terça-feira, 20 de abril de 2010

Navegações islandesas

O mapa seguinte (obtido aqui) reporta as navegações de Nicolo Zeno e Antonio Zeno, à Islândia e Gronelândia, no final do Séc. XIV, mais concretamente em 1380.
O carta deve ser italiana (mesmo muito posterior à descrição do neto Catarino Zeno, provavelmente do Séc. XVII), mas reporta-se a essas viagens anteriores, conforme se vê na legenda superior do mapa:

É interessante saber que os italianos chamavam Tramontana à parte Ártica. Neste caso o meridiano zero passaria ao largo da Escócia, pela Irlanda e pela costa portuguesa.

Outros nomes relevantes:

  • habituais: Grolandia, Islanda, Norvegia, Svecia, Gocia, Dania, Scocia;
  • menos habituais: Engronelant, Estotiland, Drogeo, Icaria, Frisland;

Candido Costa, em 1896, relata uma versão dos descobrimentos medievais da América, em muito referindo-se à tese do antiquário Carl Christian Rafn (1795-1864):

Em 861 a Islândia terá sido descoberta por um pirata norueguês que a denominou "Sneeland", a que se seguiu um outro, de nome Floko que lhe deu o nome actual. Candido Costa não deixa de anotar que os piratas escandinavos visitariam a Gronelândia desde o Séc. VI.

Em 863 há ainda relato de uma viagem à Islândia de Gardar, normando de origem sueca. Logo de seguida, em 868, alguns aristocratas descontentes com o reinado do rei Harald da Noruega terão decidido formar governo na Islândia, sob regência de Ingolf. Em 928 a colónia florescia, e a partir da Islândia em 982, Eric "o Ruivo" estabelece uma outra colónia na Gronelândia.

Em 985, Bjorn Hieriolfson terá navegado nas costas da América e comunicado isso ao filho de Eric, que ficou conhecido como Leif Ericson. A viagem de Leif é colocada em 1001, estabelecendo colónias em Helleland (Terra Pedregosa), Markland (Terra de Mato) e Vinland (Terra do Vinho), a primeira das quais Candido Costa associa à Terra Nova, e as seguintes a partes do continente americano.

O sucessor de Leif é apontado como Thorfinn Harbefeue, que se casou na Gronelândia e teve um filho, já na América, em 1008, de nome Snorr. Desse Snorr descenderiam os bispos da Islândia: Thorlak, Bjoern e Brand.

Para confirmar esta presença, pelo menos na Gronelândia, C. Rafn apontou uma pedra rúnica descoberta por Pelinut em 1824, a 73ºN de latitude, que diria:

Erling Sigvalson, Bjorn Hordeson e Endride Addon, sábado antes de Gagnday (25 de Abril), levantaram este montam de pedras e limparam este lugar no ano de 1135.

Ou seja, estamos em latitudes acima do Estreito de Davis (1587), na Baía de Baffin (1616), com a diferença de 500 anos. As dificuldades surgidas 500 anos depois podem estar relacionadas com um "arrefecimento global" do planeta, que tornou impraticáveis viagens a latitudes tão elevadas. E este apontamento tem alguma relevância para as concepções actuais de "aquecimento global".

Acrescenta Candido Costa que a igreja de Hamburgo já reconheceria em 834 a Gronelândia, havendo mesmo menção numa Breve de Gregorio IV, papa em 827. Em 1383 chegou notícia de ter falecido 6 anos antes um bispo de terras americanas. Houve notícia em 1121 de um bispo Eric ter sido transportado da Gronelândia para Vinland, para conversão dos compatriotas que ainda seriam pagãos. Mesmo em 1443 o Papa Eugénio IV terá designado um bispo para a Gronelândia, e esse conhecimento é confirmado na Bula Exinjuncto de Nicolao V.

A reportada a viagem à Islândia e Gronelândia, dos irmãos Antonio e Nicolao Zeno, conforme o mapa, em 1380, em serviço de um princípe das Ilhas Faroé, passa assim por novidade apenas nalgumas latitudes.

Em 1418 a Gronelândia sofre uma invasão e destruição completa da colónia. Isso é atribuído a um Princípe Zichmni (que alguns associam a um Conde de Orkney, Henry Sinclair, pretensamente templário... o nome parecerá mais árabe).

