segunda-feira, 21 de abril de 2014

dos Comentários (7) - à face da alface, e da salada sem tomates

Tendo em conta dois comentários recentes, um do José Manuel sobre os alfacinhas, e outro da Maria da Fonte sobre a realeza de linha bastarda, podemos juntar os temas.

Quem quiser acreditar que a terminologia "alfacinha" resulta de um gosto lisboeta por alfaces, pode terminar aqui a leitura.
O resto do texto destina-se apenas aos que não se contentam com essa explicação. Essa é, aliás, uma linha principal deste blog... para além de procurar mostrar contradições das versões habituais, procura uma visão com nexo alargado. 
Ora não há contradição nenhuma em associar alfaces ao lisboetas, podiam ser tomates... mas, à falta de tomates, ficaram as alfaces. Portanto, não havendo aqui contradição, não podemos dizer que a salada está mal feita... a única coisa que fazemos é, digamos, juntar tomates à história. E sim, por vezes, exageramos na quantidade de sal e azeite, e até juntamos cebola.

Adiante. 
A história vai começar nos campos de Alvalade, com ou sem alfaces. 
Será longa, porque o nexo mereceu-me a pena de ser estabelecido.

A ocorrência de bastardos reais deve ser tão velha quanto a existência de reis... no entanto, só seria um problema se alguma força apoiasse uma linha não legítima, de acordo com a tradição real.
Certamente por acaso, isso ocorreu assim que os templários se estabeleceram em Portugal, acolhidos por D. Dinis.

Aldonça Talha - Afonso Sanches
De entre muitos bastardos, D. Dinis reconheceu um, Afonso Sanches como legítimo, o que colocaria em causa a sucessão de D. Afonso IV, o único filho da Rainha Santa Isabel, dois anos mais novo que o irmão bastardo. A agravar a situação, D. Dinis colocava-o mesmo no testamento de sucessão...

D. Afonso IV, o Bravo, que foi decisivo para a histórica Batalha do Salado... montou arraiais nos campos do Lumiar,  juntando exército contra o pai, e a batalha esteve às portas de Lisboa, nos campos de Alvalade. Sendo incerto saber qual dos campos tinha tomates ou alfaces, temos a nossa opinião sobre esta outra salada, antes da batalha do Salado.
Consta que uma intervenção algo miraculosa da Rainha Santa Isabel teria evitado que o confronto prosseguisse... e, entre o mito e a realidade, é colocada sozinha a atravessar a linha de fogo, montada num burro. Afonso Sanches teve depois que se exilar.

A situação da bastardia poder ameaçar a linha legítima deve ter servido de lição a Afonso IV, que não tolerou que a cena do pai se viesse a repetir com o filho... perdido de amores por Inês de Castro.
Como "coincidência", Inês de Castro terá vivido no castelo de Albuquerque, com a tia, que era afinal Teresa Martins, mulher do bastardo Afonso Sanches. Teresa era filha do Conde de Barcelos... como veremos, os galináceos de Barcelos vão procurar sempre poleiro mais alto.

Teresa Lourenço - D. João I
Porém, a história não segue pelo lado de Inês de Castro, apesar da pretensão dos seus filhos, segue pelo lado doutra amante de D. Pedro I, uma certa Teresa Lourenço, algo incógnita, que é referida como acompanhante de Inês de Castro, ou como filha de um comerciante lisboeta.
Aljubarrota vai levar o seu filho bastardo, já promovido a Mestre de Avis, à situação de rei. A juba rota pela bastardia conseguiria a primeira juba de rei, D. João I.
Não estava em causa o valor humano, pois nada diminui um ser humano, estava em causa a lógica da legitimidade monárquica... os bastardos afinal podiam passar a reis. Tinha sido tentado com Afonso Sanches, e era conseguido com o Mestre de Avis.
Para as cortes de Coimbra contribuíram mais as Ordens Militares (de Avis, Cristo, Santiago) do que a retórica de João das Regras, já que a legitimidade de D. Beatriz era clara, apesar de estar casada com D. Juan... esse problema ocorria sempre nestas coisas! Mas, mesmo havendo a questão de independência, dificilmente o Mestre de Avis se sobrepunha em legitimidade a João de Portugal, filho de Inês de Castro, que tinha sido consagrada rainha em morte, reabilitando assim a legitimidade dos filhos. 

Inês Pires - Afonso de Bragança
Só que o precedente criado causaria uma ferida de legitimidade nos séculos seguintes. A nobreza, que tinha alinhado pela legitimidade, era substituída por nova nobreza.
Novos actores, o mesmo guião.
A bastardia voltava a colocar-se com Afonso, filho do Mestre de Avis com Inês Pires.
O pai passava de bastardo a rei, e certamente que o filho do Mestre poderia ser opção na sucessão... era uma questão do pai se empenhar tanto quanto tinha feito D. Dinis por Afonso Sanches.
Só que D. João vai casar-se com Filipa de Lencastre, e as esperanças de Afonso resumem-se ao casamento arranjado com a filha de Nun'Álvares, então já tornado poderoso Conde de Barcelos, com domínios de terras que rivalizavam com os reais.
Por muito que tente... e o galo de Barcelos vai cantar muito, conseguindo depois criar o ducado de Bragança, a casa do bastardo Afonso só irá tomar o poder muito depois: - Após ter trazido os espanhóis e ter-se livre deles, em 1640.
Afonso vai destabilizar a corte até Alfarrobeira, provocando a morte do meio-irmão, Infante D. Pedro, que o tinha feito duque... Pedro, duque de Coimbra, pensara que igual tratamento seria suficiente para Afonso, criando o ducado de Bragança, mas não era. A influência dos Bragança já estava em Castela, e a aposta na neta - Isabel, a Católica, seria ganha contra D. Afonso V e D. João II, que apoiavam Joana.

Ana Mendonça - Jorge Lancastre
D. João II procurará eliminar a questão Bragança, ou dos galos de Barcelos, executando o filho de Afonso, Fernando, mas o problema da bastardia voltaria a colocar-se com a morte do príncipe Afonso.
D. João II procura legitimar o seu bastardo Jorge (filho de Ana Mendonça), algo que seria perfeitamente natural no quadro ilegítimo que iniciara a própria dinastia de Avis, uma vez que não havia sucessores... porém, afastados pela bastardia, os Bragança não iriam agora tolerar excepções. 
Assim, a linha segue com o primo, D. Manuel, mas há uma efectiva quebra de Dinastia. 
Manuel não sucede a D. Afonso V, nem a D. João II. No panteão da Batalha só teria o avô D. Duarte, e o bisavô D. João I, e por isso constrói um novo panteão nos Jerónimos.
Será na Dinastia Avis-Beja a continuação do ducado de Viseu, iniciado com o Infante D. Henrique. O ducado de Coimbra teria em D. João II um rei único. Depois de Viseu, chegaria a vez dos Bragança, não sem antes convidarem os espanhóis.

Violante Gomes - D. António
Quando volta a colocar-se o problema da bastardia?
Tal como D. Manuel era primo de D. João II, também depois o eram os seus netos, Filipe II de Espanha e o Cardeal D. Henrique. Assim, pela morte de D. Sebastião, a questão da legitimidade apontava de novo para a vizinha Espanha quando morre o velho cardeal... 
O cenário repetia-se. A nova nobreza, pela questão legitimista, ainda que tivesse toda resultado dessa quebra de legitimidade, alinharia pela lógica intrínseca ao seu poder... o poder legal. Os Bragança, excluídos pela bastardia, alinhariam nessa lógica, com promessas de terras, mais do que haviam perdido com D. João II. 
Do outro lado estava D. António I, Prior do Crato - mais um bastardo... também neto de D. Manuel, filho do Infante Luís com Violante Gomes (dita "a Pelicana", dita judia). Obteve algum apoio, pouco, tentou resistir ao Duque de Alba, desembarcado em Cascais sem problemas, mas perdeu a Batalha de Alcântara. Filipe II poderia fazer a sua entrada triunfal em Lisboa.

Alfacinhas de gema, amigos da onça, e os amigos de Peniche, a ver navios
Chegamos assim ao período em que "andava o diabo em casa do Alfacinha".
"Demon-du-midi", ou diabo, foi designação colada a Filipe II pelos franceses, ameaçados pelo seu poder crescente. Quanto à alfacinha...
Alfacinha (Lechuguilla): certo género de cabeções e de punhos de camisa muito grandes e bem engomados, frisado com ferro em forma de folhas de alface, e que se usavam muito no tempo de Filipe II de Espanha.
Dicionário espanhol-português (pg. 1004) de Manuel Mascarenhas Valdez (1864)
Não é difícil encontrar esses exemplares de "alfacinhas" em quadros da época, era moda usada pela burguesia e pela aristocracia. Os que usavam alfacinhas estavam na elite lisboeta.
Quanto às gemas preciosas e às onças de ouro... (como bem salientou o José Manuel), podem ser ilustradas pelo monumental Arco dos Ourives e Lapidários
a imagem do centro é do Filipe II (III), alfacinha, conforme é ilustrado
no blog "do Porto e não só"... 

