tag:blogger.com,1999:blog-5635062141497438566.post3209443133830058202..comments2024-03-24T14:05:18.014-07:00Comments on alvor-silves: O Carmo e a Trindade (1)Alvor-Silveshttp://www.blogger.com/profile/15596706877697025183noreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-5635062141497438566.post-74951470034338973392015-08-12T20:47:49.485-07:002015-08-12T20:47:49.485-07:00O Rómulo de Carvalho, mesmo alinhando na teoria ha...O Rómulo de Carvalho, mesmo alinhando na teoria habitual, não deixa de colocar observações pertinentes, que ajudam à compreensão do assunto.<br />Muito obrigado por ter trazido aqui o texto.<br />Como já disse em cima, o nome "Trovão de Sousa" parece-me bastante elucidativo sobre a intenção do autor. <br /><br />O Rómulo de Carvalho vai buscar esta citação de Teodoro de Almeida, que é ilustrativa do poder do Trovão que se ouviu:<br /><i>de modo que os que estávamos na Igreja da Senhora das Necessidades, onde os Soberanos costumão ir aos sabbados, julgámos que chegava Sua Magestade</i><br /><br />... acrescentando eu - tal era o estrondo com que habitualmente chegavam.<br /><br />Abraço.Alvor-Silveshttps://www.blogger.com/profile/15596706877697025183noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5635062141497438566.post-10173301430310434352015-08-12T20:19:40.948-07:002015-08-12T20:19:40.948-07:00Caro Clemente Baeta, muito obrigado pelo seu comen...Caro Clemente Baeta, muito obrigado pelo seu comentário e informação.<br />Incêndios e Maremoto, se notar bem parece algo contraditório... é complicado ter uma cidade alagada por um tsunami e ao mesmo tempo estar durante dias a arder.<br />Claro que podem não ser os mesmos sítios, numas partes foi alagada, noutras não, mas o curioso é que são reportados os maiores incêndios na Baixa.<br />Depois, se atendermos ao relato - e pegando num texto de Rómulo Carvalho que o José Manuel trouxe, ou no relato da carta - o foco do terramoto foram 7 minutos (ou entre 6 e 8 minutos):<br /><br /><i>Bento Morganti, já citado, mas agora em outro folheto, informa que o abalo inicial ido terramoto se processou «no breve espaço de alguns minutos, que huns dizem foraõ seis, outros oito» [...]. Na Verdade vindicada diz o mesmo autor que o abalo durou 6 a 7 minutos. Pereira de Figueiredo, ob. cit., p. 8, indica cerca de 7 minutos.</i><br /><br />Isto apenas para referir que um tal evento singular não poderia produzir 3 entradas e saídas de tsunami, conforme referido pelo autor da carta.<br /><br />Se formos ao nome do autor da carta, convenhamos que "Trovão de Sousa" é um apelido original... aliás é curioso que na página 3 ele sublinhe a palavra Trovão com maiúscula, quando diz:<br /><i>"(...) tão medonho quanto o de um espantoso Trovão, e durando o espaço de sete minutos (...)</i><br /><br />Assim, o que me é dado a pensar é que se trata de uma carta encomendada, passando praticamente por anónima, onde se coloca informação algo inverosímil, mas que poderia passar como vulgar à época.<br /><br />São vários os relatos que dão conta do mais diverso tipo de destruição, e desses não falei porque foi a partir disso que se criou a teoria do maremoto em Lisboa, algo que poderá ter ocorrido em 1531 com maior destruição, mas que não se terá verificado em 1755 da mesma forma.<br /><br />Meu caro, se a zona baixa da cidade tivesse sido inundada em 1755, seria o meu caro comprador de uma habitação na Baixa do Marquês?<br />Mandaria construir a sede ministerial no Terreiro do Paço, mesmo à beira das águas?<br />Se assim tivesse sido, mesmo com o poder de D. José, o mais natural é que internassem o Marquês por insanidade mental.<br />O mesmo se terá passado na zona do Algarve... ou doutra forma, se Ayamonte, Huelva e Cádis foram apanhadas pelo "tsunami", então o Marquês ao fundar uma vila ao nível de água, como é Vila Real de Santo António, bem poderia ser acusado de insanidade completa.<br /><br />Aliás, o que é estranho mesmo, é que tenha havido essa ousadia de desafiar os elementos, e colocar uma vila inteira sob risco de inundações.<br />A menos que o Marquês tivesse um pacto com os ETs do Canal História, e eles lhe garantissem que não haveria novos terramotos com tsunamis na costa algarvia... se quisermos brincar um bocadito.<br /><br />Vou buscar de novo o texto de Rómulo de Carvalho, para falar acerca da muita informação que correu por Lisboa, logo a seguir ao terramoto:<br /><br /><i>É interessante notar-se que tendo a cidade de Lisboa ficado praticamente destruída, logo as tipografias surgiram do caos para se entregarem à composição e à impressão dos textos que lhes eram apresentados para o efeito.</i><br /><br />Acho que isto diz muito sobre como as abelhinhas andavam ocupadas na polinização, destinada a criar uma imensa cera para os ouvidos.<br /><br />Ainda que esteja em completo desacordo sobre este ponto, quero agradecer de novo o seu comentário.<br />Abraço.Alvor-Silveshttps://www.blogger.com/profile/15596706877697025183noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5635062141497438566.post-19770093851193686182015-08-12T11:18:48.338-07:002015-08-12T11:18:48.338-07:00O Marquês não era idiota...