Há ainda a lenda do princípe de Gales, Madoc, que teria viajado com a sua corte para a América, no Séc. XII, e uma eventual relação linguistica com índios brancos, que falavam uma língua que estaria entre o Galês e o Português, de acordo com os primeiros colonos...

Mas talvez a parte mais interessante no trabalho de Candido Costa é ele centrar o seu trabalho na data da descoberta do Brasil (22 de Abril, corrigido pelo calendário a 3 de Maio). Apenas como trabalho de rodapé surge toda a restante descrição histórica... diz assim:

"Além do que fica exposto, este livro contém elementos que comprovam o conhecimento que tinham da América antigos povos do Oriente e da Europa, antes que Colombo houvesse aventurado à empresa da qual resultou a sua maior glória. Nesse contexto não se revela a forma elevada dos que se abalançaram com a filosofia da história a tornar sumptuoso e aprimorado o assunto, que descrevo pela rama, sem fitar as altitudes a que os mais competentes possam atingir. (...) Não entro tão pouco nos complicados meandros da lei geral da evolução para formar o conjunto de apreciações filosóficas, até à época do grande acontecimento pelo qual se tornou conhecido definitivamente o continente americano."

14 comentários:

  1. Olá,
    Junto aqui uma recolha de dados que era par comentar noutro blogue sobre Colombo e sua viagem à Gronelândia ou Canada possivelmente, quererem esconder a existência desta colónia e não ensinarem nas escolas que Colombo não descobriu a América é no mínimo estranho, como o é não encontrar os resultados do ADN dalguns destes 4.000 colonos!
    Como continuam pouco divulgadas estas seis capelas junto a Hvalsey Church, 7 construções de pedra como as portuguesas…
    apesar de ser candidata a património mundial da humanidade pela UNESCO!
    61°00′N 45°25′E / 61°N 45.417°E / 61; 45.417
    Mas no norte da Gronelândia encontraram vestígios de grandes casas comunais de pedra muito mais antigas, anteriores aos esquimós… usavam o urso polar xamânico como o encontrado na "Pedra furada do Brasil", mas isto é outra história (das cavernas….).

    Mas a propósito acabei de ver na RTL 9 o filme "Pathfinder, le sang du guerrier" de Marcus Nispel (USA 2006) que lhe recomendo, e que ilustra bem a parte dos Vikings antes de Colombo nas Américas, que nunca se estabeleceram nem criaram colónias em lado nenhum.

    Cumprimentos,
    José Manuel CH-GE¬

    The Eastern Settlement (Old Norse: Eystribygð Icelandic: Eystribyggð) was the largest and first of the three areas of Greenland,
    settled in approximately 985 AD by Norse farmers from Iceland (the other settlements being the Western and Middle Settlements).
    At its peak it contained approximately 4,000 inhabitants. The last written record from the Eastern Settlement is of a wedding in 1408;
    thus it ceased to be occupied after around 1410-1420 AD, about 60-70 years longer than the Western Settlement.
    Despite its name, the Eastern Settlement was more south than east of its companion and, like the Western Settlement,
    was located on the southwestern tip of Greenland at the head of long fjords: Tunulliarfik or Eiriksfjord, Igaliku or Einarsfjord, Sermilik Fjord, to name a few (see also the map).
    Approximately 500 groups of ruins of Norse farms are found in the area, including 16 church ruins (see Brattahlíð, Garðar and Hvalsey).
    The economy of the medieval Norse settlements was based on livestock farming - mainly sheep and cattle, with significant supplement from seal hunting.
    A climate deterioration in the 14th Century may have increased the demand for winter fodder and at the the same time decreased productivity of hay meadows.
    Isotope analysis of bones excated at archaeological investigations in the Norse settlements have found that fishing played an increasing economic role towards the end of the settlement's life.
    While the diet of the first settlers consisted of 80% agricultural products and 20% marine food, from the 1300’s the Greenland Norsemen had 50-80% of their diet from the sea
    (Arneborg, Jette; Heinemeier, Jan; Lynnerup, Niels; Nielsen, Henrik L.; Rud, Niels; Sveinbjörnsdóttir, Árný E.1999) / "Change of diet of the Greenland vikings determined from stable carbon isotope analysis and 14C dating of their bones". Radiocarbon 41 [...] http://en.wikipedia.org/wiki/Hvalsey_Church

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  2. Caros José Manuel e Da Maia

    Ainda vamos vêr as Iluminuras, começar a dizer que os tais Vinkings, que sabiam partir pedra, ainda pior que eu, e nunca na vida construíram NADA, que não fosse em Madeira, foram os descobridores do Brasil, por causa do Urso Xamânico da Pedra Furada.