A grande alface abria a sua face, recebendo Filipe II com múltiplos Arcos Triunfais, conforme ilustrado no antigo postal que fizemos sobre a Monumentália Filipina Lisboeta, e depois ainda melhor ilustrado no blog "do Porto e não só".
O que aconteceu a tantos arcos? - foram destruídos. Porque a memória era algo inconveniente. 
Por exemplo, o "Arco do Ouro" e o "Arco do Espinho" caíram em 1754... o terramoto, relembramos, foi em 1755. Ficou um só Arco, sobre a Rua Augusta... acho que esse e todos os outros podem ser vistos simbolicamente na designação "Arco do Cego" (zona de Lisboa, onde não há hoje nenhum arco, diz-se que foi demolido para facilitar a passagem do coche de D. João V quando ia a banhos às Caldas).

D. António I não deixou de procurar apoios para recuperar o trono que lhe fora fugaz... conseguiu convencer Isabel I de Inglaterra, e uma frota de Francis Drake entraria por Cascais isolando a cidade, enquanto outra, de Norris, desembarcaria em Peniche.

Uma parte do plano não funcionou... contava-se que Lisboa se revoltasse, e apoiasse D. António. E parecendo querer puxar a imagem do Mestre de Avis, que entrara em 28 de Maio de 1384, pelas portas de Santa Cantarina, D. António ataca aí, também junto à contígua Porta da Trindade:
 "D. António atacou Lisboa aos 3 de Junho de 1589, com o exercito Inglez que o auxiliava, fazendo grande destruição, e pondo fogo a todos os edifícios exteriores do seu muro, e das circumvizinhas". (Revista Panorama, 1838, vol. 1-2, pág. 339).
Porém, D. António terá "ficado a ver navios do alto de Santa Catarina".
Drake aguardava, e parece não ter investido o suficiente, pois esperava-se que a alface se abrisse com a coragem de D. António, mas isso parece não ter bastado à salada.
Os alfacinhas revoltaram-se? 
Abriram as portas ao rei português e libertaram-se do jugo espanhol?
Os alfacinhas de gema, mais amigos da onça, parece que não... 

Poderiam queixar-se de não ver os "amigos de Peniche", ou seja, um exército inglês ainda maior, mas de facto Lisboa já não alinhava com os ingleses. Foi de Lisboa que zarpara a Armada Invencível, um ano antes, em 1588, e o lado português, pelo menos lisboeta, era o lado espanhol, ibérico.
A designação "gema" pode até ser mais "gémea", pois Lisboa via-se como gémea de Madrid, e os lisboetas estavam mais preocupados em convencer Filipe II a trazer a capital para Lisboa. Essa alusão está aliás no arco dos ourives.

A guerra de D. António, filho da "Pelicana" (em clara alusão a D. João II), era também uma guerra contra os Bragança, altamente favorecidos por Filipe II, e dificilmente uma revolta aconteceria fora da teia cortesã montada por uma casa que nunca reconheceria outros bastardos. Para bastardos, estavam lá eles... e por isso a Restauração só foi feita com os descendentes do Barbadão, em 1640. A desonra do pai de Inês Pires, sapateiro que não cortara as barbas devido ao "deslize" da filha, tinha honras de comandar um Império de Timor ao Brasil. Sobre alguma honrada irmã de Inês Pires... pois, é óbvio que não sabemos o destino da descendência popular.

Esse enguiço da casa de Bragança, que os perturbou além do racional, durante séculos, levou à extinção da concorrente Casa de Aveiro, da descendência do bastardo pelicano, D. Jorge. Foi o conhecido Processo dos Távoras, onde, para além dos Távoras, se eliminou o último duque e se extinguiu a casa que de Coimbra fora forçada a chamar-se Aveiro por D. Manuel. Curiosamente, o nome ligado ainda a essa descendência é Abrantes... local onde D. João II simulara a execução do Bragança fugitivo, e convém não esquecer a expressão "tudo como dantes, quartel-general em Abrantes"... aplicada à invasão francesa de Junot, mas em que a escolha de quartel pode não ser tão mole quanto parecem os ovos.

Poderia continuar... mas o texto já vai longo. 
Há muitos detalhes que ficam sempre por dizer. 
Escolho alguns sortidos.

A lista da Revista Panorama, de 27 de Outubro de 1838, vol. 1-2, pág. 337 ... comunicada por um "anónimo", é excelente. Aprende-se muito sobre o que existiu e desapareceu na cidade de Lisboa. As referências às destruições pelo "terramoto" de 1755 são nalguns casos deliciosamente subtis, invocando explícita ou implicitamente outra origem na destruição.

Podemos ver que "Abaixo da Porta Moniz, na Costa do Castelo, existiu uma povoação chamada Villa Quente, que foi submergida pelo lastimoso terremoto que sucedeu em Lisboa a 26 de Janeiro de 1531".
Portanto, o famoso maremoto foi mesmo em 1531... quando se construiu o Bairro Alto.

Outro exemplo, é pouco conhecido - e nada divulgado - que a Universidade fundada em Lisboa por D. Dinis esteve sediada no Pátio dos Quintalinhos... não fui lá, não sei se estas imagens correspondem ou não a essa glória da cultura nacional:
Onde foi a primeira universidade? 1290 - Pátio dos Quintalinhos, Lisboa.
... ou como os alfacinhas de gema guardaram o seu património histórico.
À atenção dos responsáveis camarários, a bem do turismo ou cultura... 
... que façam uso dos seus instrumentos de maçonaria fora das negociatas.

Conforme é dito na Revista Panorama, houve aí a velha Casa da Moeda, onde D. Dinis teria instalado inicialmente a Universidade, e acrescentamos, onde depois D. Manuel colocou os Estudos-Gerais.
Apesar da página no CNC, tem sido apontado para local da universidade o Largo do Carmo... mas para esse, há outras comemorações, ao que parece de uma revolução que, como o nome indica - na revolta, a volta repete-se. 
Afinal entre o Quartel do Carmo e a Porta da Trindade (de D. António), será tudo como dantes, Quartel-General em Abrantes?

Serão detalhes do arco-da-velha (expressão antiga usada para o arco-íris, por invocar lei velha do acordo entre Deus e os homens), e assim termino com o diálogo entre "Archia" e "Íris", da peça/ópera "Encantos de Circe" (1756), que ilustra diversos arcos... e praças.

Íris: Na verdade, tão cativo estás de mim?
Arch: E tão cativo, que se me viessem resgatar, me faria um renegado de Grécia, só por estar na masmorra da tua graça.
Íris: Tão bem te pareço?
Arch: Já que és Íris, por arcos te explico a tua beleza; porque comparo as tuas sobrancelhas aos Arcos da Capella; os teus olhos ao Arco do Cego; o nariz ao Arco dos Pregos; a boca ao Arco das Mentiras; o pescoço ao Arco do Espinho; o corpo ao Arco do Garajão; e toda tu és um arco da velha, e sendo toda arco, não vi coisa mais desarcada.
Íris: Não te pareça que menos agradada estou de ti; e por praças te retratarei: e assim é a tua testa praça vazia, os teus olhos Praça do Remolares; o nariz Praça do Castelo; a boca Praça da Palha; o pescoço Praça do Pelourinho; o corpo praça morta; e sendo tu homem de tantas praças, não vi homem de menos praça.
Íris vai-se.
Arch: Parece que lhe não agradou o retrato, se já não é que por ser já noite, não deve aparecer este arco da velha.

34 comentários:

  1. Muito bom o seu post, quando for a Lisboa procurarei de fazer photo para a Wiki desta Universidade de D. Dinis no Pátio dos Quintalinhoso, ilustra bem a política lisboeta de só se interessarem pelo seu próprio quintal.

    Há coisas piores que este quintalinhoso, dou dois exemplos, nos anos 70 quando ardeu o Palácio da Ajuda desapareceram óleos de valor, anos mais tarde alguns reapareceram em leilão... as jóias da Coroa portuguesa estiveram muito tempo num armazém na parte inacabada do Palácio da Ajuda, a porta era acessível facilmente da Calçada da Ajuda, só tinha um sentinela da GNR parte da noite, os jornais muitos anos depois noticiaram, poucas pessoas sabiam o que lá estava antes, eu sabia como muitas outras pessoas antigas, mas nem de gemas se interessam há muito os portugueses, e é pena.

    Actualmente até emprestam as gemas para exposições de museus de baixo nível à Holanda para serem roubadas, e deixam-nas partir sem seguro.

    A seguir o rasto das gemas foi dar com a réplica do espelho de Portugal, enigmático e piramidal?
    Dá para ver que os portugueses andaram a nadar mesmo em gemas, mas afogaram-se com dívidas:

    A história de um símbolo - O Espelho de Portugal
    http://www.triplov.com/casquilho/diamantes/espelho1.htm

    Réplica do Espelho de Portugal
    http://diamantsdelacouronne.free.fr/Diamants%20de%20la%20Couronne/slides/Miroir%20du%20Portugal%20-%20replique.html

    Onde andará esta gema...

    Cumprimentos, José Manuel CH-GE

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    1. Guerras entre o Templo e Roma, diria eu...Muito antes do Templo ser legitimado.

      Aldonsa Talha.....outra Anónima.

      Já reparou que são todas anónimas? Que todas vieram do nada?! De Pais incógnitos e sem mãe?

      Porque seria que um Rei, entre a Guerra do Templo e Roma, usa o Pelicano, um símbolo da Ordem Rosacruz, que se diz ter sido criada por um alemão?
      E Violante, nascida tal como as outras....sem mãe, usa exactamente o mesmo símbolo, do 18º Grau da Ordem.!?

