post-68689171186239262682013-07-09T15:21:22.634-07:002013-07-09T15:21:22.634-07:00Caro Anónimo nº12345,
quando apanha conversas pela...Caro Anónimo nº12345,<br />quando apanha conversas pela metade, pode ser sempre confuso.<br />Mas não se deixe confundir, se tiver dúvidas ou objecções concretas esteja à vontade.<br />Senão, se foi só para dizer "presente", agradeço o registo.<br />Cumprimentos.Alvor-Silveshttps://www.blogger.com/profile/15596706877697025183noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5635062141497438566.post-61836514538237925842013-07-09T10:09:21.966-07:002013-07-09T10:09:21.966-07:00A confusão académica que para aqui vai... desde hi...A confusão académica que para aqui vai... desde historiadores profissionais com afirmações categóricas, passando um pouquinho pela antropologia e pela genética, uma grande amálgama de ecletismo erudito. Isto de se misturar ciências literárias com ciências biológicas é engraçado! :P<br /><br />Anónimo nº 12345Anonymousnoreply@blogger.com