    Mais difícil vai ser porem os Vikings a falar Português, mas eu das Iluminuras, já espero tudo.

    Agora o Bispo Eric, ser Viking, é que é mais difícil, por Eric foi um Monge que partira de Moisac, muitos anos antes, com o tio, Raymond de Saint Gilles, Conde de Tolouse, para ajudar o Rei Afonso VI de Castela, na luta contra os Mouros do Norte de África.

    É verdade, que era louro arruivado, e tinha os olhos claros, mas isso era herança genética.

    Tal como a necessidade de Viajar através dos Mares, como os seus antepassados haviam feito.

    "Morreu", antes de navegar para Gronelândia!

    Mas essa mania das mortes estratégicas, faz parte das características da família.
    É um Ritual!

    Já lhes perdi a conta: O Conde, O Rei, pelo menos três Duques, o de Coimbra, o de Viseu e o de Bragança, uns Condes, um Marquês, um Barão, não contando com os Távoras!

    Esse Bispo Eric, deixou um filho, ruivo , claro.

    Chamavam-lhe Rex ibn Eric.

    E um dia destes, nós pomos toda a História debaixo do nariz das Iluminuras.

    Embora sejam difíceis de quebrar, tal é a ruindade, quem sabe se desta vez não suportam o choque, e nos deixam definitivamente em Paz.

    Maria da Fonte

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  3. Caros José Manuel e Maria da Fonte

    Confesso que essa hipótese de que os Vikings não teriam estabelecido colónias, estava fora do meu pensamento. Vícios...
    [José Manuel, só localizei uma foto da Hvalsey Church, onde estão as outras?]

    De facto, seguindo a trajectória histórica, o percurso Viking não é propriamente de colonizadores. O registo é inicialmente de pilhagens e posteriormente de subjugação da Normandia e da invasão da Inglaterra... que nunca se repôs bem do assunto.

    E é claro que a monarquia europeia não é mais do que estabelecimento pós-romano de uma supremacia dos Godos, face aos povos invadidos. Ainda no séc. XV havia discussão entre os bispos sobre quem teria direito a lugar de privilégio no Concílio de Trento.

    - Isto é curioso, pois um bispo escandinavo argumentou que eles seriam os primeiros Godos, e como tal merecedores de maior deferência. Ao contrário acho que o bispo espanhol disse que os Visigodos e Ostrogodos é que tinham mostrado iniciativa, por terem migrado e conquistado.

    Ninguém me tira que há aqui um problema de Goths, que sempre quiseram passaram por Gods... mas isso são outras núpcias! Coisas que vão às fábulas de Parseval, do seu filho Lohengrin...

    O que é curioso é que eles mantiveram as suas belas lendas do Walhala, e nós perdemos as nossas. Ficámos sem o nosso Artur, Lancelot ou Parseval.

    Ficámos sem Tugal, ou melhor ficámos só com Setúbal, pois o "Por Túbal" perdeu-se...
    E há um livro que ainda não pude ler, que se chama Monarquia Lusitana, que não começa em Viriato...

    Começa no Rei Tubal. Esse rei, neto de Noé, terá navegado da Ibéria Caucasiana (próximo do Ararat) para vir fundar a pátria Lusitana.
    [A Maria da Fonte já me tinha falado da coincidência entre as Ibérias, certo?].

    Ainda tive tempo de ver que desse Rei Tubal descende Hispalo, e daí o nome Hispania...

    Ora o nome Hispânia é dado pelos Romanos (os Gregos usavam Iberia), que na sua carta Poliziano faz crer que seriam colonos dos Lusitanos.

    Isto é também curioso, pois torna os Romanos resultado de uma colónia Lusitana, tal como Cartago foi resultado de colónia Fenícia.

    Esta mitologia estava tão enraízada na cultura portuguesa do Séc.XVI, que espanta não ser estudada, e por isso digna suspeita de ter algum fundamento.

    Alguém tinha ouvido falar do Rei Túbal?
    Eu não... e engraçado - está numa versão inglesa da Wikipedia associado a Setúbal, mas não há nada em português... excepto referências no Séc. XVI.