      Muito se tem escrito sobre os do Templo, mas nada se tem sabido sobre os da Rosacruz.
      E no entanto, Dom João II, deixou o Símbolo à vista de todos.
      Mas o mais estranho, é Violante, porque ou era, ou era filha de quem fora.

      Aqui ganhou Roma, nesta altura, já aliada do Templo.
      E assim, tem permanecido,,,,

      E a Portugal sem Gemas e sem Tomates, afogado num mar de Alfaces apodrecidas, pouco lhe importa se o Diamante de Dom António, o Espelho de Portugal, era ou não, o da Pregadeira do chapéu de Cristóvão Colombo.

      Abraços

      Maria da Fonte .

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    2. Obrigado por essa informação importante, Maria da Fonte.
      Não tinha reparado que o grau mais alto Rosacruz, e da Maçonaria Francesa, estava relacionado com o Pelicano.
      Já tinha aqui falado do símbolo do Pelicano aparecer em Oxford, ligado a Richard Foxe e ao colégio Corpus Christi
      http://alvor-silves.blogspot.pt/2013/07/com-chas-2.html

      ... os Rosacruzes são ainda posteriores a isso, já do Séc. XVII, ainda que remetam a um Rosenkreuz que morre no reinado de D. João II. Por isso, pode ter acontecido que haja uma influência desse Rosenkreuz em D. João II, mas foi o rei que difundiu essa imagem, como está claro na associação com as quinas, feita por Foxe.

      Estou ainda de acordo que houve uma disputa entre Roma e Templo, que passou a aliança, e essa aliança no controlo global permitiu que os portugueses abrissem a porta, mas depois todos quiseram entrar e se D. Sebastião julgou que tinha as chaves, foi enganado. A partir daí, tudo foi feito para destruir à nascença qualquer tentativa de reanimar a praia lusitana... e prossegue.

      Vocês não o disseram explicitamente, mas quer o José Manuel, quer a Maria da Fonte, colocam a questão do "Espelho de Portugal" ser mais do que um mero diamante...
      Sejamos claros, creio que colocam a suspeita de que, com tecnologia adequada, pudesse estar ali uma "Pen Drive" com a informação mais relevante para a humanidade...
      Volto a ser claro sobre esse assunto... se houvesse tal tecnologia, também haveria tecnologia de colocar a mesma informação no DNA de uma bactéria, ou num vírus - com uma grande diferença - de certeza que não se extraviava!

      Agora, pelo que sei, e nisto não posso dizer que sei o suficiente, a tecnologia mais recente que vemos não é ainda nada de tão transcendente. Mas, devo confessar que há uma coisa que me deixa com pulga na orelha... até ao Séc. XX, houve progressos tecnológicos, mas nada de incrível. Agora, o progresso abrupto que se deu na Alemanha nazi, e que depois se confrontou na 2ª Guerra, até ao início da ida ao espaço, é muito abrupto mesmo.
      É tão estranho esse progresso súbito, quanto o declínio acentuado da Rússia logo a seguir.

      Até ao Séc. XX podemos dizer que as coisas que existiam, podiam ter existido em qualquer momento da história... porém, quando se dá a transição para o Séc. XX deixa de ser assim.

      Abraços

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    3. Li há pouco tempo um texto, sobre a Ordem Rosacruz, não sobre a vulgaridade que paira por aí, mas sobre a Ordem Primitiva, onde essa informação está referida.
      Não que o texto, adiante muito mais do que isto. Escrevem quase todos o mesmo.

      Agora veja: Dom João não se influenciava assim, sem mais nem menos.
      Nunca iria buscar um Pelicano, se isso não fosse significativo e fundamental
      .
      Sempre achei o Pelicano, estranho. Mas todos diziam que estava associado à Maçonaria.

      Só que a Maçonaria é demasiado superfícial. Demasiado vulgar...mercantilista....percebe, o que quero dizer?!

      E eu sinto, que nada do que se passou em Portugal, foi vulgar.
      Se fosse, não teria sido necessária, uma destruição ciclica.
      E a verdade, é que ciclicamente, Portugal foi arrasado.

      Pode parecer disparate, e se calhar até é...mas pouco sabemos das forças em confronto na época de Dom João II. Para preservar algo importante, o Rei teria que ter outro apoio.
      Por isso, eu tenho pensado, que esse tal Rosenkreuz não foi alemão. Foi um Príncipe de Aviz.

      Em 1509, o Bispo de Winchester, Richard Fox, cuja origem e família são desconhecidas, e de quem nada se sabe, até aos 35 anos, usa o Pelicano, simbolo de Cristo, e as Cinco Quinas De Portugal.
      Fox, surge do nada, em 1477, aos 35 anos, com o cargo de Professor, na Escola da terra natal de Shakespeare!
      Coincidência....

      Mais tarde, será Isabel I, já depois da cisão, quem usará o Pelicano. Mas não as Quinas.
      Pelo caminho, ficará o jovem Artur, irmão mais velho de Henrique VIII, casado com Catarina de Aragão, irmã de Isabel, a nora de Dom João II, provávelmente assassinado.
      Como o jovem Afonso...

      Violante, dita Gomes, e mãe de Dom António I, neto de D. Manuel I, será chamada A Pelicana, sem que se saiba porquê.
      O Espelho de Portugal, pertencia a Violante, que o herdara da mãe, e o dará posteriormente ao filho.

      E é esse Diamante, que tal como o Pelicano, surge nas mãos de Isabel I.

      O progresso súbito, para além do possível, para além do imaginável, irá afinal dar-se na Alemanha, no IIIª Reich.
      Caído do Céu.....
      E Russos e Americanos, disputam os despojos, pela conquista do Espaço.

      Séculos antes, fora a conquista dos Mares e da Terra Firme.

      O Da Maia, não acredita em pen´s. microfilmes, chips e outras cenas.
      Eu também, não!

      Mas que as há....há!

      Abraço

      Maria da Fonte

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    4. Tem razão, é claro que D. João II não tomaria o símbolo do pelicano só por escolha ocasional.
      Todos os brasões eram escolha pensada, e procuravam transmitir numa imagem simples uma posição política complexa.

      Por exemplo, eu nada sabia de heráldica, e quando escrevi os primeiros textos nem sabia que a barra / era símbolo de desonra, ao contrário da barra \.
      Essa barra / (aliás é só uma linha) aparece no escudo de D. Jorge e depois da Casa de Aveiro. Na altura liguei mais a uma oposição política entre ocidente e oriente... e não creio que uma coisa exclua a outra. O que interessa é que não havia uma simetria - era diferente ter os símbolos virados para um lado ou para outro... como há diferença entre esquerda e direita - uma mão escreve (a história), a outra não.

      É estranho o diamante pertencer a Violante, duvido que o herdasse da mãe, é mais natural herdá-lo do Infante D. Luís, que era bem mais esclarecido que o irmão D. João III, ou pelo menos é assim retratado. D. Luís era o patrono de Pedro Nunes, e parece empenhado em alinhar pelo lado do esclarecimento.

      O meu problema com essa tecnologia mirabolante é que não conjuga com o estilo de vida que esse pessoal levou - ou seja, na prática, nunca exibiram nada de invulgar. Se o tinham, não fizeram uso dele, ou se o fizeram foi muito às escondidas, mesmo!

      Agora, não acho impossível que tal coisa exista, simplesmente se esteve na posse de alguém foi de tal maneira secreto que foi como se não existisse.

      Ora, por uma questão de racionalidade, existir secretamente ou não existir é para mim equivalente. É algo indiferente achar que bruxas existem ou não... só não seria indiferente quando se mostrar que as coisas não podem ser explicadas doutra forma.

      Por isso, o meu principal interesse é encontrar um caminho explicável, sem nada de surreal... e só quando isso não for possível, é que vou considerar outras coisas.