(...) Poucos dias apó...O Marquês não era idiota...<br /><br />(...) Poucos dias após o terramoto de 1 de Novembro de 1755 decidiu o ministro de D. José, Sebastião José de Carvalho e Melo, futuro marquês de Pombal, enviar a todos os párocos do reino um questionário de treze perguntas relativas ao sismo pedindo, com brevidade, as respectivas respostas por escrito. Pretendia-se saber o que se tinha passado em cada paróquia do país naquele dia fatídico, condição necessária para se avaliar a extensão e os efeitos do cataclismo. Perguntava-se a que horas se tinha dado o abalo, que tempo durara, em que direcção se manifestara, quantas casas se tinham arruinado, quantas pessoas tinham morrido, que se notara no mar, nas fontes e nos rios, se a terra se tinha fendido, que providências tinham sido dadas, que repetições de abalos se teriam verificado, etc., etc., um inquérito completo que poderia vir a tornar-se, nas mãos dos estudiosos, um elemento do mais alto valor. Do imenso acervo documental que teria sido o conjunto das respostas recolhidas, vindas de todas as paróquias do país, pouco chegou até nós, e esse pouco só foi estudado, pela primeira vez, já no nosso século, pelo geólogo Francisco Luís Pereira de Sousa que apresentou as conclusões a que chegara, num trabalho publicado em 1914, intitulado Ideia geral dos efeitos do megasismo de 1755 em Portugal<br /><br />Para publicar um livro o José de Oliveira Trovão e Sousa deve ter tido dinheiro duma facção... entre o Marquês (maçonaria)e o Trovão (católicos romanos) que o Diabo escolha!<br /><br />Se extrapolarmos para 2015 os factos de 1755 são fáceis de compreender, o mecanismo é o mesmo, os intervenientes os mesmos, os espectadores os mesmos, os que não alinham nesta mascarada ainda aqui andam!<br /><br />"As interpretações dadas, na época, às causas do terramoto" <br />purl.pt/12157/1/estudos/terramoto.html<br /><br />Cpts.<br />José Manuel CH-GE<br />Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5635062141497438566.post-81041791543202464802015-08-12T10:29:01.959-07:002015-08-12T10:29:01.959-07:00Adenda
Interessantes são também as breves síntese...Adenda<br /><br />Interessantes são também as breves sínteses onde aquele autor descreve os tremores que Lisboa sofreu no passado. Confirma que o de 1531 foi acompanhado de um maremoto.<br /><br />CBClemente Baetahttps://www.blogger.com/profile/02535137824913413302noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5635062141497438566.post-37002469669390560942015-08-12T10:25:58.231-07:002015-08-12T10:25:58.231-07:00Caro Alvor Silves
Neste link poderá ler a descriç...Caro Alvor Silves<br /><br />Neste link poderá ler a descrição de algúem que viveu o terramoto de Lisboa de 1755. Nela refere que o mar entrou, por três vezes, pela cidade adentro.<br /><br />Igualmente relata os maremotos verificados no Algarve e na península de Setúbal.<br /><br />As paredes do convento do Carmo não ruíram, mas o seu telhado sim, sob o qual ficaram inúmeros cadáveres.<br /><br />https://books.google.pt/books?id=J2xCAAAAcAAJ&printsec=frontcover&dq=carta+em+que+um+amigo+d%C3%A1+conta&hl=pt-PT&sa=X&ved=0CCIQ6AEwAWoVChMIsdnexYGkxwIVyAoaCh0B_wpW#v=onepage&q&f=false<br /><br />Cumprimentos<br /><br />Clemente BaetaClemente Baetahttps://www.blogger.com/profile/02535137824913413302noreply@blogger.com