    Não apreciamos ter uma mitologia com um rei neto de Noé?

    A Maria da Fonte gosta de associar o Colombo ao Lohengrin, mas ainda não percebi bem porquê... foi por ele ter descoberto o segredo, o Graal?
    Mas nesse caso ele seria mais o Parseval, certo?

    Isto é tudo muito engraçado, mas não vai lá com lendas, nem com estórias... Conforme já perceberam estas coisas são segredos que resultam mal quando são revelados... provavelmente foi a conclusão a que chegaram depois de 1781.

    O iluminismo teve o primeiro apagão cá em 1755, e depois deve ter tido destino semelhante em França nos anos seguintes a 1781, até que o Napoleão aceitou repor as coisas na devida ordem.

    Talvez Luis XIV tenha visto a luz do Sol, talvez não!

    Abraços

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  4. Interessante.

    Eu nao chego nem sequer a ser amador. Nao tenho sequer a mais pequena ideia do que ando a fazer num blogue de Historia na vossa presenca.
    Recentemente apanhei o gosto pelo entendimento da Historia, nao a que me ensinaram no Liceu, e mais em particular dos Encobrimentos.

    Se tiverem curiosidade de ver que notas coligi em cerca de 8 meses, as minhas notas estao 'a vossa disposicao em Ingles em http://groups.google.com/group/history-of-the-americas. Aberto a todos. Bem por favor nao se riam muito alto, ajudem-me na minha permanente busca de "Coincidencias" ...
    e estou 'a vossa disposicao nos EUA, em:
    Knight.Templar.US@gmail.com

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  5. Da Maia

    Eu nunca tinha ouvido falar do Rei Tubal, porque o que tenho seguido em termos de Genealogia é o http://en.Rodovin.org, que tento conjugar com os Estudos Genográficos, com os dados da historiografia convencional, e com tudo o que vamos descobrindo.

    A verdade, é que o início foi mesmo os Estudos Genográficos e Imunocitogenéticos, que concluiram que os Portugueses eram os únicos possuidores dos dois Genes mais Antigos sobre a Terra.


    Este facto, e o pressuposto em que sempre acreditei, que existiram uma ou mais, grandes Civilizações, anteriores à nossa.

    Não sou devota de Darwin, porque a simples coexistência na mesma Época Histórica de Neanderthais e Sapiens, que ele considera na mesma escala evolucionasta, são a negação do Darwinismo.

    Recentemente, com os avanços da Ciência, foi possível determinar que Neanderthais e Sapiens, não têm qualquer grau de Parentesco Genético.

    O que legitima a minha posição anti-Darwinista.

    Sendo os Portugueses, os mais antigos sobre a Terra, seguem-se as perguntas:

    Quem são?
    De onde vieram?

    Conhecemos dezenas de Ruínas Históricas espalhadas pelo Mundo, que os Arqueologos, consideram de Civilizações muito Avançadas.

    Penso, que o grande entrave ao avanço dos estudos tem sido a datação, que não será fidedigna.
    Pedras não se datam por Carbono Radioactivo. E as datas dos artefactos encontrados nas proximidades, não prova que tais artefactos sejam contemporâneos dos Monumentos Megalíticos.

    Tiwanaco, na Bolívia tem entre 17 000 a 15 000 anos.

    Já me chega, para perceber que é anterior à ultima Glaciação por volta de 12 500 anos, que curiosamente coincide com as catástrofes descritas em todos os textos Antigos, a que chamam Dilúvio.

    Logo, temos aqui um Monumento, Pré-Diluviano, Tiwanaco, e temos outro muito perto, Puma Punto.

    Entretanto, os Estudos Genográficos dizem-nos, que durante a última Glaciação a Humanidade esteve à beira da extinção, e que apenas sobraram cerca de 5 000 seres Humanos que se refugiaram no Sudoeste da Europa, exactamente no território a que hoje chamamos Portugal.

    Se nos recordarmos que os Estudos Imunocitogenéticos, descobriram que os Portugueses possuem dois Genes únicos, e os mais antigos da Humanidade, tudo coincide.

    Somos os sobreviventes do Dilúvio.

    Mas será que sempre vivemos aqui?
    Ou a Terra dos nossos Antepassados é noutro local?