      Abraços

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  2. Estudo fundado por El-Rei D. Dinis
    “É ainda possível observar alguns indícios arquitectónicos do antigo paço henriquino, que este infante acabaria por ofertar às já referidas Escolas Gerais, em 1431”

    Olá bom dia,

    A preparar um plano de photos em Lisboa para a Wiki, minha pequena contribuição par melhor verem Portugal no mundo, pois são raros os lusófonos a darem photos de mínima qualidade a esta enciclopédia, foi encontrar na www atrás da informação do Alvor mais sobre este quintalinhoso (Universidade fundada em Lisboa por D. Dinis esteve sediada no Pátio dos Quintalinhoso) isto da net é já dominado por quem mais paga ao Google, como o indica nas primeiras páginas a procura do quintal em questão encontrasse um facilmente mas na Ilha de Moçambique:

    Patio Dos Quitalinhos – Casa Do Gabriel is a guest house situated in Ilha De Mocambique (Mozambique Island). Before the 1898 Ilha De Mocambique was the Capital of Colonial Portuguese East Africa.Mozambique Island is a UNESCO World Heritage Site; http://www.mozambiquetourism.co.za/holiday/patio-dos-quintalinhos-casa-do-gabriel/

    Difícil de se ligar este pátio dos quintalinhoso à informação da CML;

    PÁTIO DOS QUINTALINHOS/VILLA ROCHA
    O Pátio dos Quintalinhos está intimamente ligado ao estabelecimento dos Estudos Gerais na cidade de Lisboa por D. Manuel I, constituindo um marco único da História dos Estudos Superiores instituídos entre nós em plena era quinhentista. Após a sua instituição assistiu-se de imediato ao crescimento de um quarteirão escolar, em cujo perímetro se incluia uma capela, a denominada Porta Férrea e o Pátio das Escolas, tendo subsistido desse conjunto apenas o Pátio dos Quintalinhos. É ainda possível observar alguns indícios arquitectónicos do antigo paço henriquino, que este infante acabaria por ofertar às já referidas Escolas Gerais, em 1431. Localização
    Escolas Gerais, 3 (Pátio, 1-8); Pátio dos Quintalinhos, 1-8 Lisboa http://www.cm-lisboa.pt/equipamentos/equipamento/info/patio-dos-quintalinhosvilla-rocha-1

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  3. Mas como já sabido onde os alfacinhas metem a mão é sol de pouca dura, o pátio foi transformado em dormitório das orgias;

    ALFAMA PATIO HOSTEL Escolas Gerais 3, Patio dos Quintalinhos 1, Santiago, Lisboa
    http://www.turismo.pt/alfama-patio-hostel-escolas-gerais-3-patio-dos-quintalinhos-1-santiago-lisboa.html

    Orgias (e arraiais homossexuais) instituídos pelo presidente da CML num centro histórico onde os bares estão abertos até às 7 da manhã; (Aqui mora gente https://pt-br.facebook.com/AquiMoraGente?directed_target_id=0 )

    Lisboa passou de escolas gerais a cidade dos pátios das cantigas, não admira que a universidade tenha ido mesmo para Coimbra, pois escola não é para lisboeta alfacinha ou não, o passatempo mais antigo dos lisboetas era mais o de apanharem pepitas de ouro no Tejo do que irem passar os fins-de-semana nas hortas!

    “É ainda possível observar alguns indícios arquitectónicos do antigo paço henriquino, que este infante acabaria por ofertar às já referidas Escolas Gerais, em 1431”, mas só pagando uma noitada na albergaria em que se tornou o paço do Infante D. Henrique...

    O Pátio dos Quintalinhos (Villa Rocha) sito na Rua das Escolas Gerais / Rua da Oliveirinha em Lisboa foi catalogado pelo IGESPAR na categoria / tipologia arquitectura civil como sendo uma vivenda, e sem protecção legal, apesar da janela existente do antigo paço henriquino ; http://www.igespar.pt/pt/patrimonio/pesquisa/geral/patrimonioimovel/imagem/4999858/

    http://www.igespar.pt/pt/patrimonio/pesquisa/geral/patrimonioimovel/detail/342157/

    José Manuel CH-GE

    Ver também:
    Escadinhas das Escolas Gerais (freg. Santo Estevão): "Ao Bairro dos Escolares chamaríamos hoje Bairro Universitário. As Escolas Gerais ou Estudos Gerais são a Universidade, transferida definitivamente para Coimbra em tempo de El-Rei D. João III (1537). Na Lisboa de hoje existem duas serventias públicas com nomes determinados pelo Estudo fundado por El-Rei D. Dinis: as Escolas Gerais, artéria inclassificada que pertenceu às antigas freguesias de Santa Marinha e de S. Vicente, que a compartilhavam, e a Rua das Escolas Gerais que pertenceu à antiga freguesia de S. Tomé, e durante algum tempo, pelo menos, também à do Salvador." (Luís Pastor de Macedo, "Lisboa de Lés a Lés", vol. II) http://mariomarzagaoalfacinha.blogspot.ch/2009/07/vale-mais-so-que-mal-acompanhado.html

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  4. Muito obrigado pela investigação que o José Manuel fez.
    Não tinha visto o site do Igespar, que é bastante informativo e confirma tudo o resto.
    Muito bom, porque, entretanto... clara coincidência - a página do CNC desapareceu, de um dia para o outro!
    Vá-se lá saber porquê...

    É de facto triste constatar que aquele sítio foi transformado num hostel - palavra que não existia, e que é capaz de estar mesmo entre hotel e bordel. Não é que veja grande problema num bordel (consequência das contradições de uma sociedade de isolamentos), agora escusava é de ser feito em cima do local da universidade. Há limites para a noção de "universidade da vida"...
    Nunca percebi muito bem a ideia de ter apenas uma universidade em Coimbra, ignorando-se edifícios da universidade em Lisboa, e quase escondendo a universidade de Évora - fechada pelo Marquês - que passa por ter sido paladino das ciências, mas que praticamente arrasou com tudo o que havia, não só em Évora e Lisboa, mas mesmo em Coimbra. O colégio dos nobres, que nem chegava a ser universidade, foi só um mudar o nome do colégio jesuíta da Cotovia, e depois de expulsar os professores portugueses contratou estrangeiros, é claro. E como tudo o que é estranja é que bom, a macacada aplaude e louva o visionarismo do bulldozer.

    Este episódio é só mais um entre tantos, que mostram a vontade expressa de apagar o registo português, até que fique só a praia para banhos... continua, e ainda que alguns tentem, como mostra o registo do IGESPAR, o assunto é encerrado, e venha lá mais um hostel.
    Ora se isto não é crime continuado, consciente e despudorado, não sei o que é.

    Abraços

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  5. Olá boa noite,

    Tudo o que esteja relacionado com viagens marítimas ao Continente Americano antes da sua descoberta oficial é proscrito, existem registos dos aventureiros da Al-Ushbuna estarem em contacto com a América, tudo o que seja antes de 1500 é desvalorizado, quem descobrir o porquê do encobrimento do Continente Americano o compreenderá. Há um claro intuito de apagar definitivamente a memória portuguesa de segredos do passado.

    Re: “quer o José Manuel, quer a Maria da Fonte, colocam a questão do "Espelho de Portugal" ser mais do que um mero diamante...”

    Mas do servia aos fenícios ou aos seus descendentes terem um “computador” sem terem electricidade? É como terem uma biblioteca num cristal e não possuírem a luz certa para a ler... o que é certo e que as com tantas pedras algumas foram bem guardadas, e a forma de as lapidarem e muito avançada para a época... mas é especulativa esta minha ideia.


    Re: “Em 1509, o Bispo de Winchester, Richard Fox, cuja origem e família são desconhecidas, e de quem nada se sabe, até aos 35 anos, usa o Pelicano, simbolo de Cristo, e as Cinco Quinas De Portugal.”

    Este exemplo dá para ver quanto se esconde da portugalidade, ou pouco se divulga, ou melhor quando os franceses asfixiam os portugueses: O Elevador de Santa Justa não é obra do Eiffel mas dum portuense Raoul Ronson Mesnier du Ponsard casado com Sofia Adelaide Ferreira Pinto Basto, filho de Tiago Roberto Mesnier e Maria Ronson, neto paterno de João Gabriel Mesnier e Judite Thier, neto materno de Pedro Ronson e Luisa Frondi http://pt.wikipedia.org/wiki/Raul_Mesnier
    É difícil de ser português mesmo em 1900 quanto mais será difícil de dar origens portuguesas a quem seja na idade média... como dei exemplo para pôr na Wiki a nacionalidade portuguesa dum navegador Cabrilho, nem se sabe onde Camões nasceu e portanto é português.

    Abraços

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  6. Caro Da Maia

    O José Manuel, colocou a questão certa:
    Para que servia um Computador sem electricidade?
    Pois é!
    Nem Facebook, nem Google, nem PC.
    No Passado, dito Pré-Histórico, eles tinham óbviamente electricidade, além de outros tipos de Energia.
    Mas com a perda da Atlântida, e talvez concomitantemente a da Lemúria, uma Colónia de MU, tudo se perdeu.

    Que poderiam os Portugueses fazer nesse tempo, com um Chip de Computador?
    Nada, a não ser guardá-lo!

    O Diamante "Espelho de Portugal", pertencia ao Duque de Viseu, Dom Diogo, Mestre da Ordem de Cristo, de quem o Infante Dom Luís, herda os bens e os Títulos....MAS SÓ QUANDO CASA COM VIOLANTE- A PELICANA.

    Como foi parar ás mãos de Hitler, não sei!
    Mas seguramente, o avô de Hitler sabia muito bem...

    Abraço a ambos

    Maria da Fonte

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    1. Uau... foi parar às mãos de Hitler?
      Com essa surpreendeu-me mesmo! Há algumas provas concretas disso, ou é só rumores?

      Bom, bom... se vamos por aí, então vamos por uma das razões que tornou Newton famoso
      .... ou seja, vamos pelo álbumm dos Pink Floyd - The Dark Side of the Moon.

      Qual a relação?
      No álbum dos Pink Floyd ilustra-se aa difracção da luz no prisma: - ou pirâmide, é como quiser - algo que foi "descoberto" por Newton.
      Isso ter sido descoberto só por Newton é tão provável quanto serr o Marquês de Pombal a "descobrir a roda", que permitiu a D. José I andar de coche sem se preocupar com os Távoras e os Aveiro. Note-se que Aveiiro é hoje umaa família conhecida mais por via ddo Cristiano Ronaldo Aveiro.

      Indo pelo caminho de Newton, e pelo seu interesse na difracção da luz nos cristais, talvez não fosse precisa electricidade para o aassunto, mas fosse mais uma questão de luz.

      Ainda assim, essa gema não me parece sufficiente para o ovo em questão, e que de Coolombo não era.

      Quanndo andei de volta dos mapas, pensei seriamentte que uma bola de cristal, com uma ceerta forma, colocada em cima das rosas-dos-ventos permitisse vislumbrar os mapas... essa seria a "password".
      Cada capitão portuga levava a gema correspondente ao mapa, colocava nos sítios indicados e via o percurso antes escondido.
      Se fosse apanhado, mandava a gema ao mar, e só com o mapa distorcido ninguém percebia nada.
      Porém, após várias análises em detalhe, acabei por achar que não era isso, que era algo diferente - o quê, não sei.

      Agora, isso parece-me ser uma questão que não nos é discernível nos tempos que correm.

      Repare no texto que acabei de escrever.
      Não sei se notou, mas tem erros facilmente detectáveis, de letras repetidas, e se se der ao trabalho pode ver que está aí repetido "maria da fonte".
      Tendo dito isto, poderia alguém pensar que andei a escrever coisas codificadas, o que era uma idiotice... para quem?
      Mas, é de facto possível inserir informação, até pelos simples erros de escrita... só que aí entramos no campo que esbarra entre a intenção e a coincidência. Porque nada impede que se encontrem outras mensagens nos textos que escrevemos... mas foi essa a nossa intenção? - Isso ninguém sabe. Só sabe o que se pode ler explicitamente, ou implicitamente no contexto.

      Assim, há informação que hoje podemos retirar do passado, mas que está contaminada pela nossa cultura presente, e há-de ser assim no futuro. Ao reler coisas antigas, nem me lembro se quis dizer mais alguma coisa, ou se é minha ideia actual.

      Por isso, há informação que só faz sentido numa época. Não é para ser sabida nem antes nem depois, não vale a pena pensar de forma diferente... porque as coisas são mesmo assim.

      Um abraço.

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  7. Caro da Maia

    A sua informação, poderá ser relevante. A minha é insignificante.

    Posto isto, vamos aos factos.

    As Jóias da Coroa de Portugal eram muito admiradas internacionalmente. Reporto-me já à época dos Braganças, que os outros eram discretos, o que aqui é sinónio de inteligentes.
    As referidas jóias, supercobiçadas ostentavam pedras no limiar da perfeição. E é aqui que entra a Química.

    Na natureza, não existe essa perfeição. Nos diamantes fabricados sim, porque o Carbono é puro.
    Demasiado puro...Pelo que a inserção de uma nanoimpureza, tornaria a peça uma Obra Prima.
    A referida Nanoimpureza, poderia ser lida com Laser, por exemplo.
    Mas infelizmente, não no tempo de Dom João II....

    Só em 1964, dois soviéticos "criaram" um oscilador Quantum, que permitiu a emissão contínua de ondas, permitindo assim a sua utilização prática.

    Presumo que existissem várias Pedras de alto grau de pureza, codificadas, no espólio da Coroa, daí a sua cobiça.
    Lembra-se do roubo, na exposição Holandesa?
    E logo a seguir à Abrilagem, não "Ardeu" o Palácio da Ajuda?
    Ardeu tudo...no entanto apareceram Quadros do acervo do Palácio da Ajuda, em Londres, num Leilão da Christie´s

    Os Diamantes são eternos! É esse o segredo!
    O que varia com o passar dos anos, é o cartácter de quem os guarda.
    E foi aqui, que algo falhou.

    Quem guardava?
    Quem sabia?
    Quem falou, quando se impunha o silêncio?

    O José Manuel, disse há tempos, que os Távoras foram torturados, para que fornecessem informações.
    Em 1975, em pleno Terramoto Maçónico, o Marquês manda torturar os Távoras, para obter informações.
    Que informações?

    Eu não percebo nada de Heráldica, mas o que referiu sobre o Brazão de Dom Jorge, tem-me feito pensar.
    Muito!

    Sobre o Espelho de Portugal, cujo rasto se perde, quando é vendido na Turquia, mais tarde ou mais cedo, foi juntamente com outros Reflectores, parar ás informadas mãos do Barão de Rothschild, avô de Hitler.

    Os mesmos Rothschild, que após o desapareciento do Avião da Malásia, se tornaram os donos da Patente de pelo menos um dos elementos chave, do fabrico de Microchips.

    Já se esqueceu daquela Taça fantástica, que nos mostrou há algum tempo?

    A TAÇA ROTHSCHILD?
    .
    Abraços

    Maria da Fonte

    P.S.
    Só mais um pormenor: Uma das jóias mais famosas do Mundo, está exposta no Museu do Cairo e é feita de Areia Vitrificada.
    Refiro-me ao Escaravelho de Tutankamon.

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    1. Ok, Maria da Fonte, já encontrei um link que remeteu para D. Icke:
      http://www.umanovaera.com/david_icke/Hitler_Era_um_Rothschild.htm

      Vi inicialmente uns vídeos do David Icke, acho que ele serve um propósito, já aprendi algumas coisas com ele, mas depois de vogar entre reptilianos, e umas outras tantas teorias, umas menos consistentes que outras, acho que por ali anda-se sem rumo. No entanto, é sempre bom aproveitar informação de quem a compila.

      Ora, os Rothschild são uma família que se mostra a meio, ou melhor, quase no fim, de um processo muito antigo...
      Neste processo quem se mostra só revela essa fragilidade de ter que se evidenciar, tornando-se um alvo claro.

      De qualquer forma, não há dúvida que nos últimos 200 anos, desde o Waterloo... que se tornaram numa das referências principais na acção submersa, conforme evidenciava um artigo antigo:
      http://alvor-silves.blogspot.pt/2011/05/o-panorama.html
      (lá vou ter que repor a imagem do brasão... que entretanto desapareceu o link)

      Percebo perfeitamente essa referência a uma impureza no diamante - que não sendo impureza, armazenaria informação crucial.
      As coisas estão já bastante desenvolvidas a nível nanotecnológico:
      http://en.wikipedia.org/wiki/DNA_computing

      Portanto, atendendo a que as cadeias de DNA podem armazenar gigabytes de informação, poderíamos ter informação escondida em qualquer sítio. Não precisa do diamante, poderia ser um velho trapo guardado por gerações.
      Poderia ser lida pelo DNA, como fazem hoje as polícias criminais, ao estilo CSI.
      Se essa ideia passa, tem os Rothschild a comprar as velhas colchas guardadas pelas famílias beirãs por bom preço... eh eh!

      Quanto ao "És cara velho" do Tutankamon, a situação é parecida, e mais do que o vitrificado ou cristalizado, sempre me fascinou muito mais o âmbar.
      Aliás, diz a "lenda" que foi pelo âmbar que se percebeu o fenómeno eléctrico, e o nome "electro" vem da designação grega para âmbar:
      http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%82mbar

      E, alinhando nessa teoria que a Maria da Fonte e o José Manuel têm aqui trazido, é relevante esta informação:
      Durante o século 13, os Cavaleiros Teutônicos controlaram a produção do âmbar na Europa, proibindo sua coleta desautorizada das praias na costa do Báltico, sob sua jurisdição, punindo infratores desta ordem com a morte.

      O âmbar é bonito, mas é um bocadito exagerado como punição... e talvez indicie que os alemães andavam à procura de qualquer coisa.

      Agora vou viajar, mas quando voltar, sou capaz de fazer um textozito sobre isso...

      Abraços.

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    2. Deixo só uma engraçada... que ando há algum tempo para escrever, mas ainda não encontrei material suficiente.
      Diz respeito ao Guadiana e ao Danúbio - o que une estes dois rios?
      O nome!
      O Guadiana era Ana, e quer mais dizer "água de ana"...
      Essa mesma Ana, seria uma deusa mãe primitiva, chamada noutros casos Dana ou Danu:
      http://en.wikipedia.org/wiki/Tuatha_D%C3%A9_Danann
      http://en.wikipedia.org/wiki/Danu_(Asura)
      http://en.wikipedia.org/wiki/Danava_(Hinduism)

      ... e há um apontamento muito interessante sobre a origem do nome dos rios :
      http://en.wikipedia.org/wiki/Old_European_hydronymy

      ... que entre outras coisas, mostra como é idiota a ideia que os nomes que começam por "al" vêm dos árabes.

      Abraços

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    3. Então... Boa Viagem!

      Abraços

      Maria da Fonte

      P.S. Sobre os Bauer/Rothschild, seriam descendentes de Sabbatai Zevi, ou Levi B. Mordecai, conhecido como um dos Messias Judaicos. Sabbatai nasceu em Esmirna, na actual Turquia, de FAMÍLIA DA ANDALUZIA.

      P.P.S. Cuide-se!

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  8. Para que os ratos não devorem a réstia do passado português há que intervir:

    “Ratos domésticos chegaram à Madeira 400 anos antes dos portugueses / Teresa Firmino / 30/04/2014
    Estudo espanhol sugere que os primeiros humanos podem ter chegado à Madeira no século XI, quatro séculos antes da sua descoberta pelos portugueses. Terão os vikings sido os primeiros a visitar a ilha?”