    Eu creio que a Terra dos nossos Antepassados é outra, que desapareceu.

    Pelo que situei o início da desta História, na Época do Dilúvio, há cerca de 12 500 anos.

    É foi daqui que parti, seguindo dois trilhos.
    O que nos conduz ao Presente, e o que nos leva de Regresso ao Passado.

    Recorda-se que a canção diz que no Barco dos Doze, vieram o Poeta, o Lavrados, o Médico, o Cientista, o Mágico, e outros que tomámos por Deuses.

    Gods.

    Se pensarmos que é da Língua e da Escrita Konni, do Sul de Portugal, que derivam as outras línguas Europeias, incluindo o Inglês, os Godos fazem sentido.

    Se nos recordarmos, que foi a Infanta Teresa, filha de Dom Afonso Henriques, a quem mais tarde chamaram Matilde, quem mandou escrever o Parcival, a Crétien de Troyes, e que mais tarde o Rei Dom Afonso V, corrige em França a última Edição do Parcival, vamos dar a Loenhgrin, que atravessa o Mar numa Barca Guiada por Cisnes.

    Vou lêr o Blog do Knigt Templar, que fez muito bem em aparecer, e que espero que continue.

    Maria da Fonte

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  6. … (José Manuel, só localizei uma foto da Hvalsey Church, onde estão as outras?):

    Olá,

    A aldeia branca… da Gronelândia em Qaqortoq ("the white place") com uma Igreja e 6 Capelas, alinhadas perpendicularmente à costa da enseada, só restam as fundações visíveis numa foto deste site:

    Qaqortoq means "the white place". The name can probably be attributed to Hvalsey Church, which was originally whitewashed, and, as the dominating building, gave the name to the town at the mouth of the fjord system, where Eric the Red's Brattahlid, the episcopal residence, Gardar and Hvalsey Church itself were located.
    The Hvalsey Church ruin is the bestpreserved ruin from the Norse period. But it was not the only church in the area. At least six church ruins have been unearthed. Besides that, a number of private chapels.
    http://www2.mst.dk/common/Udgivramme/Frame.asp?pg=http://www2.mst.dk/udgiv/Publications/2001/87-7944-977-8/html/kap12_eng.htm

    E no site da cultura da Gronelândia use o motor de pesquisa (Search in Greenland National Image Database) para ver uma foto única do interior da igreja, procure com o nome;
    Hvalseyjarime oqaluffikoq
    http://www.culture.gl/uk/search.htm
    e depois clique na imagem para agrandir e ler noticia.

    O Concílio de Basileia (Suíça 1431/1445) relata intercâmbios comerciais entre esta colónia e o Canada, seria absurdo não ter existido derivado à distância entre as duas margens.

    Pouca gente sabe que o Canada sempre produziu naturalmente "arroz" selvagem (cereal) e mel, e os índios desde sempre consumiram e produziram xarope de seiva de Acer/Bordo/Érable (alias é o que eu uso exclusivamente como adoçante) curioso no Japão igualmente…, não são estes os produtos mencionados no Concílio de Basileia, referem-se a peles e marfins de animais que são fauna exclusivamente do Canadá com o qual as Igrejas da Gronelândia pagavam impostos ao Vaticano, mais ou menos isto.

    Esta "Qaqortoq /the white place/ Hvalsey Church, which was originally whitewashed" dava par fazer um artigo sobre uma Aldeia de Casa Branca (pedra branca sem cal…)

    Cumprimentos,
    José Manuel CH-GE

    P. S.
    Se quiser ver aqui o urso polar pintura rupestre no Brasil que é idêntico ao que os esquimós da Gronelândia fazem:
    http://2.bp.blogspot.com/_H3hPB3_DZTE/SoBc495AYUI/AAAAAAAAANo/dXuCK2NeUE4/s1600-h/Pedra+Furada+Brasil.JPG
    a aproximação ente os dois ursos é original e de minha autoria, outros podem ter chegado à mesma conclusão antes ou depois.

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  7. Caro Knigt Templar

    Não consigo encontrar o Blog.
    Crie um link, se for possível.

    Maria da Fonte

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  8. Coloco aqui de novo o link para o Google Group que o Knight Templar enviou:

    http://groups.google.com/group/history-of-the-americas


    Acho que os slides que ele preparou para uma apresentação, estão muito bons, e incentivei a que ficassem públicos, pois junta algumas coisas que já aqui falámos com algumas ideias novas.