    Ratos há muitos! E ratos navegadores não eram só os vikings! Lá porque encontram ratos antes da ocupação portuguesa na Madeira nada prova que lá tenham sido levados nos Dracar... afinal na mesma época têm os suevos a construir embarcações na zona do Porto, actual Portugal, e irem fazer guerra no Mediterrâneo, quem diz ser impossível os suevos terem alcançado a Madeira? Isto de acordarem análises do carbono à época que melhor lhes arranja é tendencioso. E que dizer dos fenícios que iam do Egipto aos mares dos vikings? Não seriam eles os transportadores dos ratos para a Madeira? Muitos povos navegavam antes durante e depois dos vikings, como os Romanos, Pythéas é bom exemplo !!!
    http://www.publico.pt/ciencia/noticia/a-ilha-da-madeira-os-primeiros-humanos-e-os-ratos-domesticos-1634046#/0

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  9. A propósito de gemas, mais um contributo para sustentar a hipótese da informação armazenada nas joias que estivaram em mãos portuguesas...

    Vikings = povo de navegadores e salteadores escandinavos que, dos fins do século VIII ao princípio do século XII, percorreram a Europa - in Priberam dicionário.

    A pedra do sol que segundo uma saga viking permitia a orientação, mesmo com o sol encoberto, foi descoberta num navio quinhentista naufragado ao lado da ilha britânica de Alderney, historiadores arqueólogos dinamarqueses querem fazer aceitar que este cristal era o que permitia a navegação dos dracar wikings:
    La mythique «pierre de soleil» des Vikings aurait été trouvée
    http://www.inmysteriam.fr/courrier-archeologique/la-mythique-lpierre-de-soleilr-des-vikings-aurait-ete-trouvee.html

    Gostaria de ir visitar esta exposição da alegada nau britânica, onde encontraram a “pedra do sol” atribuída aos vikings (povo de navegadores e salteadores escandinavos que dos fins do século VIII ao princípio do século XII, percorreram a Europa - in Priberam dicionário) mas o museu não tem tudo à vista do público... bem pode ser uma Nau portuguesa da armada invencível que saiu de Lisboa para invadir a Inglaterra?

    Fascinating wrecks around Alderney
    The Elizabethan Wreck
    This yet-unnamed vessel, foundered on a shallow reef north-east of Braye Bay in the early 1590s. Dendrochronology dates some of the ship's timbers to 1575. The Museum houses the ships' rudder and artefacts lifted from the wreck. Some of these are unique or very rare for the period, such as metal charge flasks (called 'Apostles') for measured charges of gunpowder. Also on display are two cannon which were found with their original gun-carriages, the latter a unique survival from the Elizabethan period. http://www.visitalderney.com/visit/history/wrecks/

    Ver na wiki o que é a pedra do sol:
    Pierre de soleil (navigation)
    http://fr.wikipedia.org/wiki/Pierre_de_soleil_%28navigation%29

    Quando a imagem dum povo de navegadores salteadores, os vikings do século VIII ao XII, se torna culto sábio e pacífico no século XXI...

    Cumprimentos, José Manuel CH-GE

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  10. "Quando a imagem se um Povo de Salteadores, os Vikings do século VIII ao XII, se torna culto, sábio e pacífico, no século XXI", e quando uma Gilda de Comerciantes de Ópio, os Fenícios, que criaram o Entreposto de Veneza, ascendem a paladinos da Navegação, e Descobridores da América e arredores, no mesmo século XXI, parece-me que se torna imperioso, descobrir quem eram, e qual o motivo da sua ascenção ao estrelato, neste século tão confundido.

    Cumprimentos

    Maria da Fonte

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  11. Obrigado pelo PPS, Maria da Fonte.
    Só teme quem não sabe que o que faz é só o que pode fazer... e para saber o que fazer basta saber encontrar-se, consigo e com tudo o resto.
    Acerca dos Bauer, ou já agora dos Mayer... as pequenas mudanças não tiram o som e Mayer soa a Maya tal como Bauer soa a Boia. E o som, mais do que a escrita, era o que importava preservar.

    Quanto às propriedades dos materiais, convém distinguir algo natural do artificial. Sendo fenómeno interessante, o uso da "pedra do sol" é inteligente, mas não é um fabrico, é um aproveitamento. Tal como a propriedade magnética foi um aproveitamento... não foi algo fabricado. Em ambos os casos o uso é singular. Ou seja, não vemos nenhuma pedra com alterações magnéticas que pudessem ser lidas de forma a descodificar informação.
    Porém, pensemos que tal seria possível - o que concluir? Que havia conhecimento intrínseco ou não?
    O que se passa é que a cada passo que se desvendarem novos processos, alarga-se a possibilidade de analisar a informação e tanto podemos pensar que é ocasional ou não.
    Só que isso traz múltiplas possibilidades...
    Ou seja, podemos chegar ao ponto de haver várias versões bastante consistentes e, no entanto, muito diferentes.
    Nessa altura, se persistir a ideia de optar apenas por uma, voltaremos a mascarar o problema.
    Mais importante do que escolher a versão que nos convém circunstancialmente, é não fechar portas a outras, desde que sejam consistentes.
    Assim, um ponto a favor de uma teoria não anula as outras... esse tem sido um erro sistemático, da versão dominante.
    O que faz é simplesmente colectar pontos a favor da teoria instituída, esquecendo que basta um erro de consistência para a invalidar por completo.

    Quanto aos vikings, não se tornaram mais "civilizados" de um momento para o outro... a sua ascensão dá-se com a Guerra dos Trinta Anos, onde são vencedores, tal como os holandeses. E obtiveram o Óscar e o Nobel no Séc. XIX:
    http://alvor-silves.blogspot.com/2011/02/e-o-rei-oscar-vai-para-um-ponto-na.html

    Já os fenícios, pois a história não é muito diferente, pois a Fenix ou o Basilisco pouco mais parecem que Galos crescidos...

    Abraços

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  12. Re : “Sendo fenómeno interessante, o uso da "pedra do sol" é inteligente, mas não é um fabrico, é um aproveitamento.”

    Hitachi dévoile un support de stockage quasi éternel
    http://www.numerama.com/magazine/23836-hitachi-devoile-un-support-de-stockage-quasi-eternel.html

    A história repete-se...

    Bons relembra momentos, cumprimentos, José Manuel CH-GE

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    1. Muito bem ilustrado, José Manuel.
      Se tais impurezas aparecessem com um padrão sistemático dentro de uma jóia conhecida seria difícil de admitir que se trataria de algo natural. Seria aliás um proeza fora do alcance actual, pois uma coisa é fabricar diamantes artificiais, outra coisa é condicionar as impurezas a um certo padrão. No vidro pode ser mais fácil, pois não precisa das temperaturas requeridas por um diamante.
      http://en.wikipedia.org/wiki/Synthetic_diamond
      De qualquer forma, há um desenvolvimento de técnicas, pela De Beers, que permitem distinguir diamantes artificiais de naturais - algo necessário para manter o preço dos diamantes minerados... e assim ao mesmo tempo permite analisar as impurezas:
      http://www.jewellerytechnology.com/product/Alpha.php

      Só que, por outro lado, ainda que se encontrasse algum padrão regular e estranho numa jóia, também dificilmente seria possível determinar o que lá estava... seria muito pior do que ler o Voynich sem o código.

      De qualquer forma, e isto é apenas uma opinião pessoal, não creio que a história da produção e mineração de diamantes seja compatível com essa teoria. Os cachuchos e cabochões vinham de pedras grosseiras mineradas e só depois eram lapidados:
      https://www.youtube.com/watch?v=YAPMPDJwRrQ
      Ora, essa história, que polvilhou o mundo inteiro de pedras preciosas, cujo valor se distinguia pelo tamanho do original minerado, não me parece compatível com um guardar de informação. Para esse efeito, só algumas dessas pedras teriam essa propriedade, já estariam lapidadas há milhares de anos, ou seja, a sua fama teria que ser anterior a romanos, gregos, egípcios, etc... e não me parece haver registo de tal coisa, nem sequer em mitologia, dada a importância do legado.
      Acresce que algumas jóias eram enterradas com os reis, algo perdidas e assim sujeitas a saque posterior... o que não se coaduna com a mesma importância.
      Por isso, tudo aponta para que fossem meros ornamentos, distintivos pela raridade, e não pelo conteúdo.

      Abraço

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  13. Recomendações para ler nas férias:
    “O Livro dos Mundos Esquecidos” de Robert Charroux editado pela colecção Esfinge (à venda) tenho em casa...

    Outros livros online:
    Por Louis Pauwels y Jaques Bergier
    (...) “Como no es nuestro propósito la desmitificación de Cristóbal Colón, no nos extenderemos sobre sus predecesores, que descubrieron también América, pero sin darse cuenta de la importancia del hecho y sin tratar de profundizar en la cuestión. Los vikingos son los más conocidos, y pronto volveremos a hablar de ellos. Pero Piri Reís cita otros, a los que saludan los de pasada: Savobrandán (convertido en San Brandán), el portugués Nicola Giuvan, otro portugués, Antón el Genovés, etcétera.”
    http://www.bibliotecapleyades.net/retorno_brujos/rebelion_brujos02.htm

    Este vou ler eu que não li todos os do Robert Charroux:
    Histoire inconnue des hommesdepuis cent mille ans (editado em 1969...)

    Des secrets, qui auraient pu précipiter l’évolution de l’humanité, ont été tenus cachés pendant des millénaires, dans la crainte que leur révélation ne provoquât un cataclysme. Ces secrets étaient détenus par des hommes de grande sagesse, dans des sanctuaires dont personne – ou presque –ne connaissait la destination véritable. Pendant dix mille ans, cent mille ans ou davantage, les Livres du Secret dormirent d’un sommeil immense et rassurant. Il était nécessaire pour le bonheur de l’humanité que nul ne put les lire.
    Histoire inconnue des Hommes en s’appuyant sur des documents et des découvertes, va solliciter la révélation d’un passé dont les hommes n’ont plus la souvenance. Nous n’avons pas l’ambition de substituer à l’histoire des quatre millénaires connus une autre relation des faits, mais de révéler, sous forme de reportage, l’essentiel des phénomènes inexplicables qui ont été observés autrefois. Nous en avons les preuves : des fusées sidérales ont sillonné le ciel, il y a des millions d’années ; des bombes atomiques ont détruit une ou plusieurs civilisations ; des extraterrestres ont laissé le témoignage de leur passage sur plusieurs points du globe ; Moïse connaissait le rayon de la mort et les explosifs ; Salomon utilisa les parafoudres ; un homme s’éclairait à l’électricité sous Saint Louis ; UN AVION VOLA SOUS JEAN V DE PORTUGAL ; Titov n’était qu’un robot télécommandé ; des sociétés secrètes ont forgé le destin des hommes. D’autres conjurations travaillent dans l’ombre à leur avènement. Nous n’avons fait aucun emprunt à l’Occultisme. Des faits, des études et parfois des hypothèses hardies constituent seulement ce reportage.
    http://fr.scribd.com/doc/50738257/Robert-Charroux-Histoire-Inconnue-Des-Hommes

    Bons relembra momentos, cumprimentos, José Manuel CH-GE

    P. S.
    Não sei se as jóias portuguesas têm esse tipo de informação: “Hitachi dévoile un support de stockage quasi éternel”, o Espelho de Portugal desapareceu... não se pode estudar... também ninguém aparentemente sabe ao certo se era diamante ou cristal... só sei que esse tipo de informação vinda de civilizações extintas que eram mais evoluídas que a actual existe, pois a nossa actual faz o mesmo a prever o seu fim... tem o exemplo alemão que é bom. Vou ver o “avião” do tempo de D. João V de Portugal...

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    1. Caro José Manuel,
      percebo aqui algumas das semelhanças nalgumas coisas que fui concluindo, e o que foi escrito por Charroux e outros. Nesses pontos, ter chegado a conclusões semelhantes poderia ser sinal de que por diferentes maneiras se chega ao mesmo. Porém, aí devo dizer que certamente fui influenciado pelo que o José Manuel escrevia, logo não sei até que ponto as minhas conclusões são tão independentes quanto isso. De qualquer forma, isso não altera a substância que têm.
      O "avião de D. João V", penso que ele se refere à passarola de Gusmão... que era mais um zeppelin, conforme já vimos.
      As outras coisas temos por aqui falado, mais ou menos - não sei nada desse pára-raios do Salomão, mas não me surpreende, nem a que houvesse lâmpadas sob São Luís, ou antes, no Egipto, como já aqui referimos, citando Rafael Bluteau, e tendo em atenção a falta de fuligem nos tectos das câmaras, sugerindo a não existência de archotes.

      De qualquer forma, a referência
      Histoire inconnue des hommes depuis cent mille ans
      é sem dúvida uma boa sugestão de leitura, que ainda não fiz, apesar de já ter falado no autor.

      Obrigado.

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  14. Com as devidas reservas a bastardia não é impeditivo de legitimidade na nossa casa reinante. É na verdade a situação em que a questão se coloca que ditará essa legitimidade ou não. Ou seja,os interesses e qual a parte interessada que terá mais força no concretizar desses interesses. Digo isto pelo simples facto de que bastardia por bastardia, toda a casa reinante Portuguesa o é, não fosse D.Tareja, mãe de D. Afonso Henriques, uma bastarda. A ilegitimidade da bastardia não deve ter sido uma razão que tirasse noites de sono a D. João I ou a D. João IV por descender de Inês Pires no impor das suas casas reinantes. Todo o resto, sim deverá ter-lhes criado muitos cabelos brancos.

    Abraço.

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    1. Caro João,
      a situação de D. João I é razoavelmente diferente da situação de D. Afonso IV, que se viu obrigado a pegar em armas contra o pai, D. Dinis, que pretendia legitimar o bastardo Afonso Sanches. Porque, com o quebrar da situação de legitimidade de D. Sancho II face ao irmão D. Afonso III, os pressupostos das cortes de Lamego deveriam andar pelas ruas da amargura nos tempos seguintes.
      A situação de D. João I não deixa de ser anómala, porque na lógica da época estariam primeiro que ele, os filhos de Inês de Castro, cujo mais velho teve apoio na linha de sucessão.
      As questões de legitimidade só se colocam quando interessa... a lei é apenas uma forma mais pacífica de impor uma força, porque a lei não serve de nada quando se toma o poder pela força. Normalmente quando se impõe a vontade pelas armas, é a lei que muda para acomodar os novos detentores do poder.
      Ou seja, as armas servem para vencer, e a lei é feita para convencer.

      Por outro lado, se a D. João I não o incomodaram muito com a bastardia, o mesmo não se pode dizer do seu filho bastardo, Afonso de Bragança... que nunca se conformou por ter sido preterido aos filhos de D. Filipa de Lencastre na sucessão do pai. Nem mesmo quando o Infante D. Pedro lhe ofereceu o ducado de Bragança, ele deixou de continuar a instigar contra ele. A casa de Bragança só deixou de conspirar contra a Dinastia de Avis quando conseguiu acabar com ela, mesmo para isso apoiando Filipe II de Espanha na sucessão.

      Quanto a D. Teresa, por acaso é curioso que entretanto vi que ela era mesmo tratada como Rainha de Portugal, porque já D. Garcia II, o irmão do pai, intitulou-se Rei de Portugal, quando derrotou o Conde Nuno Mendes na Batalha do Pedroso. Ora, D. Garcia II foi depois preso pelo pai de D. Teresa, mas aparentemente o título inventado por Nuno Mendes não terá desaparecido, e D. Afonso VI de Leão terá oferecido esse título a D.Teresa. Mas, ao mesmo tempo, dava à irmã D. Urraca o título de Rainha da Galiza, e foi ela que herdou o título imperial, porque era mais velha. Parece-me que há uma confusão pela ausência do título de Duque nessa época... Na Espanha dessa época, os que passavam por imperadores eram reis, e os que passavam por reis eram duques. O título real, directamente do Papa, esse só foi dado depois a D. Afonso Henriques.

      Por isso, tem razão, como mostra a sucessão de D. Afonso VI de Leão por D. Urraca, que era igualmente bastarda, e também por isso houve o problema com a sucessão por D. Jorge que D. João II quis impor, mas que contou com a forte oposição da casa de Viseu, especialmente da Rainha D. Leonor, que não deixou de suspeitar que a morte do filho passasse pelo marido (basta ver que D. João II não moveu meios para apanhar o suspeito, quando comparados com os que moveu para apanhar e condenar os Bragança).
      Nessa disputa com o marido, ao impor a sucessão do irmão D. Manuel, a Rainha D. Leonor foi de facto a Rainha "Mãe" enquanto viveu, já que o irmão D. Manuel não dava grandes passos sem a consultar.

      Abraço.

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  15. Boas,

    Sim, D. Afonso Sanches é tido como o predilecto de D. Dinis mas não creio que este tivesse em mente a legitimação do mesmo para a substituição de D. Afonso na subida ao trono. Penso ter sido uma questão simplesmente religiosa e moral. Assim como penso que grande parte do litígio pai-filho se prenda pelo retrocesso da política de D. Dinis de apoio ao Povo para apoiar a Nobreza enquanto o que o filho se apoiava no apoio popular. Foi uma questão de luta de grandes vs pequenos (Nobreza vs Povo), um pouco como se passava na Europa desse tempo. Quanto a D. Sancho II não considero que entre no mesmo saco uma vez que falamos aqui de filhos.

    A situação de D. João I foi uma questão de remedeio à portuguesa. Era mais prático este filho de D. Pedro I que está à mão de semear com a vantagem de movimentar o povo "in loco" do que o outro D. João preso em Castela, assassino de sua mulher e que não tem o apoio (leia-se, o carinho)do povo.

    D. Afonso de Bragança por muita ambição que tivesse não acredito que não tivesse o bom senso de perceber de que quem seguiria no trono seria filho de rei e de rainha, ora ele não era nem uma coisa nem outra, uma vez que quando nasceu ainda nem seu pai era rei. Não penso que com o poder que sempre alcançou, tivesse ainda a louca ambição de vir a ser rei. Agora que tenha ficado magoado por a sua filha não ter casado com D. Afonso V já é outra "história"... Também não devemos esquecer que foi D. Catarina De Portugal, duquesa de Bragança uma opositora de Filipe I. Qual seria o critério dos Braganças verem passar o trono de mãos Portuguesas para Castelhanas se não lhes cairia a si o trono de qualquer maneira? Se era essa a sua ambição deveriam ter apoiado a sua própria casa no alcance do trono. Simplesmente apoiaram Filipe I por força das circunstâncias. Não vislumbraram que Portugal tivesse a força para enfrentar Filipe e jogaram seguro. Submeteram-se perante a força do opositor Castelhano como tantos outros Nobres covardes o fizeram.