    Tal como disse a Maria da Fonte, a História está tão intrincada e confusa, que todas as novas contribuições sólidas, como é o caso do KT-US, são bem vindas.

    Nota: Maria da Fonte, o Google Group é um pouco diferente do blog, a participação é feita por email, e não por comentário em janela.

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  9. Caro Da Maia,

    Estava à procura de uma coisa e dei com outra(s).
    O Breve de Gregório IV dirigido a Anscario, Arcebispo de Hamburgo onde se nomeia Gronlandon, como o nome significa TerraVerde, foi posto a Países diversos da actual Groenlandia, pode entrar em dúvida qual era própriamente aquele a que o Papa se refere (segundo o autor).
    Parece que havia um tal de Torwal (Norueguês) que acolheu à Islandia por um crime que cometeu no seu país, deixou um filho Erico, que navegou aqueles mares avistou o cabo de Heriolf, reconheceu a costa do sudoeste, e invernou numa ilha junto a Abra a que pôs o nome de Hericsund no ano seguinte descobriu mais terra desabitada e no 3º voltou à Islandia. Tal foi a descrição que ele fez que partiram povoadores em 25 embarcações. O antigo autor da crónica da Islandia , Snoro Sturlesson (escrevia em 1215) colocou estes factos em 982 (982+3anos de naveg=985). Thorlacio Torfaeus (Dinamarquês, Historiador) segue-o e traz uma série cronológica de 17 Bispos o último sagrado em 1408, sem provas, pois parece que segundo Eggede em 1406 acabaram notícias daquela colónia.
    Desde este tempo nunca mais se ouviu falar da Groenlandia, os gelos tinham submergido o lado oriental da costa, onde, à data deste livro que refiro (1811)ainda existem ruinas. Diz que os povos barbaros vindos do interior tinham destruido aquelas habitações e os seus moradores, que os mesmo Dinamarquezes ficarão tão ignorantes a respeito daquele establecimento, como o resto da Europa.
    Dpois fala de Nicolau e António Zeno desacreditando sobre a sua viagem, para depois falar do primeiro navegador João Vaz Corterreal.

    Sobre os Descobrimentos, e commercio dos Portuguezes e as Terras Setentrionais da America. Por Sebastião Francisco de Mendo Trigozo, in Memória da Litteratura Portugueza, publicadas pela Academia Real das Sciencias de Lisboa Tomo VIII parte I


    Calisto

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  10. Caro Calisto,
    é só para agradecer mais essa importante referência de Trigozo, que se complementa com outras no mesmo volume.

    Estamos de acordo que o nome Groelandia não se reportaria necessariamente à Gronelândia, poderia ser até uma designação alternativa à Islândia.
    No entanto, também me parece perfeitamente verosímel, que da mesma forma que os vikings faziam incursões na Inglaterra e na Irlanda, pudessem ter navegado até à Islândia e depois até à Gronelândia, e daí até à América do Norte.

    Mais uma vez, obrigado!

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  11. Caro Da Maia,

    Algo que talvez lhe interesse e que vai de encontro com o que disse.
    http://www.mnh.si.edu/vikings/

    com os melhores cumprimentos,

    Calisto

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  12. Obrigado pelo link. Eles dizem que os Vikings terão sido os primeiros europeus... pois aí é que eu acho que não!
    Acho que, pelos registos gregos, talvez Ulisses... isso justificaria uma Odisseia! Mas se atendermos a que ele pode ter saído de Lisboa, talvez tivesse sido só o primeiro grego!

    Mas, mesmo sem considerar com as partes tidas como mitológicas, Candido Costa refere que em Montevideo foi encontrado um jazigo com umas inscrições gregas que reportavam à época de Ptolomeu, o general de Alexandre Magno, que iniciou a dinastia no Egipto.
    Depois disso...
    ... seguem-se romanos, suevos, árabes, e só então os vikings. Mas provavelmente os vikings foram os primeiros a chegar à parte norte, e à Gronelândia.

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  13. O mapa apresentado é muito semelhante a este de Magini (~1597)
    http://pt.fantasia.wikia.com/wiki/Ficheiro:Hy-brazil-1597.jpg
    pelo que será de supor que se trate de mapa do final do Séc.XVI, eventualmente do mesmo autor.

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