    D. Afonso VI a meu ver dá o título de rainha Portugal a D. Teresa e o de rainha da Galiza a D. Urraca para que dividindo um território (divide and conquer) que supostamente deveria ser uno, perdessem força e fosse mais fácil de os submeter. Ter um rei ou um duque a governar um pedaço de território para ele tanto lhe dava uma vez que qualquer um deles lhes prestaria tributo. Sendo ele Imperador, todos os outros estariam abaixo dele. Ela se quiser ser rainha que o seja, desde que submetida a mim o Imperador, deverá ter pensado o sujeito. Como aliás o caro Da Maia uma vez mo apontou, já relativo ao filho.

    "A minha opinião sobre a aceitação de Afonso Henriques com rei, pelo primo Afonso VII, é muito simples... é que Afonso VII declarou-se Imperador da Hispania, e esse título dava-lhe prevalência sobre todos os reis. Ou seja, na opinião dele, Afonso Henriques continuaria a ser seu vassalo."

    Pode ser uma "teoria da conspiração" mas gostei muito desse levantar da questão de poder ter sido D. João II a instigar a morte do próprio filho. Ele terá afirmado que seu filho não era dado a assuntos de governação mas mais a assuntos de mulheres, algo do género. Queria dizer que o filho não tinha nascido para reinar, faltava-lhe a força. Assim à primeira como pai não acredito nisso mas terá tido D. João II tal força patriótica que o levasse a assassinar seu filho pelo bem da Nação?

    Para mim são as duas questões mais pertinentes que aqui falámos.

    A primeira é, qual será realmente a origem do título de Rei de Portugal, pelos condes Portucalenses e depois pelo Rei Garcia and so on. Portugal é portanto um "reino" muito antes de o ser mas parece só se dar importância a esse facto com o advento da dinastia afonsina.

    A outra é essa questão da suposta mão de D. João II na morte do próprio filho.

    Muito bom.

    Ab

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    1. Bom, não é só isso...
      Apesar de não parecer, não gosto de estar a levantar hipóteses desnecessárias sobre a memória de pessoas. Mas, a esta distância no tempo, o que nos ficou foi só a memória enquanto personagens de uma história... que nem é a História, porque como se percebe houve conveniência em ocultar e baralhar as coisas.
      Enquanto personagens, podemos fazer toda a ficção que quisermos, e escrever romances para consumo público. O problema é quando encaramos as personagens como pessoas, e aí ficamos mais próximo de uma provável realidade ocorrida.

      Ora, há justamente a questão de D. João II poder ter querido forçar a sucessão por D. Jorge, para evitar deixar o reino na mão de um casamento de D. Afonso com a filha dos Reis Católicos.
      Esse era o cenário que agradava aos espanhóis, por estranho que pareça, mas creio que achavam que a dimensão de Espanha se imporia à capital em Lisboa. Também por isso não se importaram com o casamento de D. Manuel com a mesma filha, então viúva de D. Afonso... só que haveria opiniões diversas, e a criança D. Miguel da Paz só chegou aos 3 anos, e a herança espanhola ficou em Carlos V. A esperada união só aconteceu mesmo com o neto de D. Manuel, ou seja Filipe II (eu nunca lhe chamo D. Filipe I...), e essa D. Catarina era Bragança pelo casamento.

      Mas, há outra hipótese que deve ser considerada sobre D. Jorge, e que ainda é mais sensível de tocar como assunto, e por isso só o vou fazendo aqui pelas caixas de comentários. Não me interessa dar relevo à possibilidade, ainda que facilitaria a compreensão de tudo.
      A hipótese "delicada" é que D. Jorge, depois Duque de Aveiro, ficou ligado a "Aveiro", por razão da "tia" - princesa Santa Joana, que o criou desde pequeno... não foi criado pela suposta mãe, Ana Mendonça, que aliás não teve qualquer papel conhecido na sua vida.
      Aliás, se entendermos que D. Maria I casou-se com o tio, D. Pedro III, percebemos que a situação de casamentos de grau de parentesco demasiado próximo não era obstáculo. D. João II e D. Leonor eram primos, mas mesmo assim representavam casas rivais, como mostra D. João II ter finado o irmão dela, D. Diogo...

      Ou seja, é hipótese provável que D. Jorge fosse mesmo filho de D. João II com a irmã, o que justificaria que Joana tivesse escolhido a reclusão em Aveiro, e a recusa de casar com quem quer que fosse. Isso não deveria deixar de ser sabido, ou suspeitado, pela prima, a rainha D. Leonor.
      Dada a têmpera de D. João II, entre a possibilidade de ver o reino fragilizado com o filho D. Afonso, ou ver o reino entregue a D. Jorge, que seria filho com a irmã, ou pelo menos adoptivo foi, pois... é natural que um acidente pudesse ocorrer - ou o que foi considerado mais estranho, que ele não quisesse apurar muito se tinha ou não sido acidente.

      Só que D. João II tinha uma rival à altura, a mulher D. Leonor, que conseguiu gerir tudo com uma mestria notável, dadas as circunstâncias. Repare-se que o império não entra em decadência quando D. João II morre, é só quando D. Leonor é afastada, pela nova rainha, Catarina de Áustria, mulher de D. João III, após a morte do irmão D. Manuel I.
      Na minha opinião é esse "drama amoroso" que Camões ilustra no episódio de Adamastor com a ninfa Tétis.

      Abç

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  16. De momento estou de férias a passear pelo nosso Alentejo (pena não ser para os lados de Ourique), vim só aqui dar uma espreitadela. Qd voltar vou estudar melhor o seu comentário.

    Ab

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    1. Pois, não se esqueça de contactar o sacristão ou o padre que tem a chave da ermida!
      Boas férias.
      Abç

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    2. Boas,

      Oh pois, não fui para os lados de Ourique mas vi coisas muitas giras se bem que o tempo não ajudou.

      Nunca teria pensado nessa hipótese. Acho estranho que de todas as amantes que poderia ter tido, tinha logo de ter sido a sua irmã a engravidar, é preciso um azar dos diabos. Como também não se conhece outros filhos de outras mulheres, poderia ser mesmo uma "tara" de irmãos, ou como diz um "acidente". Agora o que penso que não abona em favor desta teoria é o facto de que o príncipe Afonso morreu bastantes anos antes do herdeiro do trono Castela-Aragão,Juan. Este, inclusive terá gerado descendência (A qual no entanto não vingou). Ainda que no caso de D. João II suspeitar que este Juan não iria viver muito tempo e logo existir a possibilidade de união das coroas, não teria sido muito mais simples, casar o filho com outra qualquer possível pretendente por essa Europa fora? Por muito complicado que fosse a diplomacia entre Portugal- Castela -Aragão seria melhor do que ter que vir a encomendar a morte do próprio filho. A razão de ter sido D. Jorge (Duque de Coimbra e não de Aveiro) criado pela tia poderá ter sido exactamente por exigência da rainha para maior afastamento de Ana Mendonça. D. Jorge só foi para os cuidados de sua tia com 3 anos. Tendo em conta a política de casamentos, o mais provável teria sido D. Jorge, caso tivesse sido jurado herdeiro do trono, ter casado com a viuvinha Isabel, como aliás aconteceu com D. Manuel, portanto teria surgido a mesma situação apenas com um interveniente diferente. Não, sei é tudo muito obscuro e tudo são hipóteses. Sim essa D. Catarina era Bragança por casamento (e por descendência directa da mãe) mas isso prova por um lado a vontade de poder dos Bragança mas por outro a boa relação entre a casa real e os Bragança. Ainda assim se tivesse sido rainha em prol de Filipe, tendo em conta a lei sálica e o seu casamento com João de Bragança, teria existido uma mudança de dinastia, da Avis para a Bragança, logo teriam um Bragança no trono ou por ela ou pela sua descendência. Não esquecer que D. Maria II já era rainha antes do casamento e por isso os filhos mantiveram a dinastia Bragança.

      Ab

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    3. Ainda sobre a princesa Joana.

      https://www.youtube.com/watch?v=C3hZ3mW5K0c

      Ab

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    4. Caro João Ribeiro, sim, são hipóteses.
      Conforme lhe disse, nunca me interessou muito entrar por esse detalhe familiar, chega-me perfeitamente a inegável ligação que foi colocada em Aveiro, através do ducado, extinto em Coimbra, aquando da subida de D. Manuel ao poder. Pelas mesmas razões, em tempos diferentes de Alfarrobeira, D. José I tratou depois de extinguir o ducado de Aveiro, em adição ao assassinato do duque no Processo dos Távoras.
      Acerca do problema familiar, não tenho muito a acrescentar ao que lhe disse, se ler também o que escrevi em
      http://alvor-silves.blogspot.pt/2013/01/pecas-dos-paineis-de-s-vicente-4.html
      tendo em conta essa hipótese.
      Abç

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    5. Certo e estas hipóteses são realmente possibilidades, não excluo nenhuma, apesar de nosso interior pendermos naturalmente mais para umas do que para outras.

      Ab

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